Rebels escrita por Mari


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Bom, o que aconteceu com o August e com a Georgia quando eles chegaram no castelo? E ate chegarem? Uma pequena One-Shot sobre o que eu imaginei que aconteceu ;)



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August desceu as escadas correndo, receando estar atrasado. Ele levara mais tempo do que o planejado para escolher uma jaqueta. Sendo que a maioria era parecida a um ponto de terem um padrão: Couro, Preta, Surrada.

Não era estranho a maioria de suas roupas serem pretas. Eles viviam no Norte. Onde é relativamente frio 70% no ano. O preto retém calor. Além de ser altamente estiloso, e combinar perfeitamente com a sua atual posição desde a morte repentina de seu pai há três anos: Líder dos Rebeldes Nortistas.

E como por trás de um grande homem, a sempre uma grande mulher, escolhera para ocupar o grande cargo de princesa dos rebeldes, Georgia Whitaker, a jovem órfão desde seus seis anos, a melhor arqueira de toda Illéa, e a garota mais bonita a seus olhos e da maioria das pessoas que a conhecia. Sua beleza era geralmente igualada a da Rainha Amberly, mas ele discordara que Georgia era muito mais bonita que a atual rainha.

Ao chegar no final da escada, ela já o esperava. Estava com os braços cruzados e uma expressão irritada.

– Quando disse que iríamos ao castelo resolver as pendências, achei que seria hoje, não daqui a 10 anos – ela descruzou os braços, e se aproximou dele. Ela estava simplesmente estonteante.

Os cabelos longos e castanhos, que geralmente caiam como grandiosas ondas pelas costas até abaixo da cintura estavam presas em um rabo de cavalo, com algumas mechas caindo, emoldurando seu rosto de feições delicadas, a blusa preta justa, lhe caia bem, e mantinha um breve decote, a saia, no mesmo tom negro da meia-calça que dispunha por baixo, estava na cintura, realçando suas curvas e cinta fina, e vinha até metade das coxas.

Estava usando as botas curtas, sem salto apesar de Georgia não ter no máximo um metro e sessenta e cinco de altura, velhas e gastas.

O único realce de cor, que destacava a cor da noite presente em suas roupas, era a jaqueta jeans com o símbolo dos rebeldes. Uma estrela de oito pontas bordada a mão pela mesma.

– Não me amole – reclamou, e ela revirou os olhos. Um hábito que adquiria recentemente – Iremos ver o futuro rei de Illéa, precisa estar apresentável.

– Você esta igual como geralmente está, Gus. – ela reclamou, balançando a cabeça. As mechas soltas ondularam em volta de seu rosto. – Vamos logo! Eu que sou mulher demorei metade do tempo que você demorou! – ela pegou sua mão, e puxo o garoto para frente, para que finalmente, entrassem no avião não rastreável, e fossem ao maldito encontro.

– Porem, eu estou arrasando, e você está legalzinha – ela soltou sua mão e lhe deu um tapa, bastante forte por assim dizer, em seu braço, fazendo o garoto gemer - Não me bate! Fui eu quem penteou seu cabelo por acaso?

A garota passou os dedos pelo penteado, a expressão de seu rosto havia mudado, algo nela aparentava estar preocupada com algo:

– Não ficou bom?

August rio. Ela parecia tão dócil agora. Preocupada com o cabelo.

– Está lindo, but... – o garoto virou-a de costas e desamarrou seus cabelos, depois deu uma leve bagunçada nos cachos, trazendo alguns para frente – Gosto dele solto.

O riso de Georgia saiu baixo e fraco. Sorrisos que ela dava quando estava envergonhada. Isso era perceptível pelas suas bochechas, geralmente bronzeadas, quando começavam a queimar levemente, corando seu rosto.

Ele achava incrivelmente sexy a garota quando suas bochechas ficavam coradas.

– Vamos? – ela perguntou passando a mão pelos cachos castanhos.

– Vamos – Ele pegou sua mão, e juntos saíram do sobrado, e entraram no avião.

...

O voou havia sido demorado, não tanto quanto Georgia achava, mas comparativamente demorado.

A poltrona onde sentara era confortável e macia, mas ela não conseguira dormir nem ao menos cinco minutinhos, como havia feito August algumas vezes.

Que horror! Ela estaria com olheiras para entrar no castelo! O que pensariam dela?

Georgia balançou a cabeça, expulsando pensamentos negativos de sua mente.

Onde havia colocado o corretivo mesmo? Ah sim! Bolsa... Bolsa? Onde esta sua bolsa?

Parabéns Georgia! Consegui perder sua bolsa!

Espera! *Ará! Achei! Como ela foi parar em baixo da poltrona de August? Deixa pra lá!

Pegou a bolsa e deixou em seu colo, ela havia colocado um kit Help Me na mesma. Pegou o corretivo e o espelhinho.

Olhou-se, e sentiu-se aliviada.

Ufa! Sem olheiras!

Passou uma camada por precaução. Afinal, ninguém merece estar com olheiras nesse dia.

Ela não precisou de muito trabalho para ficar com a pele perfeita. Ela não possuía sardas, nem pintas do sol. Seu rosto moreno claro ajudava nesse quesito. Também, ela não era vaidosa, mas cuidava da pele. Protetor Solar nunca era demais.

August, adormecido ate então, lhe direcionou o olhar:

– Esta passando maquiagem? Já não é perfeita o bastante?

Ela sorriu.

– Bobo – foi o que saiu. E ele sorriu de volta – Já estamos chegando, tente dormir.

Ela negou com a cabeça, e ele lhe deu um beijo na testa. Depois, voltou a dormir.

Georgia deixou-se descansar os olhos por alguns segundos, ates que percebesse, havia adormecido.

...

Os dois estavam na porta dos portões. Os guardas se aproximaram e August segurou a mão de Georgia. Não um sinal de medo, mas de proteção. Estava apenas mostrando o que realmente eram, e que não deveriam fazer gracinhas com a morena.

Quando finalmente entraram no castelo. O grandioso e tudo-aquilo-que-a-maioria-das-pessoas-pensam-dos-castelos, onde pareciam assassinos em serie.

Os guardas estavam prontos para atirar e August sorriu tímido ao guarda que se aproximou.

– Eles estão á caminho – Georgia se inclinou para ler seu nome, ele não estava de farda, mas tinha seu nome bordado na camisa do pijama: Leger. E armas foram apontadas a ela, que reagiu assustando-se e apertando a mão de Gus.

Aspen notou o medo da garota. Ela parecia mais nova que ele, ou o menino de olhos azuis. Talvez fosse mais nova que America.

Aparentava entre 16 a 17 anos. Mas ele suspeitava ter 16. Ela era realmente bonita. Tinha uma pele mais bronzeada que as meninas do castelo. Parecia um tom de uma garota que ficava horas ao sol.

Treinando talvez?

...

Aspen não sabia. Ele se surpreendeu quando a morena, que ate então, não sabia o nome, sorriu para ele:

– Obrigada soldado Leger. Eu sou Georgia, e ele é August. Suponho que já tenha ouvido falar de nos.

Sim, ele já ouvira.

August Illéa: Um “fantasma” para a maioria. O chefe dos rebeldes. Mestre das espadas. Uma pontaria perfeita. Nortista.

Georgia Whitaker: Também conhecida como Dama da Noite, e definida como princesa sem coroa do “lado negro da força”. Com sua beleza inumana, e rápida como o vento. Arco e Flecha sua real habilidade.

Altamente perigosos.

Então? Esses eram seus rostos?

Uma garota de 16, e um cara de 18?

Estes eram os maiores rebeldes de toda Illéa?

Os caras com que fora treinado para, se encontrar, trucidar?

Essa menina de sorriso doce, e um cara de olhar irônico?

Ele esperava gângster?

– Você poderia me dizer seu nome de verdade, soldado Leger? – a menina, a tal Georgia, o perguntou – Parecemos assustadores a ponto das armas?

A menina sabia manipular, notou. O garoto apenas sorria cínico para ele.

– Vou busca-los – disse frio demais, e notou que Georgia percebera. Saio andando e olhou para trás. – Aspen, senhorita.

...

August olhou o guarda, Aspen Leger, se distanciar.

– Foi muito bem, Ge – sussurrou a Georgia – Estou orgulhoso de você.

Ge sorriu para ele. Ela estava realmente incomodada com aquelas inúmeras armas apontadas para eles. Ela poderia matar todos se quisesse. Eles não poderiam abaixar aquelas malditas armas logo?

August olhou ao redor. Ele percebera que a situação a incomodava:

– Cavalheiros, por favor, estamos desarmados, abaixem suas armas e nos deixem a vontade. - A ironia estava levemente presente em sua voz. Estes não fizeram o pedido – A moça esta incomodada, e ela podia matar todos vocês com apenas um arco e uma flecha, mas isso, eu acho que vocês já sabem – um sorriso meigo formou nos lábios de Georgia, aquilo intimidou muitos guardas. Estava evidente o clima de tensão com a visita inesperada dos dois maiores revolucionários do país.

– Soldado, hã... – Georgia se inclinou para ler o nome de um guarda de farda – Perdoe-me, mas não consigo ler seu nome – ela sorriu e Gus e fez o mesmo.

– Black, Dama da Noite – o sorriso da jovem mudou de meigo à maldoso ao ouvir o modo como alguns morados do castelo começaram a chamar.

– Soldado Black, poderia nos conseguir um lápis e papel – August pediu – E também, uma mesa com algumas cadeiras, a conversa será meio longa se o príncipe quiser um acordo.

Aquilo não deixava de ser um acordo.

...

Já haviam se passado 20 minutos. A mesa com a cadeira já estavam no meio do lugar, e o papel já estava na mesa junto com o lápis e eles estavam sentados.

Georgia desenhava no papel algumas flores, o que fizeram alguns guardas se aproximarem com medo que ela fizesse uma bomba com papel e lápis.

Ela desenhava quando estava nervosa. E a mesma levou um breve susto ao ver o noivo levantar de supetão.

Largou a caneta e levantou-se tbm. Deparou-se com o príncipe com um olhar superior e a garota ruiva sem entender nada.

Georgia sorriu para ela. Que sorriu de volta.

Era um começo.

– Maxon Schreave, seu soberano. E você, quem é?

August abriu seu melhor sorriso cínico. Que soou natural como sempre. Georgia sentiu orgulho ao ouvir o mesmo falar ao seu soberano:

– August Illéa, a seu serviço.


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Notas finais do capítulo

E ai? Ficou boa? Escrevo outras? Adoro esse casal? E vocês?



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