Accidentally in Love escrita por Ponds


Capítulo 16
Gone


Notas iniciais do capítulo

ME DESCULPEM O HIATUS NOVAMENTE.
Eu estou sem ideias para essa fanfic, pois comecei a me interessar mais pela nova geração de HP e pelo meu casal fav (Scorose).
Mas aqui está mais um capítulo. Meio bosta, pois a criatividade tá zero, mas eu tento gente.
Boa leitura!



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Estava em todos os lugares, rádios e jornais.

"Comensais da Morte atacam Hogwarts durante discurso de formatura"

Eu tentava permanecer calma, mas eu definitivamente não estava. Lene estava em estado de nervos e tentava descansar o máximo possível para não prejudicar o seu bebê. Sirius estava nervoso, pois sabia que familiares estavam envolvidos nesse ataque, e ele ficava extremamente puto com isso. Remo estava incosolável. Se ele já estava bem ruim antes, agora então, está um caco. Alice também estava extremamente preocupada com os feridos da batalha na formatura. Dumbledore mandava pequenas quantidades de pessoas para ela cuidar, pessoas como amigos e colegas. Não havia uma alma da Sonserina no Chalé das Conchas, o que deixava todos, incluindo James, mais tranquilos. James estava nervoso também, preocupada em algo acontecer com a gente, ou comigo. Ele nunca se perdoaria se eu morresse em vão, então me tenta proteger de uma forma muito irritante. Ele não sei de perto de mim nem pra comer. Eu entendo a sua preocupação, mais essa perseguição irrita. Olha mais uma vez pro Profeta Diário nas minhas mãos, o jogo da mesa na qual estou tomando meu café e bufo.

—Eu tenho vontade de jogar tudo pro alto e dar um grande foda-se pra esse mundo.- digo para Marlene que também tomava café do meu lado.

—Eu também. Achava que minha vida ia ser tranquila. Uma casa no campo, aonde meus filhos poderiam brincar o dia inteiro, aonde eu podia descansar e fazer o que bem entender, trabalhar no que eu gosto e ser feliz ao lado do Sirius, mas tudo isso só estraga.

—Eu só queria ver minha família mais uma vez.- digo e fecho os olhos vendo minha mãe e meu pai sorrindo pra mim.- Mas nem sei se estão vivos.

—Tenha fé, eles com certeza estão.

—Eles nunca tem contato com o mundo bruxo, quando eles tem, acontece uma merda dessas.

—Lírio, tenho notícias.- James diz entrando na cozinha com uma carta aberta na mão.- É de Dumbledore. Pelo jeito ele ira fazer uma visita amanhã depois do almoço.

—Ótimo, sempre me sinto mais segura com Dumbledore por perto.

—Quem seriamos sem Dumbledore, não é mesmo?- Lene diz e beberica seu café.

—Bom dia pessoal!- Gideon diz aparecendo na cozinha apertada do Chalé das Conchas.

—Bom dia Gideon.- dissemos em um uníssono.

—Se Dumbledore continuar a mandar mais feridos pra cá, vamos começar a ficar sem espaço na casa.- ele disse.

—Vamos falar com ele amanhã.-digo e beberico meu café- Ele virá nos visitar.

—Ótimo. Onde está o Sirius?

—Dormindo.- Lene diz- O bebê me deu muito enjôo ontem de noite e ele ficou acordado cuidando de mim. Eu também estou um trapo.

—Todo nós estamos.- James disse.- Remo é o pior de todos.

—O emocional dele tá pior que o nosso.- digo e suspiro.- Eu sinto muita pena do Remo. Deve ser difícil perder o amor da sua vida.

—Bom dia.- Emmeline diz entrando na cozinha, fazendo James ter que ir pra sala para não ficar tão apertado.

—Bom dia.

Emmeline havia ficado bem mais sociável de uns tempos para cá, principalmente nesses tempos difíceis, o que facilitava as coisas pra gente. Era só o que faltava, ela ficar insuportável com esse clima horrível.

—Temos notícias?- ela diz pegando uma xícara no armário e enchendo de chá quante.

—Sim, Dumbledore irá nos visitar amanhã.- Gideon diz e lhe serve algumas torradas.

—Finalmente teremos algo.- diz e dá um sorriso fraco.- Eu só quero saber sobre a minha família.

—Todos queremos Em.-Lene disse.

—Onde está Fabian?-Vance pergunta

—Lendo o jornal no seu quarto.

—E Remo?

—Na praia, pensando.

—Eu deveria ir ver ele.- digo levantando da mesa e indo até a saída do Chalé.

—Aonde vai Lil?- James pergunta me seguindo.

—Falar com o Remo.

—Tudo bem, não vá muito longe e cuidado.

—Relaxa James, eu só vou conversar com o Remo ali na frente, não vou pro Brasil.

—Tá, é eu estou sendo superprotetor.

—Atoa, claro.

—Não Lily, você não entende. Eu tenho medo de te perder do mesmo jeito que Remo perdeu a Dorcas.

—James...

—Eu não suporto a ideia de te perder Lil. Eu te amo muito.- ele diz voltando a sentar no sofá.

—Eu também não quero te perder James, mas isso não é motivo de ficarmos grudados 24 horas por dia e com essa preocupação toda.

—É, você está certa. Desculpa se fiquei muito em cima.

—Tudo bem ,você não tem culpa.- digo e lhe dou um beijo.- Eu te amo.

—Eu também te amo.

Sorrio pra ele e saio do Chalé. Remo fazia as pedrinhas pularem na superfície do mar quase sem ondas. Ele tinha olheiras enormes debaixo dos olhos, estava mais pálido que o normal, ele bufava o tempo todo e cheirava um pouco mal.

—Remo?- digo e ele se vira pra trás.

—Oi Lily.

—Como está?-digo me sentando na areia do seu lado.

—Mal.- ele diz tacando uma última pedrinha no mar e se sentando do meu lado.- Eu mal durmo ou como.

—Você deveria se alimentar melhor.

—Não Lily, eu não deveria. Eu queria morrer, não quero mais esse mundo sem a Dorcas, nem fodendo.

—Eu sei que é duro, mas...

—Não Lily, você não sabe, o James ainda está ai, do seu lado. A Dorcas, ela simplesmente foi embora.

—Remo, você não pode ficar assim. A Dorcas era importante na vida de todos nós, não só na sua.

—Lily...

—Só escuta, por favor. Nós já perdemos ela, não nos faça te perder também.

—Eu tento Lily...

—Por favor faça isso pela gente, por mim.

—Eu vou tentar, mas por você.

—Obrigada Remo.- digo e o abraço.- Nunca desista de si mesmo sabendo que você não tem futuro.

—Obrigada Lily, eu precisava ouvir isso.

—Agora vamos comer algo e tomar um belo banho e descansar. Você precisa se repaginar Remo. Que tal Whiskey? Aposto que seus amigos tem algo forte.

Ele dá uma risadinha e se levanta comigo. Entramos no Chalé e James levantou na hora.

—Tem Whiskey pro nosso amigo aqui?- indago dando tapinhas nas costas de Remo.

—Claro.- James diz sorrindo e abraça Remo daquele jeito que os caras se abraçam.- Bem vindo de volta Moony.

(...)

O resto do dia foi tranquilo, assim como o início do outro. Simplesmente aguardamos e nos escondíamos. Tínhamos muito medo até de sair do campo de proteção por alguns segundos. É extremamente perigoso lá fora, não estamos seguros em lugar nenhum. Mas de algum modo, o Chalé das Conchas nos trazia uma sensação de paz, o que era gostoso, se o clima em casa não estivesse tão ruim. Seria tão gostoso passar a sua vida tranquilamente aqui. É pequeno, mas tão confortável. Perfeito pra criar duas crianças, uma grande praia e uma pequena casa. Não precisava de mais nada.

Mas as coisas não eram assim. Não mesmo. A vida não é um mar de rosas como podemos ver. Estamos agoniados esperando Dumbledore chegar. Almoçamos algo simples e esperamos pelo diretor de Hogwarts chegar. Não demorou muito e ele apareceu próximo a casa, na maré do mar, com suas barbas cumpridas e óculos meia-lua.

—Boa tarde professor Dumbledore.- James diz apertando sua mão.

—Boa tarde James. Dia bonito, não é?

—Sim, séria tudo perfeito se não estivesse esse clima.

—Vamos entrar, temos muito sobre o que conversar.

Nos apertamos na pequena sala que havia ali e esperamos Dumbledore começar a falar. Ele se sentou na mesa e se serviu de um pouco de chá, bebericando logo em seguida. Ele descansou sua xícara na mesa.

—Eu tenho a lista de mortos no ataque. E de feridos.

Estremeci, se ele falou isso, algum familiar nosso havia morrido. Me abracei na Lene e esperei ele começar a falar.

—Gideon, Fabian. Seus pais estão bem, um pouco feridos, mas nada grave. Emmeline,Alice e Frank, a mesma coisa. Sirius, seus pais nem apareceram na formatura, então lhe garanto que estão bem. Marlene, os seus também estão bem.- ela respirou aliviada, mas ainda flita, ela falou tão rápido querendo apressar, eu já vi que havia merda.- Remo, seus pais estão feridos, muito feridos. Não estão com extremas chances de morrer, porém há uma possibilidade. Lily, James...

—Não.- James já diz escorrendo uma lágrima.- Por favor não...

—James, seu pai morreu tentando salvar alguns adolescente, ele morreu lutando e salvando vidas. Sua mãe está num estado extremamente grave no St Mungus e com um enorme risco de morte devido a debilidade da doença dela. Lily, seus pais infelizmente, nem tiveram chances.

Olhei pra James e ele já estava em prantos. Eu não tinha reação. Não podia estar acontecendo aquilo, os meus pais não. A primeira lágrima escorreu, a primeira me muitas lágrimas. Me agarrei em James e nós dois choramos abraçados.

—Lily, ele não, ele é meu herói.

—Ele vai sempre ser seu herói James. Ele morreu como um herói.

—E você, você tá bem?- ele diz olhando em meus olhos e eu contorço meus lábios e me ponho a chorar mais forte.

—Não.- digo abraçando ele mais forte.- E a Petúnia?

—Ela não estava na cerimônia na hora do ataque, por sorte, não teve nem contato com a luta e eu mandei ela pra casa com segurança.

—Ótimo, pelo menos ela.

—Lílian, como nascida trouxa, não recomendo você sair do Chalé das Conchas sem minha autorização. Eles estão tentando eliminar o máximo de nascidos trouxas que eles conseguem.

—Pode deixar professor, eu tenho consciência disso.

—O mesmo digo a vocês, não é segura deixar esse local ultimamente, esperem toda poeira abaixar. Vou mante-los atualizados de tudo o que sei sobre o assunto e vou parar de mandar pessoas para serem cuidadas aqui. Vocês precisam descansar e se preparar pra uma guerra. Tentem viver uma vida normal, e não fiquem presos a tudo isso.

—Professor, mas e quanto aos funerais de nossos parentes.- Sirius diz, com os olhos vermelhos também, afinal Dorea e Charlus Potter praticamente são seus pais.

—Sinto muito Sirius, mas vocês terão que perder os funerais. Qualquer coisa, algo ruim ou notícia, vocês me informem imediatamente. Eu preciso ir, estou ocupadíssimo.- diz e se despede com a cabeça. Nos despedimos dele e ele desaparata.

Olho para James e o abraço novamente. Eu nunca mais iria ver meus pais, ou meus sogros, que eram muito queridos por mim. Eu não estava acreditando em como minha vida mudou dessas forma drástica.

—Eu só queria voltar a ter 11 anos, ir para Hogwarts pela primeira vez e brigar constantemente com você.

—Eu também Lily, eu também...


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Notas finais do capítulo

Espero wue tenham gostado e me desculpem novamente a demora. Eu não prometo que vou postar rápido, pois não sei o rumo que eu quero tomar com essa fanfic, talvez reescreve-la, o que acha? Comentem por favor, que talvez eu anime um pouco mais e novas ideias apareçam.
BEIJINHOS AZUIS!



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