Lendas proibidas. escrita por Miss Mystery


Capítulo 1
Imprevistos acontecem.


Notas iniciais do capítulo

Oi, sou Ana Clara, e vim aqui contar um pouco do ocorrido.



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Em um dia qualquer, fomos num acampamento, com uma competição de escolas. Mal sabiamos que aquele seria o pior dia de nossas vidas.

Maldita competição!

Acabamos nos dividindo em grupos, para concluir a tarefa, precisava-mos encontrar alguns objetos na floresta, eu e minha amiga, Bianca, nos separamos do pessoal por acidente, e enquanto procurava-mos o as coisas, vimos uma cilhueta ao longe, que logo depois desapareceu, um calafrio percorreu minha espinha, como não sabíamos o que fazer, tomada pelo pânico, corremos desesperada atrás do resto do pessoal, mas quando disse o que vimos, ninguém acreditou

. - É verdade! - Bianca confirmava tudo, pobre Bianca, as palavra quase não saiam.

Todos zombavam de nós, nos achavam loucas ou que queríamos atenção. Sem sucesso no aviso, logo anoiteceu.Tinhamos mais uma tarefa pra fazer a noite, não tivemos escolha a não ser ficar com o grupo, não queríamos ficar sozinhas, pelo menos não depois de ter visto aquilo.

No fim o grupo todo foi pra floresta, de repente aquela silhueta apareceu novamente, bem próximo, garotas gritaram, intrutores tentavam nos acalmar e nada, todos viram, não éramos mais consideradas como loucas, ele sumiu de novo. Com um grupo de adolescentese em pânico, o grupo todo acabou se perdendo na floresta e alguém teve a ótima ideia de nos dividir em grupos -o que não eram composto por muitas pessoa já qu grande parte se perdeu-e sair procurando uma saída, eu fiquei no grupo composto por meus amigos, Bianca, Bruno, Natã e Lucas. O evidente aconteceu, em vez de nos unir ficamos brigando, Bia brigava com Lucas, aquilo era normal já que sempre brigavam, mas dessa vez era um motivo real, e estavam correndo risco de vida, todos estavam, e eu fiquei brigando com Bruno, como rompemos a algumas semanas, o assunto não estava envolvendo a situação atual e sim a nossa, assuntos particulares que não deveriam ser citados naquele momento, não naquele, e Natã? Ele impedia de nos matarmos um aos outros.

Por sorte Natã acaba ouvindo um som vindo da floresta, a mesma aparição veio, começamos a correr e ele veio atrás da gente corriamos igual uns loucos, a essa altura eu não ligava como corria, eu só queria sair de perto dele, todos queriam isso, por fim, depois de tanto correr sem destino, acabamos achando um rádio, onde a idéia seria tentarmos aproveitar pra chamar ajuda, mas tinha um porém a silhueta ainda estava atrás da gente, mas tinha algo de diferente essa vez, ao lado dele havia uma garota, ele havia possuído uma garota, para dificultar mais, ela também ficou atrás da gente. Enquanto corríamos para tentar achar um abrigo seguro, um imprevisto aconteceu, Lucas tropeçou em uma pedra, geralmente eu sou a desatrada, mas, graças a Deus, não era eu.

Estavamos preste a ajudar mas a garota o pegou e ficou arrastando ele, ele foi arrastado, gritando, claramente desesperado até o mestre dela. Quando o ele chegou perto, Deus, aquela foi uma visão horrorosa. Em olhadas rápidas, notei como ele era, alto, muito alto, uns três metros de altura, ele tinha braços longos e usava um terno preto.

Ele chegou perto do Lucas, o longo braço atravessou a barriga de Lucas, sangue, muito sangue, quase respingava em mim. O mesmo olhou pra gente com aquela cabeça sem face, olhou pra gente com aquela cabeça sem face, o Natã e o Bruno tiveram que me empurrar e empurrar Bia, porque ficamos paralizadas com tal visão. continuarmos a correr, finalmente conseguimos chegar em um lugar para mandar um pedido de socorro, bem, Bruno e Natã que enviaram porque estávamos chorando, sem acreditar no que tinhamos acabado de ver.

Finalmente mandaram a maldita mensagem, tentamos sair dali, e quando estávamos quase conseguindo sair, a garota pulou em cima do Natã e começou a arrastar ele também, como fez com Lucas, só que ao invés dele fazer o mesmo que fez com o Lucas, ele arranca a cabeça dele, a sangue frio. Nessa hora eu caio de joelhos e quase desmaio. Bia e Bruno tentam me levantar e voltar a correr, mas eu não conseguia sair dali, mal conseguia respirar, a alternativa que tiveram era o Bruno me carregar, e assim foi feito, ele colocou um dos braços por baixo de minha pernas unidas e o outro em volta de minha cabeça, precisamente de meu pescoço.

Conseguimos sair dali, nosso objetivo tinha mudado, agora iríamos a um lugar alto para fazer sinal, na fé de alguém ver, Bia estava correndo uns 2 metros a minha frente. Chegando nesse lugar alto, no topo Bruno me coloca no chão e pergunta:

-Ana, vc tá bem?

Eu olho para um ponto sem específico, chorando e depois grito:

-EU ACABEI DE VER DUAS PESSOAS MUITO IMPORTANTES PRA MIM MORRER! É CLARO QUE NÃO ESTOU BEM!

Então nós três ficamos em voltade um silêncio mortal, esperando a ajuda chegar, quando Bia finalmente afasta esse silêncio angustiante.

-Será que os outros estão...

-Se ele fez aquilo-respondi- com o Natã e o Lucas... Acho que sim...

Ela deve ter notado que eu estava muito triste, que precisava de alguém do meu lado para me erguer emocionalmente, e então ela me abraçou.

Ficamos abraçada em silêncio, aquilo não deixou 100% mas me ajudou muito, como ela sempre fizera. Finalmente a ajuda chega, uma luz forte bateu em nossos olhos, me cegando por alguns segundos, um helicóptero de resgate, ele pousa e subimos nele, fico encolhida num canto chorando, as mortes de Lucas e de Natã ficam passando na minha mente sem parar, Bianca e Bruno falavam algo com o piloto, ouvi poucas coisas com dificulfades, algo que identifiquei foi "Você precisa nos tirar daqui o mais rápido possível" eles sentaram do meu lado, ela me abraça um pouco enquanto eu choro, e o Bruno fica por perto, mas nem encosta em mim ou nela, acho que de alguma forma ele ficou sentido, mas não queria da pena de alguém, pelo menos era assim que ele pensava.

Ele quebra o silêncio.

-Melhor a gente não dizer o que realmente aconteceu aqui.

-Desta vez você está certo,-Bia contribuiu para quebrar o silêncio- vão pensar que ficamos traumatizados ou que somos loucos.

E eu só assenti enquanto eles falavam.

Depois de algum tempo vamos parar em um hospital em São Paulo, chegando lá, fomos guiador por umas enfermeiras,eu desmaio de repente, se eu não tivesse esbarrado na parede com o ombro, eu poderia estar em estado grave ou ter quebrado algum osso. Eu acordo numa maca, Bia e Bruno estão do meu lado, Bia observava uma notícia que passava na TV, uma notícia sobre o acampamento. Eles ainda não tinham percebido que eu estava acordada, na TV dizia que houve apenas três sobreviventes e um massacre de quase 30 jovens, no noticiário não passou nossos nomes ou fotos, já que não haviamos tirado nenhuma.

Uma entrevista foi feita com o piloto, ele não tinha nenhuma referência nossa, então ele falou como eramos, fizeram desenhos poucos parecidos, ou ele não tinha nos olhado bem, ou o óculos que ele usava atrapalhou nesse quesito, e que não sabiamos bem o que tinha acontecido, eu sabia, nós sabiamos, presenciamos isso, quase tivemos na pele daquelas vítimas, os amigos que tinhamos, estavam mortos. Essa era uma história que eu prometi não contar, mas não aguentava mais, então depois de cinco anos eu posso afirmar, meu nome é Ana Clara e quase fui morta pelo Slender.


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Notas finais do capítulo

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