E então, Sasuke finalmente demonstrou abertamente seus objetivos. Naruto não se surpreendeu, afinal sabia bem os sentimentos que o rondavam.

O que ele não sabia eram as intenções por trás disso.

Sasuke sabia de sua paixão por Sakura e, mesmo que isso houvesse passado, ainda havia Hinata. E Sasuke era extremamente ciumento, beirando o psicótico. Sua ideia era: se Naruto não fosse dele, não seria de mais ninguém. Os meios que precisasse utilizar para chegar a esse objetivo não importavam; nada mais importava se Naruto não o quisesse. Por que só o Obito podia?

E obviamente ele não queria.

— Agora irei começar uma revolução... Matarei os cinco Kages e... Oe, Naruto... Por que você ‘tá vindo pra cima de mim com essa cara...? Oe... Oe!

Entretanto...

Um beijo, como sempre quis, pegou Sasuke de surpresa. E ele percebeu que não precisava mais de nenhuma “revolução”. Quando estava começando a ficar com calor, o beijo foi interrompido.

— Pronto! Acabei com essa briga entre irmãos! — disse Naruto seriamente, vendo a cara de paspalho com que deixou Sasuke.

— Essa foi uma de suas mais surpreendentes estratégias... — Kakashi comentou, ainda um tanto chocado.

Sakura não tinha palavras, apenas um filete de sangue escorrendo de seu nariz.

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— E foi assim que suas novas encarnações resolveram o problema! — disse Hagoromo, algum tempo depois, após a energia vital de seus filhos serem bruscamente expulsas de seus novos “receptáculos”, sem entenderem bem o motivo.

— O QUÊ?! — Ashura quase teve uma síncope.

— Ninguém merece! — Indra já estava conformado por não ter conseguido controlar Sasuke tão bem quanto pretendia.

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— Ah, tá... Era só fazer isso? — perguntou Hashirama no além, um tanto espantado.

— CLARO QUE NÃO! — retrucou Madara corado.