Trancada para dentro do Paraíso escrita por Eu Venho De Death City


Capítulo 2
Capítulo 2 - Aposto minha vida por barato demais


Notas iniciais do capítulo

Bem, olá de novo!
8 visualizações *w* ainda que sem nenhuma review, eu já me sinto feliz por alguém ter visto essa história! Fora isso, foram 8 visualizações! Oh, a perfeita simetria do 8! Death The Kid ficaria feliz :33
Bem, espero que gostem, leitores anônimos ^u^
Um aviso:
—> Todo esse capítulo foi escrito enquanto eu ouvia a Opening Full de No Game No Life, This Game ((porque né, NGNL é foda)), então tecnicamente seria uma boa trilha sonora para esse capítulo! X3
Aqui já vai o link de This Game já no Listen On Repeat, então vocês não precisam repetir sem parar a música no Youtube! :P
http://listenonrepeat.com/watch/?v=cItBbt5L4do#No_game_no_life_!_Opening_FULL
~Eu Venho de Death City



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Sapphire analisou os homens com marcas alaranjadas acima das cabeças, franzindo o cenho e sorrindo desafiadoramente. - Uhm. São de uma guilda assassina, certo? Já ouvi falar de vocês.

–Não ouvi você responder ao meu desafio, garotinha. Mas sim, somos da famosa guilda de assassinos, Laughing Coffin. - um dos homens, aparentemente o mais forte, retrucou, sorrindo de forma psicótica. - Aceita ou não aceita? O que… - ele deu uma risadinha. - Apostará?

–Apostar? - Sapph se espreguiçou, sentindo a espinha estalar com um som aflitivo, um brilho maníaco em seu único olho. - Faz tanto tempo que não aposto… muito bem. Parece divertido! - ela arreganhou um sorriso que parecia implorar por derramamento de sangue. - Se eu ganhar, vocês devem nos apontar o caminho para o chefão deste nível, sair da nossa frente e nunca mais ousarem nos ameaçar… aqui ou no outro mundo. No entanto, já que não posso ser morta, e nem vocês, nas zonas seguras, se eu perder vocês tem o direito de me tirar daqui, iniciar um duelo e me matar da maneira mais dolorosa que encontrarem. Eu não me defenderei, e entregarei a vocês minha espada. Morrerei sem dizer uma palavra, caso perca a aposta.

Kirito estremeceu. - Sapphire-san, você está apostando sua…? - ele não foi capaz de terminar a frase, seu estômago embrulhado. Nem o próprio Kirigaya Kazuto, um dos melhores Beta Testers que SAO havia acolhido, já havia considerado aquilo… apostar… uma coisa tão valiosa. Mais valiosa do que moedas, itens ou habilidades.

–Ah, sim - Sapph retrucou, ainda sorridente como se aquilo não fosse nada. - Eu aposto minha vida pelo caminho até o chefão. - a garota deu uma piscadela para Kirito, alegre. - Uma pessoa que não confia em si mesma, ou, ao menos, em seu “eu” virtual, não será capaz de jogar, muito menos zerar sequer um MMORPG. - ela se voltou para os assassinos. - E então? Aceitam minha proposta?

–Está bem - o provável líder do grupo disse, indicando posições que seus guerreiros deveriam ocupar.

–Vamos lá. Me mostrem o seu desejo de sangue… e eu lhes mostrarei o meu. - o olho de Sapphire, de um vermelho escuro, cintilava agora na mais pura insanidade, a íris se expandindo e encolhendo de forma voraz.

A garota disparou primeiro na direção dos assassinos - 25, pelo que Kirito pudera contar -, brandindo uma espada absurdamente gigante e que parecia ser cortante até demais. Kirigaya não fazia ideia de qual espada era aquela; grande, com espinhos de metal escuro nas laterais e três olhos vermelhos dispostos verticalmente ao longo da lâmina. Ele pudera ver no perfil de Sapphire que se chamava Reaper Sword, mas nada mais; habilidades especiais, força e durabilidade estavam marcadas por pontos de interrogação.

–Temos 25 oponentes, certo, Kirito? - Sapph indagou, aparando o golpe de um guerreiro e recebendo um talho por parte de outra espada na base da coluna. Ela mordeu o lábio inferior, mas não fez reclamação alguma, enquanto seu sangue era espirrado na grama. Kirito fez que sim com a cabeça, apreensivo. - Então, que comece a contagem!

–Sapphire… isso é perigoso! - ele procurou avisá-la.

–Vinte e quatro - Sapph o ignorou completamente, enquanto achava uma brecha precisa entre a armadura de um assassino e cravava a Reaper Sword em seu estômago silenciosamente.

–Sapph-san, isso não é necessário! Eu quero ajudar!

–Vinte e três - ela furou o tornozelo de outro soldado, fazendo-o desabar de joelhos, e cravou a espada em seu ombro.

–Você não vai me escutar mesmo, não é?

–Vinte e dois! Cale a boca e me ajude a contar quantos ainda faltam! Eu cuido deles! - a garota reclamou, aparando uma estocada e seguindo o caminho da outra espada com a sua, terminando por rasgar a garganta de mais um.

“Vinte e um; vinte. - Sapphire girou em apenas um pé, atingindo dois homens de uma só vez. - Dezenove! - ela saltou para trás, segurando o pescoço de um guerreiro com os pés, para trazê-lo ao solo e, em seguida, cravar a espada em seu peito. Kirito observou, com assombro, que a Reaper Sword feria de verdade os homens que não tinham uma armadura de nível tão alto. - Dezoito, dezessete, dezesseis. - mais três iam ao chão, atingidos na nuca pela base da espada.

–Sapphire-san… - Kirigaya murmurou, assombrado. - Você… é incrível…

–Quinze… catorze. Treze. - os golpes nos tornozelos foram efetivos, e fizeram Sapph escapar de algumas estocadas que atingiriam seu ventre se não estivesse de cócoras. De lá, ela ainda pôde atingir de baixo para cima o peito de mais três guerreiros. - Doze; onze, dez. Acho que posso me dignar a usar uma habilidade especial. - Sapphire refletiu baixinho.

A garota cravou a espada no solo, e o ar se tingiu de um tom de sangue assustador. Kirito conseguia ouvir um som nulo muito alto, como se um rádio na estação errada estivesse no volume máximo. Ele começou a sentir seu estômago embrulhando e a cabeça ardendo. Parecia que aquele som penetrava nele.

A única a permanecer impassível em meio aos últimos dez homens, que rastejavam e imploravam para que parasse, era a nova companhia de Kirito. Ela sorria, como se estivesse ouvindo sua música predileta. - Heh. Então, aí estão os homens que me desafiaram, rastejando na minha frente e pedindo perdão. Sabe, Kirito-san - o olho dela brilhava com novo vigor. - As pessoas acham que inventar uma coragem audaciosa enquanto tudo o que lhe resta é o medo não é ser um grande mentiroso. Mas trata-se de mentir para si mesmo, e em algum momento todo castelo de cartas que você constrói desaba. No entanto, há casos raros em que o medo pode gerar uma nova coragem. Hi, hi… não é adoravelmente contraditório?

Os homens imploravam em tom choroso, contorcendo-se e segurando o estômago, mas Kirito procurava resistir à dor horrível. Não queria ser motivo de riso para Sapph também.

–É realmente uma cena bonitinha - Sapphire sorria de forma psicótica. -, mas eu acho melhor acabar com isso de uma vez. Senão, vou acabar perdendo a aposta, não é mesmo? Tenho que vencer a todos vocês.

Ela fincou a Reaper Sword mais fundo na terra úmida, e Kirito procurou chegar o mais rápido possível perto dela.

Quando ele foi capaz de se agarrar a um dos pés da nova parceira, o solo embaixo dos dez homens explodiu numa profusão de setas negras, atingindo precisamente o centro do estômago dos assassinos.

E então acabou. O som parou, as setas se recolheram, e tudo o que restava eram os 25 homens no chão e os ferimentos de Sapphire, que ainda estavam sangrando levemente.

–Bem, então acho que eu ganhei! - ela riu, alegre (de uma maneira que Kirito acabou por achar fofa). - E vocês me devem algumas coisas, certo? Primeiramente, qual é a direção do esconderijo do chefão desse nível?

O líder se ergueu com dificuldade, o HP na zona amarela apenas. - O esconderijo é a Oeste. Basta seguir uma trilha de obsidiana, e acabarão encontrando uma caverna aonde ele fica. E acho que não devo avisar para você tomar cuidado com ele.

–Não preciso de avisos óbvios, mas obrigada - Sapph retrucou, sem ligar para o talho na base da coluna. - Jurem por Kami-sama e o Shinigami-sama que jamais irão nos atrapalhar nas nossas missões, neste ou no outro mundo.

Eles todos ergueram as mãos, obedientes, e juraram jamais encostar na dupla.

–Bem, agradeço pelo juramento e pela informação… agradeço ainda mais pela luta - a garota se espreguiçou de novo, e saiu andando, arrancando a espada da terra e a enfiando na bainha de couro vermelho escuro com tranquilidade. -, mas acho que devemos ir. Obrigada pela diversão!


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Notas finais do capítulo

Eu não sabia como terminar esse capítulo, desculpe Q-Q
De qualquer forma, desculpem também a minha alusão meio óbvia a outro anime no qual eu sou viciada, Soul Eater :33
Pra quem não sabe do que eu estou falando, primeiro: procure a história de Soul Eater na internet, porque eu não quero encher o saco de quem já sabe e lê as notas do capítulo explicando :T Anyway, aqui vai a lista de alusões que eu fiz, para os que não identificaram ^^ Sorry, não consegui me conter, tive de colocar ao menos alguma coisa nessa fic :33
—> A espada da Sapphire-chan se chama Reaper Sword. Foi ideia do meu amigo chamá-la assim, porque o Shinigami - não apenas de Soul Eater, mas qualquer Shinigami -, em inglês, é conhecido como Grim Reaper - ou, numa tradução bem direta, Anjo da Morte :T mas esse nome é bugado. Os espinhos na espada eram pra lembrar a espada de Crona, chamada Ragnarok, e o antagonista da história, Asura (o Kishin) tem três olhos vermelhos, como os que estão dispostos na espada *w* Sim, eu fiz uma espada fodona pra Sapphire XD
—> O poder da Reaper Sword de tornar o ar vermelho e produzir esse ruído de rádio na estação errada veio de alguns frutos da insanidade no anime. Primeiramente, o mundo fica com o céu vermelho quando o Kishin acorda ^u^ e, quando o Professor Stein fica louco, ele reclama que sua mente faz um ruído que incomoda, como o de um rádio na estação errada. Então sim, a espada basicamente é um fruto da insanidade por motivos de sim :33
—> Não foi de propósito, mas o olho da Sapph é vermelho, e os do Soul também. Acho que talvez isso possa ter me influenciado um pouco :P
Enfim, é basicamente isso ^^ Espero que tenham gostado. Desculpe por ter escrito tanta merda de Soul Eater aqui Q-Q
Quero reviews Y-Y mas não vou cobrar nada. Só visualizações já me fazem feliz ^^
~Eu Venho de Death City



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