Os Encontros Da Vida( repostada) escrita por luma


Capítulo 5
Domingo De Manhã


Notas iniciais do capítulo

Como já estava pronto resolvi postar logo



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Era domingo de manhã eu avia acabado de acordar quando a minha tia entrou no quarto

–Gina você está acordada- Ela parecia agitada, ou talvez seja apenas efeito da minha noite mau dormida

–Sim tia - Resmunguei

–Preciso falar com você - A quela hora da manhã? ela só podia está brincando

–Seja lá o que for pode esperar até mais tarde- Me virei na cama -Não Gina eu precisa ser agora - Pelo seu tom de voz sabia que não gostaria daquela conversa

–Tia você sabe que horas são?-Resmunguei enfiando a cabeça debaixo dos travesseiros

–Dez da manhã? - Eu jurava que tinha acabado de me deitar

–Ok talvez não seja tão sedo assim, mas eu ainda tenho sono nos falamos depois- Minha voz saia abafada por causa dos travesseiros que acabara de colocar sobre minha cabeça.

–Gina por favor é importante- Suas voz erra de suplica

–O que ouve - Perguntei me sentando impaciente

–Tenho uma noticia para te dar

–É uma noticia ruim né

–Talvez

– Respostas evasivas, postura defensiva e tom de voz apreensivo. Realmente não pode ser algo bom

–O Harry está voltando para casa hoje- Minha tia disse de vez

–Acho que não escutei bem- Eu não podia ter escutado bem

–Já faz quatro anos é hora dele voltar para casa

–E o que eu tenho a ver com isso- Eu estava irritada e não fazia questão de esconder

–Se vocês não fizerem as pazes ele não ficará por muito tempo

–Pois então aproveite o tempo que terá com ele, por que se depender de mim não será muito

–Ele é seu primo

–Ele não lembrou disso naquele dia

–Ele não...

–Não teve culpa- Eu a interrompi- Sabemos que não é verdade

–Ele... vocês eram apenas crianças.

–Eu quase morri - Podia parecer mais um de meu dramas, mas não era eu teria morrido de verdade naquele dia se não fosse o Rony.


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Tínhamos na faixa dos nove a dez anos, naquela tarde papai e mamãe aviam saído para comemorar mais um aniversario de casamento. Rony brincava com o pontas um filhote de pastor alemão bicho de estimação do Tiago nosso tio. Tia Lily estava no teatro naquela época ela começava sua carreira como professora no teatro A toca teatral o melhor da cidade. Eu e Harry brincávamos na piscina.

–Duvido que você chegue lá primeiro que eu- dizia ele ao pé da piscina.

–Nos dois sabemos que eu sou mil vezes mais rápida que você- E eu era mesmo

–Acontece que eu sou homem e faço natação- Ele era patético

–Vamos vê então...- Eu disse já nadando em direção ao outro lado.

–Espera assim não vale- Ele protestou.

No final eu ganhei, como era de se esperar é claro, mas o Harry não aceitou perder e insistiu que eu tinha trapaceado, azar o dele eu ganhei e pronto.

–Vou brincar com o Rony - Ele disse saindo da piscina bravo por eu ter ganhado.

–Vou também

–Não vai não é brincadeira de homem- Meu primo achava que era homem naquela época.

O Harry saio da piscina e tudo aconteceu tão rápido. Em um momento eu estava nadando em sua direção no outro estava sentindo uma dor terrível.

–Harry me ajuda eu não consigo nadar - Eu gritei antes de afundar a primeira vez

–Eu não vou cair nessa Gina

–Harry... me.... ajuda- Não importava o quanto eu gritasse e me debatesse ele continuava parado a beira da piscina apenas me olhando.

Então eu não tinha mais força para nadar, meus olhos se fecharam e meu celebro parecia que ia explodir, eu sentir meu corpo bater contra o fundo da piscina, eu estava morta eu sabia.

mas e de repente sentir o ar voltar aos meus pulmões enquanto eu tossia depois de colocar toda a água que avia engolido para fora. Meu tio avia me feito respiração boca a boca, Rony dava graças por eu estar viva assim como meu tio, enquanto isso Harry me olhava do mesmo lugar...

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Depois eu soube que o pontas começou a latir na beira da piscina e quando Rony foi ver o que tinha acontecido me viu se afogar pulou e me salvou, ele tinha um ano a mais que eu mas naquele dia ele se tornou o meu "super herói favorito".

As pessoas podiam me falar o tempo todo que éramos apenas crianças, mas o Rony também era e isso não o impediu de me salvar, podiam dizer que o Harry teve um ataque de pânico mas a verdade é que eu jamais acreditaria e jamais o perdoaria.

Porque toda vez que eu fechava os olhos ou via uma piscina tudo que eu via era ele me olhando enquanto eu morria, ele si quer gritou por socorro e eu jamais esqueceria que se dependesse dele eu teria morrido naquele dia...

***

– Parte narradora

– Então querida como foi o fim de semana?- Hermione estava na cozinha http://www.topdiario.com/wp-content/gallery/20131026cozinhas-planejadas-pequenas/20131026decoracao-cozinhas-planejadas-pequenas-com-balcao-8.jpg de casa com o pai. Tom http://img.all-celebrity-photos.com/photos/ralph-fiennes/Ralph-Fiennes-50.jpg era chefie de cozinha um dos melhores na opinião da filha.

Ela avia chegado em casa bem cedo, já que quase não dormiu, juntou suas coisas assim que o sol nasceu. Teria chegado muito mais cedo se a senhora weasley não tivesse insistido para que tomasse café antes de sair, o que fez apenas na companhia da senhora já que Gina ainda dormia assim como provavelmente todos na casa.

–Foi bem, fizemos o relatório e até fomos a uma festa- Hermione disse sem emoção enquanto lia seu livro sentada em um banco de frente ao balcão da cozinha

–Você foi a uma festa?- Tom perguntou empolgado de costas para filha

–sim - Hermione respondeu alheia

–E como foi?- Era a primeira vez que tom escutava a filha dizer que foi a uma festa, era verdade que ela ia a festa de de família com ele vez ou outra mas aquilo era diferente.

–Como qualquer festa: cheia de gente bebendo e fazendo besteira além do barulho ensurdecedor.

–Nem todas as festas são assim.

–As que tem apenas jovens são

–Hermione querida, Você é jovem

–É eu sou, talvez nem todos sejam iguais

Tom rio pensando em como elas eram tão parecidas,Rose também achava que era diferente de todas as jovens de sua faculdade.

–A sua mãe dizia que ela não era desse mundo por que tinha prioridades e conceitos bem diferente da maioria.-Tom sorrio nostálgico se arrependendo do que disse.

–Isso explica muita coisa - Hermione brincou

–A que festa vocês foram?- Tom mudou de assunto apesar do tempo ele falava pouco na esposa, sua morte ainda era um ferida aberta.

–O aniversario do "meio" namorado da Gina- Hermione percebeu a mudança de assunto do pai mas o compreendia era difícil para ela também.

–Meio namorado?- Tom se virou para olhar lá

–Palavras da Gina sabe com ela é -Hermione levantou as mãos em defesa

–Sim,- Tom rio lembrando o quanto Gina era meio louca- Um amor de menina.

–Quando ela quer

–Sempre que a vejo

Hermione rio, "Gina tem um fã" , pensou

– Muita gente conhecida? -Tom perguntou enquanto mexia o molho da lasanha que estava fazendo

–O bastante para me tirar do serio -Hermione parou de ler fechando o livro

–Quem?-Tom parou de mexer o molho

–Córmaco- Hermione bufou ao lembrar

–Ele te fez algo? - Tom odiava Cómarco, no começo Hermione pensou que era ciúme de pai, no fim descobriu que o pai tinha razão.

–Ele não se aproximou- Hermione confiava no pai mas sabia que ele assim como sua tia surtaria se soubesse que eles se beijaram e ela quase foi atropelada enquanto fugia dele.E por falar em tia...

–Onde está tia bela não a vejo desde que cheguei

–Ela disse que ia resolver umas coisas

–Que tipo de coisa

–Não faço ideia mas ela prometeu está aqui para o almoço - Tom mexia o molho - E Viktor? Tom provou o molho e o desligou

–Não, o vejo a mais de quatro dias será que aconteceu algo?- Viktor era vizinho de porta de Hermione e o máximo que ficava longe um do outro era algumas horas

–Porquê não o chama para almoçar conosco- Tom alimentava uma forte esperança de um dia vê-los casados

–Ótima ideia eu farei isso agora mesmo- Hermione resolveu ir até o apartamento chamar o amigo tinha certeza que ele não recusaria

***

–Gina você nunca vai perdoar seu primo?-Lily perguntou

–Nunca e não importa o que vocês digam, eu estou pouco me lixando para ele de por mim ele nunca mais voltava, e digo mais, se ele por os pés nesta casa eu saio logo em seguida.- Gina se enfiou dentro do banheiro e bateu a porta com força.

Lily saiu do quarto logo em seguida sabia que a sobrinha não aceitaria, na verdade tinha ido passar o fim de semana na casa da irmã para tentar convence-la.

Desde aquele fatídico dia a vida daquela família não foi mais a mesma. Ela sabia que Herry também não se perdoava pelo que tinha acontecido embora não fosse o culpado, sabia também que a decisão de estudar fora do país avia sido por causa do fato, três anos depois do acidente Gina não o avia perdoado assim como ele também não se perdoava. Eles eram apenas crianças e todos entendiam isso exceto Gina e Harry.

A quatro anos ela viu seu único filho sair de casa não para outra cidade mas sim para outro pais, o pior sozinho, ela sem duvida teria largado tudo para seguir com o filho mas o próprio escolherá ficar sozinho ele podia ser apenas uma criança mas ela sempre preservou a sua liberdade de expressão.

–E então como foi ?-Molly perguntou ao ver Lily descer as escadas.

–Ela não mudou de ideia - Lily tinha uma voz triste

–Sabíamos disso

–O problema é que eu conheço meu filho e enquanto Gina não entender que foi apenas uma fatalidade ele também não entenderá e... - Lily sentou ao sofá sendo acompanhada por Molly

–E continuará a manter a distancia- Molly completou

–Não posso mais viver longe de meu filho Molly- Lily tinha os olhos cobertos por lágrimas

–Eu entendo perfeitamente- Lily se aninhou em seu colo -Posso busca ele de táxi se quiser.

–Ficarei grata eu estou preparando uma festa de boas vindas para ele.

–Ele ficará feliz- Molly lhe afagava os cabelos como quando eram apenas crianças, sempre foram unidas. Molly não gostava de vê-la chorar nunca gostou. E poucas vexes viu, Lily podia parecer frágil mas sempre foi muito forte tanto quanto Gina era rancorosa, mas sabia que no fim tudo era apenas birra da filha uma hora ela ia crescer e entender que Harry não tinha culpa de nada.

***

Era a terceira vez que Hermione tocava a campainha da casa de Viktor. O moreno morava sozinho.

Hermione estava começando a se preocupa com o amigo. Apertou a campainha mais uma vez e quando iria apertar pela quinta vez a porta se abriu . Viktor apareceu sem camisa enrolado em uma toalha, tinha os cabelos molhados , Hermione estava acostumada a velo assim e algumas vezes até de em trajes mais íntimos.

–Nossa finalmente- Hermione tentou passar pela porta mas foi barrada pelo amigo- O que ouve ?- Perguntou com a sobrancelha levemente arqueada.

–Tenho visitas -Viktor coçou a cabeça

–Por isso não tenho noticias suas a quatro dias?- Hermione perguntou magoada.

–Em parte sim - Viktor respondeu sincero -Ela não quer ser vista comigo

–E por qual motivo uma mulher não iria querer ser vista ao lado de Viktor Krum -As mesmas palavras já aviam sido ditas por ele em outra ocasião. Hermione sabia por que.

–Ela não é exatamente... solteira- Viktor sabia que Hermione o encheria de sermão por esta revelação.

–Eu não a conheço não é

–Não, eu creio que não mais ainda assim...

–Sabemos o que eu penso disso não - Não era uma pergunta era uma afirmação. Viktor balançou a cabeça afirmativamente novamente coçando a cabeça. Hermione sabia que aquele gesto era um indicio de nervosismo

–Podemos falar sobre isso depois- Ele praticamente implorava

–Eu só vim dizer que meu pai te convidou para o almoço -Hermione respondeu

–Estarei lá em uma hora no máximo - Viktor respondeu

–Eu convidaria sua "visita" mas

–Só vou tomar um banho

–Outro - Hermione disse sugestivamente já que ele tinha os cabelos molhados

–Eu não demoro...

–Ok então -Hermione saiu chateada não pelo amigo estar com uma mulher por que realmente o que existia entre ambos era uma amizade verdadeira daquelas que pouco se vê entre um homem e uma mulher. Mas ela não gostava quando ele saia com mulheres comprometidas e ele sabia disso

–Onde está o Victor - Tom perguntou assim que viu Hermione entrar

–Ele vem em uma hora- Hermione se aproximou e pegou o livro que avia deixado em cima do banco - Estarei no meu quarto quando ele chegar pede para subi PR.

–Vocês brigaram

–Não ainda

–e por que iram brigar então

–Não vamos brigar, vamos conversar

–E sobre o que

–Sobre o que ele tem feito nos últimos quatro dias- Tom sorriu enquanto a filha saia em direção ao quarto


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Notas finais do capítulo

Tirei a ideia do afogamento de uma serie que assistir não lembro o nome. Até a próxima.



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