Eu cheguei muito cansado da Marra, mas mesmo assim peguei o Marra Tablet e abri um site de fofoca qualquer. Assim que carregou a página não acreditei no que vi. As fotos de Pamela se agarrando com Herval na Califórnia. Aquilo me corroeu por dentro. Eu estava triste e ao mesmo tempo com raiva. Tinha vontade de chorar e ao mesmo tempo de sair quebrando tudo que tinha na minha frente. Não demorou muito até eu me acalmar e então decidi tomar um banho gelado para esfriar a cabeça. Eles chegariam aqui mais ou menos uma da manhã, e eu combinei que os buscaria no aeroporto. Eu e Edmilson saímos de casa, um em cada carro. O aeroporto não era longe, portanto chegamos lá em 20 min. Pouco mais de 15 min. depois eu avisto duas figuras negras e duas loiras (e lindas). Pedi a Edmilson que fosse pegar as malas e vi Pamela lhe lançando um sorriso amigável, mas passando direto. Por um segundo pensei que ela estivesse vindo até mim, mas não, ela passou bem longe, indo em direção á saída do local. A segui em passos largos e quando lhe alcancei, passei meus braços em volta de sua cintura, fazendo ela pular de susto e sussurrei em seu ouvido:

– Onde você pensa que vai mocinha? - em seguida beijei seu pescoço, fazendo ela se arrepiar por completo. - Vem, vamos sair daqui. - disse em seguida, a guiando para fora. Nós já estávamos no carro e eu dirigia para a Baia de Guanabara. Nosso iate seria o lugar perfeito para o que estava por vir.

POV Pamela

Assim que chegamos ao iate ele guiou-me até a frente e pediu que eu esperasse ali. Em seguida ele saiu e eu senti o iate começar a movimentar-se.

Eu me escorei sobre as barras e fiquei observando a água ser cortada pelo automóvel aquático. Não demorou muito até o iate parar e, em seguida eu sentir os braços dele em volta de minha cintura novamente. Inspirei profundamente sentindo seu perfume invadir minhas narinas. O perfume, os beijos, tudo nele era como uma droga pra mim. Que eu viciei no instante em que pus os olhos. Mas agora eu realmente não sabia qual seria nosso destino.

– Porque Pamela? Porque justo com ele? – Jonas me perguntou com a voz visivelmente decepcionada. Eu me virei, ficando de frente para ele, já com lágrimas nos olhos. Então eu o abracei. Essa foi minha única reação, e ele retribuiu o abraço e logo depois se afastou um pouco e colou nossas testas.

– Me perdoe Jonas? Plis? Eu não sei se consigo viver sem você apesar de tudo. Perdoe-me? – eu disse já sem poder controlar minhas lágrimas, que caiam descontroladamente.

– Shiii... Você não tem que se desculpar Pam. Afinal eu também tenho muita culpa nessa história. Se eu fosse menos egoísta eu teria viajado com você para a Califórnia. Mas não, eu fui burro e deixei minha mulher viajar sozinha, mesmo sabendo que corria o risco de um canalha ir atrás dela. – ele disse me abraçando. – Se tem alguém que tem que pedir desculpa nessa história sou eu meu amor. Você me desculpa?

Eu não consegui responder, eu simplesmente o beijei. Um beijo lento e apaixonado. Eu puxava os fios de cabelo da sua nuca e ele me apertava contra seu corpo pela cintura.

Nós fomos ainda aos beijos em direção ao quarto. Nós tropeçávamos por tudo, mas não desgrudamos nossas bocas por um segundo. Quebramos o beijo somente quando já estávamos na cama. Eu tirei sua jaqueta e sua camisa, que foram parar no chão seguidos de seu cinto, ele começou a vaguear minha costas a procura do zíper do vestido e assim que achou, abriu e arrancou a peça, que provavelmente rasgou, mas ninguém ligava para isso agora. E nos despindo lentamente, finalmente nos entregamos a uma noite maravilhosa de amor no meio do oceano.