Mestiça escrita por Tayná Milene


Capítulo 10
Capítulo 9 - A Clareira.


Notas iniciais do capítulo

Demorei, mas postei, quero postar mais constantemente a partir de agora! Obrigada a todos que leram até aqui!



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Nós dois procurávamos alguém para nos completar e aqui estava o motivo por nunca termos achado: Éramos destinados, destinados um ao outro. Bastava saber se Edward iria correr o risco de amar uma pessoa feito eu. 

—Chegamos! - ele declara quando passamos pela última camada de mata densa. 

E eu simplesmente paro no lugar, abismada, o lugar é simplesmente maravilhoso! Nunca em minha vida vi um lugar assim. Flores selvagens de todas as espécies recobrem todo o chão, principalmente em tons de roxo e violeta. As árvores formavam um círculo quase perfeito à volta da clareira e a luz do sol passava por entre as nuvens em pequenos pontos, dando uma aura de magia ao lugar. 

—Vamos... -Edward chama, puxando levemente minha mão em direção a clareira. 

Sorrio e o acompanho até o centro da clareira, lá ele se senta e me leva junto e não tenho outra alternativa se não sentar ao seu lado. Nossas pernas se tocam levemente e ele se senta relaxadamente, soltando minha mão, que formiga, como se sentisse a falta de seu toque. Ele fecha os olhos e apoia as mãos atrás de seu corpo 

—E então? Gostou? - pergunta ele calmamente. 

—É lindo. -murmuro e não sei se estou falando da clareira ou dele. 

—Sempre venho aqui quando quero ficar um pouco sozinho ou apenas pensar. É longe o suficiente de tudo, então as vozes na minha mente se tornam apenas um murmuro. - ele comenta. 

—Entendo o porquê. Parece um lugar de conto de fadas. -falo. 

Continuamos a conversar sobre banalidades, coisas em comum, como o fato de sermos muito apegados a família, gostos musicais, filmes preferidos. O tempo passa rapidamente e a conversa flui naturalmente, é muito fácil falar com Edward, como se já nos conhecêssemos há uma eternidade. Quando o silêncio chega, já é quase o meio da tarde. 

Me deito na mata e observo o céu, várias nuvens pesadas começam a aparecer, o que indica que uma tempestade não tardará a se aproximar. Fecho os olhos por um momento e escuto as águas calmas de um riacho próximo, alguns pequenos animais aqui e ali, o bater da asas de um pássaro em uma árvore a esquerda. Consigo me imaginar ali horas e horas, apenas aproveitando esse breve contato com a natureza. 

Abro meus olhos e vejo Edward, próximo, muito próximo. Ele se apoia com o cotovelo no chão e segura sua cabeça com a mão, me analisando tranquilamente. Sinto meu rosto se aquecer por tê-lo tão próximo. Não consigo me mover, ele me olha tão ternamente que nem uma palavra coerente consegue sair de minha boca. Ele se aproxima mais e analisa minha reação, como não me movo se aproxima mais um pouco.  

—Não vai fugir dessa vez? - ele pergunta com aquele sorriso torto provocador. 

—Não dessa vez. - falo e o puxo em minha direção. 

Nossas bocas se tocam e começamos novamente aquela lenta dança. Minha mão vai para o seu cabelo e ele cola seu corpo no meu, o beijo se torna mais intenso e minha mente simplesmente fica em branco, só consigo pensar nos seus lábios nos meus e na sensação de sua mão tocando milha pele onde a blusa subiu um pouco na região da minha cintura. Ele sorri e se afasta um pouco, terminando o beijo com um breve roçar de lábios, me provocando. 

—Você não sabe onde está se metendo... -murmuro. 

—Pelo contrário. -fala ele sorrindo maliciosamente e me puxando para deitar em seu peito. 

—Você sabe que as coisas não serão fáceis, não é? -pergunto, tentando alertá-lo. 

—Estou precisando de um pouco de emoção na minha tão monótona existência. -ele declara, aparentando nem um pouco preocupado. 

—Não tenho a intenção de por nem você, nem sua família em perigo, mas os Volturis estão atrás de mim, já me encontraram duas vezes, não tardará muito para me encontrarem novamente. -falo, cor dor na voz. 

—Não importa, daremos um jeito, Carlisle tem um dom para diplomacia, e isso também é algo para pensarmos somente quando acontecer. -ele fala firme, não dando brecha para discussões. 

—Você pode falar isso por si, mas e sua família? Estarão em perigo somente por saberem minha localização, eles podem não querer correr este risco. -tento novamente. 

Sei que o momento não é o certo para este tipo de conversa, mas tenho que alertá-lo de todas as formas que eu puder. Ele tem que estar ciente que estar ao meu lado é se colocar em perigo, colocar a família em perigo. A vida nunca será fácil, ou despreocupada, sempre estaríamos a sombra dos Volturis. 

—Minha família não é um problema, eles aceitarão qualquer decisão que eu tomar e além disso, agora você é minha namorada, então faz parte da família, eles te protegerão a qualquer custo. - fala ele e eu ergo uma sobrancelha. 

—Namorada? -questiono, realmente surpresa. 

Ele se levanta rapidamente, me puxando junto com ele, fico em pé e ele se ajoelha a minha frente, pegando minha mão. O encaro estática. 

—desculpe, sei que nos conhecemos a pouco tempo, mas nunca encontrei alguém que achasse tão certa. Você sabe que sou das antigas, então... Isabella Swan, me daria a honra de ser minha namorada? -pergunta transbordando felicidade. 

Milhares de possibilidades passam em minha cabeça, fugir para longe, ficar, passado, presente, futuro, meus pais, meu irmão, a matilha, a reação deles quando soubessem. Tento com todas as forças controlas minhas emoções, mas elas vem em uma avalanche junto com o medo de perde-lo, de perder algo que tenho a tão pouco tempo, mas que tenho a certeza que quero ver para onde poderá me levar. 

Não consigo responder em palavras, então o puxo para mim novamente, beijando seus lábios com toda a emoção que consigo sentir, esperando que ele entenda a resposta. Decido lutar por esse sentimento, lutar verdadeiramente, seja contra os Volturis, contra o mundo ou contra minha própria criação na aldeia.1q 

Nos separamos ofegantes, encostamos nossas testas e sorrimos um para o outro. Consigo ouvir um trovão à distância e dou um passo para trás, analisando o céu. 

—Novidade, mais um temporal em Forks. -comento. 

—Acho melhor irmos caçar, antes que a chuva chegue. -ele fala e eu assinto. 

Saio correndo em direção à floresta e Edward me segue sem problema algum. Depois de nos afastarmos suficientemente das áreas centrais de caçadores, seguimos em direção a um rastro de leões da montanha. Após alguns minutos localizo um próximo à uma área aberta. Nós paramos em uma árvore próxima ao animal. 

—Esse é meu, já que você me atrapalhou em minha última caçada. - falo sorrindo e empurrando seu braço em provocação. 

—EU te atrapalhei? Acho que foi o contrário. -fala ele sorrindo também. 

—Eu estava ali caçando tranquilamente quando você simplesmente pulou na minha frente. Esse é meu! -falo e o empurro da árvore ao mesmo tempo em que pulo no leão. 

Cravo meus dentes certeiros em seu pescoço e o gosto maravilhoso de sangue passa por minha garganta acalmando a fera que existe dentro de mim. Evito ao máximo estragar minhas roupas desta vez e logo termino minha refeição da vez. 

—você caçando é algo realmente intrigante de se ver. -Edward fala encostado em uma árvore próxima, o que faz com que eu dê um pulo de susto. 

—Porque? -pergunto erguendo um sobrancelha. 

—Você parece não se encaixar nesta situação, parece frágil demais, mas é magnifica caçando, uma verdadeira predadora. -ele comenta em forma de elogio. 

—Não é um lado meu que eu goste muito, mas não é como se eu tivesse muita escolha. -falo um pouco envergonhada. 

—Não precisa ter vergonha de ser quem você é, você não escolheu isso pra você, mas tenta ser melhor. No começo, quando me transformei, me odiei, tentei me matar, mas então me conformei, apesar de alguns momentos sombrios em minha existência, tento não ser uma pessoa ruim. Não mato mais pessoas. Assim consigo viver com minha própria consciência. -fala ele chegando mais perto de mim. 

—Você já matou pessoas? -pergunto, surpresa. 

—Teve uma época que sim... Me voltei contra Carlisle e me separei de minha família, vivi de sangue humano, mas só de pessoas que tivessem feito coisas muito ruins, só de criminosos, meu dom me ajuda muito na hora de escolher as vítimas. Não demorou muito para eu cair em mim mesmo e voltar pra casa, voltar para uma Esme muito preocupada e um Carlisle se sentindo culpado pelo que fez a mim ao escolher me transformar. -diz Edward e vejo legítima tristeza em seus olhos. 

—Não é fácil parar de beber sangue humano. -eu digo me lembrando dos dias em Voltera com minha amada família. -antes de Voltera eu já havia cometido um deslize, me culpo até hoje por isso. Por deixar o monstro tomar conta de mim... Só não fui expulsa da tribo pois meu pai prometeu me controlar, mas nunca irei esquecer o que disseram pra mim... 

—Não é fácil parar, mas me arrependi e peço desculpas até hoje à Esme e Carlisle pelo que os fiz passar, nenhum filho deve fazer isso. -Edward comenta. 

—Lembro dos rostos de minha família ao me verem voltar para casa depois de tanto tempo fora, quando estive com os Volturis, imagino como seus pais devem ter se sentido sem notícias suas. -falo e passo a mão em seu braço. 

—Me culpo muito, mas o que me tranquiliza é que tenho certeza de que nunca farei isso com eles novamente. -diz ele convicto. 

—Eu já não posso dizer o mesmo. - falo. -caso os Volturis apareçam, e estejam em grande número, não hesitaria em fugir para proteger minha família. -completo tristemente. 

—Espero que nunca mais precise fazer isso novamente, mas, em todos os casos, pode deixar que fujo com você. -fala ele piscando e sorrindo para quebrar o clima tenso. 

—acho que devemos voltar. -comento. 

—com certeza, eles devem estar preocupados, faz tempo que saímos. - diz ele. 

—mas você não vai caçar? - pergunto. 

—posso ir outro dia. Já tive diversão que chega hoje. -fala ele e sorri. 

Ele começa a correr de volta para casa e eu o sigo por entre as árvores, aumentamos a velocidade, rimos e nos encontramos entre as árvores por alguns instantes. Quando chegamos à casa dele, Edward faz questão de pegar minha mão para entrarmos em casa, aperto a sua firmemente e finjo que não há nada de anormal nisso. 

Todos estão na sala, Alice e Jasper estão sentados em um sofá, Emmet e Rosalie no outro deitados abraçados, já Esme e Carlisle estão sentados levemente abraçados no outro sofá. Ao que parece eles estão assistindo uma nova série na TV. Emmet é o primeiro a notar nossas mãos unidas e se levanta em um pulo do sofá. 

—Edinho ta namorando, Edinho ta namorando! -cantarola ele apontando para nós. 

—Emmet! Isso são modos! -ralha Esme imediatamente. 

—Pode pagar! -fala Jasper para Emmet. 

—Droga! -exaspera ele e saí do cômodo batendo os pés em direção ao segundo andar. 

Todos olham para Jasper sem entender nada e ele apenas sorri enigmaticamente. 

—Uma pequena aposta. -fala Edward, lendo os pensamentos de Jasper. 

Um segundo depois Emmet volta. Vestido de empregada! Empregada! Com direito a sainha, avental, uma blusinha minúscula que deixa sua barriga de fora, uma touquinha na cabeça e uma sinta liga na perna. Não consigo segurar a risada e metade da casa também não. 

—Mas o que é isso?! -exclama Carlisle. 

—Emmet, essa roupa é minha, você vai estragar! -rosna Rosalie tentando agarrar Emmet para fazê-lo tirar a roupa dela. 

—Eu apostei que Edward começaria a namorar com Isabella ainda está semana. Já Emmet disse que seria na próxima. Como vocês podem ver, eu ganhei. -comunica Jasper calmamente. 

—Calma amor! -fala Emmet para Rosalie e desvia dela para dar mais uma desfilada na sala. -pronto. Agora podemos subir e se você quiser pode colocar a roupa pra mim ver.  

—Cala a boca Emmet! -Rosalie grita e puxa Emmet pelo braço até o andar de cima, escuto que eles vão até o quarto e ignoro eles a partir daí. 

—Acredito que a vida na sua família é mais emocionante que na minha. -comento ainda rindo da cena anterior. 

—não ouvi ninguém negar que estão namorando. - comenta Alice e bate palminhas animada. Ela vem até mim e me abraça. -bem vinda à família Bella! 

—estou tão contente por vocês! Parabéns filho! Espero que sejam muito felizes! -fala Esme docemente e vem abraçar nós dois. 

—chega gente! Não querem sufocá-la não é? -pergunta Edward e me leva em direção ao segundo andar. 

Sorrio para sua família um pouco envergonhada e o acompanho até lá. Passamos por várias portas, que suponho que sejam seus quartos, no final do corredor uma grande cruz de madeira descança na parede, parecendo ter centenas de anos de idade. Olho para Edward e levanto um sobrancelha. 

—agora vou começar a ver teias de aranha e caixões? -pergunto brincando. 

—não, teias de aranha não. -fala ele sorrindo também. -este é meu quarto. 

Ele aponta para a última porta do corredor e empurra a porta levemente, abrindo-a e fazendo um sinal para que eu entrasse primeiro. Assim que entro analiso todos os detalhes, curiosa para conhecer mais esta parte de sua vida. Há um sofá aparentemente bem aconchegante em um canto do quarto, uma parede cheia de livros e CDs e uma enorme porta de vidro com visão para a floresta que recobre todo o canto do quarto. 

—você não tem cama? -pergunto. 

—como não durmo não vi a necessidade de ter uma cama. -fala ele simplesmente, colocando as mãos no bolso casualmente. 

—posso imaginar vários motivos para se ter uma cama. -falo maliciosamente e escuto Emmet gargalhar em outro cômodo da casa. 

—acredito que terei que adquirir uma para as necessidades atuais, as coisas mudam. -fala Edward entrando na brincadeira. 

—aqui é tudo tão aberto. -comento, mudando um pouco o foco da conversa, antes que o agarasse com todos os outros Cullens em casa. 

—já que não podemos sair muito de casa nos dias de sol, tornamos o ambiente o mais amplo possivel, Esme que projetou toda a casa, ela gosta que a luz do dia entre em todos os cantos. Também é o único lugar em que podemos ser nós mesmos. -ele comenta e me puxa para sentar ao seu lado no sofá. 

—o bom de morar na reserva é que eu podia ser eu mesma a maior parte do tempo, principalmente agora que Jake se transformou. -comento. 

—acho muito curioso o fato de eles te aceitarem tão bem, mesmo sendo metade vampira. -diz Edward. 

  Me encosto no braço do sofá e jogo minhas pernas por cima das pernas dele, me deitando.  

—folgada. - diz ele sorrindo. 

—muita convivencia com lobisomens. -digo brincando. 

—você realmente se sente à vontade entre eles? -pergunta Edward desenhando circulos imaginários em minha pernacom a ponta do dedo. 

—eles são a única família que tenho. No começo não foi fácil, principalmente por eu ser muito nova, me descontroláva fácilmente, mas quanto mais o tempo passava, mais eles se acostumavam com a minha presença, eles cuidaram de mim e me instruiram, e tento retribuir tudo o que eles fizeram por mim. Eu cuido das terras quileutes muito antes dos primeiros garotos dessa geração começarem a se transformar, e o fato de termos crescido todos juntos ajudou muito quando tive que ajudá-los no início das transformações. Não consigo me imaginar longe deles. -falo olhando fixamente para um ponto qualquer na floresta. 

—imagino que deva parecer com a ligação que nossa família possui. Não temos nada em comum além de nossa espécie, mas nos amamos como se realmente fossemos parentes. -diz Edward e a ternura em sua voz faz com que eu olhe para ele. 

—eu os amo mais que tudo. -falo. -mas quando apenas os anciões sabiam sobre mim não era fácil, eu tinha que limitar minha força, meus dons e meus próprios instintos. Cometi inúmeros deslizes. Agora é mais fácil, até mesmo na escola cercada de pessoas. Quando comecei a sentir sede de sangue foi o momento mais delicado, tive que me afastar um pouco das pessoas que eu amava, até ter o controle, eles ficaram com medo de mim, mas Billy, meu pai, nunca saiu do meu lado.  

Ele não sabe o que responder, mas pega minha mão e a entrelaça com a sua, me confortando e abrandando um pouco as várias memórias que rondavam minha mente. 

—você lembra de sua vida humana? -pergunto. 

—pouca coisa, as memórias vão sumindo conforme o passar dos anos. Lembro de minha mãe principalmente. -responde Edward. 

—sempre quis saber qual era a sensação. -comento olhando para o teto. 

—sensação? -pergunta ele. 

—de ser humana, de não ter que me controlar, de viver uma vida simples e tranquila longe de todo o mundo sobrenatural. Sem preocupações e segredos. Queria poder fazer compras no mercado tranquilamente e reclamar que tudo está caro. Queria tomar sorvete com uma amiga na praça da cidade. Ir ao baile com algum garoto idiota que saberia que nunca mais iria ver depois que fosse pra faculdade. Queria ficar bebada ao ponto de não conseguir chegar em casa sozinha.  -digo. 

Edward me puxa para seus braços eu aconchego minha cabeça em seu peito. Não falamos nada por um bom tempo. Apenas ficamos assim, abraçados. 

—não posso imaginar como sua infância deve ter sido difícil. -diz Edward. -eu tive 17 anos de uma vida normal e monótona, você não teve nem um. Mas posso fazer com que aproveite alguns anos ainda como se fosse humana. Podemos ir ao cinema e sentar nas ultimas cadeiras e nos beijarmos quando as luzes se apagarem. Podemos ir ao baile e fingir que não há nada mais importante que isso. Podemos ir a praia e aproveitar um belo dia de sol. Podemos fazer nossas próprias memórias, nossas próprias experiencias o mais humanamente possivel. 

—eu adoraria. -falo sorrindo com suas idéias. 

—podemos começar indo ao shopping. Não há nada mais humano que comprar roupas em liquidação. -diz Alice entrando no quarto abruptamente. 

  Fico constrangida ao lembrar que todos na casa possuem audição de vampiro e com certeza ouviram mesmo que não intencionalmente minha conversa com Edward. 

—sabia que é preciso bater antes de entrar no quarto Alice? -ralha Edward. 

—vim apenas convidar vocês para jogarem baseball, tem uma tempestade se aproximando. -fala Alice dando pulinhos de animação. 

—baseball? -pergunto, estranhando. 

—sim! Você vai amar! -fala a vampira. 

—porque em uma tempestade? -pergunto realmente sem entender. 

—você vai ver. -fala Edward. -vamos? Tenho certeza de que vai gostar. 

—com certeza! Isso deve ser muito interessante! - falo rindo e me levantando de pronto. 


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Notas finais do capítulo

O que vocês estão achando da fic? Dicas, criticas, sugestões? Amo comentários gente, por favor, pelo menos um oi pra mim saber que estão acompanhando a fic até aqui.