A Rainha das Sombras escrita por Thaywan


Capítulo 11
Foi Você


Notas iniciais do capítulo

Enfim, o mistério acaba. Mas a fic não, rs. Alguém aí ficou com raiva da revelação do assassino?! Creio que alguns já desconfiavam.Espero que gostem e tenham uma boa leitura.



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No castelo, Annabelly continuava presa no calabouço, olhando a lua chegar ao céu e iluminar todo o reino. De repente, a portão do calabouço se abre.

–Harper?! –Pergunta Anna

–Não, majestade. Sou eu.

–Jensell. –Sussurra Annabelly

–Minha Rainha. –Diz o mordomo

–Você sabe que não precisa me chamar assim.

–Eu sei majestade. Você continua ótima.

–Obrigada Jensell. Como está o meu pai?! –Pergunta Anna

–Ele continua mal. Mas sei que ficará melhor, quando souber que você voltou...

–Não Jensell. Não diga nada a ele. Ele vai querer me ver e... E eu não sei se conseguirei controlar... Se eu não estivesse tão fraca, com certeza eu lhe atacaria agora. –Explica a rainha

–Você sempre foi tão doce.

–Mais uma vez obrigada. Mas eu prefiro que ele não saiba que eu estou aqui. Pelo menos enquanto eu for perigosa.

–Como quiser, majestade.

O quarto de Darla, a nova rainha dava a recompensa de Harper.

–Aqui está seu dinheiro. Creio que já sabe o caminho para a saída do castelo. –Diz Darla. –Pode ir agora.

Darla e Harper saem do quarto, indo em direção ás escadas.

–Aonde vossa majestade irá agora?! –Pergunta Harper

–Não lhe devo satisfação. Mas, eu irei para o calabouço, ver minha amiga. Preciso vê-la. Mais alguma pergunta?!

–Não majestade. Era só isso mesmo.

Darla e Harper descem ás escadas, a rainha caminha direto para o calabouço, enquanto o caçador, corre para a cozinha real.

A porta do calabouço se abre. Jensell e Anna desviam o olhar para o local e avistam Darla entrando.

–Darla?! –A rainha se levanta

–Olá Anna. Jensell, por favor, nos deixe a sós.

–Mas, rainha...

–Por favor, Jensell. É uma conversa particular. –Diz Darla. O mordomo assente e deixa o local.

–Darla, que saudade. –Anna corre até a amiga q lhe dá um abraço. Darla enfia uma estaca em seu pescoço, fazendo a garota sentir muita dor.

–Por que fez isso?! –Pergunta

–Não encoste em mim, sua aberração.

Annabelly fica horrorizada com o que acabara de escutar. Darla solta um sorriso.

–O que disse?!

–O que você ouviu.

–Mas, Darla, nós somos amigas. Como irmãs.

–Ah, faça-me o favor. Eu nunca fui sua amiga. Sempre quis ver-te derrotada.

–Mas... Espera um pouco... Foi você. Você mandou matar-me. –Annabelly se levanta

–É. Fui eu sim. Infelizmente, o caçadorzinho lhe trouxe de volta, em vez de acabar com você. Mas tudo bem. Eu precisava ver sua cara de surpresa, antes de morrer.

–Mas... Eu não entendo. Por que você iria querer me matar?! –Pergunta Annabelly

–Por que só assim, eu poderia assumir o trono. –Darla vira as costas. -Sabe, por muito tempo eu te fiz acreditar que sua irmã havia caído da escada. Mas não foi assim que aconteceu. Eu envenenei o vinho, que ela adorava. –A rainha volta o olhar para Anna. –Aí você tornou-se rainha e eu sabia que precisava livrar-me de você.

–Então, você matou minha mãe, e depois quis livrar-se de mim, só para se apoderar do meu trono?! –Pergunta Annabelly

–Agora você entendeu. Você sempre foi lerda não é?! Eu achei que eu teria trabalho de acabar com você, já que sempre vivia presa naquele quarto. Mas aí, você se revelou uma vampira. –Darla riu – A melhor coisa que podia ter acontecido. Virar um monstro.

Annabelly tentou atacar Darla, mas a mesma enfiou outra estaca em seu pescoço, fazendo a rainha das sombras cair.

–E por que... E por que você não tentou nada com meu pai?! –Perguntou no chão, tirando a estaca no pescoço.

–Você acha mesmo que eu mataria a única pessoa que podia me transformar em rainha?! –Gargalhou. –Não sou tola. Só precisava ganhar a confiança daquele velho. E funcionou. Você está olhando agora para a mais nova rainha de MagicValle.

–Você sempre pareceu tão leal. Uma verdadeira irmã.

–É, eu sei. Isso se chama atuação. Devia tentar um dia. Quer dizer, se você estiver viva para isso.

–Você não vale o chão que pisa. Você me dá nojo.

–Não me interessa. A única coisa que eu quero saber é que eu sou a rainha e pretendo continuar sendo. Quanto á você, será queimada viva esta noite, na frente de todos. Portanto, aproveite os últimos segundos de sua horrível vida. Rainha. –Darla vira as costas para Anna e sai do calabouço. A rainha ataca a porta, mas já estava trancada.

Darla sobe a escadaria e caminha até o quarto do rei.

–Majestade?! –Pergunta

–Darla. O que está acontecendo?!

–Eu tenho uma triste notícia. A Anna... Ela morreu.

–O que?!

–Eu também não acreditei quando me contaram. Parece que aquele caçador tirou a cabeça dela. –Darla começava a chorar. –Eu gostava tanto dela.

–Eu não posso acreditar. Minha filha?! Minha querida filha, morta?!

–Não se preocupe majestade. Eu irei cuidar desse reino, como se fosse a Anna. –Ela segura a mão direita do rei.

–Ainda bem, que eu posso contar com você.

–Mas é claro que pode. –Darla solta sua mão. –Conlicensa. –A garota deixa o quarto e é surpreendida por Alexandre, beijando seu pescoço.

–Não agüentava mais te olhar sem poder te tocar. –Ele falava, enquanto a beijava. –Não agüentava fingir aquelas brigas, quando o Jensell nos espiava pelos cantos do castelo.

–Eu também não, meu amor. Mas agora, eu sou a nova rainha. E você, governará este reino comigo. Como meu marido.

Os dois se beijam, e o duque puxa a bela moça para dentro de seu quarto. A garota fecha a porta.

Na cozinha real, Jensell e Harper conversavam.

–Já faz algum tempo que Darla saiu. Provavelmente já deve ter contado tudo para a Anna. –Diz Harper.

–A minha rainha deve estar sofrendo muito agora. Vá lá. Ela precisa de você. –Diz o mordomo.

–Tem razão. Já está na hora dela sair daquele calabouço.

Harper se levanta e caminha até o calabouço. Ao chegar lá, ele abre a porta, tendo o olhar de Annabelly.

–Harper. –A garota corre e abraça o caçador. –Você tinha razão. Se você me contasse eu não acreditaria. Desculpe-me por ter dito aquelas coisas.

–Tudo bem, meu amor. Eu também tenho que pedir desculpas, por ter lhe trazido para cá.

–Eu estou tão fraca.

–Tome. –Harper pega uma faca e corta sua veia. –Beba

–O que?! Não, eu não posso. Eu não conseguirei parar.

–Você consegue. É forte. Eu sei que consegue.

Anna hesita, mas decide beber do sangue de Harper. Era uma das poucas vezes que ela havia bebido sangue. Havia esquecido, o quanto o sabor era bom.

Jensell escuta um barulho, vindo fora do castelo. O mordomo se levanta e decide olhar pela janela. Era Dale, que matava todos os guardas.

–Anna. Eu vim buscar-te. –Grita o vampiro.

–É o Dale. –Diz Anna.

–Vem, vamos sair daqui. –Diz Harper.


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