E Se Fosse Verdade escrita por Hunter Pri Rosen


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Eu, Hunter Pri Rosen, não contente em ter duas fics de SPN em andamento, resolvi postar mais uma.

Aeeeeeeeeeeeeeehhhhhhhhh e minha hunter interior pira!!!

Mas, porém, no entanto, todavia e doravante, E se fosse verdade já está finalizada e será mais curtinha (sete capítulos).

Bem, conforme dito no Disclaimer, me inspirei no episódio 2X20 para escrever este devaneio. É um dos meus episódios favoritos da série, acho super emblemático, divônico e ao mesmo tempo triste.

Na fic, algumas coisas serão como no episódio em questão e outras serão bem diferentes. Isso porque a fic faz parte da minha saga sem fim e, portanto, contém referências à acontecimentos que eu abordei nas outras histórias e alguns personagens originais destas histórias irão aparecer. Mas não se enganem. Pode ser que esses personagens estejam meio... Diferentes por aqui.

Quero agradecer a Miss Queen que sempre (SEMPRE) quebra o meu galho e faz as capas dos meus devaneios. Muito obrigada, muchacha! Quando eu crescer, quero ser igual a você e manjar dos paranauês de imagens.

Quero agradecer também a minha beta reader particular... cof cof... Hunter Debora Jones (antiga Juje Winchester), que já leu esta fic todinha e, até onde eu sei, aprovou kkkkkkkkkkkkkkk. Obrigada, mishamiga, por sempre me ajudar com a sua consultoria e me inspirar com a sua amizade! Me gusta você! Oi?

Agradeço também a todo mundo que me acompanha aqui no Nyah! Espero que vocês gostem de mais este devaneio de uma hunter muchos loca.

Chega de enrolar e fiquem agora com o primeiro capítulo de E se fosse verdade (homenagem a um filme homônimo que eu gosto muito).



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Dean despertou e abriu os olhos devagar enquanto o sono que sentia se dissipava aos poucos. O som da TV, onde passava um filme de terror antigo, foi a primeira coisa que chamou a sua atenção para aquele ambiente novo onde ele se encontrava.

Dean não tinha ideia de que lugar era aquele, mas ao abrir mais os olhos e dar uma boa olhada em volta, logo percebeu que tratava-se de um quarto. Não o seu quarto com Natalie, no bunker dos Homens das Letras, muito menos um quarto de um hotel qualquer, onde ele geralmente ficava durante alguma caçada, mas sim um quarto completamente desconhecido.

Um tanto assustado, o caçador sentou na cama e deu mais uma boa examinada no lugar. O quarto estava iluminado apenas pela luz proveniente do aparelho de TV, que ficava sobre uma cômoda de frente para a cama de casal onde ele estava.

Havia um guarda-roupa na cor tabaco em uma das paredes e uma janela do outro lado do quarto, com os vidros e cortinas devidamente fechados.

Intrigado e com uma leve dor de cabeça, Dean olhou para si mesmo e percebeu que estava usando um pijama composto por uma camiseta branca e uma calça cinza. Em seguida, olhou para o outro lado da cama e algo o assustou, o fazendo sacudir os ombros involuntariamente.

Ao lado de Dean, deitada de bruços e enrolada em um lençol bege, havia uma mulher, com longos cabelos castanhos caindo por suas costas desnudas.

Dean arregalou os olhos diante da desconhecida e sussurrou sozinho:

— Naty, eu juro que não sei quem é ela.

Tentando não acordar aquela mulher, Dean afastou o lençol que o cobria com cuidado e levantou da cama receoso e cada vez mais intrigado. Só uma coisa o preocupava mais do que não saber que lugar era aquele: era não saber como ele tinha ido parar ali.

Antes de sair do quarto, ele pegou algumas peças de roupas sobre uma poltrona e um par de sapatos que estava no chão. Se vestiu no corredor mesmo e terminou de calçar os sapatos sentado no sofá da sala.

Dean tentou se lembrar de onde estava ou o que estava fazendo antes de acordar naquela cama com uma desconhecida, mas tudo o que ele lembrava era de estar dirigindo o Impala, com Sam ao seu lado, rumo a algum trabalho que ele não lembrava qual era nem onde ficava.

— Sammy... — balbuciou Dean antes de pegar o seu celular que, inexplicavelmente estava sobre a mesinha de centro.

Ele procurou pelo número do irmão e instantes depois encostou o aparelho contra o rosto.

— Dean? — atendeu o mais novo depois de alguns toques. — Cara, você sabe que horas são? — questionou com a voz sonolenta.

— Sammy, eu não sei onde eu estou. — despejou o irmão.

— O quê? Como assim? O que aconteceu? — preocupou-se Sam enquanto sentava na cama, onde estava dormindo antes do irmão acordá-lo com aquela ligação.

— Nós estávamos indo checar algum caso e então puff! Eu acordei numa casa desconhecida, num quarto qualquer e com uma morena que eu nunca vi em toda a minha vida. — relatou Dean nervoso.

— Você quer dizer a Carmen? A sua esposa? — supôs Sam antes de passar as mãos pelo rosto numa tentativa de afastar o sono profundo que sentia.

— Esposa? — repetiu o outro surpreso e ainda mais assustado com toda aquela situação. — Como assim, esposa, Sammy? Eu sou casado com a Naty, lembra? E você com a Claire.

Houve um longo momento de silêncio, durante o qual Sam observou a loira que dormia ao seu lado na espaçosa cama de casal. Em seguida, ele soltou um suspiro profundo, demonstrando impaciência. Passou as mãos pelo rosto novamente, pressionando os olhos levemente, e só então perguntou:

— Quem é Claire? Do que você está falando?

— Ela é a sua esposa. — respondeu Dean tranquilamente. — Filha do Bobby...

— Quem é Bobby? — perguntou Sam em seguida.

E então foi a vez do Winchester mais velho ficar em silêncio. Por um momento, ele pensou que o irmão estivesse brincando, mas logo percebeu que Sam estava falando sério. Ainda mais preocupado, ele deduziu:

— Ah não... Seja lá o que for que aconteceu comigo, afetou você também.

— O quê? — não entendeu Sam enquanto a mulher ao seu lado se mexia um pouco na cama. — Dean, você andou bebendo? — sussurrou para não acordar a sua verdadeira esposa.

— Sammy, onde você está? Aliás, onde eu estou? — questionou o irmão e em seguida pegou alguns envelopes sobre a mesinha de centro.

Ao checar a correspondência, ele descobriu que o nome completo da mulher em sua cama era Carmen Porter. E o endereço indicava que aquela casa ficava em Lawrence.

— Dean, durma um pouco, ok? Amanhã nós conversamos melhor. Está tarde. — disse Sam tentando encerrar a ligação.

— Sammy, espera. Sammy! — chamou o mais velho, mas logo percebeu que o caçula tinha desligado. — Bitch. — xingou depois de afastar o celular da orelha.

Então Dean ficou em silêncio, pensando um pouco, e decidiu ligar para outra pessoa. Precisava esclarecer aquela história o mais rápido possível, precisava entender o que estava acontecendo, precisava saber se pelo menos Natalie estava bem no meio de toda aquela confusão.

Então, depois de discar o número da esposa, ele colocou o celular próximo ao rosto e aguardou que a loira atendesse.

— Alô? — disse uma voz grave e sonolenta de um homem do outro lado da linha.

Dean fechou a cara e questionou irritado:

— Quem é você e o que está fazendo com o celular da minha baby?

— O quê? — não entendeu o desconhecido.

— Natalie Jones! Este número é dela. Quem é você? — prosseguiu Dean ainda mais nervoso, não se importando mais se os seus gritos acordariam a mulher que estava no quarto.

O estranho suspirou profundamente e rebateu sem muita paciência:

— Olha, eu não sei se você está bêbado ou se é algum engraçadinho passando um trote, mas está tarde, eu nem deveria ter atendido e eu não conheço nenhuma Natalie Jones, ok? Então, boa noite.

— Espera! — pediu Dean, mas o sujeito já tinha encerrado a ligação.

Com raiva, o caçador jogou o celular sobre a mesa e levou as mãos ao rosto. Fechou os olhos, mas os abriu em seguida e levantou do sofá ao ouvir passos e uma voz suave dizendo:

— Dean, querido... O que você está fazendo acordado à essa hora?

O Winchester voltou-se na direção da mulher, que antes estava na cama, e engoliu em seco enquanto ela se aproximava.

A morena vestia um roupão azul de seda e estava descalça. Quando percebeu que a distância entre eles estava diminuindo consideravelmente, Dean se afastou do sofá, deu alguns passos para trás e ordenou:

— Fique onde você está. Seja lá quem você for.

Carmen franziu o cenho e sorriu um tanto confusa, mas resolveu acatar o pedido do marido e se deteve perto do sofá. Mesmo assim, ela resolveu prosseguir a conversa:

— Como assim “seja lá quem eu for”? Querido, você andou bebendo?

— Não! Por que todo mundo fica me perguntando isso? — irritou-se o caçador. — E quem diabos é você, afinal?

— Muito engraçado. — murmurou ela cruzando os braços contra o peito. Mas ao perceber que Dean estava se comportando de uma forma muito estranha, resolveu entrar no jogo dele e respondeu — Carmen. Sua esposa, lembra? Aquela que você quase matou de cansaço há algumas horas. Na cama. Seu pervertido.

— O quê? Não... Não... Deve estar havendo algum engano. — disse Dean se recusando a acreditar que ele tinha dormido com aquela mulher. — Você não é a minha esposa!

— O quê? — surpreendeu-se a mulher visivelmente ofendida.

Disposto a descobrir o que diabos estava acontecendo, Dean se aproximou a passos largos e segurou Carmen pelos ombros com certa força, antes de prosseguir:

— Quem é você e por que está fazendo isso comigo?!

— Dean, do que você está falando? — indagou a morena um tanto assustada e muito confusa diante do comportamento do marido.

— Quem é você?! O que você fez comigo?! Como eu vim parar aqui?! — esbravejou ele a segurando com mais força.

— Ei! Você está me machucando! — reclamou Carmen tentando se soltar.

Ao perceber que a mulher estava realmente assustada, Dean hesitou um pouco enquanto a olhava nos olhos e por fim se afastou. Passou as mãos pelo rosto e caminhou de um lado para o outro enquanto tentava entender o que estava acontecendo. Mas não conseguia chegar em nenhuma resposta plausível.

— Tudo bem, talvez você seja inocente. Mas isso ainda não explica como eu vim parar nesta casa. — disse Dean como se falasse com ele mesmo.

Carmen o olhou incrédula, e também com certa mágoa, antes de dizer:

— Olha, eu não sei o que deu em você, mas enquanto não me pedir desculpas por isso, você vai dormir no sofá, entendeu? E boa noite.

Então Carmen lhe deu as costas e voltou para o quarto visivelmente desapontada e ainda sem entender por que o marido estava agindo de uma forma tão irracional.

De certa forma, Dean ficou aliviado. Por se convencer de que aquela mulher realmente não tinha nada a ver com o que quer que tivesse acontecido com ele, mas principalmente por ela ter o deixado em paz. Tudo o que ele queria era reencontrar a Natalie, o Sam e esclarecer toda aquela situação.

Dean ainda pensava nisso, quando seu olhar se deteve em um porta retrato, que estava em uma mesinha ao lado do sofá. Ele se aproximou, segurou o objeto nas mãos e fitou incrédulo aquela foto visivelmente recente.

O porta retrato caiu das mãos de Dean e o vidro que cobria a foto se espatifou no chão. Rapidamente, ele pegou um moinho de chaves sobre a mesa de centro e saiu daquela casa às pressas, visivelmente transtornado e mexido com o que tinha visto na foto.

Ao chegar na garagem, o caçador reconheceu o Impala e a irritação que sentia se dissipou um pouco.

— Baby... — murmurou ele antes de entrar no veículo e dar partida.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Gostaram? Odiaram? Querem mais? Não?

Contem-me tudo, não me escondam nada. Nada mesmo.

Inté o próximo capítulo!



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