Once Again - Interativa escrita por Ella


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Booow (quem assiste o canal do WeeklyChris entendeu esse meu cumprimento kk)
AAAAH, EITA QUE EU QUERO AGRADECER A VOCÊS!!! VOCÊS SÃO TÃO TÃAO FOFOS GENTE, ISSO É PECADO. Sério mesmo, muito obrigado por todos os comentários e todas as fichas de vocês, vocês ó arrasaram na hora de criar uma personagem, nenhuma tá tipo que nem a America (porque sério, na boa, se eu visse uma ficha a la America Singer eu não ia nem aceitar, não faria a perso ganhar a Seleção porque o Kaleb não é o Maxon).
Ah, vocês tão vendo que ainda falta bem poucas fichas pra terminar as vagas (e eu to com umas aí na fila de espera que to vendo se vou aceitar ou não) então procurem me enviar de qualquer forma pra mim poder decidir o que fazer.
*Se você já tem uma personagem mas quer outra pode mandar mais uma ficha.
Acho que é isso, e agora sim. Espero que gostem desse capítulo por mais que ainda esteja meio que no climão de "começo de história", mas o que vale é que já tem um misteriosinho pra vocês quebrarem a cabeça.
Foi....



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Antes eu queria declarar uma coisa: Esse capítulo eu quero desejar a uma amiga minha, o nome dela é Maria Eduarda e na última Quarta-feira ela perdeu uma pessoa muito importante na vida dela. E doeu muito nela, tanto quanto em mim. Mas sabe, Maria, eu não acho que quem morre nos deixa. Quer dizer, não é como se a gente pudesse sentir o cheiro dessa pessoa e tocá-la como fazíamos, só que ela não nos deixa porque continua bem forte e viva nos nossos corações. E a tia Dio teve muita sorte de ter tido essa família maravilhosa que é a tua. Ela tá bem agora. E tu tá aqui, eu to contigo! E eu te amo

Capítulo 3

Kaleb derrubou três cubos de açúcar em seu café. Já passavam das quatro da manhã e ele ainda estava debruçado sobre a mesa de trabalho, tentando e fingindo trabalhar enquanto as letras mais pareciam diagramas gregos diante de seus olhos. O príncipe estava praticamente deitado sobre a superfície, com os braços por cima de alguns documentos, ele brincava com a asa da xícara de porcelana, atento a tudo e ligado a nada.

Podia ouvir o barulho dos trabalhadores noturnos no andar debaixo. Sabia que os coitados faziam enorme esforço para não fazerem um escarcéu com os materiais de construções, mas era meio difícil – não tinham como entregar um novo andar com trinta e cinco quartos para dois dias sem que fizessem barulho. De quatro em quatro horas ouvia os sons da troca de turno, quando um grupo de construtores saia para horas de descanso e outro entrava.

Podia ouvir – ou sentir, talvez fosse – a presença dos outros soldados do lado de fora, fazendo uma muralha humana o mais próximo possível do castelo. Eles observavam o muro branco que cercava a propriedade bem a distante, com as mãos nas armas de fogo e os olhos atentos. Pareciam fazer parte da noite quando usavam as fardas negras, se camuflavam entre as sombras de uma forma até mesmo assustadora. Kaleb jamais se acostumaria com a presença deles, tão perto de sua janela... na porta do seu quarto... as vezes até mesmo o seguindo pelos corredores. Quer dizer, não era incomodativo, mas mesmo assim, muitas vezes se tornava um pouco sufocante.

O príncipe suspirou, completamente exausto, deixando com que o cheiro forte do café se misturasse com a umidade da noite. Quantas vezes já teria adormecido e acordado sobre aqueles papeis? Humanamente impossível de se contar, tinha certeza.

Ele precisava dormir.

Só um pouquinho... Depois podia continuar até que horas fosse necessário. Um dia inteiro, se precisasse.

Mas não. Kaleb piscou rapidamente e esfregou o rosto, com uma calma e preguiça exagerada começou a ajuntar a papelada e guarda-las nas gavetas. Fechou as tampas das canetas e em apenas um gole empurrou o café goela a baixo e cambaleando começou a caminhar para a própria cama. Ele parou no meio do caminho, de forma que pudesse se olhar no espelho do guarda-roupa. Não tinha vontade de ficar encarando seu reflexo – não estava algo realmente bonito e majestoso. Seus cabelos estavam apontados para todas as direções e a camisa engomada estava amassada e mal abotoada.

Seus dedos subiram para as olheiras – rodelas roxas bem marcadas em baixo dos olhos. Não sabia como podia ficar naquele estado tão depressa. De qualquer maneira, se permitiu um suspiro longo e enrolando os dedos conseguiu tirar a calça e a camisa.

A cama estava tão perto. E tão convidativa. O príncipe se jogou por cima dela, ainda de meia e sem se importar em distanciar o edredom branco. Puxou um travesseiro de pena para junto e si e afundou o rosto na fronha gelada. Aquele toque repentino fez com que sua nuca se arrepiasse – era uma sensação muito boa. E misturada com o vento que entrava pela sacada aberta lhe dava o máximo de liberdade que ele sequer já provara.

Kaleb fechou os olhos e assim que o fez não soube se sonhava ou se ainda estava acordado. Ou se era apenas seus músculos relaxando depois de tanto trabalho e estresse, mas tudo ficou tão audível para ele. Ainda mais do que antes. Era quase como se ouvisse um pulsar calmo do seu sangue contra as veias. Ficou assim por muito tempo, apreciando a sensação, respirando lento. Pensando em tudo e pensando em nada.

E dormiu.

X

Danielle correu para o marido e o abraçou com força, de forma que quando seus corpos entraram em choque o rei teve que dar um passo para trás para que não caíssem. Ela usava um roupão macio rosa claro, seus cabelos longos estavam presos num rabo de cavalo.

–Philip – sussurrou apressada – Sonhei com que um exército vinha atrás de Kaleb e que no caminho haviam matado uma garota... Uma das garotas da Seleção.

A rainha olhou bem dentro dos olhos do marido. Philip não gostava quando ela fazia isso, seus olhos eram tão intensos que ele tinha a sensação de que ela poderia entrar dentro da sua alma e lhe roubar seus segredos, ele sorriu um pouco:

–Kaleb está bem – garantiu. – Deve estar dormindo agora.

Ela checou o relógio da parede. Talvez o marido estivesse certo. Danielle conseguiu buscar um pouco de ar puro, mas antes que se acalmasse completamente, Philip completou:

–Quanto a garota e o exército...

Então ergueu uma pilha de documentos que carregava dentro da jaqueta. Entre as pastas pardas havia uma carta enrolada amarrada com um barbante vermelho com o selo de uma família muito conhecida. Danielle apanhou o papel sem nem hesitar, seus dentes se rangeram um pouco e a preocupação se transformou em raiva.

Ela sapateava pelo quarto. Caminhava para cá e para lá, batendo a carta no próprio punho, acumulando adrenalina dentro do próprio corpo enquanto o rei a analisava com cuidado – Não iria interferir porque a conhecia bem o suficiente para saber que estava explodindo de raiva por dentro.

–Querem nos matar, certo? – rangeu.

–E quando não querem, querida?

Philip estava quase rindo, seu tom de voz era tão suave e tranquilizador que era bem fácil acreditar nas palavras que dizia. Mas Danielle não assentiu dessa vez e nem procurou respirar fundo, apenas baixou os olhos para aquele selo e balançou a cabeça. Era praticamente traição. Quanto tempo havia se passado desde que não os via?

Então puxou com raiva o barbante. E a linha caiu no chão.


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Notas finais do capítulo

Então???
[off: quero deixar pra vocês como imagino o Kaleb e a Bailey:
Kaleb > http://media.tumblr.com/c975315d8f4503f4da073a06fa56c19e/tumblr_inline_mjk43oCell1rbtt64.jpg (O nome dele é Jeremy Irvine e simm... hot)
Bailey: http://data2.whicdn.com/images/51230557/large.jpg (Evanna Lynch e ela fez a Luna Lovegood em Harry Potter) ]
No próximo capítulo as selecionadas aparecem! Então para vocês, selecionadas, vou deixar uma perguntinha como "desafio":
Como vocês imaginam a Danielle? (me mandem foto e o nome da atriz).
A que eu mais gostar vai ser a escolhida para dar vida a nossa rainha.
Beijão e até a próxima terça-feira!