Virtual Love. escrita por minatozaki
Notas iniciais do capítulo
OE OE OE PÇOAS DLÇS DO MEU CORAÇÃO!
Então, tudo bem?
FELIZ NATAL ATRASADO! ;-;
E feliz ano novo adiantado! :3
Enfim.
~
Virtual Love
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Capítulo XV – Infeliz Natal!
Narradora – On.
Ah, o Natal. Dia de celebração, comemoração, felicidade e união, certo? Errado. Para a maioria é isso. Mas e as pessoas que não acreditam em Deus? E os ateus? Como ficam? Deve ser horrível o mês de Dezembro, não acham? Natalie nunca havia pensado nisso. Até o dia 24 de Dezembro.
24/12 – Quarta-feira, 13h10min.
Natalie estava em casa, lendo um livro que havia sido recomendado por sua mãe, chamado “Se Eu Ficar”. Natalie lacrimejava já na metade do livro. Realmente, era muito emocionante. A história da garota, o jeito de como ela vira órfã, seu desespero para não morrer... Natalie nunca havia visto o mundo desse jeito. Consequentemente, lembrou-se que era Natal. Ou melhor, véspera de Natal. Começou a pensar que tinha tantas famílias celebrando o Natal, e tantas famílias que não tinham dinheiro, que passavam necessidade ou que eram ateus. Pensou e pensou. Por fim, chegou á conclusão de não comemorar o Natal, para não querer ofender – de alguma forma – as pessoas que não tem condição, ou que não comemoram o Natal.
Enquanto isso, Mia e Matthias saiam juntos. Mia estava decidida de falar para Matt que havia terminado com o Rafa, e que gostava de Natalie também. Se ela iria ofendê-lo? Claro que ia. Mas ela acreditaria que a amizade poderia superar qualquer coisa. Ou não...
Os dois estavam numa lanchonete qualquer, mas a melhor que eles já haviam ido. Sempre iam lá. Mia pediu um pastel e Matt já pediu hambúrguer com fritas. Os dois ficaram em silêncio o tempo todo. Até que Matt se pronunciou.
– Mia, o que você queria falar comigo? – Perguntou olhando-a. A mesma evitava o olhar do garoto.
– E-eu... – Começou, mas foi interrompida subitamente pela atendente, trazendo seus lanches.
– Com licença. – Disse ela, colocando os lanches para seus respectivos donos. – Se quiserem alguma coisa, é só chamar.
– Obrigado. – Sorriu Matt. Logo que a moça saiu, voltou a chamar Mia. – Então Mia, o que é? Não me deixe preocupado hein.
– É que... Ah, Matt, prometa não ficar bravo comigo, por favor. – Implorou a garota, dessa vez olhando em seus olhos.
– E porque eu ficaria bravo com você? – Perguntou confuso, dando uma mordida em seu hambúrguer.
– Porque eu e o Rafa terminamos. – Pronunciou-se rapidamente. Não conseguia olhar para o rapaz. Não tinha coragem.
– Ora, Mia, não tem porque eu ficar bravo com isso, afinal, a escolha é de vocês... Mas eu fiquei chateado, confesso. – Sorriu tristemente. – Mas era isso, apenas? Como você é bobinha!
– Não era só isso, Matt... – Forçou um sorriso. Suspirou e olhou nos olhos do garoto. – Eu gosto da Nat.
– Também gosto dela, ué. – Deu outra mordida em seu hambúrguer, já terminando o mesmo, partindo agora para as fritas.
– Não é desse jeito que você está pensando, Matt... – Desviou o olhar, constrangida.
– Espera. Você gosta dela amigavelmente falando... Certo? – Olhou-a confuso.
– Sexualmente falando.
– Mia?! Está doida?! – Gritou o rapaz, levantando-se rapidamente e colocando as mãos na mesa com força.
– Ei, Matthias, não chame atenção! – Mia sussurrou envergonhada. Todas as pessoas da lanchonete encaravam a dupla com cara estranha.
– Desculpe. – Sentou-se novamente. Tossiu um pouco para disfarçar um pouco e logo voltou a falar normalmente. – Mas Mia, como isso aconteceu?!
– Do mesmo jeito que aconteceu com você, oras.
– Como assim? Do que está falando? – Perguntou confuso, mas já rubro.
– Ah, Matthias, eu te conheço! Sei quando está apaixonado! E você está apaixonado pela Natalie, tenho certeza. – Fez uma pausa, esperando uma resposta. Como não a obteve, continuou. – Pelo silêncio, estou certa.
– Parece que não consigo disfarçar, né? – Sorriu constrangido.
– Olha, Matt, todos percebem isso. Nat só não percebeu porque é lerda, só isso. Mas acredito que ela já tenha lá suas suspeitas.
– Eu sei... Eu pretendia falar pra ela, mas não tenho coragem, você sabe como sou. Diferente de você, Mia, eu não consigo ser honesto com meus sentimentos... E agora que você disse que gosta dela, bem, eu... – Ia continuar a frase, mas foi interrompido pela morena.
– Não fale isso Matthias! Sabe o que é? Eu não pretendia gostar dela, não pretendia mesmo. Mas no fim, aconteceu. O que posso fazer? Nada! O amor não escolhe as pessoas né? Amor é amor, cara! Mas olha, não estou falando que vai ser uma “guerra” do tipo, quem fica com a Natalie primeiro, não, não é isso. Eu quero que vocês dois fiquem juntos, ok? Entendeu? – Mia estava arfando. Recuperou o ar e voltou a falar. – Vou fazer de tudo para vocês ficarem juntos, ok?
– Mas Mia, e como fica sua relação com a Natalie? – Perguntou o rapaz, surpreso e preocupado com a reação da amiga.
– Ah, Matt, eu já superei tantos amores... Esse será só mais um. Não precisa se preocupar, ok? Eu estou ótima, e tenho certeza do que estou falando. E pode contar comigo, ok?
– T-Tudo bem, eu acho. – Matt não expressava nenhuma reação no rosto.
– Estamos de acordo? – Estendeu a mão direita na direção do menino.
– De acordo. – Juntaram as mãos e fizeram o trato.
Comeram o lanche e foram juntos para a casa de Matthias. Lá, Mia explicou porque havia terminado com o Rafa e explicou porque não havia contado mais cedo para ele. Matthias escutava tudo atentamente, sem interromper a garota sequer um segundo. Quando a mesma acabou, o garoto abraçou-a fortemente e sussurrou em seu ouvido:
– Tudo bem, Mia. Não precisava ficar com medo assim. Somos amigos, nada mudará isso. Nem mesmo a Nat. Então eu quero que você me prometa que sempre me contará as coisas, ok? – Sorriu, separando-se do abraço.
– Ok. – Retribuiu o sorriso, com uma lágrima já escorrendo de seu olho. Realmente, Mia tinha um ótimo amigo ao seu lado.
Matt e Mia passaram juntos a ceia de Natal, afinal, suas famílias eram amigas também. As mães de Mia e de Matt conversavam sobre diversos tipos de comida, as saudáveis e as não saudáveis. Já os pais dos dois falavam sobre viagens, carros e motos. Mia e Matt apenas ficavam ali, se entreolhando e comendo de vez em quando. O assunto havia sumido.
***
Na casa de Natalie, tudo ocorria bem, exceto pelo fato de Natalie não estar presente na ceia de Natal.
Victor, Marie, Daniela, o bebê e Carlos estavam todos lá, comemorando e comendo a grandiosa ceia de Natal que Marie e Dani haviam feito. Mas Natalie insistia em não comparecer.
– Vamos, Nat, tá uma delícia, venha comer também! – Insistia Victor, olhando para a garota sentada no sofá mexendo no celular.
– Não. – Dizia friamente.
– E o que você tanto faz que não larga desse celular? – Perguntou Daniela, com um leve tom de irritação na voz.
– Estou esperando Matt e Mia ficarem on-line. Não os vi o dia inteiro. – Respondeu com um suspiro no final.
– Vamos, Natalie, deixa disso! Venha cá! É véspera de Natal, claro que eles não estariam grudados na internet como você está! Venha comer conosco. – Exclamava Carlos.
– Não. Vocês já pensaram, por acaso, nas famílias que passam necessidade ou que são ateus? – Todos ficaram em silêncio. – Poxa, eles não comemoram o Natal!
– Mas, Naty, eu e sua mãe demos um duro danado pra fazer toda essa ceia... Você podia, ao menos, comer o peru, não acha? – Insistiu Marie.
– Já disse que não.
– Ok, Natalie, passe fome então. Mas não venha falar de ateísmo aqui. Caso você não saiba, seu avô e sua avó eram ateus. Meus irmãos são ateus. Eu sou a única da família que não é. Ou melhor, eu, você e o Victor somos os únicos da família que não são ateus. Então por favor, não fale disso hoje. – Disse Daniela, cabisbaixa.
– A-ah, mãe... Desculpa, eu não sabia... – Envergonhou-se.
– Tudo bem. Mas você vem comer agora, certo? – Sorriu.
– Sim, mas só o peru. Ainda estou de mal porque tem gente que passa necessidade. – Levantou-se do sofá e dirigiu-se á mesa.
Depois da ceia, todos arrumaram a sala de jantar e foram dormir. Marie e Victor dormiram ali mesmo, no ex-quarto do Victor. Apenas Carlos quem saiu da casa.
Á noite, Mia e Matt estavam on-line. Natalie, feliz, chamou-os.
Nat: Hei, gente! Feliz Natal!
Mia: Oie! Feliz Natal pra você também, Nat!
Matt: Oi. Feliz Natal.
Nat: Credo, Matt, tá triste?
Matt: Quê? A-ah, não...
Mia: Fale com ela, Matthias! Agora!
Matt: Ok...
Nat: Hã? Como assim?
Matt: Vamos ao privado, Nat.
Nat: Ok...
A mesma esperou a mensagem, que demorou um pouco a chegar, mas nada muito suspeito. Quando chegou a mensagem, Natalie a leu, incrédula. Não acreditara no que estava lendo. Era verdade isso? Não podia ser. Aquilo não podia estar acontecendo com ela.
“Isso, Natalie, parece que a sorte está do seu lado, hein?” – pensava, irônica.
O que dizia a frase?
Nada mais, nada menos que...
“Eu gosto de você, Natalie.”
Conhecendo os personagens:
Daniela e Carlos:
–
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então, o que acharam? Ficou lesgal?
:3
Ah! Primeiramente...
Quero dar as boas vindas á nossa mais nova amiguinha que deixou de ser fantasma! *desculpe, esqueci de lhe dar ás boas vindas no capítulo anterior*
Welcome, Angel Of Darkness! ♥ Que você comente e comente e comente e comente muito hein?! UUAHEU -q
Enfim. Bom, gente, Feliz Ano Novo viu?! Muitas felicidades e pá~
E o que vocês acharam da confissão inesperada *COF COF mentira COF COF* do Matt?
ELE É FOFO DEMAIS ♥
Nha! O que acharam dos pais da Natalie e do Victor? *u*
Desculpem, não tenho mais nada a declarar aqui. ;u;
Mandem reviews, viu?! ♥
Beijoos~