Garota Veneno escrita por Tayná Milene


Capítulo 1
Capítulo 1 - Chegando á Cidade




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Finalmente cheguei a Mystic Falls, minha cidade natal, eu agora estou parada em frente a minha casa, que fica no meio da floresta, ela tem mais de 180 anos, mas foi reformada muitas vezes.

A casa é enorme, tem dois andares e um jardim muito grande e bem cuidado, quando não venho visitá-la pago pessoas para cuidar dela. Eu não vinha aqui faz muito tempo.

A cidade foi fundada muito tempo atrás, mas minha família morava aqui muito antes de as pessoas saberem que existia. Minha família ajudou a fundar a cidade e fingiu que não moravam aqui 50 anos antes desse fato.

Espantei meus pensamentos e abri a grande porta de mogno da entrada da casa. Essa porta dava para uma grande sala decorada no estilo da época renascentista, havia ali três sofás pretos, uma mesa de centro, uma grande estante com uma TV em cima, um piano num canto mais afastado, uma mesa de mogno no canto direito com uma poltrona atrás e uma prateleira com alguns livros antigos.

Havia três grandes janelas com cortinas pesadas a cobrindo deixando a sala um pouco escura, havia quatro portas ali, uma que levava a cozinha, uma que levava ao porão, uma que era a porta do quarto de meus pais e a outra foi por onde entrei.

Um grande lustre antigo pendia do teto, milhões de cristas pendurados neles fazia a luz refletir um pouco, antigamente ele era iluminado por velas, mas eu fiz adaptações e agora uma lâmpada o iluminava.

Deixei minha bolsa num dos sofás e me dirigi à escada que dava para o segundo andar, ela ficava no canto esquerdo da sala, subi e fui para a ultima porta do corredor com vários quadros antigos pertencentes á minha família pendurados nas duas paredes.

A porta dava para o meu quarto, entrei e sorri, a casa inteira era decorada no estilo renascentista e mesmo com o pouco da tecnologia que eu usava ainda tinha um ar antigo.

A primeira parte do meu quarto era baixa. Minha cama de casal tinha um lindo docél e uma cortina leve pendia dele, ela é amarada nos cantos da cama com fitas de seda, minha coberta e meu travesseiro são beges. De cada lado da cama há um criado mudo com uma gaveta em cada, em cima do que fica do lado direito há um abajur. Há uma cômoda cheia de gavetas na parede esquerda e na direita um grande guarda-roupa de mogno.

Na segunda parte do meu quarto há uma escada com dois degraus que faz a parte ficar mais alta. Lá há uma grande mesa com uma cadeira atrás, em cima dela há meu notebook. Um grande sofá fica na parede direita com uma pequena mesa de um lado e um abajur do outro. No lado esquerdo há 8 prateleiras lotadas de livros, antigos e novos.

Há também um grande quadro na parede e esta pintado nele a minha casa quando havia acabado de ser construída, atrás desse quadro há um cofre onde guardo todas as lembranças da família, documentos e outras coisas que eu acho importantes e prefiro guardar em um lugar seguro.

Há também no meu quarto uma imensa janela que se estende desde a primeira parte do quarto até a segunda. Metade da janela é coberta por grosas cortinas e a outra metade por cortinas mais finas, mas que ainda impediam a luz do sol de entrar.

Um lustre pendia do teto, flores de metal o enfeitavam e havia uma lâmpada bem no centro. Há um espelho ao lado do guarda-roupa, nele estão gravadas as minhas iniciais e ele é adornado por flores, que foram esculpidas em sua moldura.

Sai de meu quarto e abri a primeira porta do lado direito, era o banheiro, ele é grande, sem janelas, há uma banheira, um chuveiro, um espelho, um balcão com uma pia e torneira, um vaso sanitário e um armário para toalhas.

Sai dali e abri a primeira porta do lado esquerdo, ali era o quarto de minha irmã, mas agora é um dos quartos de hóspedes, ele tem uma cama de casal normal, uma janela na parede do fundo, um guarda-roupa e um criado mudo, uma janela com uma leve cortina branca ficava na parede do fundo.

Fechei a porta e me dirigi a ultima porta do lado direito, ali era a biblioteca, várias estantes abrigavam milhares de livros, a maioria velhos, minha família sempre gostou de livros e gostavam de colecioná-los. Em um canto havia uma grande mesa, com varias cadeiras em volta, meu pai dizia que era a mesa de leitura. Vários lustres se espalhavam pela biblioteca e as janelas são também cobertas por grosas cortinas.

Na parede esquerda do local havia uma porta que dava para a sala proibida, quando eu era pequena era proibida de entrar ali, somente meus pais entravam. A porta da sala proibida é de metal, com um grande e reforçado cadeado para que ninguém entrasse, a porta só se abria quando alguém de minha família ou eu tocasse nela.

Na sala proibida estão muitos livros importantes, não há janelas e só uma lâmpada iluminava o local. Os empregados que trabalhavam aqui em casa quando eu era pequena sempre diziam que ali existiam coisas malignas e horripilantes e eu acreditava.

Eu sorri com a lembrança e depois desci para o primeiro andar, fui até a cozinha. A cozinha é também grande, tem uma geladeira, um armário com portas de vidro que mostravam centenas de copos de cristais, três balcões, um armário, uma pia e a janela que fica em cima da pia era coberta por uma cortina transparente.

Também há uma pequena porta que leva a adega de vinho, uma porta que lava a entrada dos fundos e um lustre pequeno pendia do teto. Voltei a sala e puxei o ultimo livro da prateleira o que fez com que a passagem secreta para o escritório do meu pai se abrisse.

Entrei e vi sua mesa com sua cadeira atrás, em frente a sua mesa há duas cadeiras, vi as varias pilhas de papeis com que ele e minha mãe trabalhavam, assim como os objetos que eles guardaram. Havia também alguns livros muito antigos, varias pinturas de nossa família, das quais a maioria era minha, da minha irmã, de nós quatro ou dos dois juntos, há também um abajur e um lustre.

Não há nenhuma janela no local, sem a lâmpada acesa o lugar fica num breu total e também não há outra saída, se você um dia ficar trancado aqui nunca mais sai.

Sai dali, fechei a passagem e me dirigi ao quarto que era de meus pais, que agora é outro quarto de visitas. Ele é grande, três janelas com cortinas pesadas e grosas estavam na parede do fundo, há dois abajures, um de cada lado da cama de casal com docel, dois armários, uma cômoda, uma escrivania e um grande sofá. Um lustre adornado de folhas pendia do teto e varias pinturas de meus pais estavam ali nas paredes.

Sai do quarto e fui para a porta que levava para o porão, desci as escadas e olhei para o longo corredor com portas de metal antigas, entrei na primeira porta da esquerda e olhei para minha pequena plantação de verbera. Sai rapidamente e fui para a primeira porta da direita, ali há dois freezers e algumas coisas antigas que eu não queria jogar fora.

Fui para a segunda porta da direita que era uma lavanderia, ali tinha uma maquina de lavar-roupas, uma secadora, um coxo com baldes dentro e em um canto havia vassouras e outros utensílios de limpeza.

Fui olhar na segunda porta da esquerda, ali era como se fosse um local para prender pessoas, pois só tinha uma cama velha e acabada de solteiro, um banco, e a porta tinha um cadeado pelo lado de fora. Esse local era igual ao que terceira e quarta porta do lado direito e a terceira do esquerdo escondiam.

A quarta porta da esquerda era um local onde havia uma escada que dava para o jardim do fundo, mas as portas do fim da escada estavam trancadas com cadeado pelo lado de fora, impedindo a passagem.

Voltei à sala e tranquei a porta do porão, me sentei no sofá e depois de um tempo resolvi sair de casa, peguei meu óculos escuro e minha bolsa, subi para meu quarto, tirei meu estojo de maquiagem da bolsa e passei um batom vermelho, um blush rosa, uma sombra preta, rimel e lápis para olhos, a combinação ressaltou meus olhos dourados.

Dei uma olhada no espelho, eu estava usando uma calça jeans preta colada ao corpo, uma sandália prateada com um salto muito alto, uma camisa preta e branca solta com o desenho de uma rosa vermelha estampada nela, um cinto fino preto estava sobre a blusa e meus cabelos ondulados de um tom estranho de bronze estavam soltos e chegavam até metade de minhas costas. Eu estava com meu colar com o brasão de minha família, eu nunca o tirava. Por ultimo coloquei meus óculos escuros.

Peguei minha bolsa, desci para o primeiro andar, sai de casa, tranquei a porta, guardei as chaves em minha bolsa e me dirigi para a garagem.

A garagem é separada da casa, fica no jardim dos fundos, quase na floresta, é grande e instalei um tipo de oficina só para mim num canto dela, eu tenho três carros e uma moto.

Peguei meu volvo preto e sai de minha propriedade, a estradinha que levava a minha casa é cercada pela floresta e o vizinho mais próximo fica a 1 quilometro e meio. Se você não prestar atenção pode até não achar o caminho. Assim que pude ver a estrada asfaltada virei a esquerda e rumei a cidade. O sol estava começando a se por e logo seria noite.

Passei por várias ruas e parei num lugar chamado Mystic Grill, vários jovens entravam lá, tranquei o carro e entrei. Há uma mesa de sinuca num canto, varias mesas se espalhavam pelo local e há muitas cadeiras em frente ao bar. O lugar tinha pouca iluminação deixando-o um pouco escuro. Sentei em uma mesa perto do bar e logo depois um garçom veio me atender.

-o que você deseja? –ele perguntou.

-um refrigerante. –falei sorrindo.

-só isso? –perguntou ele.

-só. Obrigada. –falei.

-já vou trazer. –ele disse e sumiu de minha vista.

Tirei meus óculos e fiquei olhando ao redor, algumas pessoas jogavam sinuca, havia apenas 5 mesas ocupadas e dois assentos em frente ao bar ocupados e dava para ver pela janela um grupo de garotos reunidos do lado de fora. De repente alguém sentou na minha frente.

Olhei para a pessoa e coloquei meus óculos escuros em cima de minha cabeça. Quem sentou era uma garota com cara de patricinha, seus cabelos loiros um pouco ondulados estão soltos e chegam até seus ombros, seus olhos são azuis e sua maquiagem é rosa, sua camisa também e ela usava uma calça azul escuro com uma sapatilha. Ela é uma vampira.

-ola, meu nome é Caroline Forbes. –se apresentou ela.


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Notas finais do capítulo

Próximo Capítulo Quinta



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