Jessica Drew: A Mulher-Aranha escrita por Max Lake


Capítulo 1
Descobrindo a verdade sobre a HIDRA


Notas iniciais do capítulo

Jéssica Drew foi recrutada para a HIDRA sem ter o conhecimento de seu passado aos 10 anos. Quando descobrir a verdade, terá que decidir entre aceitá-la ou sair.



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Meu nome é Jessica Drew e meu passado é complicado. Para começar ganhei meus poderes quando ainda era um embrião no corpo de minha mãe - tecnicamente sou uma mutante. Anos atrás, meus pais desapareceram e uma organização secreta chamada HIDRA me chamou para fazer parte de uma equipe.

Passei por muitas experiências para descobrir a origem de meus poderes. Segundo um cientista chamado Zola, minha origem está incorreta.

—Isso é impossível! - falei para ele quando soube. - Minha mãe falou que ela foi exposta a diversos DNAs de aranhas.

—Mas ela está errada, dame. Você, na verdade, é uma aranha evoluída.

Quando ele disse isso, meu coração disparou. Quer dizer que eu sou uma aranha evoluída? Isso é complicado de aceitar, mas o doutor Zola disse que tenho certos feromônios, como muitas aranhas possuem. Foi o suficiente para me convencer.

Neste momento, estou na sala de treinamentos. O nosso chefe, Barão Strucker, está reunindo uma equipe de super-seres. Na equipe estão eu, Ophelia, Pietro e Wanda Maximoff. Estes dois últimos são gêmeos e mutantes. Eles possuem talento, tenho que admitir. Cada um de nós usa um uniforme. Wanda usa uma roupa vermelha com a máscara em forma de 'W'; Pietro, com seu cabelo grisalho mesmo tendo 14 anos, usa um uniforme verde e há uma espécie de raio atravessando do ombro até a cintura; a Ophelia - ou Víbora - usa roupa verde, talvez para combinar com seu batom ou seu cabelo.

Meu uniforme é patético. É vermelho misturado com laranja, com um triângulo acima de meus seios; minha máscara tinha a mesma cor, cobria minha cabeça por completo - inclusive o cabelo - deixando livre apenas minha boca. O pior é que essa roupa é muito colada, me sinto nua quando a visto.

Estamos enfrentando robôs. Tenho alguns poderes, como um sexto sentido que me deixa alerta do perigo e teias orgânicas de meu pulso - o que reforça mais ainda a tese do Zola. Eu lanço as teias em um dos robôs, deixando-os grudados no chão. Avanço neles e lhes dou um soco. Eles acabam sendo destruídos.

Esse sexto sentido me avisa de um perigo. De repente, tudo fica mais lento. Eu me viro e uma máquina queria me arranhar com uma serra elétrica. Por sorte, desvio a tempo e lhe dou um soco.

Alguma coisa segura minha perna. Olho para baixo e vejo uma corda metálica me segurando. Porém, seguindo o ponto de origem da corda, vejo um robô que começa a voar e me leva junto para o teto. Ele explode primeiro, eu me protejo e acabo caindo. Quer dizer ia caindo, mas Pietro correu e me salvou.

—Você está bem? - perguntou ele. Apenas balancei a cabeça.

Terminou o treinamento de combate. Não fui má para uma primeira vez enfrentando robôs. Tirei minha máscara e fui até meu dormitório, localizado ao lado do dormitório da Víbora. Já dentro, eu tiro essa fantasia e a jogo no chão e me dirijo ao banheiro.

Lembro da primeira vez que descobri meus super-poderes. Eu tinha 5 anos e ia tomar banho. Quando abri a torneira, ela grudou em minha mão e não queria se soltar. Depois, um troço branco e grudento saía de minha mão e eu não sabia o que era. Me desesperei e comecei a chorar. Acho que isso é uma lembrança que me assombrará para sempre.

Terminei de tomar banho e ia pegar a fantasia, mas um vulto escuro apareceu em frente à porta de meu dormitório. Conseguia ver apenas a silhueta de um homem segurando algo em sua mão esquerda e um objeto redondo nas costas. "Deve ser o Zola", pensei.

—Doutor Zola? O que faz aqui? - pergunto enquanto enxugo meu cabelo.

—Não sou o doutor Zola. - falou a voz do homem e eu comecei a ficar com medo. A voz era grossa

—Quem é você? - perguntei mais assustada ainda.

—Em breve saberá. Vim lhe entregar uma coisa, Jessica. - o homem misterioso mexeu a cabeça e consegui perceber uma máscara azul nela. Ele ergueu a mão, entregando-me uma pasta.

—O que é isso? - perguntei assustada e desconfiada. Ele não me respondeu.

—Leia primeiro. - ele apenas disse isso, num tom misterioso.

Ele manteve seu braço erguido por mais alguns segundos, depois largou a pasta e chutou-a em minha direção, parando em meus pés. Eu me agacho para pegá-lo e, como sou desastrada, a toalha quase cai. Neste mesmo momento, eu ergo a cabeça e o homem não está mais ali.

Eu leio o que está escrito na pasta e me assusto com o que está ali. Não conseguia acreditar naquilo, era uma catástrofe para tudo em que eu acredito. Abro para tentar crer que seja mentira, mas cada letra me convence que é a verdade.

A verdade sobre a organização nazista chamada de HIDRA


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Notas finais do capítulo

Quem será o homem misterioso? Já dei umas dicas legais.