Something Called Destiny escrita por Lizzie, Amanda Ragazzi


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Olá nenês!
Cheguei cedinho não??
Não me responsabilizarei com contas de farmácias ao fim do capítulo ;)
Quero agradecer a Aghata Black que sugeriu ideias. Bjs flower.
Tô pensando em p.o.v. diferente. Sugestões ?
Não tenho nada a dizer fora... EU VOU NA ESTREIA DE A ESPERANÇA #chorosa,
Notas finais pffv.
Bom capítulo.



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"Me enrolo na toalha e vou em direção ao quarto, procuro um pijama em meio a bagunça e me jogo na cama, e não muito tempo depois apago."

Acordo com o som do despertador, desligo ele e viro para o lado. As caixas todas abertas e bagunçadas que eu não tive tempo de arrumar ainda. Solto um gemido baixo e levanto, junto minha escova de dentes, cremes, perfumes e coisas que eu coloco no banheiro sempre. Coloco tudo dentro de uma cesta e rumo a última porta do corredor sonolenta. Toco na maçaneta para abrir a porta, porém quem estava dentro do banheiro foi mais rápido que eu e abriu a porta. Dei de cara com um peitoral malhado, gostoso, sensual que eu não tinha sombra de dúvidas pra saber de quem era. Tentei ignorar a presença máscula dele e entrei no banheiro, que estava com um gostoso cheiro de pós-barba. O russo estava com os cabelos castanhos molhados e estava só com a toalha enrolada na cintura. "Belo pedaço de mal caminho não? Se você me escutasse optaria pelo mal caminho agora" Fala meu subconsciente num tom malicioso demais. Vou em direção ao armarinho guardar meus pertences quando escorrego no piso úmido. Vou cair em cima do russo pelado, socorro. Dimitri me segura na cintura e eu me apoio no seu peitoral para não cair. Uma corrente elétrica percorre meu corpo, e parece que o dele também pois logo ele me solta. Sinto meu rosto ficar ruborizado "Deu de virar adolescente apaixonadinha agora foi?" Quieta subconsciência vadia, se não vai me ajudar não me atrapalha.

— Desculpe camarada, não quis esbarrar em você.— Viro para o armarinho do banheiro e começo a guardar minhas coisas.— Não sabia que você estava aqui.— Digo dando de ombros e evitando olhar pra ele. Temo que se olhar, ele não vai sair do banheiro tão cedo, pois não vou deixar. Controle-se Rose, ele é seu colega de trabalho somente, não é mais um de seus namoradinhos.

Sinto um olhar queimar no meu corpo. Começo a perceber a roupa que estou vestindo. Um pijama, bem curtinho por sinal. Shortinho e regata de coelhos brancos. Viro o rosto pra constatar se ele me olha mesmo. Ele vira o rosto em direção a porta. Te peguei camarada.

— Pensei que você tivesse um banheiro no quarto e que só eu fosse usar este.— Diz ele franzindo o cenho e coçando a nuca. Percebo que ele está confuso com isso.

— Isso tem dedo do Hans... Mas não tem problema, ele vai pagar todos os seus pecados quando casar.— Rimos um pouco e Dimitri disse que ia fazer café, já que iriamos morar juntos precisaríamos dividir as tarefas, tais como fazer comida, lavar louça, limpeza da casa e etc...

x

Após fazer uma limpeza geral no meu quarto, tirar as caixas, malas e outras quinquilharias de lá e coloca-las na sala, sento no chão e fico orgulhosa do meu desempenho.

— Acho que vai precisar de ajuda pra colocar tudo no lugar.— Diz Dimitri encostado na entrada do meu quarto. Ele tem razão, não vou conseguir arrumar todas aquelas coisas ainda hoje.

— Têm razão camarada, se quiser dar uma ajudinha comece me fazendo levantar.— Digo levantando os braços como um bebê. Dimitri solta uma risada melódica gostosa. Sinto que quero escutar ele rir mais vezes. Ele vem até mim com um sorriso no rosto e me ajuda a levantar do chão. Começamos a carregar as caixas e o resto das coisas para o quarto, empilhando-as direitinho pra começar a desempacotar. Colocamos porta-retratos nas paredes, armas na cômoda, e outras coisas por cima para dar uma escondida. Sabemos que só nós, os agentes da Interpol, iremos transitar por dentro deste apartamento, mas sei lá, é melhor precaver do que correr o risco.

Estávamos arrumando as coisas para por no closet. Sim, Hans me deu um closet. Quando vim aqui pela primeira vez tinha um armário para meus pertences, agora tem um closet. Quase sai dando pulinhos quando vi. Eu estava tirando as roupas que precisavam ser colocadas em cabides, camisas, blazers, vestidos, coisas assim. Dimitri estava mexendo nos meus calçados. Eram quatro malas, duas pra mim duas pra ele e logo ele terminou a primeira mala partindo para a segunda, enquanto eu ainda tirava roupas da primeira. Sem olhar para ele vejo que ele paralisou, aos poucos eu vou virando. Meu santo Deus, não pode ser. Dimitri está com um par das minhas lingeries em mãos, uma vermelha rendada com algumas pedrinhas.

— Desculpa eu não sabia que... Hum... Estavam nessa mala.— Diz ele devolvendo de volta, todo encabulado com o rosto ruborizado. Ele passa a mão direita pelos cabelos, totalmente constrangido. Sinto meu rosto virar uma pimenta. Como eu não me liguei?

— N-Não tem problema, eu confundi as malas, acho. Pode ir, obrigada por me ajudar, eu assumo daqui.— Digo morrendo de vergonha. Ele passa a mão pelos cabelos novamente e sai do meu quarto fechando a porta. Pego a mala viro tudo numa gaveta dentro do closet e jogo a mala num canto qualquer do quarto. Me encosto na parede e vou escorregando até estar sentada no chão. Meu Deus que mico, "Eu sei oque você realmente queria Rose" .Ah, lá vem você subconsciência maldita. E o que eu realmente queria? "Queria que o russo gostoso tivesse pego a lingerie quando você estivesse dentro dela, não assim!" é... Mas o que? Ele é só meu colega de trabalho, isso não pode acontecer, é antiético se pegar com o parceiro durante um caso, pega mal profissionalmente. Me levanto, pego as caixas e malas que ficaram pelo quarto e coloco tudo num espacinho que sobrou do closet. Saio do quarto e vou em direção a cozinha fazer um lanche. Quando passo pela sala vejo Dimitri olhando para o celular, os cotovelos nos joelhos e uma das mãos nos cabelos castanhos. Ele está com um olhar vazio e o seu semblante é de decepção e tristeza também.

— Namorada terminando por celular Belikov?— Pergunto num tom de brincadeira, porém Dimitri continua focado no celular da mesma forma. Percebo que é alguma coisa grave, me sento ao seu lado, ele está vendo a foto de uma garota, muito linda por sinal, deve estar no auge da adolescência, uns dezessete anos.

— Oque aconteceu?— Pergunto suavemente. Dimitri respira fundo e o celular vibra. É uma mensagem de Victor. Ele abre a mensagem e não fala nada pois sabe que eu estou lendo também. É o almoço que foi prometido. Ele fecha a mensagem e volta para a foto.

— Eu vi ela ontem, na boate. Ela prometeu que nunca mais faria isso.— Diz ele ainda com o olhar vazio. Ele parece estar vagando dentro da mente, procurando alguma coisa.

— Ela quem? A menina da foto?— Olho para ele e depois para a foto, eles são parecidos, a cor dos olhos, formato do sorriso, o mesmo tom de cabelo. Acho que são famíliares.

— Sim. Viktoria disse que nunca mais iria se envolver com este mundo. Se Olena descobrir ela já era.— Diz ele esfregando os olhos e depois bloqueou o celular e se jogou para trás no sofá, fechando os olhos.

— Camarada, você tá com uma aparência terrível. Já sei oque fazer!— Ele me olha como se quisesse explicações da minha ideia. Não digo nada, somente me movimento. Vou até a cozinha e pego dois copos. Se eu conheço Hans e se foi ele que montou a casa, deve ter bebida escondida em algum lugar daqui, mas aonde? Me encosto na mesa da cozinha e coço o queixo estilo Sherlock Holmes pensando onde ele deve ter posto as bebidas.

Percebo que ao lado do balcão/pia tem um pequeno armário complementando o espaço entre o balcão e a geladeira. Curioso isso. Vou até o armário e abro. Vinhos, tequilas, vodkas, conhaques... Obrigada Hans. Pego um vinho que achei bonitinho, troco os copos por taças e vou para a sala entregando uma taça para Dimitri enquanto largava a minha taça na mesinha de centro e tentava abrir o vinho.

x

— Minhas irmãs me faziam brincar de casinha. Tinha vezes que elas me faziam ser a empregada, com direito a uniforme.— Conta Dimitri rindo. Começo a rir junto com ele. Imagina um garotinho como ele todo bonitinho vestido de menina.

— Sonya foi a que mais fez coisas.— Continua contando ele ainda risonho.— Ela me fazia casar com as suas bonecas. Uma vez eu quebrei o porta retrato preferido de nossa mãe, e bem, ela não estava em casa.— Ele começa a rir e faz uma expressão de desgosto mas ainda ri da situação.— Ela e Karolina fizeram um acordo comigo, elas assumiam a culpa e eu seria a noiva do dia. Tem fotos disso até hoje.— Continuamos rindo, meio bêbados. Depois daquela garrafa de vinho a algumas horas atrás, abrimos mais duas de vinho e agora estamos na de tequila. Sentados no chão, rindo das histórias contadas por ambos.

— E como estão suas irmãs agora?— Pergunto pra ele.

— Karolina está casada com o pai de seus filhos, Paul e Zoya. Na última vez que tive notícias ela estava grávida de Zoya ainda, mas acho que ela nasceu. Sonya estava namorando e feliz e Viktoria...— Seu sorriso murcha falando da irmã mais nova, ela estava na boate de Dashkov quando fomos ontem, isso magoou ele profundamente. Me aproximo dele e toco seu rosto.

— Ei camarada, não fique assim. Viktoria vai sair desse mundo nem que eu mesma tenha que ir lá arrastar ela.— Digo e Dimitri sorri. Ele me abraça, fico surpresa de início mas logo retribuo na mesma intensidade.

— Obrigada Rose.— Sussurra ele próximo a minha orelha. Volto para trás, mas continuo com os meus braços no pescoço dele e ele com os braços próximos a minha cintura. Percebo que nossos rostos estão próximos e esqueço oque eu queria dizer. Quero beijar ele e foda-se o resto. Sinto a mão dele me empurrando levemente em sua direção. Cada vez mais próximos, já sinto sua respiração no meu rosto. Não aguentando mais a pequena distância, puxo ele de encontro a mim acabando com toda a distância logo. Sua boca tem um gosto doce, acho que é do vinho ainda. Pouco tempo depois do início, sua língua pede passagem e eu concedo sem hesitar. Nossas línguas travam numa batalha por controle enquanto exploram todos os espaços da boca um do outro. O beijo vai aprofundando e eu me sento no colo dele. Acaricio os cabelos sedosos dele que sempre quis tocar enquanto ele passa uma mão pelas minhas costas e a outra na cintura. Dimitri para o beijo de repente.

— Isso não é certo Rose.— Diz ele com os lábios maravilhosamente inchados. Faço cara de cachorrinho que caiu da mudança.

— Foda-se.— Digo e dou de ombros. Dimitri deita a cabeça para trás, solta uma gargalhada melódica incrivelmente gostosa e olha sorrindo pra mim. Solto uma risada e quando vou dizer algo, Dimitri sela meus lábios com os seus me fazendo esquecer de tudo e todos. Desta vez o beijo é mais intenso. Deitamos no chão com ele por cima comandando e me acariciando.


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Notas finais do capítulo

Quero recomendação.
Oq vcs acham de um grupo no Whats pra SCD? Quero realmente saber =3.
Desculpem qualquer erro, eu revisei mas sacomé né?
Bjs e bom finde.