Fio Vermelho escrita por Rosee


Capítulo 6
Será qualquer um?


Notas iniciais do capítulo

Aeee, olá. ;3
Me diverti escrevendo esse capitulo, pude me concentrar um pouco em cada personagem... e já estou programando coisas bem interessantes pros próximos, hehe.
Aproveitem. ^^



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As quatro duplas seguiam a sorte. Estando a mais de uma hora naquele labirinto, onde a cada novo trajeto seguido, um beco sem saída era encontrado, tendo assim que voltar para achar outra entrada dentre aquelas milhões de paredes.



Luffy e Chopper

– Carne... carne... – Luffy dizia, se arrastando a qualquer rota livre que achava. – Restaurante... onde?

Luffy delirava a cada minuto que passada. Ele morria de fome e calor, e ainda por cima estava preso em um labirinto, sem qualquer comida ou água.

– Acho que não iremos achar algo como um restaurante aqui Luffy... – Chopper acompanhava o capitão um pouco para trás. – E nós não estamos aqui para isso, lembra?

– Ah, carne! – Luffy ignora Chopper e pega algo que começa a mastigar no mesmo instante.

– Não Luffy! – Chopper bate nas costas de Luffy para que o mesmo cuspisse o que havia colocado na boca. - Isso é uma pedra.

– Parecia tanto com um pedaço de carne... – Luffy diz ao sentar no chão, enquanto seu estomago roncava. – Acho que é o meu fim... – Ele põe a mão sobre a barriga e volta seu olhar a Chopper, adquirindo uma expressão estranha.

– Luffy?

O garoto então, começa a andar em direção à rena. Seus olhos estavam escondidos pelo chapéu de palha, mas era possível ver que ele estava babando, e ao seu redor poderia ser vista uma aura negra e perversa.

– Parece tão bom... – Luffy estica as mãos até Chopper, aparentemente querendo o pegar.

– L-Luf... – Chopper começa a captar a intenção do capitão, assim fechando as mãos em punhos... – Eu não sou comida, seu idiota! – A rena lhe dá um soco na cara.

– Ah, Chopper, foi mal, hehe. – Luffy volta a si.


***


Sanji e Zoro.

Os dois andavam calados um ao lado do outro. Ambos estavam emburrados. Mesmo que não fosse a primeira vez que eram colocados juntos em um mesmo grupo, eles viviam nutrindo a rivalidade deles em momentos como aquele.

O silencio continuou, até que Zoro começa a se sentir mais que incomodado com a presença do cozinheiro, então resolve apressar o passo, ficando um pouco mais à frente dele. Sanji sente um clima de desafio, então anda mais rápido, ultrapassando Zoro. Assim, a competição começa, e em segundos os dois já estavam correndo a todo o vapor.

Sanji se sente vitorioso, pois não via mais Zoro em sua cola, mas...

– Ah, não acredito. – Sanji para de correr e olha a sua volta, sabendo exatamente o que havia acontecido. – Aquele marimo deve ter se perdido...

Enquanto Zoro corria, acabou entrando em uma rota diferente da que Sanji seguia, assim se perdendo... mesmo que não admitindo isso.

– E aquele maldito ainda fala de mim. – Zoro olha para os lados. – Ele é o único que se perde.


***


Brook e Usopp

Usopp andava cauteloso para não esbarrar nas paredes.

– Usopp-san. – Brook dizia ao observar o medo do atirador. – Acho que você não precisa andar tão devagar. Temos muito espaço aqui.

– Precisamos ficar atentos... – A voz de Usopp estava tremula. E ele suava, tanto pelo calor, como pela tensão. – As paredes podem nos engolir a qualquer momento.

– Acho isso meio difícil de acontecer.

O atirador olhava para todos os lados, temendo que algo ruim acontecesse, ou melhor, que Gadio aparecesse, já que Usopp não era nem louco de enfrentar um cara, que até mesmo Law considerava forte... e então ele teve uma não tão brilhante ideia, para não assumir um possível risco; ele deita no chão.

– Usopp-san?

– Brook... – Usopp mantinha os olhos fechados enquanto falava. – Bem, olhando a situação atual, acho que seria melhor se ficássemos esperando aqui... No fim, só uma equipe encontrará Gadio. Então, basta esperarmos que eles o encontrem e lancem o sinal. Assim podermos ir até eles e salva-los.

– Oooh, ótima ideia. – Brook ingenuamente concorda com o plano de Usopp.


***


Law e Nami

Os dois seguiam buscando o objetivo inicial desde que entraram naquele labirinto. Nitidamente era a equipe mais séria de todas.

Law, o mais apressado para achar logo o homem ao qual mantinha uma certa relação, andava a uns três metros à frente de Nami, sua companheira de dupla.

A ruiva apenas o seguia quieta, mas com milhões de perguntas em sua cabeça, doida para receber as respostas de Law.

– Trafal... – Nami começa, pronta para lançar sua primeira pergunta.

– Hm?

– Por que você separou as duplas assim?

– Nenhum motivo especial, mas... – Law para de andar. – Achei que você seria a menos irritante dentre eles, então a escolhi para me acompanhar, e também, porque... você é mulher.

O rubor na face da ruiva era visível, tão nítido como a cor chamativa de seus cabelos. Ela se sentiu constrangida, mesmo que acostumada com aquele tipo de tratamento, pois afinal, ela era uma ruiva de tirar o folego, capaz de fazer qualquer homem cair aos seus pés. Mas então por que Law não parecia só mais um qualquer? Ele conseguiu com facilidade e com poucas palavras causar uma reação nada comum em Nami.

Law estranhou o silencio da navegadora, então olhou para trás, e pôde saber o porquê... Uma gota de suor surgiu no rosto dele ao ver a face vermelha de Nami.

– Eu não quis dizer nesse sentido... – Law explica com paciência e frieza na voz... parecia estranhamente incomodado. – Eu quis dizer que o ponto fraco de Gadio é o sexo feminino.

Law em nenhum momento havia a escolhido como companheira apenas porque queria ficar sozinho com a bela ruiva.

Ao cair a ficha, Nami paralisa, se sentindo uma patética por interpretar as coisas daquela forma, ficando mais constrangida do que já estava.

Para não transparecer ainda mais o seu absurdo engano, a ruiva tenta distorcer as coisas a seu modo.

– E-eu entendi o que você quis dizer, mas... – Ela diz sem saber como continuar, afinal, estava nervosa e extremamente anestesiada com o moreno a sua frente. – Eu só... é só que...

Law mantinha os olhos na ruiva, vendo como ela conseguia se queimar e se enrolar cada vez mais no próprio engano... isso fez com que Nami perdesse completamente os sentidos e desistisse de inventar qualquer desculpa.

– Só que...? - Law sorri de canto... um sorrisinho maroto suficiente para fazer com que Nami virasse o rosto irritada... simplesmente derrotada. – Bem, parece que entendeu errado mesmo.

Law segue em frente, achando aquilo muito incoerente vindo de uma mulher que aparentava ser uma das mais difíceis... daquelas que não são levadas por qualquer coisa dita pelos homens.

Mas ele não estava nem um pouco disposto a comprovar se a ruiva era fácil ou não... seu objetivo era outro, e também, para ele, aquilo era trivial e sem importância.

A ruiva continua lá, parada, com uma mão na cabeça e uma expressão de pura confusão, onde sua mente parecia uma bagunça, completamente desorganizada.

Ela acompanha Law com o olhar, vendo aquele ser enigmático, de passos firmes e postura ereta se afastando.

– Fala sério... por que me sinto assim? - A ruiva diz baixinho, deixando seu pensamento no ar.


***


Zoro, o perdido.

– Cadê aquele cozinheiro? - O espadachim diz enquanto anda por rotas aleatórias, sem conseguir lembrar onde havia visto Sanji a última vez.

Zoro era certamente o mais perdido de todos. Não que se perder em um labirinto fosse algo muito anormal, pois afinal, só há paredes e becos sem saída, onde só a sorte e dedução para orienta-los.

Mesmo sem saber para onde ir, Zoro permanecia andando, sempre com uma mão disposta nas espadas...

O vento soprava, percorrendo aquele infinito labirinto, como se quisesse varrer qualquer ser que ao adentrasse. Se não bastasse aquilo, o som dele ainda apagava qualquer outro barulho... mas estranhamente não foi capaz de abafar um certo ruído, que Zoro conclui sendo o som de um pássaro.

– Um corvo? - Zoro, ainda em movimento, olha pra o céu. O azul tomava conta de tudo, sem qualquer nuvem ou pontos escuros voando naquele céu de verão.

Zoro então, para de andar. Algo lhe parecia estranho, não só pelo som de uma ave vinda de um labirinto, mas havia algo a mais. Então, sua mão começa a buscar uma espada... se mostrando alerta a qualquer situação.

O espadachim olha para trás, mas nada. Ao retornar seus olhos para a frente, vê um vulto passando a uns seis metros, que logo desaparece atrás de uma parede. Sem pensar duas vezes, Zoro corre em direção ao vulto.

– Ei, espere! – Ele agora podia ver com mais clareza quem corria a sua frente.

Uma pessoa numa capa marrom. E a única coisa que pôde ser vista, foi quando o vento soprou e tirou seu capuz, revelando uma pequena fivela no formato de uma flecha, presa a um coque de cabelos grisalhos e maltratados.

Logo a pessoa desaparece da vista de Zoro.

– Mas o que...? - O espadachim não entendia como alguém poderia sumir da sua visão, assim, do nada. – Quem era ela?


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Notas finais do capítulo

Sabem quem é essa pessoa, né? a velha má está tramando algo, e obviamente tem relação com a Nami... falando em Nami, o que foi aquilo hein? Ela ta se iludindo muito u.u
Gadio irá aparecer no próximo, finalmente, né
Enfim, até os próximos. o/



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