Once Again - Interativa escrita por Ella


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Galera!
Seguinte: As ladys interessadas na Seleção terão que completar uma ficha, mas primeiro, leia o capítulo (que é um bônus bem pequeno). Na hora de completar a ficha, lembrem-se das seguintes informações: Herfleur é formada por Jasmine, Belshoff, Deucan e Sallisbury.
Sallisbury : Sallisbury é a menor província devido ao frio que se instala quanto mais ao norte for. Representante de Sallisbury no Conselho Geral: Alec Housting
Jasmine: Província mais rica de Herfleur. De clima quente e seco praticamente o ano inteiro. Representante de Jasmine no Conselho Geral: Brian Scoltter
Deucan: A província mais pobre de Herfleur é um lugar rico em paisagens naturais Representante de Deucan no Conselho Geral: Lucca Tompson
Belshoff: É geralmente daí que saem os empregados do palácio. Belshoff, por um motivo desconhecido, é uma província que leva um regime disciplinado, formando assim os melhores profissionais, sejam soldados, cantores, empregadas... qualquer coisa. É a maior ameaça de Jasmine para roubar o posto de província mais rica. Representante de Belshoff no Conselho Geral: Christopher Lee



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Prólogo

–Eu tenho que ir, Kaleb – a menina sussurrou enquanto reprimia uma risada.

O príncipe resmungou e balançou a cabeça negativamente achando a canela macia de Bailey por debaixo dos lençóis de seda azul. Os dois perceberam quando ela se arrepiou.

–Fica mais um pouquinho – ele quase implorava – Só mais um pouquinho.

–Não dá. Está amanhecendo.

Kaleb ainda estava de olhos fechados e podia sentir a respiração de Bailey soprando no seu rosto, mas tinha aquela sensação de que logo ela sairia dali – era como se os músculos do seu corpo estivessem contraídos e preparados para saltarem para fora do calor a qualquer momento e talvez ela já o tivesse feito a tempo se o garoto não insistisse em persuadi-la a ficar enquanto agarrava-a.

–É domingo.

–Continua sendo dia de trabalho. Para nós dois.

Ele suspirou.

–Tá bom, Tá bom. Você venceu.

O silêncio se instalou pelo quarto por curtos segundos e foi então à vez de Bailey soltar sua respiração. A menina se mexeu inquieta no colchão e grudou o corpo no de Kaleb permanecendo deitada ali. O príncipe abriu os olhos.

–Você não tinha que ir? – pediu.

–Você está me expulsando? – ela provocou.

–Não.

–Ótimo.

O casal continuou abraçado, trocando carinhos uma vez ou outra enquanto o sol subia timidamente no céu lá fora. Domingo era o tipo de dia que Kaleb custava para sair da cama uma vez que passava praticamente toda a noite de sábado com Bailey.

–Kaleb?

–Sim?

–Eu andei preocupada com uma coisa... O fato do projeto que você tem que apresentar hoje... Ele tem que ser muito bom, não é? Se você quiser conseguir a coroa por seus próprios méritos tem que ter esse projeto aprovado.

O rapaz assentiu.

–É, de certo modo sim, mas de qualquer forma, mesmo se todo o Conselho concordarem com qualquer coisa que eu disser e meu pai não, ele terá o direito de recorrer e aí vai ser muito difícil ganhar uma causa dele, porque ele é... Bom, você sabe como é meu pai. Os outros membros tem medo de negar um pedido de alguém tão influente.

–O que você preparou para hoje?

–Não posso falar – ele sussurrou e ao ver a cara de decepção no rosto de Bailey lhe deu um beijo na testa – Prometo que se for aprovado vou correndo contar para você.

–Hum... Mais uma coisinha.

–Estou ouvindo.

–Quando você se tornar rei ainda vai me escolher para ser sua rainha?

Kaleb soltou uma risada e revirou os olhos depois olhou diretamente para os olhos azuis da menina – ela estava com as sobrancelhas quase unidas de preocupação, seu rostinho pálido franzido. Como ainda podia ter desconfiança depois de tantas promessas?

–Você já sabe a resposta. E para deixá-la ainda mais segura, Senhorita, digo que nenhum projeto que meu pai possa apresentar vai superar este.

Bailey riu e enterrou o rosto no travesseiro de penas, um pouco envergonhada com sua insegurança e falta de confiança no príncipe – ela estava praticamente se tornando uma namorada fascinada, o que era péssimo porque primeiro nem namorados os dois eram (pelo menos nunca haviam parado para definir a relação que levavam) e segundo que Kaleb era Kaleb e isso significava que ele não quebrava suas promessas e se ninguém no conselho gostava de seus projetos, ela gostava.

Duas batidas na porta fizeram com que os dois pulassem. Kaleb encarou aqueles olhos azuis mais uma vez e levou um dedo aos lábios muito lentamente pedindo silêncio – a garota assentiu e ele pigarreou.

–Quem é?

A resposta veio do outro lado da porta:

–Uma das criadas Vossa Alteza. Venho lhe trazer o café da manhã.

Bailey engoliu um xingamento.

–Droga, é Leah – sussurrou.

O príncipe fez sinal de positivo, dizendo que sabia e voltou sua atenção para a porta.

–Certo – Kaleb pegou Bailey no colo com agilidade e correu para seu armário, onde ela teria espaço o suficiente para se esconder durante alguns segundos. Se necessário, talvez até horas. – Pode entrar.

Ele deu uma última olhada para a garota, encolhida dentro do escuro do interior do armário, em baixo dos ternos bem arrumados e engomados. Bailey estava abraçada em seus próprios joelhos e aquecida somente pela camisa aberta de Kaleb. Ele fechou a porta no mesmo instante que Leah entrou no quarto, desfilando de modo silencioso com uma bandeja de prata equilibrada entre as mãos. Ela fez uma breve reverência ao ver o príncipe e como lhe fora ensinado, mostrou indiferença pelo modo como ele se apresentava diante dela – apenas de cueca e com cabelos bagunçados.

–Alteza, o rei Philip mandou lhe avisar que os senhores do Conselho estarão aqui em poucos minutos e também pediu-me para lhe lembrar de que não chegue atrasado, por mais que não seja de seu feitio, é claro, mas apenas como um lembrete.

Kaleb cruzou as mãos nas costas, como era sua postura habitual quando estava diante de formalidades, mas logo desistiu de tal nobreza ao perceber que a cena ficava ridícula quando se estava usando apenas roupas intimas bem no meio de um quarto revirado.

–Perfeitamente – disse, por fim.

Leah fez sua última reverencia e deixou o quarto.

Bailey contou até três para ter certeza de que a empregada não voltaria e como não fizera, saltou para fora do seu esconderijo, tendo tempo só de buscar uma lufada de ar puro antes de se jogar para cima de Kaleb e lhe roubando um último beijo – este bem mais demorado, com direito a mãos pelo corpo e língua. Ele sorria quando ela se distanciou.

–Nunca fomos pegos e não podemos ser agora, não é?

Ele concordou.

–Só mais uma coisinha antes.

–O que?

O príncipe a puxou para um último beijo e depois a deixou recolher as roupas espalhadas pelo chão e sumir pela entrada secreta nos fundos do quarto.

X

Quando chegou ao Salão de Recepção, já usando o terno azul marinho adequado para a reunião, Kaleb teve a sensatez de dirigir-se primeiro ao pai, como era ensinado desde que nascera pela sua professora de etiqueta. Muito formal, os dois apenas se trocaram olhares e inclinaram a cabeça, o que parecia um gesto meio estranho, já que os dois eram muito parecidos – compartilhavam dos mesmos cabelos castanhos e olhos caramelos e - com permissão concedida pelo rei, o garoto caminhou até a mãe, silenciosa e praticamente protegida pela barreira que era o corpo largo e definido do marido.

A rainha Danielle deixou com que o filho beijasse delicadamente sua mão e logo depois, cuidando para ser discreta, ela acariciou seu rosto. Kaleb achou graça e abaixou o rosto para esconder o sorriso – tecnicamente, como dizia a Constituição feita por seu avô anos atrás, a família real não podia demonstrar atos de afeto e carinho publicamente, porque ele achava que isso poderia simbolizar um sinal de fraqueza; sinal de que aquelas pessoas se importavam umas com as outras e se algum rebelde ou um espertinho ganancioso pela coroa visse, poderia usar como um grande veneno contra.

–Espero que você tenha preparado algo realmente bom para hoje, meu filho – O rei disse – Você sabe que eu não entro de acordo com nenhuma das suas ideias evolucionistas.

–Na verdade, até acho que o senhor vai se surpreender.

O rei Philip soltou o ar pesadamente e deu uma olhadela de canto para o filho, como se perguntasse a si mesmo o que diabos fizera de errado com aquele garoto. Então balançou a cabeça, parecendo se lembrar do que era importante.

–Pierre vai trazer seu herdeiro hoje, o príncipe William. Não perca o foco da conversa e não deixe com que o garoto o intimide.

–Como assim? William deve ter mais ou menos a minha idade...

–Por isso mesmo. Aquele garoto é tão espero que... Argh... Você não pode perder o fio da meada. Só se concentre em se dar o melhor na reunião.

“Como se eu já não fizesse isso” Kaleb pensou sarcasticamente.

–E por quê?

–Porque o que?

–Porque William vai vir agora se eu, como um príncipe, nas mesmas condições que ele, tenho que me apresentar desde os quatorze anos.

–Herfleur é uma República maior do que a Itália. E eu sou um rei mais importante.

–Eu sei disso. Só que da mesma forma nós dois vamos nos tornar reis logo...

O rei virou o corpo levemente na direção de Kaleb.

–Às vezes você faz perguntas demais.

O príncipe ergueu as mãos em sinal de rendição e recuou um pouco, de forma que seu pai ficasse em evidência seguido de perto por sua mãe e logo ele. Em segundos, a guarda do palácio anunciou a chegada de visitantes com uma entrada de instrumentos ensaiada.

Os homens desceram das várias limusines aos poucos; Vincent, o rei mais jovem do Conselho e também representante da Alemanha foi o primeiro a aparecer, com aquele sorriso branco de cinema e os olhos azuis brilhantes. Kaleb começara a participar das reuniões um pouquinho antes de Vincent se tornar um rei, quando o rapaz ainda vinha acompanhado do pai e por isso os dois haviam se tornado grandes amigos.

Depois de Vincent vieram os representantes da Nova Ásia e os homens de confiança do rei Philip, aqueles que tinham os olhos nas províncias de Herfleur. E claro, por último, os italianos. Kaleb bufou pensando que talvez o mínimo atraso de tais significasse que gostariam de chamar a atenção. Pierre desceu na frente, acompanhado de perto por um moreno alto – seu filho, William.

–Rei Philip – Pierre estendeu a mão para o homem que o aceitou de bom gosto. – Este é meu filho William, lembra-se dele?

–Claramente, Majestade. – Philip sorriu – Como vai William?

–Muito bem, Vossa Majestade.

O rei Pierre riu e deu tapinhas nas costas do filho, ele transbordava orgulho. Depois passou os olhos para Danielle e novamente para Philip

–Posso?

Para confirmar a resposta, o rei deu um passo para o lado, permitindo a passada do homem. Pierre pegou a mão da rainha Danielle e depois um beijo ali.

–Está cada dia mais linda, Majestade...

A rainha apenas assentiu com a cabeça e puxou a mão.

–Mas viemos aqui para tratar de negócios – completou Pierre.


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Notas finais do capítulo

Quanto as fichas, quero que vocês me enviem todas por Mensagem Privada, assim não acontecerá risco de plágio e antes de me enviarem, nomeie-a com "Selecionada Fulana de tal". O protocolo que vão ter que completar é esse:
Nome:
Idade (17 a 20):
Nacionalidade (Sallisbury, Jasmine, Deucan ou Belshoff):
História (detalhada)
Membros da família (e a relação com cada um deles):
Aparência (detalhada se for inspirado em alguma atriz não esqueça de por o nome da mesma no final da informação):
O que acha da Seleção?
O que a levou a se inscrever no concurso?
Algum cacoete? (Ex: morder os lábios Campo não obrigatório)
Um aroma? (algo que tem forte marcação na vida da personagem. Por Exemplo: o cheiro que a casa tinha, o aroma do perfume de alguém importante, etc..)
O que acha das outras selecionadas?
Personalidade (detalhada):
Complete: O melhor passeio é...
Complete: Beijo bom é quando...
Sente falta de casa? Se sim, do que especificamente?:
Algo a acrescentar? (campo não obrigatório, mas sugiro acrescentar coisas como: Hobbies, Habilidades Especiais, Comida preferida, enfim, alguma outra característica marcante da personagem, etc)
Valeu gente,