Ataque Neonazista escrita por Gabriel Lucena


Capítulo 1
Desejando vingança.


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo irá mostrar como tudo começou, há um pouco de drama e tragédia, mas espero que gostem... boa leitura.



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Eu já não sei mais o que fazer, estou aqui, deitado na cama, com preguiça de fazer qualquer coisa, mas preciso tirar um peso das minhas costas e vai ser agora. Vou contar sobre como sobrevivi à um ataque nuclear feito por neonazistas que eu nem sabia que existiam.

Pra começar, prazer, me chamo Peeta Mellark, tenho 21 anos.

Eu me achava uma pessoa qualquer no mundo, sem importância nenhuma, até o momento em que o fatídico dia chegou.

Estávamos Finnick, meu melhor amigo e eu, jogando no meu XBOX, até que minha mãe nos chama da cozinha:

-Queridos, preciso de um tempero para o almoço e ele está lá no porão, mas eu não posso largar a panela agora, vocês podem ir pegar pra mim?

Finnick e eu nos olhamos para ver quem tomava a iniciativa de ir primeiro, mas acabou que nós dois fomos juntos. Abrimos a porta do porão que estava escuro, então, ligamos a luz e descemos a escada juntos, não foi difícil encontrarmos o tal tempero, era pimenta do reino, apenas tivemos que subir em um banquinho para alcançá-la, quando colocamos o banquinho de volta no lugar e começamos a ir em direção à escada, um forte estrondo veio de fora, tão alto que meus ouvidos doeram, logo em seguida, o chão tremeu e o teto desabou, com o tremor do chão, Finnick e eu caímos no chão enquanto vários pedaços do teto caíam sobre nós, um deles caiu na minha cabeça, me deixando tonto, quando voltei ao normal, percebi que Finnick estava com o rosto sujo e arranhado, com um pedaço de concreto do teto em cima dele, rapidamente levantei-me e ajudei a tirar o pedaço de cima dele e esperei ele levantar, mas isso não aconteceu.

-Ai, minha perna! Acho que quebrei ela!- ele agonizou.

-Vem, se apoia aqui no meu braço!- eu disse.

Subir as escadas foi difícil, não só porque estava com Finnick nos braços, mas também porque alguns degraus da escada estavam quebrados. Depois de muito esforço, finalmente cheguei. Depois que a escada acabou, deixei Finnick no chão da sala e corri para a cozinha, onde estava minha mãe, foi quando a encontrei, caída no chão, com sangue na barriga, alguns de seus órgãos podiam ser vistos a olho nu.

-Mãe, fala comigo.

-Peeta, meu filho, não se preocupe comigo, os neonazistas me atacaram, você lembra daquela matéria do Jornal que dizia sobre a revolta deles? Pois então, nesse momento, eles estão atacando o mundo inteiro e já me atingiram também, mas você e Finnick precisam sair daqui o mais rápido possível, por favor, vá!- ela falava soluçando.

-Mãe, eu nunca vou te deixar e a senhora sabe disso.- eu já chorava desesperadamente.

-Eu sempre estarei com você filho. Sempre estarei com você no seu coração. Adeus.- ela disse e depois fechou os olhos pra nunca mais abriu.

Chorei muito, muito, como nunca havia chorado antes, nem quando meu pai morreu em uma explosão eu chorei tanto como naquela hora, havia perdido meu pai e agora minha mãe em meus braços, era muita coisa pra eu suportar. Fiquei um tempão ali, abraçado ao corpo ensanguentado da minha mãe, só quando as lágrimas acabaram que consegui me recompor e fúria atingiu meu peito.

-Esse neonazistas vão pagar caro por ter te tirado de mim mãe.- eu disse, com o rosto molhado.

Levantei-me, peguei uma pá e comecei a cavar o quintal de casa, quando já estava com um metro e meio de profundidade, parei, depois, peguei o corpo de minha mãe e cavei ali mesmo, joguei a terra por cima e depois fui guardar a pá. Mesmo que minha mãe ou Finnick fosse contra, eu queria vingança contra esses malditos neonazistas que acabaram com minha família, peguei as chaves do carro e abri o porta-malas, onde guardei vários galões de água que eu mesmo enchi, no banco de trás, coloquei duas grandes mochilas com mantimentos, pois não sabia quanto tempo isso ia durar, depois, ajudei Finnick a sentar no banco do carona do carro, foi difícil, mas consegui, em seguida, coloquei o cinto de segurança em nós dois e dei partida no carro, arrancando, seguindo em direção à rodovia, mesmo não tendo carteira de motorista, não haveria polícia, então, não teria problemas em dirigir pois eu já tinha noção de como fazer isso. Estávamos no carro, sem rumo, sem trocar uma palavra, o clima era bem pesado, mas isso porque ele estava em estado de choque, olhos abertos sem piscar, boca aberta, expressão sem vida, não tinha como conversar assim, o que era bom, por outro lado, pois assim eu poderia me concentrar no que fazer agora, dei uma checada no meu mapa, na minha bússola e na estrada, eu não tinha uma certa noção de onde os neonazistas estavam indo, mas tinha que arriscar, tentei ouvir rádio, mas todas as estações estavam fazendo um chiado muito chato, então, desliguei-o e segui viagem.


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Notas finais do capítulo

Por enquanto é só isso, até o próximo.



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