Os dias se passaram rapidamente. Annabeth e Zoe passavam o dia juntas. Zoe estava adorando o de ter a mãe para ela. No acampamento, todos sabiam que Annabeth era mãe dela e que estava namorando com Percy. Annabeth tinha recebido a visita da mãe, que falou para ela que se machucasse, Zoe ou Percy, podia esquecer que Atena era mãe dela e se preparar para receber a fúria da mãe. Annabeth disse para mãe que sabia disso e que faria qualquer coisa pelo namorado e pela filha. Poseidon também a visitou em seus sonhos, mas ele apenas disse para ela não desperdiçar a confiança que ele estava depositando nela. Annabeth estava ciente disso, e também estava disposta a fazer qualquer coisa por eles. Até mesmo abri mão de seu trabalho. Bastava um deles pedir e ela parava de trabalhar.

– Que tal esse? – Percy perguntou tirando ela dos seus pensamentos.

– Não, pai. É rosa demais. – Zoe disse fechando a cara para o pai.

Como a festa seria naquela noite, Percy tinha faltado no trabalho para eles irem fazer compras. E para dá tempo deles se arrumarem. Agora, Annabeth estava assistindo Percy tentando compra um vestido para a filha, mas Zoe não gostava de nenhum. Todos os que o pai mostrava tinha um defeito.

– E esse? – Percy perguntou mostrando outro. – Não é rosa.

– Isso é um vestido de gala, Cabeça de Alga. – Annabeth disse tirando o vestido das mãos dele. – Que tal você ir compra a sua roupa e deixa que eu cuido da roupa dela?

– Certo. – ele disse cruzando os braços emburrando, enquanto Annabeth o abraçava. – Era mais fácil quando ela era pequena. Tudo que eu comprava, estava bom.

– Eu sei. – Annabeth o beijou rapidamente. – Deixe comigo. Eu sei que vamos encontra alguma coisa.

– Certo. – ele disse abraçando a cintura dela. – Nos vermos em meia hora na praça de alimentação?

– Sim. Meia hora, Cabeça de Alga. – disse beijando ela.

Annabeth riu enquanto via Percy saindo da loja, depois de dá uma beijo na filha.

– Então, o que vai ser? – ela perguntou olhando para a filha.

– Não sei. – disse dando os ombros.

– Certo, Zoe. Pode falar. – ela disse se agachando na frente da filha. – O que está te incomodando? Eu sei que você quer me falar alguma coisa.

– É que... Nada. Deixa para lá. – disse desviando os olhos dele.

– Zoe.

– Clara me disse que ela e a mãe se vestem parecidas. Que compram roupas na mesma loja. E eu pensei, agora que a senhora está aqui, poderíamos fazer a mesma coisa. Mas você disse pro papai que já tinha comprado sua roupa.

– Por que você não me disse isso antes? – perguntou tirando o cabelo do rosto dela.

– Você já comprou sua roupa.

– Mas posso compra outra. Ou até mesmo procurar alguma parecida com a minha. – disse sorrindo para a filha. – Zoe, quando você quiser alguma coisa tem que falar pra mim ou pro seu pai. Não ligo em compra outra. E eu disse isso, porque tenho uma roupa que comprei a pouco tempo e ainda não usei. Mas, não faz mal se eu compra uma para ficar parecida com a minha filha. Tudo bem?

– Tudo.

– Certo. Vamos ver. – Annabeth disse olhando em volta. – Aqui não tem nada que posamos usar. Venha, vamos ver em outra loja.

As duas passaram algum tempo olhando as lojas. Zoe já estava desanimada quando a mãe viu um loja perfeita. Uma loja, mãe e filha. Annabeth sorriu.

– Venha. – disse sorrindo para a filha. – Acho que vamos encontra alguma coisa ali.

Assim que entrou Annabeth viu a roupa perfeita para elas. Simples e parecidas. De modo que elas não se vestiriam totalmente igual, mas que combinavam perfeitamente.

– É aquela. – ela disse mostrando a roupa para filha.

– É parecida com a sua?

– Não. Mas eu gosto do modelo. – disse sorrindo. – Essa está boa para você?

– Sim. – Zoe respondeu sorrindo.

– Posso ajuda? – a vendedora disse parando ao lado delas.

– Sim. Vamos querer experimentar aquele conjunto. – Annabeth disse sorrindo.

– Claro. Vai ficar perfeito em vocês, já que são bem parecidas.

Annabeth sorriu e levou Zoe até o provador.

...

Percy estava sem graça. Ele nunca pensou que compra roupa seria tão desagradável assim. Bom, geralmente não é, mas hoje as coisas estavam estranhas. A vendedora estava querendo ajudar ele a se vesti. Ele sabia que as pessoas podiam ser loucas, mas ai já era demais. Depois de fugir dela, ele se ver em um dilema. Qual blusa ficar melhor? Ele pensou em pergunta, mas estava com medo da vendedora atacar ele. Ele olhou para as duas blusas, e suspirou. Qual? Verde ou azul? Ele olhou para seu celular, bom, mal não ia fazer. Percy pegou o celular e ligou para a Annabeth. Será que ela e Zoe já tinham conseguido encontra um vestido para a pequena?

– Percy? – Annabeth atendeu no segundo toque. – Tudo bem?

– Sim. Já comprou a roupa da Zoe?

– Já. Nem foi assim tão difícil. E você, já comprou a sua?

– Será que você pode vim me ajudar? – ele perguntou. – Eu não sei qual blusa levar.

– Sério? Bom, onde você está?

– Eu não sei o nome da loja. – disse coçando a nuca.

– Perguntou para alguém. Para um vendedora, sei lá.

– Eu não posso fazer isso.

– Por que?

– A vendedora louca pode me atacar.

– A quem?

– A vendedora. Desde que entrei aqui, ela tentou me atacar. Ela tentou entra no provador comigo.

– Como é? Eu vou matar ela.

– Sabidinha, agora não hora para ciúme. – ele disse encostando na porta. – Verde ou azul?

– Eu teria que ver para saber. – Annabeth disse irritada do outro lado. – Compre as duas. Em casa eu vejo.

– Tudo bem. – ele disse sorrindo pelo que ela disse. Em casa. – Te vejo daqui a pouco.

– Tudo bem.

Percy desligou o telefone e colocou sua roupa. Ele saiu do provador e a vendedora louca veio logo em sua direção. Ele olhou para os lados esperando ver mais alguém, mas não. Ali só tinha ele.

– E então?

– Vou levar tudo. – disse indo em direção ao caixa.

– Não precisa de mais nada? – ela perguntou dando a volta para atende-lo no caixa.

Será que ela era tudo da loja?

– Não. Obrigado. – ele disse olhando para a porta.

– Sabe, eu nunca te vi por aqui. – ela disse sorrindo para ele. – Eu sou muito boa com rostos. Você é novo na cidade?

– Não. Eu nunca vim aqui. Não costumo usar roupa social.

– É uma ocasião especial, então?

– Papai. – Zoe gritou antes de se atirar sobre o pai.

Percy estava surpreso, mas mesmo assim pegou a filha no colo e a jogou para cima.

– Oi, Anjo. – ele disse beijando a bochecha da filha. – Como me achou?

– Estávamos passando por aqui e eu te vi. – ela disse sorrindo.

– Ela é sua filha? – a vendedora disse olhando para a mão de Percy, em busca de uma aliança.

– Sim. – respondeu sem dá muita atenção. – Cadê sua mãe?

– Ali na porta. A moça do trabalho dela ligou. Eu pedir para vim na frente e ela deixou. – explicou apontando para a mãe que olhava para eles atentamente da porta. Percy engoliu em seco quando reconheceu o olhar que Annabeth lançava para a vendedora.

– Deu cento e cinquenta. – a vendedora disse sorrindo ainda mais.

– Eu pago. – Zoe disse levantando as mão.

Percy riu e a colocou no chão, para pegar a carteira.

– Mamãe, eu vou pagar a roupa do papai. – Zoe disse indo até a mãe que tinha entrado na loja.

– Que bom, filha. – ela disse arrumando o vestido da filha. – Percy, já comprou tudo?

– Sim. – ele disse entregando o cartão para a filha. – Você sabe o que você.

Zoe passou o cartão e esperou para colocar a senha. Percy abraçou a cintura de Annabeth e beijou sua testa.

– A senha, por favor. – a vendedora disse olhando para os dois com raiva.

– Pai, a gente vai comer? – Zoe disse digitando a senha.

– Vamos. – Percy respondeu deu sorrindo para ela.

– Aqui estar, senhor. – a vendedora disse entregando as sacolas para ele, junto com a nota.

Annabeth pegou a filha no colo e se virou sorrindo para a vendedora.

– Meu namorado não precisa de seu telefone. - falou pegando o papel que estava junto com a nota. – Se eu você, não seria tão... – ela pensou em uma palavra por causa da Zoe. – Dada, em seu local de trabalho.

Annabeth colocou o papel no balcão e saiu com Zoe no colo e Percy logo atrás. O filho de Poseidon passou o braço na cintura dela, mas não disse nada.

– Mãe? – Zoe chamou.

– Oi, amor.

– O que é dada?

– Quando chegarmos em casa eu te explicou. – disse sorrindo.

O resto do dia se passou sem mais ciúmes. Eles chegaram no acampamento três da tarde. Como Zoe estava dormindo, Annabeth decidiu assisti um filme, enquanto Percy foi conversa com Quíron.

– Oi, amor. – Percy disse entrando na sala.

– Oi. – ela respondeu sem olhar para ele.

– Zoe ainda está dormindo.

– Sim. – ela disse quando ele se sentou ao lado dela. – Como foi com Quíron?

– Normal. – disse abraçando ela. – Obrigado, por ir me salvar.

– Tudo bem. Mas que fique claro. Você nunca mais vai compra roupa sozinho. Vamos todos juntos.

– Feito. – ele disse rindo. – E a da Zoe?

– Como eu disse, foi fácil. – respondeu olhado para ele mordendo os lábios. – Ela queria uma parecida com a minha.

– Sério?

– Sim. A gente foi em uma loja mãe e filha. E compramos a roupa perfeita. Vamos ficar parecidas.

– Mais do que já são. – Percy disse beijando ela.

Annabeth sorriu e devolveu o beijo. Percy a deitou no sofá e se deitou por cima.

– Mãe? – eles escutaram a voz de Zoe.

– A noite você não me escapa. – Percy disse saindo de cima dela, que riu.

– Mãe?

– Já vou, querida. – ela gritou. – Quem disse que eu quero escapar.

Annabeth deu um beijo rápido nele, e subiu correndo. Percy balançou a cabeça e desligou a televisão. Ele sabia que agora tinha perdido suas garotas. Que elas provavelmente começariam a se arrumar agora.

...

– Falta muito, mamãe? – Zoe perguntou sentada em sua cama.

– Não, amor. Já estou terminando.

As duas estavam no quarto de Percy e Annabeth, terminado de se arrumar. Percy, disse a namorada, que aquele quarto era deles e que eles dormiriam juntos sempre que ela estivesse ali. Annabeth estava terminado de arrumar o cabelo da filha para ir para o seu. Percy tinha entrado no quarto quando elas estavam terminando o banho para pegar suas coisas para se arrumar também e tinha ido para o quarto de hóspedes.

– Pronto, terminei. – ela disse sorrindo para a filha.

Zoe se levantou e se olhou no espelho.

– Estou linda. – disse balançando a cabeça vendo os cachos que a mãe tinha feito em seu cabelo.

– Sempre. – Annabeth disse passando a escova no seu. – Apenas deixei você mais bonita.

– Obrigada. – ela disse sorrindo para a mãe.

– De nada, amor.

Annabeth se sentou na cama e colocou o sapato.

– Vamos mostra pro papai como estamos bonitas? – perguntou pegando sua bolsa.

– Vamos. – Zoe disse sorrindo.

Annabeth pegou a mão da filha e saiu do quarto.

Percy estava na sala sentando no sofá. Ele estava pronto a algum tempo, mas sabia que tinha que esperar suas garotas. Ele tinha sorte que Annabeth era filha de Atena, não Afrodite.

– Pai, olha como estamos linda. – Zoe chamou ele.

Percy olhou para a escada e sorriu. Ambas estavam com um vestido vermelho escuro florado de mangas longas. Zoe usava um arquinho e seus cabelos loiros tinha pequenos cachos iguais os da mãe. A única diferencia que Percy encontrou foi as meias calças. Já que a da Zoe era branca e a da Annabeth preta.

– Vocês estão lindas. – ele disse indo até elas.

– Você também não está nada mal. – Annabeth disse sorrindo.

– Passou maquiagem? – ele perguntou para Zoe.

– Sim. Para ficar igual a mamãe. – disse sorrindo. – Vamos para a festa?

– Sim. Quanto mais cedo irmos, mais cedo voltamos. – Annabeth disse abraçando Percy.