Winter Love escrita por The Mockingjay


Capítulo 41
A turn unimaginable


Notas iniciais do capítulo

Olá amores!! Como vão os corações? Bem, lembram que eu falei para prepará-los? Então, estou particularmente nervosa em postar este capítulo pq estou doída para saber suas reações! Por isso quero comentários e a certeza de que vocês estejam bem, ok?
Hahahahahahaha
Espero que gostem!



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– Eu já disse: não sou sua querida!

Devia ser a centésima vez que repetia isso, mas Jack Frost simplesmente “esquecia” e voltava a me chamar de “querida”.

– E como quer que eu a chame então docinho? – ele perguntou.

– Você, por enquanto, já basta – respondi.

Ele pareceu ponderar por um momento.

– Sabe, vou continuar chamando-a de querida ou docinho. – ele respondeu e resolvi deixar pra lá.

Já havíamos saído da casa fazia muito tempo. O frio não o incomodava e nem a mim, mas já que havia iniciado uma mentira, deveria levá-la até o final.

Enquanto eu caminhava, o folgado simplesmente flutuava ao meu lado e ficava, vez ou outra, perguntando algo, na qual eu era bem seletiva na hora de responder. Até agora, não havia perguntado meu nome, o que considerei estranho, visto que me tratava como se me conhecesse a anos e não horas.

Continuamos nosso caminho, até chegarmos ao um riacho, que não estava congelado.

– Olha, eu vou congelar e você patina até o outro lado – ele instruiu.

Entrei em pânico.

Como explicar que deste a morte de minha irmã, não patinava?

Ele estava se preparando para congelar, quando, por instinto, agarrei seu braço. O gesto deixou ambos surpresos, mas fomos discretos demais, deixando o constrangimento para depois.

– Por favor – sussurrava – Não tem outra maneira de atravessar?

– Bom, ter tem, mas não é divertido – ele sorriu.

– Não podemos atravessar de outra maneira? – tentei.

– Você está bem? Parece assustada – ele comentou.

– Já perdi uma pessoa muito querida enquanto patinávamos. Eu... eu não...consigo – gaguejei, olhando para o riacho, querendo não reviver aquela morte mais uma vez.

Ele pegou minhas mãos.

–Escuta, não vou deixá-la cair, vou te segurar – ele tentou.

– Por favor Jack, eu não consigo – fui sincera.

Ele me olhou por um momento.

– Suas mãos. São tão frias. Mais do que o normal – ele comentou.

– Estou congelando com este frio – respondi automaticamente.

Ele pensou um pouco

– Está bem! Vou fazer uma ponte de gelo pra que atravesse. – suspirei aliviada

Ele armou um aponte de gelo, bem elegante, sobre o riacho e logo atravessei, com o guardião flutuando ao meu lado.

Ainda bem que ele não olhou para trás, senão teria percebido os flocos de neve que eu deixava pelo caminho.

***************

Depois de um bom tempo, enfim chegamos a uma clareira bem maior de onde eu estava.Havia um outro riacho, onde se encontrava uma ponte de madeira congelada, que, quando se atravessava, tinha a figura de um chalé.

Mas, um detalhe: todo feito de gelo.

Ele era gigante por fora, o que me fez imaginar se Jack realmente morava sozinho.

– Você me tirou de uma casa de gelo para me trazer para um chalé de gelo? – perguntei, a sobrancelha erguida.

Ele deu de ombros, sorrindo.

– Temos que concordar que o chalé é maior – ele disse, por fim – Olha – ele hesitou – Quero que saiba que não vivo sozinho...

Ai. Ele morava com alguém. Se fosse uma namorada, ela se incomodaria de ter uma garota completamente estranha em sua casa, tendo conversas com seu namorado? Eu me incomodaria. Quero dizer...

– Ahh, entendo! É só por hoje, prometo! Não quero arrumar confusão com sua namorada! – respondi prontamente.

Ele riu alto, o me deixou, no mínimo, envergonhada

– Quem disse que eu tenho namorada? – ele perguntou, depois de se controlar.

Devo ter ficado violentamente vermelha, porque ele voltou a rir.

De repente, ele ficou sério e olhou para o céu.

– Gostaria de saber por que o inverno voltou se é verão – ele pensou alto

Tentei entrar no assunto, mas meu cérebro berrava para eu fugir daquela conversa.

– É, eu também – respondi.

– Vem, vamos entrar – ele convidou.

O interior do chalé era confortante. Uma sala, com sofá e almofadas de veludo, uma cozinha simples, algumas portas fechadas, que eu não tinha autorização para ver. Com exceção de algumas coisas, tudo era feito de gelo.

– É simples – ele começou – mas é bem confortável.

– É perfeito – sorri.

Ele pareceu ficar bobo por alguns minutos e eu fiquei constrangida.

– Posso servir alguma coisa? Temos sorvete de chocolate e morango. Coco está em falta – ele começou.

– Não, estou bem, obrigada – sentei-me no sofá e Jack sentou- se ao meu lado, no chão, com um grande pote de sorvete de chocolate.

De repente, ouvi um barulho na porta e Jack também. Só podia ser o segundo morador daquela casa. Enquanto eu me aprumava da melhor maneira possível, Jack continuava relaxado no chão.

– Jack? – uma voz feminina pergunta.

Perco toda a pose e quase caio para trás.

Anos poderiam se passar, mas mesmo assim, reconheceria essa voz.

Por que a voz é de Anna


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Notas finais do capítulo

E então? Vão continuar vivos para o próximo capítulo? Prevejo mini infartos nos comentários! Hahahahahahahaha
Quero muuuuitos comentários!
Beijo beijo