Um pedido de socorro escrita por Minene


Capítulo 13
Capítulo 13 -Romeu e Julieta


Notas iniciais do capítulo

Oieee,

Gente, quero esclarecer uma coisa: eu não tinha desistido da fic. Eu só estava passando uns dias na casa da minha vó e lá a internet não tinha quase sinal, resultado: mensagens muito fofas de algumas meninas me pedindo para não desistir da fanfic ♥

Queria me desculpar por não ter avisado você, mas realmente não teve como.



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Capítulo 13 – “Romeu e Julieta”

Gina Pov's

Tempo Atual... Quarta-feira

Já tinha acordado a um tempo, falta de sono, fiquei deitada por alguns minutos pensando em ontem. Oliver havia me beijado, e eu tinha gostado. Depois daquilo ele me entregou minha agenda e ele me levou até em casa. Não falamos nada o percurso inteiro e isso me levou a imaginar o que ele estaria pensando.

Eu, absorta em meus pensamentos desconexos, ainda deitada olhando para o teto, notei uma música baixinha. Meu celular estava a tocar a musiquinha “Gwiyomi” e o nome do contato tinha sido mudado para “I'm Batman” … Arthur claro. Atendi:

–Ginaaa – Arthur fala e eu em seguida escuto um “tum”, ele provavelmente bateu com a cabeça em alguma coisa – Aí. Não, desculpa, desculpaa! – ele grita.

–Você é um homem-morto, Giovani! – escuto o Oliver no fundo.

–Arthur, o aconteceu? – pergunto confusa.

–Era só uma torradeira Gina, peça para o Oliver paraaar. – Arthur pediu.

–Mas o que foi que houve? – perguntei sem entender nada.

–Gina ele tem uma colher, Gina! Ele quer ME MATAR COM UMA COLHER!!! – grita, ele é tão dramático...

–Por que? O que está aconte.. – parei de falar quando ouvi um estralo alto, Arthur caiu e quebrou algo.

–AH ARTHUR! ESSE ERA O VASO FAVORITO DA MINHA MÃE!!! – Oliver gritou fazendo-me afastar um pouco o celular da orelha.

–PERDÃO, desculpa-me e... Hey.. FOI VOCÊ QUE ME EMPURROU! A CULPA É SUA! – Arthur gritou para o Oliver.

–Gente, calma. – falo.

–Gina, ele que... – Oliver começou a falar e a ligação caiu.

Em plena quarta-feira e os meninos já criando confusão desde cedo.

Tomei banho, vesti uma camiseta do Skillet e uma calça jeans. Nem comi nada, não estava com fome, peguei minha mochila e fui para casa do Oliver ver o que tinha acontecido hoje mais cedo.

Apertei a campainha e Oliver veio abrir a porta. Olhei para baixo e sorri ao sentir minhas bochechas corarem. Ele abraço e convidou para entrar.

No chão da sala Arthur estava sentado concentrado colando pedaços de um vaso.

–Ah, oie Gina. –Arthur me cumprimenta.

–Oi, – falo sorrindo –belo estrago. Esse era o favorito da sua mãe? – pergunto olhando para Oliver.

–Yep, ela vai me matar... – ele choraminga.

–Querem ajuda? – sento do lado do Arthur.

–Sim, vigie o “senhor destruidor” enquanto tento arrumar a torradeira. – Oliver pede.

–Xiih, o que você fez “senhor destruidor”? – pergunto e ele dá uma risadinha.

–Eu não tenho culpa que a torradeira daqui da casa do “senhor-que-me-empurrou” não esquenta rosquinhas.

–Arthur.. Quem em sã consciência colocaria uma rosquinha em uma torradeira? – Oliver pergunta.

–Pera ai, – falo tentando não rir – fez mesmo isso? – perguntei olhando Arthur.

–Foi. – deu de ombros. –Parecia uma boa ideia.

–Ai Deus, uma boa ideia? – Oliver fala indo até a cozinha. –Então me ajude a tirar a rosquinha daqui! – grita.

Ajudei Arthur a colar o vaso, não foi muito fácil e quase colamos as mãos com super bonder, porém, no final ficou quase bom. Eu não contei a ele sobre o que aconteceu ontem com o Oliver, normalmente conto-lhe tudo, menos dessa vez.

Então fomos para a escola.

Assim que chegamos Arthur quase saiu correndo, Oliver segurou-o pelo braço e então eu a vi... Melissa.

–O que você estava pensando quando.. – Arthur começa a falar, mas Oliver o interrompe –Ei, calma, Arthur.

–Oi? – ela falou e eu sai de perto.

–Arthur, vou esperar vocês na sala. – falei. Eu não ia ficar ali ouvindo-a falar sobre como não se importava comigo, e que escrever a carta não a tinha sido nada além do que qualquer faria para o bem dele e do Oliver.

–Espera Gina. É rápido. – Oliver disse.

–Melissa, –Arthur começou –você que escreveu uma carta pra Gina? – falou tentado se manter calmo. Eu sei que ele nunca bateria em uma menina, mesmo assim me assutada a maneira como ele fala com ela.

–Não, eu não.. – ela começou a falar, Arthur pegou a carta na mochila de Oliver, eu nem sabia que eles estavam com ela.

–É sua letra. Vê? – Arthur fala mostrando a carta para Melissa. Ela pegou a carta e começou a ler.

–Era parecida, mas eu... – ela parou tampando a boca enquanto lia –Eu nunca.. Gina, não fui eu. Juro, minha letra nem é mais emendada, podem ver meus cadernos.

Ela pegou um caderno de português e mostrou-nos, a letra dela tinha mudado bastante e não se parecia nada com a letra da carta.

–Desculpa. – pedi. Ela me olhava como que se desculpando e eu não queria ficar lá, estava indo pra sala quando ela me segurou pelo braço.

–Gigi... – ela me chamava assim quando éramos amigas – Eu.. Sinto muito. – terminou insegura, não sabia o que falar. Eu só sorri e fui para sala.

(...)

Primeiro período.

Já não estava sendo um bom dia quando o professor Leonardo de artes começou a falar sobre nossa turma fazer uma peça teatral para depois das férias de julho:

–Romeu e Julieta, vamos fazer testes para os papéis, ensaiar as falar durantes as férias e apresentar depois. – disse batendo palminhas com uma empolgação que me irritava, eu provavelmente faria a Lady Capuleto (a mãe da Julieta) ou a árvore número dois.

A pior parte é que eu já havia lido o livro e feito a peça (como várias das coisas que meus pais me forçavam a fazer quando eram vivos), e infelizmente, eu sabia que a peça ia ter mais ou menos duas horas, o que é muito tempo.

–Vou buscar o roteiro no xerox, vocês têm esses 10 minutos antes do sinal para conversarem, beber água, essas coisas. Na hora que tocar o sinal para o próximo período quero todo mundo na sala de teatro. – disse saindo da sala e deixando todos conversando.

–Gina, vai fazer teste para qual papel? – Oliver me perguntou.

–Árvore. Vou no banheiro. – falei saindo e sentindo metade da turma me observando.

Fui indo até o banheiro pensando, pelo menos não foi a Melissa que escreveu aquilo, mas quem? ...

Entrei e me olhei no espelho com a visão embaçada, prestes a chorar. Eu não me intendo, era só mais um dia “normal”, mesmo assim eu estava estranha, sensível.

Quando você se sente estranho por muito tempo, isso passa a ser seu jeito normal de se sentir. É estranho se sentir quase bem, esses meus sentimentos confusos me dão vontade de chorar.

Eu escuto passos, e sei quem é... Ariane. Ela entra no banheiro. Mais alguém está atrás dela (deve ser a Ana) penso, mas noto que não é quando os passos cessam e ninguém mais aparece.

–Então vai fazer teste para árvore, é? – balança a cabeça. – É o que mais combina contigo nessa peça, tem seu estilo mortiço. – ela fala.

–E qual teste você vai fazer? – pergunto tentando ignorar o que acabo de ouvir.

–Para Julieta, ninguém espera menos de mim queridinha. É uma pena para você essa não ser a peça da menina maluca que corre atrás de um coelho atrasado, você ficaria com o papel principal. – fala se aproximando de mim e levando uma sobrancelha como que para me provocar.

–E é uma pena para você que essa não seja a peça do “João e o pé de feijão”. – falei e observei por alguns segundos ela me olhar com cara de idiota. – Não conheço ninguém que interpretaria melhor... A vaca. – digo sorrindo vitoriosa.

É bom se sentir por um pouco. Reconheço a risada abafada do lado de fora, é o Arthur ouvindo a conversa e tampando o riso. Saber que ele está ali me deixou mais segura.

Ariane está perplexa, queria uma foto da cara dela nesse momento.

–Ora, sua... – ela tentou segurar meu pescoço e me empurrar contra a parede, mas não sei como eu consegui desviar.

–Sua o que? – pergunto segurando seu pescoço, fazendo-a ficar na situação que a pouco tentou me deixar e admito, a sensação era ótima.

–Maluca! O que vai fazer? Me matar?! – pergunta irônica.

–Se eu quisesse lhe matar, já o teria feito! – digo soltando-a.

–Você? Duvido. Não faz mal nem a uma mosca. – ela me provoca.

–Diz isso depois de me acusar de matar Diana e meus pais?! – indago com raiva, como ela pode fazer isso?

–Digo porque é verdade. Sei que não matou Diana. – falou como se fosse a coisa mais normal do mundo.

–O que está dizendo? – pergunto sem entender exatamente o que ela quis dizer.

–EU ESTAVA LÁ IDIOTA! – Ariane gritou.

Fiquei em silêncio, ela só podia estar mentindo. Eu estava lá e não me lembro de vê-la naquele dia, não pode ser verdade.

–Seus pais não estavam em casa e ela queria me contar alguma coisa. Íamos as três fazer uma festa do pijama. – ela começou a falar e isso me soava extremamente familiar.

–Você não estava lá, eu.. – ela me interrompe –Eu estava lá sim! EU QUE TE TIREI DE DENTRO DA CASA QUANDO O INCÊNDIO COMEÇOU! – gritou.

–Isso é mentira! Você nunca faria isso, você me odeia, teria me deixado lá para morrer. – falo tendo certeza que isso que eu disse é verdade.

–Nem sempre odeie você. Já fomos amigas. – ela falou me lembrando de tal coisa.

–Há muito tempo. – concordei lembrando-a que fazia anos desde aquila época.

–Eu te odeio justamente por isso Gina! Diana morreu por sua causa e você sequer lembra do que houve! Ela não era só minha amiga, droga! Eu gostava dela! – ela fala me deixando ainda mais confusa, ela gostava de Diana mais do que uma amiga?

Fiquei em silêncio, ela não pode estar falando sério.

–Naquele dia ela estava mal, algo tinha acontecido mais cedo. Eu tinha ido na cozinha. Você estava na sala, ia ligar para avisar seus pais que eu ia ficar com vocês, e Diana estava no quarto procurando um pijama para me emprestar. – ela parou um pouco.

Naquela hora eu devia estar com cara de idiota porque ela ficou me olhando, decidindo se continuava a falar.

–Ouvi gritos e fui ver o que era. –ela continuou. – Você estava na sala, acho que já estava desmaiada e Diana estava trancada no quarto. Alguém a trancou pelo lado de fora e levou a chave. Ela disse “Ariane?”, eu disse “Estou aqui, calma”.

Ariane parecia emocionada, ela não parecia fingir, mas sei que não posso confiar nela.

–Me lembro perfeitamente disso até hoje. Diana disse “A minha cama tá pegando fogo”, eu perguntei “Como assim fogo?”, ela estava mais preocupada com você, ela disse “Ariane, cadê a Gina?” e eu falei que você devia estar na sala.

–O que aconteceu depois? – perguntei, não sabia se algo daquilo era verdade, não me lembrava de nada.

–Ela me pediu “Por favor, tira a Gina de dentro de casa”, ela disse que ia conseguir sair dali sozinha. – ela falou e eu estava tentando entender aquilo, não parecia real –Entendeu agora o que houve? –perguntou-me.

–Não acredito nisso. – falo sem ter muita certeza, estava muito confusa.

–Quem você acha que te tirou de lá?! Quem você acha que pediu ajuda a seus vizinhos?! Quem você acha que ligou para a emergência, para os bombeiros e para seus pais?! Quem você acha que deixou sua melhor amiga para morrer só porque ela queria ver sua irmã a salvo?! QUEM VOCÊ ACHA??!! –ela gritava irritada e eu estava assustada demais para me preocupar com a irritabilidade dela.

Tudo isso era tão estranho para ser verdade, porém ela não parecia estar mentindo.

–Quer saber por que eu te odeio? Por que te culpo? Porque se você não tivesse desmaiado, por sabe-se lá o que, eu teria salvo Diana, ela estaria viva agora! – ela fala e eu tendo processar.

–A mana... –falei baixinho enquanto penso... (Ela podia estar viva agora? É tudo culpa minha?)

–Eu deveria ter tirado ela de lá, preferia que você tivesse morrido e que Diana estivesse viva. – Ariane disse e nossa, aquilo realmente me machucou. Senti que ia começar a chorar então virei o rosto para o lado oposto que ela estava.

–Eu também preferia que isso tivesse acontecido. – falo baixo, mas sei que ela me ouviu. Sinceramente, eu preferia mesmo.

Quando voltei o olhar para ela notei seu olhar ligeiramente arrependido ao ver meu rosto. É bom saber que ela tem um lado humano.

O sinal ecoa pelo banheiro e sua expressão volta a ser fria.

–Vou para a sala de teatro. – fala se afastando e indo em direção a porta. – Ah. –ela parou antes de sair – E fale para seu amiguinho que é falta de educação escutar a conversa dos outros.

Ela sai e escuto baixinho o Arthur me chamar.

–Agora não Arthur. – falo me referindo a voltar para a aula, olho no espelho e não consigo segurar as lágrimas, elas começam a transbordar.

–Gina... – ele fala entrando no banheiro.

–Aqui é o feminino Arthur, vai pra sala.

–Eu sei, estou pondo em risco minha masculinidade entrando aqui. E se alguém me visse? Iam dizer “Arthur saiu do armário”. – ele fala brincando e me faz rir um pouquinho, é bom estar com ele.

–Acha que é verdade? As coisas que ela disse? – pergunto olhando para o chão.

–Não sei, não sei mesmo, mas vamos descobrir. – ele diz como se tivesse certeza.

–Eu não quero voltar lá. – falo quebrando o silêncio que haviam se formado a nossa volta, ele sabe o que estou pensando e não diz nada, apenas seca umas duas lágrimas que ainda insistem a cair.

–Você precisa Gina, é toda a nota de artes do ano. – ele insiste.

–Okaay.. – concordei desanimada.

–Vamos, vamos sair logo daqui antes que me vejam no banheiro feminino. – Arthur fala e eu sorrio.

Saímos e fomos indo até o teatro sem falarmos nada quase todo o caminho.

–Vamos falar sobre alguma coisa? – ele perguntou e fiquei feliz por não precisar pensar mais naquele assunto.

–Claro. – repondo. O Arthur me entende como ninguém, sei que posso confiar nele, mas agora não pensar no que Ariane disse.

–Vais mesmo fazer teste para árvore? – perguntou levantando uma sobrancelha. Tínhamos chegado na sala. Ele parou de andar. –Se eu fosse você... Faria para Julieta e depois de conseguir o papel faria questão de esfregar na cara da vaca. – ele diz e eu rio um pouco.

–Seria o Romeu? – perguntei e sorri.

–Yep, vou conseguir o papel, prometo. – diz sorrindo e aperta minha bochecha. Ele aponta com o polegar para a sala e pergunta –Vamos?

–Vamos. – suspiro e entro na sala depois dele.

Ninguém nem notou a gente, estavam todos perto do palco “prestando atenção” no doido do professor. Prestando atenção entre aspas, porque ninguém parecia realmente interessado em ouvi-lo explicar sobre como seriam os testes. Todos conversavam baixo e olhavam para o professor para disfarçar.

Eu e Arthur sentamos na plateia pouco mais longe dos outros. Ele virou o rosto um tantinho de lado, me olhou nos olhos e fez a carinha fofa “de gato-de-botas” que ele sabe que não resisto.

–Não fica assim Gina. – ele pede.

–Desculpa. – tento sorrir.

–Você não tem culpa, esquece isso que Ariane disse. Não sabemos se é verdade, mas quando você se lembrar de tudo vamos saber quem fez aquilo e vai ficar tudo bem. Prometo. – Arthur prometeu-me piscando o olho.

–Gina. – Oliver me chamou. Ele veio andando até onde estávamos. –Adivinhas? – me perguntou sorrindo.

–Hm.. Convenceu o professor a nos deixar ajudando como uma “equipe técnica” e não vamos precisar participar da peça? –pergunto.

“–Ana. o professor começou a chamar por ordem de chamada. Os outros alunos foram saindo e esvaziando a sala.

Professor, ela foi no banheiro. – Ariane avisa. –Sou a segunda na chamada, posso ir primeiro?

Claro.” Ouvimos.

–Não... Eu falei com o professor Leonardo e ele deixou a gente ficar com as árvores um e dois, não queria ser árvore? – Oliver perguntou um pouco decepcionado. Nossa, ele foi tão fofo.

–Queria, mas... –falo em seu ouvido para ninguém mais ouvir. –Vou fazer o teste para Julieta.

–Por que? Você nem gosta dela... – ele fala lembrando-me. É verdade, não gosto do papel da Julieta, talvez porque já o tivesse feito em uma peça antes, não tenho certeza do porque.

–Porque.. – falo baixo –Gosto menos da Ariane. – ele me olhou confuso, eu vou contar para ele, porém aqui, não agora. –Uma coisa aconteceu no banheiro.

–O que ela.. – o interrompo –Depois, depois lhe conto. – afirmo.

–Arthur. – escuto o professor o chamar. Arthur pisca para mim quando está indo até o palco. Ele é tão fofo, mas estou tão confusa, não posso gostar de duas pessoas ao mesmo tempo.

–Tudo bem. – Oliver fala voltando minha atenção para ele – Então vou ganhar o papel e ser seu Romeu. – ele disse me deixando completamente vermelha. Como ele consegue dizer tantas coisas relativamente normais, porém tão fofas e que me envergonham tanto?

Começamos a conversar sobre assuntos aleatórios. Arthur ficou sentado mais a frente depois fazer de seu teste.

Uma hora, olhei para frente e notei Ariane me observando com o mesmo olhar que havia feito no banheiro, quando pareceu meio arrependida por um segundo ou dois, mas quando viu que eu a olhava voltou a ser a Ariane de sempre, fria. Fez-me uma careta ridícula e pós a língua para fora, depois voltou-se para frente.

–Ela... Eu vi mesmo isso Gina? – Oliver perguntou –Ela parecia... Arrependida.

–Eu não sei. – falei.


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Notas finais do capítulo

Por hoje é isso pessoas bonitas ^^

Espero que gostem ♥

Beijo da Minene ♥