Gael, Dandara, Karina e Bianca estavam sentados à mesa almoçando.

– E cadê o João? – perguntou Gael.

– Saiu com o Pedrinho – respondeu Dandara – devem estar matando a saudades.

– Olha, e eu pensava que ele ia querer matar a saudade com outra pessoa – falou olhando para Karina que não ligou para o comentário e continuou a comer.

– Ele queria paizinho, mas sabe como é a K né – disse Bianca.

– Sei muito bem, cabeça duuura...

– Teimooosa... – completou Bianca.

– Apaixonaaada... – Dandara entrou na brincadeira.

Karina levantou a cabeça e viu que todos estavam a olhando.

– Apaixonada não! – protestou contra a ultima – será que vocês podem parar de me zuar?

– Você ta certa maninha – Bianca parecia apoiar a irmã.

– Obrigada! – agradeceu Karina um pouco cedo demais.

– A palavra certa é amando – completou Bianca e os três riram enquanto Karina fechava a cara e os olhava irritada.

– Querem saber, cansei! Não sou obrigada a escutar tanta bobagem. Pô nem na hora de comer eu tenho mais paz! – reclamava Karina enquanto se levantava e ia para seu quarto pisando forte e bufando.

– Será que a gente pegou muito pesado? – perguntou Gael.

– Claro que não paizinho! Essa boba tem que acordar pra realidade e parar de lutar contra o que ela quer – disse Bianca e Gael fez cara de quem concordava com o que a filha tinha dito.

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João chegou em casa com Pedro. A casa estava em silêncio. Gael, Dandara e Bianca já tinham ido para a academia e ribalta.

– Ué, acho que todo mundo já foi – disse João depois de perguntar se tinha alguém em casa e ninguém responder – então bora comer?

– Opa, na hora! To morrendo de fome – Pedro disse já indo se sentar na mesa.

Os rapazes começaram a comer e conversar sobre jogos. O papo durou até o fim do almoço.

– Mentira que tu tem esse jogo! – disso Pedro animado.

– Claro que tenho meu caro amigo, bora jogar? – convidou João e Pedro concordou com a cabeça na mesma hora – peraí que vou buscar lá no quarto.

João disse se levantando e indo em direção a seu quarto. Pegou o jogo e saiu apressado do quarto, mas quando passou pela porta do quarto de Karina que estava entreaberta ele viu que a garota estava em casa. Ela estava escutando musica balançando a cabeça de um lado para o outro.

– Maluca – comentou enquanto ria com a cena. Seu olhar passou por uma mesinha que tinha perto da porta do quarto de Karina e viu as chaves da menina em cima. Olhou para ela e para o caminho da sala onde Pedro estava então sorriu e pegou as chaves dela e foi indo em direção à sala. Pedro o esperava já sentado no sofá. João já foi indo em direção à porta da sala e Pedro estranhou.

– Ta indo pra onde maluco? – perguntou.

– Esconde as facas ou qualquer objeto que possa ser fatal – alertou o amigo antes de sair rapidamente o trancando.

Pedro levantou sem entender e foi até a porta tentando a abrir, mas já estava trancada.

– O Johnny qualé, deixa de graça – dizia Pedro enquanto batia na porta.

– Eu não quero um sobrinho não, na gaveta da minha mesa tem camisinha, falô! – informou o amigo e foi embora.

– Como assim?! Ô Johnny! – chamava Pedro ainda sem entender – Aaah! Cê me paga seu mané! – falou desistindo.

Pedro sentou no sofá de novo colocando a cabeça pra trás passando as mãos no rosto e fechando os olhos.

– Ta fazendo o que aqui? – a voz de Karina o assustou e ele olhou para ela rapidamente – não precisa responder, porque eu não ligo. Seja lá pelo que for você já pode indo embora – mandou Karina.

– Eu iria ô Esquentadinha, só que o João me trancou aqui.

– Não seja por isso, eu tenho a minha chave – sorriu forçado para o garoto que retribuiu.

Karina foi até seu quarto. Chegando lá viu que suas chaves não estavam onde ela tinha deixado. Começou a procurar por todo o quarto, bolsa, bolsos, mas não achava e já começava a se desesperar com a possibilidade de ficar ali sozinha com Pedro.

– Achou? – perguntou Pedro parado na porta do quarto da garota.

– Claro! To demorando pra te mandar embora porque gosto de ver tua cara ô idiota! – respondeu ironicamente.

– É mesmo? – Pedro perguntava com um sorriso no rosto e Karina o olhou descrente que o garoto tinha acreditado na ironia.

– Não! Você é lento hein!

– Eu não! Você que é toda confusa garota, me abraça depois me empurra, aí vem com sorrisinhos e quando eu chamo pra sair você diz não... – reclamava Pedro.

– Cala a boca idiota e me ajuda a achar essa maldita chave – pediu Karina enquanto continuava procurando.

– Não! Agora quero ficar aqui com você – Karina parou de procurar e olhou para o garoto – Quero vê se você resiste a isso Esquentadinha – tirou a camisa e sorriu.

– Você se acha né moleque?! Continua o mesmo frangote que sempre foi – Karina ria.

– E você adorava o frangote né – foi se aproximando colocando suas mãos no rosto da garota e sua boca foi em direção à boca de Karina, mas ela desviou o fazendo beijar seu rosto.

– Para de palhaçada Pedro – os lábios de Pedro foram para o pescoço dela e ela fechou os olhos se arrepiando toda e concluindo naquele momento que sentir os lábios dele sem sua pele era a melhor sensação que existia – sério, eu vou acabar com você moleque – Karina nem tentava lutar contra o garoto que continuou a beija-la no pescoço – minha irmã comprou você.

Escutar aquilo fez Pedro parar. Segurando a cabeça de Karina a olhou nos olhos.

– Meu amor por você sempre foi de graça, e eu não vou parar até te fazer acreditar nisso – e a beijou. Quando seus lábios se encostaram eles se esqueceram de tudo e sentir cada pedaço da boca um do outro novamente era o que eles mais queriam. O beijo era intenso e nenhum queria parar mesmo com o fôlego já acabando, haviam esperado por aquele momento há muito tempo e não queriam que acabasse. Karina que passava as mãos pelo corpo de Pedro cravou suas unhas na cintura do garoto e o puxou para si com força como se tentasse fundir seus corpos. Pedro se arrepiou todo achando a dor que a garota o causou o puxando daquela forma prazerosa e logo tratou de tirar a blusa de Karina, aproveitando o momento para tomar fôlego. Karina já tentava desabotoar a calça do garoto, mas ele pegou o rosto dela em suas mãos novamente antes que ela retirasse a peça e voltou a beija-la, suas línguas se encontraram e o beijo foi ficando mais intenso a cada segundo, os dois amavam o sabor da boca do outro e as sensações que causavam quando se beijavam. Pedro começou a caminhar a conduzindo até a cama a deitando e indo por cima dela ainda a beijando, quando parou mordeu os lábios da garota, os dois se olhavam e estavam ofegantes – me perdoa?

– Vai ter que fazer melhor do que isso se quiser meu perdão – provocou Karina e sorriu fazendo Pedro sorrir de volta.

– Aceito o desafio – disse Pedro e começou a beijar o pescoço da garota novamente. Sem demorar ele foi descendo a lambendo até chegar a sua barriga que subia e descia por conta da respiração desordenada. Pedro foi tirando o short dela lentamente e acariciando as pernas dela enquanto o tirava, quando o tirou aproveitou para tirar sua calça. Karina puxou o rosto do garoto o fazendo a beijar enquanto suas mãos foram para as costas de Pedro e ela começou a arranhar as costas dele. Ela foi sentando e virando para ficar por cima do garoto – você gosta de ficar no controle em tudo né Esquentadinha?

– Cala a boca – deu um selinho no garoto e tirou seu sutiã. Pedro a olhou por um momento admirando o corpo perfeito de Karina e logo a segurou pela cintura e sua boca foi para os seios da garota. Karina puxava o cabelo de Pedro levemente enquanto rebolava lentamente em cima dele já sentindo a excitação do garoto. Os dois já estavam cheios de desejo um pelo outro. Pedro não aguentava mais qualquer peça de roupa o impedindo de sentir o corpo dela totalmente então começou a tirar a calcinha de Karina, ela o ajudou e tirou a cueca dele. Ao se sentirem completamente os dois não aguentaram mais nem um segundo. Karina logo esticou o braço abrindo a gaveta da mesa que tinha do lado de sua cama, pegou um preservativo e colocou no garoto, e logo em seguida se encaixaram, os dois gemeram de prazer no momento, eles se encaixavam perfeitamente. Karina começou a rebolar em um ritmo delicioso enquanto beijava o garoto que com as mãos em sua bunda a ajudava com o ritmo. Karina então foi com a cabeça para perto do ouvido de Pedro – eu vou acabar com você moleque – disse ofegante entre gemidos.

– Eu não tenho a menor duvida – os dois sorriram e continuaram o ato com mais intensidade.