Summer Paradise escrita por Little Swiftie


Capítulo 12
12. Blame


Notas iniciais do capítulo

OLÁ AMOREEES
LEIAM ISSO AQUI ANTES DO CAP, OBG

Bem, sinto que minha fanfic retardada está virando um porno (qq), masok. Sei que muitos vão me odiar depois dese caps, mas eu não me importo, sabem pq? PQ EU GOSTO DE TRETA, INTRIGA.
Enfim, eu dedicaria esse cap. a lida e maravilhosa pessoa que deu a primeira recomendação pra fanfic, mas provavelmente ninguém gostaria de ter esse capítulo dedicado a si tsc.
É, isso.

Boa Leitura!

—-//--
(As notas finais estão sendo cortadas, então vou escrevê-las aqui)
NÃO ME MATEM, APENAS COMENTEM, OKAY? sjnsjnsj Enfim, eu precisei fazer essa palhaçada pq quero fazer uma treta gostosa no final. Ainda tem muita história por vir, então não se desesperem.

Bjs, amo vcs

P.S.: 94 pessoas acompanhando e só 24 favoritaram? Vms colocar a fic nos favs e me fazer feliz? Vamooos o/



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Senti um movimento em minha cintura e me vi obrigada a abrir os olhos. Minha cabeça latejava e meus olhos doiam. Em minha visão, havia apenas beliches vazias. Espera, eu não estava no chalé 1! Abaixei meu olhar e vi o que tinha me acordado: uma mão, em minha cintura.

— Não, não, não...

Tirei a mão de cima de mim e tentei me virar da maneira mais lenta possível, com a respiração pesada. E então eu o encarei. Oh, céus, eu não tinha feito aquilo. Um grito fino escapou de meus lábios, fazendo com que ele acordasse assustado. Ambos nos afastamos e pude ver ele caindo da cama, enquanto eu batia a cabeça no beliche. Que dor, droga.

— Ah, o que? — perguntou Connor. Levantei-me da cama e dei a volta na mesma, o encarando no chão... Só de cueca.

— Por que eu acordei na mesma cama que você? — perguntei com medo da resposta. Olhei para mim mesma e percebi que estava usando apenas roupas de baixo. — E por que eu estou vestida assim?

Ele se manteve sentado no chão, olhando em volta pensativo. Meu Deus, eu não poderia ter dormido com ele! Enquanto ele tentava raciocinar, dei um jeito de pegar um lençol para me tampar.

— Levando em conta que estamos no chalé 3, que acordamos sozinhos num beliche, que tem uma camisinha usada bem aqui do meu lado ­— ele apontou para algo ao seu lado —, que você está vestida assim e eu assim — ele deu uma pausa e soltou um suspiro. — Acho que a gente...

— NÃO! — o interrompi, eu não queria ouvir aquilo. — Não pode ser, eu não me lembro de ter feito isso.

— Eu também não — se apoiou na madeira do beliche. — Certamente estávamos bêbados e aconteceu depois da festa.

— Como assim perdi minha virgindade e não lembro?! — choraminguei.

— Como assim dormi com a garota mais gostosa daqui e não lembro?! — fez uma cara estranha e, pela primeira vez esta manhã, fiquei com vontade de rir. — Quer dizer, você tá bem? Er... Eu... Eu te machuquei?

— Eu to bem, mas não me lembro de nada — falei, tentando controlar o desespero. Senti uma forte pontada na cabeça e fiz uma careta, levando uma de minhas mãos até o local. — Droga, e ainda estou de ressaca. Preciso me vestir e sair daqui.

— Espera, tem certeza de que não está... Er, dolorido? — perguntou.

Eu sabia que perder a virgindade doía, mas não conseguia lembrar-me se doeu ou não. Também sabia que sangrava, mas nem sempre.

— Não sinto nada de diferente — fui sincera.

— Dê uma voltinha, uns pulinhos talvez.

— Tá brincando? — perguntei o encarando.

— Tudo bem, eu parei.

Connor se levantou e passou a mão por seus cabelos, arrumando-os. Não querendo encará-lo semi nu, dou uma volta no chalé procurando minhas roupas, as acho jogadas no chão mais afastadas do beliche em que estávamos junto com as roupas deles. Pego todas elas e levo as deles à ele, e visto as minhas o mais rápido que posso, porém não me sinto segura para calçar meus saltos sem cair ao andar com eles.

Eu sentia que iria começar a chorar, mas não queria me expor desse jeito na frente dele. Tudo bem que eu já tenha me exposto fisicamente, porém isso é bem diferente.

— Hey — ele chamou-me, tirando de meus pensamentos —, não precisa chorar. Vou dar um jeito nisso.

Nem percebi que meus olhos já estavam vermelhos e eu estava prestes a chorar.

— Dar um jeito? — pergunto sem entender. Ele estava brincando? — Nós transamos. Já era. Não da pra desfazer isso.

— Sinto muito, mas você sabe que a culpa não é minha.

— Eu sei — confirmei abaixando a cabeça e pensando em como me acalmar. — Vou ir ao chalé 1. Depois conversarmos.

Assim dito, caminhei pelo lugar e abri a porta, dando de cara com os quentes raios solares. Porra, isso queimou meus olhos. Com certa dificuldade, sai dali e caminhei descalça até o chalé 1. Como não vi ninguém na estrada, imaginei ainda ser cedo. Subi as escadas e adentrei o chalé o mais silenciosamente possível.

Poucas garotas estavam desmaiadas pelos beliches, algumas provavelmente também devem acordar em outros lugares pelo acampamento a fora. Assim que vi meu beliche, já pensei em me jogar nele e chorar baixinho até não aguentar mais, mas então senti algo subindo por minha garganta, que não iria esperar para sair. Corri para o banheiro e já cheguei levantando a tampa da privada, vomitando 1/5 de tudo que eu devo ter bebido ontem a noite.

Ótimo! Agora eu estava com ressaca e com vontade morrer por ter perdido a virgindade e nem lembrar-me de como foi. Nossa Annie, parabéns!

Eu não sabia o que fazer. Eu precisava de alguns comprimidos, muita água e uma boa tarde de sono.

...

— Annie, acorda! — pude ouvir a voz de Katie. — Já vão dar uma da tarde!

Despertei-me completamente ao ouvir isso. O que? Eu dormi tanto tempo assim?

— Eu perdi o café? — perguntei me sentando.

— Já está na hora do almoço — falou, se sentando na beirada da cama. — Ressaca?

— Acho que sim.

Pensei em contar a ela sobre o que aconteceu comigo e Connor, mas achei melhor guardar isso para mim. Connor certamente não falaria para ninguém e ele também não se lembrava de nada. Será que ele estava confuso assim como eu? Essas coisas não acontecem desse jeito, devíamos estar bem bêbados para dormirmos juntos e não nos lembrarmos de nada.

— Acho que vou tomar um banho — murmurei me levantando pelo outro lado do beliche. — Para acordar um pouco.

— Tudo bem — Katie falou com um sorriso um pouco escondido. Espera, por que ela estava daquele jeito? — Quer que eu te espere?

— Não, pode ir.

Peguei algumas roupas em minha mala e caminhei para o banheiro enquanto Katie saia do chalé. Provavelmente todas as outras garotas estavam no refeitório almoçando. Tomei um banho rápido, mesmo a água estando deliciosa. Enxuguei-me e vesti minhas roupas. Pensei em fazer alguma coisa em meus cabelos, já que os mesmos estavam horríveis, mas apenas decidi prendê-los em um rabo de cavalo.

Assim que me preparei para sair do chalé, ouvi meu celular tocar como da última vez. Procurei-o pela minha mala, só então lembrei que o deixei na mochila. O peguei e vi ser minha mãe me ligando.

Atendi enquanto caminhava para fora, em direção ao refeitório. Minha mãe começou o falatório com uma gritaria que foi preciso até afastar um pouco o celular de meu ouvido. Ela certamente estava irritada por eu não ter ligado para ela durante essa semana. E foi óbvio que não contei a ela sobre o acontecimento com Connor. Ela processaria o acampamento, me deixaria de castigo pela eternidade e ameaçaria o Stoll. Logo que pude, tentei acalmar seus nervos e dizer que lhe amava. Atena não caiu muito no meu papo furado, mas teve que se despedir pois alguém tocara a a campainha e ela devia desligar para atender.

Coloquei meu celular em meu bolso e me concentrei na estrada. Agora estava tudo sob controle, nada pior poderia acontecer. Caminhei por alguns minutos até me aproximar da curva.

— E ai gata! — De repente ouvi uma voz atrás de mim e me virei. Era Connor.

— O que você faz aqui? Não devia estar no refeitório? — perguntei, tentando não encará-lo.

— Já almocei — falou se posicionando ao meu lado e caminhando junto comigo. — Katie disse que você estava mesmo de ressaca. Eu estava indo ver se estava bem.

— Obrigada pela parte que me toca — tentei ser o mais grossa possível, acelerando os passos e rezando para que eu chegasse logo no refeitório.

Andamos em silencio até nos aproximar do meu destino. De repente, ele parou e segurou meus braços me virando e me encarando sério.

— Olha, eu sei que você deve estar achando um absurdo tudo o que aconteceu e acredite, eu realmente me sinto mal por ter tirado sua virgindade e ainda mais por você nem lembrar como foi — disse. Eu não sabia que reação ter, então apenas me manti em silêncio, esperando ele continuar. — Sei que essa proposta pode ser um tanto quanto estranha, mas eu não quero que fique com esse peso por não se lembrar, e fiquei pensando se a gente não podia... Ir de novo, só que dessa vez, sóbrios.

Arregalei os olhos. Ele estava mesmo me convidando para transar com ele de novo? Será que ele é demente, ou algo do tipo?

— Você está louco? — perguntei soltando meus braços de suas mãos. — Esqueça o que aconteceu.

— Apenas pense.

Abri rapidamente a porta do refeitório, adentrando o mesmo, com as mãos tremendo e com a respiração pesada. Não me importei com todos os olhares em mim, apenas sentei-me à mesa com as mesmas pessoas e tratei de servir meu almoço, mais atrasado que nunca.

...

Eu não parava de ter pequenas lembranças da festa de ontem. Hoje me manti mais quieta que o normal, não falei com quase ninguém. Depois do almoço, Percy decidiu fazer uma caminhada pelo acampamento junto com todos os campistas, para recompensar a semana em que fizemos apenas um jogo. Porém, eu senti que não estava bem para isso, e ele me deixou ficar no chalé. Até ele estava estranho comigo, e eu não entendi o porquê disso.

O tempo inteiro eu me lembrava de quando Blametocava estrondosamente no refeitório. Durante a música, lembro também de ficar com Connor, mas nunca conseguia saber quando eu havia ido para o chalé 3 junto a ele.

“So blame it on the night”

Será que quando ele fez aquela proposta, a culpa realmente estava sobre ele? Talvez ele realmente tenha se sentido mal. Foi uma proposta tão absurda... Mas ao mesmo tempo, compreensível. Talvez ele só quisesse fazer com que eu me lembrasse da minha primeira vez e que fosse algo especial, não pelo simples fato de estarmos bêbados e não nos lembrar de nada, e sim por ser algo que praticamente toda adolescente deseja. Ah, que droga.

“Don't blame it on me”

A letra da música se encaixava perfeitamente ao que estava rodando em minha cabeça. A culpa realmente não foi dele, foi da noite, do álcool, da festa.

Mas tenho que pensar em mim, antes de tudo. Eu quero isso? Bem, sempre quis que minha primeira vez fosse com meu namorado, com alguém especial para mim, e Connor não era essa pessoa. Ele era atraente, é claro, mas eu não conseguia sentir nada em relação a ele. Pena que isso já aconteceu, e agora não tem nada que eu possa fazer, apenas aceitar sua proposta e ter uma segunda primeira vez decente.

Ouvi um bater na porta de chalé e gritei alto que tal pessoa podia entrar. Um instante depois, me deparei com Percy, um pouco confuso ao abrir a porta, procurando meu rosto até achar meu olhar e encarar-me.

— Olá — falou se aproximando de meu beliche. — Está melhor?

— Sim — falei me levantando e ficando frente a frente com ele. — Acho que foi só uma ressaca mesmo. Vezes ou outras sinto um enjôo.

— Bem, terminamos a caminhada. Foi uma pena que não tenha ido, mostrei o acampamento por completo aos campistas — disse com uma expressão de decepção, que mudou rapidamente. — Quer algum comprimido ou água?

— Não precisa, obrigada — agradeci sorrindo. Ele fez como se fosse voltar à estrada e então minha mente terminou de processar sobre tudo que eu pensara antes. — Mas pode me fazer um favor?

— Claro — voltou a me encarar.

— Pode chamar Connor? — perguntei um pouco sem graça. — Preciso falar com ele.

Percy levantou as sobrancelhas e enrugou um pouco os lábios, como se estranhasse o meu pedido. Não o culpo, eu também estranharia.

— Tudo bem, o chamarei — falou andando lentamente até a porta. — Só que será necessário que você saia, não é permitido garotos aqui.

— Então o que está fazendo aqui? — perguntei rindo e indo atrás dele, aproveitando para já esperar Connor do lado de fora.

Ele não respondeu, apenas riu baixo. Após abrir a porta, ele deu passagem para que eu saísse antes, e a assim o fiz. Sentei-me no primeiro degrau próximo a porta enquanto ele descia o resto das escadinhas e avisava que iria chamar Connor.

Observei Percy se distanciar e tentei não olhar, mas era impossível não ver sua bunda. Porra, ele tinha mais bunda que eu. Ah, não posso me distrair com a bunda dele, tenho coisas mais importantes para pensar.

Assim que Percy saiu de vista, passei a encarar minhas mãos, que não paravam de tremer. Instantes depois, pude ouvi o barulho de alguns passos, e ergui a cabeça. Encarei vergonhosamente Connor caminhar até mim.

Levantei-me do degrau no momento em que ele se posicionou em frente as escadas. Respirei fundo. Antes que ele pudesse dizer alguma coisa, eu me adiantei.

— Eu topo.


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Notas finais do capítulo

Como tudo que eu escrevo aqui é cortado, leiam as notas iniciais (pra quem não leu).