Terra de Oz escrita por Gus Silva


Capítulo 1
Ciclone




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Dorothy, garota linda, de cabelos escuros e compridos. Enlouqueceu ao saber que iriam internara-la. Sua família nunca acreditou em nada que ela falava. Alguns anos atrás, ela disse aos seus pais que viajou para Oz, um mundo diferente, aonde a magia fluía como uma cachoeira. Bruxas boas e más, Magico fantástico e amigos estranhos. As criaturas desse mundo o chamavam eram diferentes.

Ninguém nunca acreditou nela, foram aos médicos, que confirmaram que ela tinha atrofia encefálica. Então os pais tiveram a difícil decisão de entrega-la aos tios delas. Henry e Emm, o casal mais gentil de todos.

–Eu não irei a lugar algum sem o Totó! -Gritava a garotinha andando de um lado para outro. A sala estava com ar rustico, moveis de madeira e lustres.

–Querida, já conversamos sobre o Totó!- exclama a tia Emm com olhar profundo de tristeza. -Ele não existe, querida.

–Claro que existe. Vocês que não conseguem enxerga-lo! -Dorothy já estava cansada de tudo. Totó estava ao lado dela, sempre estava. Cachorro de raça vira-lata com pelos castanhos escuros. Passou a mão no cabelo e começou a chorar.

Henry desceu as escadas carregando as malas de Dorothy, com lagrimas escorrendo no rosto. Seus cabelos grisalhos balançando a cada degrau. Estavam todos prontos, menos totó, ele estava zangado.

As janelas da casa batiam fortemente, quase quebrando os vidros. Saem da casa, todos de cabeça baixa, entram no carro rapidamente, até que Dorothy Gale facilitou. Quando Dorothy estava sem seus remédios, ela surtava, gritava com todos. O dia estava muito frio, fazendo ventania. O jornal anunciou emergência em partes norte e sul de Kansas pela a presença de ciclones.

Henry deu ignição na chave e o motor que fez o som de sempre, os pneus cantaram levantando poeira do sitio do Lar. Dorothy pegou o celular e começou a escutar sua musica favorita, Além do arco-íris, enquanto mais lagrimas escorriam pelo seu rosto, que estava vermelho. A garota amava seus tios mais que seus próprios pais, Emm sempre soube educar a Dorothy com muito amor e paciência.

Quase todas as noites a menina acordava gritando com medo de uma figura verde encapuzada, muito má. Mesmo com todos os calmantes, ela ficava instável. Todos sentiam muita pena dela, pois a garota às vezes soava tão doce.

Eles foram o caminho todo calado, com o carro muito rápido. Totó estava pulando no colo de Dorothy, ela sorria bastante, mesmo com lagrimas. Mesmo não sabendo para aonde estava sendo levada, ela não estava gostando. Já estavam pertos, quando uma fila de carro se formou; Henry não queria esperar e foi pela contramão, enquanto carros buzinavam freneticamente. Dorothy estufou os olhos no horizonte, que se via o vento girando em ciclone. Janelas do carro foram quebradas. A menina começou a engasgar as palavras, o medo estava impedindo-a.

–HENRY, CUIDADO! -Gritava Emm, enquanto apontava para o ciclone a frente. -TORNADO!

Todos no carro começaram a gritar, enquanto Henry acelerava o máximo possível, fazendo uma manobra perigosa. Se ele fosse devagar, o ciclone engoliria todos no carro. Totó latia freneticamente. Sentiram o carro sendo puxado para o tornado. Aceleraram e a ultima coisa que Gale viu foi o carro capotando.


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Notas finais do capítulo

:D comentem



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