Mortos não-vivos escrita por fernandanantes


Capítulo 4
Help Me


Notas iniciais do capítulo

HUHIHHUUU a coisa ta começando a ficar boa hehê! Só um aviso gente, eu também posto minha fic no Spirit e lá eu posso colocar imagens, caso alguem quiser olhar lá o título da história é o mesmo!



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Help Me

Help me

Natalie

Estava na terceira aula quando o Pietro veio falar comigo sobre nós irmos à festa:

–E aí, tá pronta?

–Calma, vou ao banheiro tomar um banho e trocar de roupa pra gente ir.

–Ficar mais bonita é? Desse jeito eu vou morrer de ciúmes kkkkkk, te espero no carro lá fora.

–E quanto aos professores?

–Ah eles não vão ligar, você nunca falta.

–Ok!

Depois de me arrumar, fui até a sala dos professores entregar um trabalho que estava faltando e isso me atrasou um pouco, mas quando cheguei no portão da escola, algo me disse para não ir, tive o pressentimento de que algo ruim aconteceria, que eu não deveria abandonar minha irmã, então me veio um frio na barriga.

–Natie você vem ou não? – Disse Pietro

Contudo, já era tarde demais e eu já tinha me decidido em ir à festa, sei que o que estou fazendo é errado e essa sensação é puro fruto da minha consciência pesada .

–Já estou indo meu amor!!

Melissa

Quando eu tentei correr de costas acabei tropeçando e caindo enquanto aquela criatura via pra cima de mim, eu queria correr, mas não conseguia fazer nada além de tremer, parecia que eu estava hipnotizada.Por detrás daqueles olhos brancos eu pude ver a morte sugando toda a felicidade do mundo.

–M-mas o q-que é isso?! – Disse Jude dando passos para trás.

–Melissa CORRE! CORRE!- Gritou Luke

Senti a mão gelada e sangrenta sobre meu ombro, é o meu fim...

–AAAAAARRRRRG!

–Luke?!!

Luke empurrou o aluno com os ombros e fez com que ele batesse com tudo na grade do portão enquanto Jude e Matt se aproximavam:

–Ei o que houve com você, por que está sangrando tanto, fale que podemos ajudá-lo- ela estava se aproximando muito,ela não viu o que eu vi, ela não olhou nos olhos dele.

–Judithe, nãaaao, você não entende ele está...

–Temos que ajudá-lo!- Foi nesse momento que a criatura a prensou nas grades, tentou morder seu pescoço e fitou-a:

–AHHHHHHHHHHHHH!

–Larga ela seu moribundo, ou vou torar seu outro braço- Disse Matt enquanto puxava o garoto ensanguentado jugando-o no chão e o enchendo de murros.

– Não toca nele, ele tá MOOOOORRRRRRTTTTOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!! – O que Jude disse era realmente verdade, aquilo estava morto, morto como o passarinho que eu cuidei na infância. Eu o tinha encontrado com a asa quebrada na calçada da minha casa, eu o cuidei e o dei carinho, até tentei ensiná-lo a voar, mas um dia, justamente o dia em que achei que ele estava preparado pra voar, eu o encontrei morto, chorei rios de lágrimas e fui levá-lo até a cama de minha mãe para ver se ela podia fazer um curativo nele como fazia em mim, pra minha infelicidade quando eu cheguei no quarto, ela também estava morta........ Com os mesmos olhos...

–O quê?!- surpreendeu-se Luke. Matt olhou para o morto-vivo e estremeceu de medo, toda aquela coragem e raiva agora tinham se transformado em medo e horror.

Rinata

Eu acabara de falar com a Anneth, ela insistiu preu não ir à festa, pois a Trina ficaria magoada. No final da terceira aula eu fui ao banheiro me trocar e por meu vestido novo que comprei especialmente para a ocasião, era branco, rodado e tomara que caia, lindo de morrer, quando ouvi um barulho estranho:

–Tem alguem aí? - Eu disse.

–PÁH – fez a porta do banheiro, olhei para trás e não tinha ninguém, a porta de um dos compartimentos do banheiro começou a ranger –Nhéeee- eu caminhei lentamente até lá e abri a porta com uma rapidez e força inemagináveis – Háaa...ufa, não é nada.

–AAAAAAHHHH!

–Shiiiiuuu!- Tem alguém atrás de mim ai meu Deus o que eu faço agora, uma luva preta, hei espera o que vai fazer – aaaaaih- ele me deu um soco tão forte que fiquei inconsciente por uns 6 segundos. Quando acordei, ouvi-o conversando com uma mulher, ambos encapuzados:

–Não sei se consigo fazer isso- disse o homem

–FAÇA AGORA! –ordenou a de voz feminina- cumpra sua parte do acordo se quiser ferrar com a Umbrella Corporation, lembre-se temos um inimigo em comum, o meu superior Albert Wesker ordenou que o fizesse e você tem os seus motivos. Ou já esqueceu o que a Umbrella causou para a Organização Blood Rose’s? Se quiser ser covarde e envergonhar o seu tio vá em frente e deixe que eu termino o serviço.

– Não, passa pra cá - a mulher abriu uma caixa cheia de injeções com um líquido azul e o outro verde, o homem pegou o azul e veio em minha direção, quando ele se virou o reconheci imediatamente:

–VOCÊ?! O que você quer comigo, hei espera isso é pra mim, não,não vou deixar injetar nada em mim,socorro, nãaaao...V-vão ver, isso não vai ficar barato,aaah, o que foi isso que colocou em mim, vou contar a todos quem vocês são e o que fizeram!!

–Mortos não contam histórias, eles só... rastejam hahahaha- ela deu uma risada irônica saindo e trancando a porta,me deixando sozinha lá dentro.

–HEI, voltem aqui, me tirem daqui! SOCORROOOOOOOO!!-gritei várias e várias vezes, fui até a porta, tentei arrombá-la, mas ninguém me ouvia, complicou mais quando aquele negócio que aplicaram em mim começou a fazer efeito. Comecei a ter náuseas, tontura, frio, muita dor de cabeça, senti algo vindo das minhas entranhas e rasgando até a garganta, cuspi: era sangue, muito sangue e isso se repetiu até eu não ter mais forças pra me levantar.

–Socoorro, alguém me ajuda, por favor, alguém me ajuda.- alguém bateu na pora, GRAÇAS A DEUS!!

–Hei quem tá ai?! Era o som de um aluno.

–Por favorr me ajuda, eles... ele- Minha voz estava fraca e eu mau conseguia respirar, o garoto com certeza não me escutava bem e também não respondeu ao meu socorro com eu esperava.

–Foi o Matt e os garotos que te prenderam aí foi?!

–N-n...- Tentei explicar mais não saía nada.

–Não adianta não vou me meter, você que ficou presa, você que saia!! Esses nerds... vivem dando trabalho.

–P-por fa...vor..

Iniciaram-se umas alucinações, lembranças do passado: lembro-me de uns moleques torturando a minha boneca mesmo eu pedindo pra pararem.

Sonho on

–P-por fa...vor, parem.

–E se a gente não quiser hein?

– Aí eu arrebento vocês!- Quem disse isso foi uma garotinha baixinha que eu nem conhecia, ela parecia bem corajosa ou bem boba.Eles bateram nela e eu não consegui fazer nada fui correndo chamar minha babá, mas ela tinha saído pra ir no mercado, quando eu voltei vi a garotinha caída no chão, cheia de ematomas e com o nariz sangrando.Estendi minha mão e perguntei seu nome.

–É Katerina, Katerina Solary, mas pode me chamar de Trina- disse ela assoando o nariz. Limpou o sangue na própria blusa, percebi que não tinha higiene e nem modos.

–Você é louca! Enfrentar uns meninos daquele tamanho...

–É, só um pouco.- Ela olhou pra baixo como se estivesse envergonhada.

–Por que fez isso?

–Bem éee... eu vi eles judiando de você e fiz a mesma coisa que o meu Nee-chan faria por mim.- Ela respondeu dando uma risadinha de canto de boca.

–O que é um Nee-chan?

–É irmão em japonês.

–Quer dizer que eu sou como uma irmã pra você?

–N-não foi isso que eu quis dizer, eu só...

–Tudo bem agora eu vou ser sua irmã kkkkkkkk, quer ir lá em casa?

–Pode ser, mas eu tenho que pedir pro meus pais primeiro, aéh, toma aqui a sua boneca. – A Mariazinha (boneca), estava sem nenhum pingo de lama, aquela menina tinha protegido ela pra mim. Ela saiu correndo até os pais dela e depois almoçamos em minha casa.

Sonho off

–Ah, Trina, lamento muito ter feito isso com você, se eu não estivesse obcecada com essa porcaria de festa, nada disso teria acontecido e eu não estaria aqui morrendo.

Desesperada pra me salvar eu escrevi ajuda com o meu próprio sangue na parede, quando alguém visse aquilo eu já estaria morta, todavia não há alternativa. É o fim

–Trecc- hã? Ouço a porta abrindo e uma voz, é a voz da Katerina, ela veio me salvar de novo! Preciso contar a ela sobre quem fez isso comigo, ela precisa saber, coontudo não me restam mais forças, tudo está ficando escuro:

–Trin...

Anneth

Eu e a Trina fomos procurar a Rinata, ela tinha me prometido que não ia naquela festa, mas não voltou do banheiro até agora, será que ela foi?

– Ei meninas, passei no corredor ouvi uma maluca lá, acho que é amiga de vocês- disse um aluno do terceiro ano.

– Rinata! – dissemos eu e Katerina ao mesmo tempo- onde que ela tá, mostra pra gente – ele nos levou até lá e disse que se o Matt brigasse, não era pra falar que foi ele que contou. Quando abrimos a porta vimos algo terrível:

Corremos até Rinata, que estava deitada no chão, sangrando infinitamente.

–RINATA!! O que houve?! – Gritou Trina.

–Trin...- foi a última coisa que Rinata disse, pelo menos enquanto estava viva.

–Precisamos ajudá-la! Annie, vá até a enfermaria agora, rápido!! - Kath estava desesperada e ela tinha os seuos motivos.

–Foi o Matheus que fez isso?!! – Pressionei o garoto para que me contasse a verdade. E o foi quando o que menos esperávamos aconteceu, Rinata deu um urro e agarrou o aluno mordendo seu braço, fazendo espirrar sangue por todo o espelho do banheiro:

–OOOOOOAAAAARRRRGGGHH!

–AAAAaaaaaaaihhhh, aaaarrra, ta doendo, me larga melarga sua LOCA!

–Nnnnãaao! Solta ele Rinata, solta!

–Não adianta Trina, não tá vendo, isso não é mais a Rinata, é um monstro, um zumbi como naqueles filmes de terror!

–N-não, não pode ser... O que fazemos agora?

–Deixe a Rinata aí e vá até a enfermaria e leve esse garoto com você, eu vou procurar o Matt!

–Não, eu vou atrás do Matt também, ele me paga por isso!

–Você está muito ferido, precisa estancar esse braço!- Insisti, ele não aceitou, então falei para a Trina chamar os enfermeiros e irem atrás dele lá na quadra, mas a enfermaria fica no último andar da escola, era muito longe, quando estávamos na metade do caminho da quadra aquele garoto virou um ZUMBI como a Rinata, não sabia o que fazer para detê-lo então fui até a sala dos diretores:

–Vocês têm que acreditar em mim, é sério, ele virou um zumbi, a Rinata também!

–Senhorita Grey, já fomos avisados que a senhorita Americus matou as últimas aulas para ir à uma festa, e por sinal muitos alunos fizeram o mesmo. Inventar desculpas esfarrapadas para encobertar sua amiga não adiantará em absolutamente nada!- AAAAiiiirgh aquele velho desgraçado bem que poderia morrer como a Rinata morreu pra ele sentir na pele!!

–Oooooaaarrrgh, splassssh!! – Eu e minha boca maldita! Quando menos esperava, 6 daqueles monstros quebraram a janela da diretoria e agarraram o diretor e a secretária dele! Vi eles gritando de desespero e de dor até a morte.Eles se transfomaram mais rápido do que a Rinata e o Garoto do 3, o tal de Alvin. Consegui vazar dali o mais rápido possível, a situação já esta fora de controle, tem gente gritando, chorando, urrando e sangrando por toda a escola. O que eu temo é que isso se espalhe mais ainda atingindo outros lugares da cidade, ou quem sabe do país. Por que isso tinha que acontecer... eu odeio quase todos dessa escola vagabunda, mas nunca desejei que isso acontecesse... não assim...


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Notas finais do capítulo

Comentem por favor!! ;)



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