Déspues De Mañana Fic Leonetta escrita por Cupcake do Styles s2


Capítulo 2
Long Day


Notas iniciais do capítulo

Leiam as notas finais!



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* Pov's Vilu *

Segunda - Feira, 24 de Março de 2014, 8:30 a.m

Acordei com o despertador apitando repetidamente aquele som irritante, levantei minha mão e dei-lhe uma leve porrada. Você deve estar se perguntando: Pra que acordar cedo se ela não faz nada? Fazia. A partir de hoje vou procurar um emprego, meu pai me disse que me sustentaria e que não era preciso eu trabalhar, mas eu tenho que ser independente, não posso viver às custas do meu pai e da minha tia.

Me levantei, andei até o meu banheiro com muito custo pois minha mente costumava trabalhar somente depois das 10:00, agora vai ter que ser mais cedo. Me despi, entrei no box e tomei uma ducha morna, devia ser gelada mas abri uma excessão. Depois de ter passado literalmente 30 minutos dentro do chuveiro, saí, me sequei e fui ao quarto, meu pai sempre me disse que para ocasiões formais ou importantes devo me portar e me vestir com decência, no caso, é para um trabalho, então decidi colocar essa roupa: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=134825009&.locale=pt-br

Desci para tomar meu café da manhã, e encontrei à mesa meu pai, minha tia, o Ramalho, motorista e melhor amigo de meu pai, e meu primo Federico, que chegou ontem de viagem e veio morar conosco por um tempo.

– Bom dia - cumprimentei a todos acompanhado de um sorriso

– Bom dia - todos responderam em uníssono, até Olga, a empregada, respondeu também

– Onde vai tão produzida? - Angie me perguntou

– Vou à procura de um emprego - respondi

– Filha, já lhe disse que não precisa de procurar emprego - meu pai insistiu

– Pai, já lhe disse que não irei viver às tuas custas, sou uma mulher agora, tenho 18 anos e preciso de me sustentar, lhe agradeço por tanto amor e cuidado, mas eu tenho que tomar um rumo na minha vida - disse calmamente, e ele assentiu, desistindo daquela guerra. Peguei uma fatia de bolo de milho e um pouco de suco de laranja, olhei para Federico e vi ele demasiado calado - Está tudo bem contigo Fede? Tão calado, não és de ficar assim - Digo, tenho um sotaque bem misturado, pois tenho descendentes de Portugal, Espanha, Inglaterra, entre outros.

– Sim, eu só estou um pouco triste, minha namorada não quis vir comigo e ainda terminou dizendo que se eu não posso a fazer feliz, outro irá fazer

– O quê? Mas ela não te ama? - o pergunto, quase cuspindo o pedaço de bolo que eu estava a consumir

– Ama, sei que ama, ela chorou muito quando foi ao Aeroporto se despedir de mim, mas eu não vou correr mais atrás dela, fui para Nova York com ela só para não largá-la, não entendo porque ela não pode retribuir o favor - ele diz, aborrecido. Olho para a tela do meu celular e vejo as horas, quase 10:00. Me levanto, dou um beijo em cada um deles, pego minha bolsa e saio.

À medida que eu andava, via locais cheios, sem vagas, e ficava cada vez mais irritada, vi em uma lanchonete um aviso "Procura-se caixa", mas quando ia entrar, aquele aviso foi retirado. Pisei fortemente no chão, liberando minha raiva. Continuei a andar, e encontrei um grande edifício, enorme edifício e um papel na frente dizendo "Procura-se recepcionista, pagamos bem" . Entrei, fui ao elevador e subi até o 10º andar. Em um canto, tinha uma grande fila, cheia de pessoas, e em outro canto, pouquíssimas pessoas, fui até o cara da recepção.

– Hm, com licença - ele estava distraído com os papéis e imediatamente desviou a atenção, olhando para mim, um moreno, de cabelos cor chocolate, olhos verde esmeralda, e uns lábios carnudos com um toque leve de rosa, e alto. Quase esqueci o que eu ia lhe falar, mas logo me lembrei quando ele foi grosseiramente arrogante comigo

– O que há? Toda hora vem uma e me pergunta quanto tempo irá demorar essa droga! - Ele grita e bate com a mão na grande mesa

– Ei, ei, ei, és pago para receber as pessoas, não para ser ignorante. Vim aqui perguntar onde faço a entrevista para recepcionista.

– Está vendo está fila? - ele aponta para a grande fila - É esta - Ele passa a mão pelos seus cabelos, puxando-os para trás, vou ao final da fila. Ela anda devagarosamente devagar, meus pés estão a matar-me, a sorte é que estes saltos são confortáveis, se não eu estaria descalça. Quando cheguei à metade da fila, o cara ficou resmungando

– Céus! Como consegues reclamar tanto? - digo, abismada

– Você veio aqui fazer uma entrevista, não me fazer perguntas - ele responde da mesma forma de sempre, grosseiramente, o sangue me sobe nas veias, me deixando irritada

– Faço quantas perguntas eu quiser, vim aqui a intuito de arrumar um emprego, e pedir quantas informações eu quiser, se não gosta do emprego se demita, que merda! - Digo e ele arregala os olhos

– Aqui não é uma zona pra xingares! - ele diz, e eu me surpreendo pois o sotaque dele é super parecido com o meu

– Falo o que eu quiser, a boca é minha e me apetece lhe dar umas bofetadas se não deixar de ser grosso e abusado - lhe digo, e ele começa a resmungar baixinho, estou a ver que hoje será um longo dia.


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Notas finais do capítulo

Agradeço a quem está lendo, e peço a vocês que divulguem a fic para seus amigos, peço de coração, isso é muito importante para mim.
Reviews, e até o próximo Cap!!!