Simplesmente Captain Swan escrita por Karen CS


Capítulo 2
Dia 9 - True Love Coldplay


Notas iniciais do capítulo

Capítulo curtinho, mas espero que gostem :)



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Por um segundo, eu estava no controle
Havia conseguido, mas agora perdi
E o tempo todo o fogo se acendia

Já fazia alguns meses que estávamos separados. Toda noite os pesadelos sobre nosso término me atormentam. Por um motivo tão banal nós brigamos e terminou assim. Quanto mais eu tento esquecer, mais essas lembranças vem a mente.

Nós estávamos bem, até que o ex dela apareceu. O garoto, Henry, tinha ido atrás do pai, ainda não consigo entender como um menino de 11 anos consegue ser tão esperto assim. Enfim, ele conseguiu achar o cara e trazer pra cidade. O problema é que ela ainda gostava dele, ou pelo menos foi isso o que pareceu.

Eles começaram a se ver várias vezes por causa do menino, e como ele nunca gostou de mim, esse era o pretexto perfeito para juntar os dois novamente. Era óbvio que o cara também tentou se aproximou da Emma. E o que mais me atormentava era que eu não sabia se ela também estava interessada.

Foi então que as brigas começaram. Eu dizia que nós estávamos passando pouco tempo juntos, mas ela respondia que aquilo era pelo Henry. Henry. Eu concordo que um filho vem em primeiro lugar pra uma mãe sempre, mas esse garoto tinha uma necessidade especial em me atrapalhar. A gota d’água pra Emma foi o dia em que eu dei um soco no Neal. Ele estava pedindo por isso. Ele teve a cara de pau de tentar beijá-la. Mas o culpado acabou sendo eu por atrapalhar a “família feliz”.

E eu queria que tivesse me deixado saber
O que realmente estava acontecendo


Nesse mesmo dia, nós terminamos. Foi difícil tentar uma reconciliação com ela. Nós dois estávamos frustrados com a situação.

Te perdi agora, você me deixou ir
Mas pela última vez

A falta dela em minha vida está se tornando insuportável. E eu preciso resolver isso. Eu nunca fui bom em demonstrar sentimentos, nem de longe. O amor parece ser uma coisa simples, só parece. Peguei minhas chaves e fui até o carro. Eu precisava falar com ela.

Depois de algumas tentativas inúteis de ligar o carro, resolvi ir andando. Esse carro nunca deu problema, por que justo agora tinha que dar? Ela mora do outro lado da cidade. O tempo estava feio, as nuvens tão escuras que seria impossível identificar a hora. Resolvi me apressar, o jornal tinha avisado sobre a tempestade. As ruas estavam praticamente vazias. Na metade do caminho o céu resolveu desabar.

Cheguei na frente da sua casa. Hesitei ao bater na porta. E se ela estivesse com ele? Eu não queria arriscar levar um fora na frente daquele tal de Neal. Mas eu precisava tentar. Levantei a mão para bater na porta no mesmo momento em que ela foi aberta.

— Killian? — ela não tinha mudado nada. Continuava linda, até mesmo a expressão de surpresa dela.

— Em... Emma! — só quando falei que percebi o quanto estava ofegante.

— O que você... — ela começou a pergunta, mas deixou morrer

— Eu precisava te ver. Olha, eu sei que você ainda deve estar brava comigo e você tem todo o direito, e que provavelmente agora você, o Neal e o Henry devem estar fazendo uma família feliz, mas...

— Killian, eu e o Neal não estamos juntos.

Diga que me ama
E se não me ama, então minta
Minta para mim

— Vocês... Não?

— Não. Algum tempo depois do nosso término ele foi embora.

— E o Henry?

— Foi difícil pra ele, mas nós já superamos isso. Acho que eu já me acostumei a superar a falta de pessoas na minha vida. O Neal... Você.
— Então você não me ama mais? — perguntei

Lembre-se do tempo
Em que eu era seu e você era cega
O fogo brilhava em seus olhos
E nos meus

— Amo. Muito. Só que eu aprendi a viver sem esse amor.

— Eu não. A cada dia que passa eu sinto mais e mais a sua falta. Eu enfrentei essa tempestade pra te ver e, pode ter certeza, eu enfrentaria quantas forem necessárias. — me aproximei dela, nossos corpos estavam bem próximos nossa respiração quase entrando em sintonia.

Então diga que você me ama

Diga que você me ama

Se você não me ama, minta, minta para mim

Só diga que você me ama

Se você não me ama, minta, minta para mim

Se você não me ama, minta, minta para mim


Ela não disse nada. Aquele silêncio estava me consumindo por dentro. Não havia mais esperanças, certo? Acho que não.

— Bom, eu precisava te ver. Acho que eu devo ir então. — falei dando meio volta.

— Espera! — quando me voltei pra ela, fui surpreendido por um beijo.

Como eu senti falta disso. Passei os braços sua cintura e a puxei para mais perto. Depositamos toda a nossa saudade naquele beijo.

— Me perdoa? — pedi

Ela não respondeu, apenas me puxou novamente para outro beijo.

— Eu te amo. — falei

— Eu também te amo. — ela disse e sorriu — Você não pode ficar com essas roupas, vem entra.

— Já quer me deixar sem roupa, Swan? — perguntei malicioso.

Ela revirou os olhos e riu.

— Eu só não quero meu namorado doente.

— Namorado? — perguntei a puxando pela cintura

— Sim. E dessa vez ninguém vai conseguir atrapalhar. — ela passou os braços em torno do meu pescoço, enquanto selávamos nossos lábios novamente.

E chame isso de verdadeiro

Chame isso de amor verdadeiro


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Notas finais do capítulo

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