No século IX, bem perto da África subsaariana ou para alguns África negra, passava uma pequena tribo muito conhecida na região composta de meia centena de pessoas que andava horas a procura de água e comida chamada de Tribo dos Kiyumi. Seu líder se chamava Taiyō no rīdā, seus aliados pessoas de muita confiança que eram: Yuzuma, com o título de Migiude. Riyu, com o título de Hidariude. Além disso o líder tinha uma filha de apenas 16 anos chamada Mun Megami.

Quando avistaram um rio com pequenas macieiras com maçãs bem vermelhinhas quase que sussurando ''Comam-me, comam-me!'' todos os Kiyumi saíram em disparado até aquele ''mar'' de água doce se deliciando com as maçãs, até que Taiyō teve uma grande ideia. Aquele era o rio Djenné, um dos rios ainda não descobertos naquela época. Como foram literalmente eles que descobriram aquele lugar tão lindo e preciso então decidiram fazer uma cidade de acordo com o nome do rio. A cidade de Djenné era muito eficiente para aquela pequena tribo, mas pela qualidade de vida outras pessoas foram se juntando aos Kiyumi's.

Taiyō resolveu então expandir e transformar Djenné em outra cidade e como estava perto do aniversário da filha lhe disse que poderia escolher o nome da nova cidade, Mun sem exitar escolheu o nome da falecida mãe ''Gana''. Com a ajuda dos Soniquês, povos que ocupavam uma região próxima às margens dos rios Senegal e Níger, começariam a construir o local. Todos ajudaram a construir uma parte de Gana, os Kiyumi ficaram com a parte da infraestrutura e o desenvolvimento da economia já os Soniquês ficaram responsáveis pela construção das barreiras do rio. Mais Leão de Mali só soube da nova cidade depois de ser construída.

Todos que ficavam em volta do rio Níger comentaram da novidade ocorrida, de porta em porta a notícia se espalhava. Mun já não aguentava mais de ter que dormir em tendas com as empregadas de seu pai, Yuzuma já estava farto de comer a mesma comida todos os dias e sobrava para Riyu ter que consolar os dois acomodados. A cidade desde o dia da inauguração estava crescendo mais e mais, de 50 pessoas passaram para 200 além disso a comercialização de ouro e sal com cidades vizinhas ia se desenvolvendo. Mun, Yuzuma e Riyu, o trio inseparável, estavam sentados de baixo da pequena macieira que um dia foi o lugar em que descansaram sobre a sombra da mesma escutando o som do rio;

- Eu andei pensando... Se nossa tribo não tivesse achado esse rio outra tribo acharia e nós morreríamos de fome, frio e sede? - Mun se perguntou um pouco pensativa.

- Mun, venhamos e convenhamos nós só recebemos o que merecíamos, já passamos por tanta coisa no nosso antigo território que já tava na hora de uma recompensa. - Falou Yuzuma com um tom sabichão.

- Gente, não é questão de recompensa e sim que os deuses nos permitiram que descobríssemos esse lugar maravilhoso e que tivéssemos conhecimento o suficiente para aproveitar. - Disse o mais sábio, Riyu seguindo para o casarão do líder e os dois o seguindo atrás.

…

Enquanto Gana prosperava com êxito, Leão de Mali ia tramando para que aquela paz acabasse, ele depois de pensar muito junto com seu, ainda pequeno, exercito conseguiu bolar um plano e reuniu todas as pessoas que estavam contra Gana;

- Bom queria em primereiro lugar queria agradecer por comparecerem aqui esta gloriosa tarde e em segundo lugar indo direto ao ponto estou recrutando homens com mais de 17 anos para uma batalha que planejo contra Gana, para que possamos conquistá-la e fazê-la nossa. - Leão disse isso em meio de palmas e gritos.

Os exércitos já se preparavam para a ''grande'' batalha, já faziam armas de ferro (espadas, flechas), armaduras eficientes, só necessitavam de um plano para a invasão, um problema que o filho mais novo, de 18 anos, do general de uma das cidades envolvidas resolveria, o não tão famoso kyryu. Ele e mais três homens anotaram com um galho em um espaço liso de terra o plano de base que consistia em:

1° Descalço passaremos pelas margens dos rios escondidos pelas barreiras ali contidas.

2° Exatamente às 20:30, o horário em que todos vão comer, passaremos pelas entradas com as chaves que roubaremos do porteiro antes da hora dita.

3° Entraremos em silêncio absoluto ainda desequipados pelas portas e nos escondemos dentro de barris a nossa espera.

4° Quando as luzes começarem a se apagar pela cidade o grupo que está do lado de fora jogará cuidadosamente nossas armas e armaduras.

5° Atacaremos sem dó nem piedade todos os que dificultarem nossa invasão e ocupação do território.

Todo o plano havia sido feito e só precisavam marcar a data para que a esperada invasão acontecesse e Leão de Mali mau podia esperar para que aquele precioso loca fosse dele e de outros injustiçados por não terem sidos avisados. Só havia uma preocupação entre o Líder e Kyryu que era se fizesse barulho em pleno as margens do rio, o balançar das águas poderia ser de ajuda ou fatal.

Finalmente o dia tão esperado havia chegado e todos já estavam revendo o plano e se organizando para que tudo saísse como planejado sem nenhuma decepção.

…

Enquanto em Gana não desconfiavam nada, mas naquela noite, apenas naquela noite, Taiyō resolveu fazer uma pequena reunião que adiava a hora de apagarem as luzes e a hora de comerem, mantendo os mais novos trancados em um quarto no porão separado dos adultos para que não escutassem nada. Mun conhecida por ser muito impaciente bateu os pés no chão e ficou resmungado por ter de ficar duas horas trancada em um quarto com 10 pessoas que mau conhecia, só sorriam por conta de ela ser filha do líder, para sua salvação Yuzuma e Riyu ficariam com ela.

Anoiteceu e todos já estavam se preparando, de ambos os lados, para seus afazeres e teriam que se organizar...