Unfair Affair escrita por Bruninha


Capítulo 1
Capítulo 1°: Emprego Novo


Notas iniciais do capítulo

Hey vocês!Sentiram minha falta?Sei que sim! ^^Também senti a de vocês!! Pra quem não sabe, eu reescrevi a história 'Um Amor Inesperado' por isso não estava totalmente sumida.Mas estou de volta com uma nova fanfic, e eu não sei o que me deu mas acordei com essa idéia meio louca de uma história baseada na vida rural, com os personangens da Turma da Mônica kkk' meio maluco isso não? Bom, eu só espero que dê certo e que vocês gostem :))Boa leitura ;)



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– Cadê o meu café?! – berrou a morena.

– Já estou indo senhorita… - respondeu uma voz feminina, que caminhava em passos apressados até ela.

– Aff que demora insuportável! – reclamou ela, que já estava saindo fumaça pelas orelhas.

– Desculpa Dona Magali, eu estava passando o seu uniforme e...

– Tá! Tá! Agora vai! – balançou uma das mãos com desdém, enquanto bebia seu café com leite.

A empregada retirou-se dali imediatamente como mandado. Ela sabia, com toda certeza, que quando a filha do fazendeiro acordava naquele humor, era melhor obedecer sem dizer nenhuma palavra.

– Acordou de bem com a vida, hein irmãzinha? – ironizou um garoto, que havia entrado na sala de jantar.

– Não enche, Cebola – disse colocando uma torrada na boca.

– Por que acordou tão cedo? – se sentou em uma das cadeiras. – Nem o pai e a mãe se levantaram ainda.

– Acordei com esse galo gritando na minha janela. O papai devia providenciar outro lugar pra ele ir cacarejar! Já não aguento mais isso...

– Fica tranquila, ele disse que contratou um rapaz pra ajudar com os animais daqui.

– Bom, pelo menos não vou me atrasar no primeiro dia de aula, como das ultimas cem vezes. Vou me arrumar.

A morena se levantou da mesa e foi para o seu quarto. Sua roupa de escola já estava em cima da cama e passada. Ela foi tomar o seu banho de espuma, como fazia todas as manhãs e em seguida começou a se aprontar.

Vestiu sua saia azul marinho, a blusa branca, e laço em forma de gravata. Após isso, foi até o espelho pentear os seus longos e belos cabelos pretos e já estava pronta.

Era seu ultimo ano na escola Limoeiro, por isso estava contente. Iria poder rever seus amigos, e o seu namorado Quim, que estava com muitas saudades. Não só dele, mas como também de seus doces, salgados, etc.

Alguns achavam que pela sua fama de gulosa, ela teria aceitado namorar o gordinho apenas por ele ser o filho do padeiro. Mas ela sabia que não era bem assim. Apesar de seus quitutes serem incrivelmente gostosos, e consegui-los todos de graça, sempre que queria, não significava que estaria com ele por interesse, mesmo que tenha sido a sua verdadeira intenção no inicio, mas agora era diferente. Ela aprendeu a gostar dele, assim como as suas massas.

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Magali entrou na sala de jantar novamente, e encontrou seus pais comendo ao lado do seu irmão mais velho, Cebola.

– Princesa! Acordou agora? – perguntou seu pai.

– Agora? Estou a mais de duas horas acordada...

– Como assim? Madrugou?

– Tipo isso... – a comilona pegou uma maça que estava no meio da mesa e começou a caminhar até em direção à saída.

– Ei! Não vai me esperar? – perguntou seu irmão limpando sua boca com o guardanapo.

– Não nascemos grudados.

O motorista que já estava do lado de fora, abriu a porta de trás do carro quando Magali e Cebola apareceram.

– Boa aula crianças! – diz Dona Lucia da janela.

O carro segue então em rumo ao colégio, enquanto seus pais continuam apreciando o café da manhã, até baterem na porta.

O fazendeiro vai abrir meio irritado pelo fato de alguém os terem interrompido, mas logo esquece, pois, ao ver quem era abre um leve sorriso.

– Cascão!

– Bom dia Seu Carlos... Er... Cheguei muito cedo? – perguntou o garoto, envergonhado.

– Que nada, chegou na hora certa – diz batendo em seu ombro. – Foi bom você ter chegado agora, porque já tenho um serviço pra você.

– Oba! – esfregou as mãos.

Carlos estava contente por seu novo ajudante estar ansioso com as suas novas tarefas na fazenda. Ele mostrou a cada ponto de seu terreno, o que deixava Cascão ainda mais impressionado. Ele sabia que a fazenda era imensa, mas não tanto assim.

Ficava ainda mais deslumbrado era com a quantidade de bois, vacas, cavalos, entre outros animais que ele tinha. Por isso ele era tão respeitado pelo povo... Com uma riqueza daquelas, quem não seria?

– E por fim... O estabulo.

– Nossa... – os olhos de Cascão brilharam. – Eles são lindos...

– São mesmo, não são? – Carlos colocou as mãos no bolso, extremamente orgulhoso de si mesmo.

– Sabe qual era o meu sonho de infância? – riu ele ao lembrar. – Ter um pônei.

– Hahaha – riu também. – Quase toda criança tem. Lembro até do dia em que a Magali insistiu por um, e eu tive arremessar em um leilão que teve, por noventa e cinco mil.

– Caramba... Tudo isso?

– Pois é. O que não fazemos pelos filhos, não é mesmo? – diz o fazendeiro enquanto acariciava um dos cavalos pretos.

– Er... é... – Cascão passou a mão na nuca meio assustado. Não sabia que seu sonho de criança, seria tão caro daquele jeito. Ficou feliz por um segundo por não ter tido um.

Seu Carlos foi dizendo o nome de todos eles até chegar em um que fez Cascão simplesmente cair pra trás.

– C-como se chama esse? – O garoto apontou para um dos animais de pelagem dourada, e absolutamente macias. Era o cavalo mais bonito que ele já tinha visto em toda sua vida. Daria sua vida para um dia ter a oportunidade de monta-lo.

– Ah... – o homem abriu um sorriso. – Esse é o Gigante. Um dos cavalos mais caros e mais rápidos dessa região...

– Gigante... – sorria enquanto o acariciava.

– Foi muito difícil de consegui-lo. Mas por sorte hoje ele é meu...

– Foi difícil? Por quê?

– É uma longa história, depois lhe conto com mais calma.

– Eu vou querer muito ouvir... Esse é um dos cavalos mais lindos da cidade...

– Lindo, mas meio mal cheiroso... A sua tarefa de hoje será escova-los – diz ele enquanto lhe mostrava o caminho dos produtos de limpeza.

– Tudo bem – sorriu. – Já dei muitos banhos no cavalo do meu tio.

– Que bom... Você já pode começar.

O fazendeiro deixou Cascão a sós com seus cavalos, e ele ficou por um estante admirando-os, extremamente feliz, pois, achava que seria o melhor emprego do mundo.


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Notas finais do capítulo

Atéééé



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