Rapunzel Prostituta escrita por Hannah Lancaster


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Então é isso, lá vai o primeiro cap, espero que gostem e comentem :).Beijos, Han.



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Preciso de ficha técnica? Tá, não precisa insistir, sei que ficou curioso para saber quem eu sou. Meu nome é Emma Swan, mas nessa cidade todos me chamam delicadamente de "Rapunzel Prostituta". Sim, eu sei, horrível não é? Só para você saber não faço o que faço pelo dinheiro e sim pelo prazer. Eles me pagam por que querem e consigo me sustentar com esse dinheiro, apesar de ser uma ótima perita nas horas vagas. Tenho 24 anos e essa vida de... Bom, você já sabe, começou desde que eu tinha uns 13 anos? É, acho que sim. Mas espere, ainda terei muito tempo para lhe explicar sobre tuuudo isso, agora de volta para a realidade... Cá estou eu, esperando o sujeito que mandou uma mensagem com as seguintes palavras:

"Sua casa, 19 horas. Até lá, Daniel."

Entendi Daniel, você quer transar comigo, mas vejamos, você está atrasado 15 minutos e odeio atrasos, então espero que me satisfaça na cama, já que está me fazendo perder um tempo precioso.

Acho que você já entendeu né? Eu gosto de sexo. Esse é simplesmente o prazer da minha vida. Eu pensava que era ser perita, uma profissão que sempre sonhei, mas descobri que não era quando transei pela primeira vez no banheiro da minha antiga escola com um menino do terceiro ano.

Eu ainda estava no oitavo, mas sempre passei por mais velha por conta do meu corpo "evoluído" e ele vivia olhando para mim. Antes eu só dava umas olhadas também, uns selinhos no escuro e no máximo ele passava a mão no meu peito ou na minha perna, mas nada além. Minha desculpa era "ainda não menstruei e tenho medo de dar merda" e sempre funcionava, até que eu(finalmente!) menstruei e ai não tinha mais desculpa e nem por que não fazer. Então eu fiz. Foi fantástico, sério. Melhor sensação da minha vida. Não quero entrar em detalhes ainda sobre minha primeira vez, até porque ouvi a campainha tocar e tenho que descer toda essa escadaria, então mais tarde eu conto, pode ser?

*

Daniel estava meio suado, apesar das roupas frescas e da brisa forte de verão. Seus braços fortes me deixaram sem ar por alguns segundos e pude ver sua covinha ao sorrir. Ele era lindo. Abri passagem para ele, que entrou na mesma hora. Fechei a porta atrás de nós e fomos subindo para o meu quarto, ou como alguns diziam por ai, a "Torre Mágica".

– Por aqui. - falei, mostrando o caminho de forma delicada. - Vamos subir as escadas.

– Eu conheço sua casa, Emma. - ele era a primeira pessoa desde que criaram esse apelido delicado a me chamar pelo meu verdadeiro nome. - Também morei no orfanato.

Droga, odiava quando lembravam da merda da minha infância. Mas ele fazia parte dela e eu sabia disso. Só precisava aceitar esse fato.

– Você está muito bonita. - ele disse, me analisando enquanto subíamos as escadas. - Como conseguiu ficar com a propriedade? - perguntou Daniel. "Ninguém me quis, ninguém me quis...", era o que vinha ao meu pensamento, mas eu só disse:

– Ah, depois da morte da irmã e toda aquela burocracia, viram que eu era a única possível dona desse lugar. - doía falar aquilo - Então passou tudo pro meu nome e é meu, nem pagar eu pago, já que era um orfanato, ainda está como um lugar público e de certo modo ainda é né... - falei, sorrindo para ele, que rebateu o sorriso.

– Ai Emma, só você mesmo. - ele fez cócegas em mim. - Desculpe o atraso. - finalmente o senhor atrasadinho se redimiu, ponto pra ele. Daniel tirou a camiseta branca e jogou-a em um canto do quarto, enquanto me olhava de rabo de olho. Depois começou a tirar a calça e perguntou se eu tinha camisinha, pois com a pressa ele acabara esquecendo.

– Só saio para comprar isso, Dan. - falei, mostrando a intimidade de nossa infância. Ele sorriu. Abri a gaveta do criado-mudo perto da minha cama e joguei uma para ele. Sentei-me na cama e esperei ele tirar toda sua roupa, até ficar apenas de cueca e já protegido.

Daniel sentou ao meu lado e começou a rir descontroladamente.

– Que houve? - perguntei, meio confusa.

– Emma você nunca se apaixonou? - rebateu Dan.

– Nunca tive esse privilégio... - disse, ironicamente.

– É, nem eu. - disse. - Mas acho que você ainda pode tentar... - acariciou minha bochecha. - Não estou dizendo que seja comigo, mas você é tão linda e jovem Em, - "você também é, você também é", pensei. - ok, eu também sou, - como adivinhou? - mas você não merece essa vida, não merece esse apelido, não merece nada disso aqui... - ele disse, apontando para a torre. - Sei que você não gosta de ouvir sermões e qualquer tipo de bronca, mas Emma, alguém tem que te alertar que isso aqui não é vida para você, alguém tem que ser seu amigo e esse alguém, vai ser eu. - ele falou, me abraçando por trás. Senti um certo alívio em poder tentar contar com alguém, mesmo que seja um ex-orfão gostoso.

– Obrigada. - agradeci, realmente comovida. - Você quer continuar conversando ou...? - Não precisei nem terminar a frase.

Daniel começou a beijar meu pescoço e foi descendo tirando bem devagar minha camisola rosa de seda. Quanto mais ele descia, mais tentada eu ficava, e ele parecia saber disso. Fiz questão de fazer a mesma coisa com ele, ao tirar sua cueca. O resto acho que não preciso dizer muito, certo? Foi fantástico, como (quase) sempre é. E esse quase é quando vêm uns velhos aleatórios do outro canto da cidade para "dar prazer a eles". Repugnante, mas aceitável.

*

Descobri que não era apenas de papo e físico que Dan era bom, de cama ele era maravilhoso.

Quando ficamos completamente nus, ele me analisou de corpo todo e soltou um "uau" inaudível, ri ao fazer o mesmo com ele. Era admirável o tamanho do... dele. Acho que nunca toquei em um... tãoo grande.

Daniel puxou-me para mais perto dele e começou a beijar meus seios, enquanto eu prendia o cabelo, soltando um gemido entre uma puxada e outra. Ele foi descendo, fazendo uma trilha de beijos até minha intimidade, beijando-a também. Em seguida, se levantou e foi aproximando sua intimidade a minha. O quarto estava pegando fogo. O ar condicionado não dava mais conta, apesar de estar na temperatura mais baixa possível.

– Se doer, você me fala ok? - ele disse e assenti com a cabeça. E então ele enfiou e eu delirei completamente.

Foi fácil chegar ao ápice com ele e quando eu digo fácil, quero dizer muito fácil mesmo. Após ter enfiado, ele não parou mais. Enquanto eu gemia pedindo mais, ele sorria com prazer e enfiava e tirava com uma intensidade que nunca havia tido. Provavelmente uma das minhas melhores transas, se não a melhor.

Ele tirou o negócio dele(sim, um negócio porque nossa senhora, como era grande!) e perguntou se eu poderia bater. Sorri com muita vontade e fiz que sim, falando ainda que poderia fazer muito mais.

Levantei-me e fiz ele se deitar, trocando nossas posições. Peguei o negócio e comecei a bater, enquanto ele fala "continua" quase sussurrando. Depois bati para ele e após enfiar o negócio dele na minha boca(quase não coube, juro) e pagar(muito bem), a goza saiu(demorou um pouco até, mas finalmente saiu), ele sorriu satisfeito e eu também como cúmplices. Fui deitando em cima dele de forma mais sexy possível e beijando seu abdômen inteirinho no caminho até sua boca, onde fiquei por alguns minutos, até passar meus lábios pelos seus músculos e depois ir para o lado dele, fadigada.

– E aí, foi bom? - perguntei, controlando minha respiração.

– Foi muito bom Em, - ele começou. - infelizmente tenho que concordar que você leva jeito para a coisa. - ri.

– Obrigada. - disse, sem graça. - Quer comer algo? - botei minha lingerie e me levantei para ir até a mesa no outro lado quarto.

– Ah, quero sim. - disse Dan, se levantando após por sua cueca. - O que tem ai? - falou ele, se aproximando.

Eu tinha uma mania de sempre preparar uma comida para meus clientes. Biscoitos, sucos, pães... Um banquete de "lanchinhos" para comermos depois do sexo.

Sentamo-nos cada um em uma cadeira e começamos a nos deliciar com a comida.

– Planos para amanhã? - disse Dan, quebrando o silêncio.

– Ainda não. - fiz uma carinha triste.

– Pôs agora tem, vamos aquela balada no outro lado da cidade, ok? - ele disse, tacando um pedaço de bolo na minha cara.

– A Private? - perguntei e ele apenas mexeu a cabeça. - Ai... Tá bom, que horas?

– Oba! - Dan mostrou entusiasmo e sorri ao ver sua empolgação. - To necessitado de diversão e acho que você também. - ele piscou pra mim.

– Você acha que não me divirto? - perguntei, erguendo uma sobrancelha. - Me diverti muito essa noite Dan.

– Eu sei Emma, mas você merece um descanso. - ele se levantou. - Bem, tenho que ir. - e começou a se vestir, catando as roupas pelo quarto.

– Mas já? - perguntei, seguindo-o. - Poxa... - ele me olhou e fiz beicinho.

– Em, são quase 22 horas da noite. Você não tem nenhum cliente depois não? - neguei com a cabeça, realmente não tinha mais cliente àquela hora.

Dividia meus dias em turnos em Tarde e Noite. Tarde era das duas até às cinco e Noite era das seis até meia-noite. Como o movimento estava fraco, eu ficava quase um turno todo com um ou dois clientes. Nos tempos vagos, ou seja, de manhã e quando tinha tempo livre entre os turnos, eu trabalhava. Simples, não?

– Ok, mas eu tenho que ir. - ele se ajeitou em frente ao espelho e admirei-o. Queria poder gostar de alguém como Dan. Queria poder gostar de alguém...

– Ah, - suspirei. - tudo bem. - ele foi em direção as escadas e desci com ele. - Vou te levar na porta. - falei, pegando minha camisola e botando-a no mesmo instante.

Ao chegarmos a porta, Dan se virou para mim e me abraçou forte. Depois de uns segundos sem reação, devolvi o abraço.

– Demorei muito tempo pra ter coragem para vir aqui, sabe? - ele falou no meu ouvido, confirmei com a cabeça. - Chegar aqui parecia voltar ao passado e eu detestava essa ideia, mas eu precisava ver você, conversar com você. - ele beijou meu pescoço. - Em, - e depois saiu do abraço. - essa noite foi incrível e não digo apenas pelo fato do sexo, mas ter passado essas horas com você foi muito bom mesmo. - ele se aproximou e deu um beijo na minha testa. - Até amanhã. - e então foi para a porta, que já estava aberta.

– Ei, - puxei-o. - que horas nos encontramos lá? - Dan virou para mim e sorriu.

– Te busco aqui. Esteja 18:30 na porta. - ele piscou pra mim e saiu pela porta a fora.

Fechei a porta e subi. Precisava descansar para amanhã. Peguei minha agenda e vi as anotações do dia. Resolvi anotar sobre Dan.

*Cliente nº 140*

Nome: Daniel S.

Idade: 27 anos.

Atributos: Conheço desde sempre, mais lindo que nunca, na cama... Ai ai.

Sexo(em estrelas): *****

Top nº: 2

Dei uma olhadinha no que tinha para o dia seguinte. Tinha apenas dois clientes no período da tarde, estava disponível o resto do dia. Na parte da manhã e antes dos clientes chegarem iria para a delegacia, já que a noite estava livre para ir a Private.

Guardei a agenda, arrumei o quarto e levei as comidas para a cozinha. Depois de deixar tudo apresentável novamente, ajeitei minha cama e deitei para dormir. Queria estar pronta para amanhã, afinal o dia seria longo e eu queria aproveitar ao máximo.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam de nossa Rapunze? Comentários são incentivos a continuaaaar!!!Beijoss, H.