DraMione - SongFics escrita por Ravyh Clarion


Capítulo 5
Pra Sonhar


Notas iniciais do capítulo

GENTE! QUE MÚSICA TOP! ADOREEEEEEI!! *--------*
Música 6 - Pra Sonhar - Marcelo Jeneci
Boa Leitura! *-*



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Pra Sonhar

Ouvir sua risada, ver seus olhos lacrimejando de tanto rir, sua mão apertando sua barriga, que provavelmente doía e ela se balançando desesperada era tudo o que eu sabia que precisava para o resto da minha vida. Eu ria junto dela de mais uma piada tosca sem graça, mas que ria por ela simplesmente achar engraçada.

– Hermione, eu tenho que ir cara. – falei rindo e ela me olhou. Então caiu na gargalhada novamente e acabei rindo junto. – Vamos perder a hora do trabalho. – avisei e ela me olhou, fazendo careta.

– Você é um chato, sabia! – ela disse se levantando e me estendendo a mão. Peguei e me levantei, a puxando pela cintura e beijando seus lábios.

– Amo você mesmo assim. – falei e ela sorriu, me beijando.

– Também amo você. – disse sorrindo e com os olhos brilhando. – Vamos sair hoje? – perguntou enquanto descíamos a escada da casa dela.

– Onde? – perguntei entrando na cozinha e vendo ela colocar o café para fazer.

– Podemos ir na sua casa ver a Ciça. – ela disse e ergui a sobrancelha. – Qual o problema? Eu adoro sua mãe! E ela faz um chocolate quente delicioso! – ela arregalou os olhos ao dizer isso, me fazendo rir.

– Então iremos visitar a mamãe hoje. – falei sentando na mesa. Ela sentou ao meu lado.

– Draco... – ela chamou e a olhei. – Você já pensou em se mudar de vez pra cá? – ela perguntou e assenti sorrindo de canto. – E porque não vem? – perguntou e arregalei os olhos, erguendo as sobrancelhas. Realmente não esperava por isso. – Sério, aí eu não preciso pedir pra você dormir comigo como eu quero, e você não precisa ir em casa sempre para pegar as roupas... – sorri. Ela é impossível.

– Bom, então hoje damos a notícia para dona Narcisa e eu venho oficialmente para cá! – disse e ela arregalou os olhos, levantando e pulando em cima de mim, juntando nossos lábios.

– Ai! Amo você, amo você, amo você, amo você. – ela deu vários beijos no meu rosto e ri junto dela, dando um beijo em seu nariz.

– Amo você, morena. – disse e ela arregalou os olhos ao ouvir o barulho da cafeteira, saindo do meu colo e correndo para lá. – São oito horas da manhã e você pulando e correndo desse jeito. Ninguém aguenta! – comentei rindo. Ela me olhou e mandou beijo.

– Estou feliz. Animada. Sei lá, eu sei que tô fazendo mil planos na minha mente. – ela disse e me levantei, indo até ela e a prensando na bancada.

– E eu estou nesses planos? – perguntei.

– Você é um desses planos. – ela disse e juntou nossos lábios. – E está na maioria também. – completou e virou de costas para mim, continuando a fazer o café.

– E existem uma menininha loirinha de olhos castanhos e cabelos cheios e enormes no meio? – perguntei apoiando o queixo em seu ombro.

– E um menininho moreno, olhos cinzas e cabelos lisos lambidos também. – ela disse jogando a cabeça para trás.

Então uma coruja entrou pela janela, me fazendo me distanciar e ir até a mesma, acariciando seu bico. Ela piou e saiu novamente pela janela, nos deixando três cartas. Uma do Ministério, uma de Gina e uma sem remetente, com o nome de Hermione numa letra que eu conheço bem.

– Mamãe te mandou uma carta. – falei a olhando. – Posso? – perguntei e ela arregalou os olhos, vindo até mim e pegando da minha mão.

– Não. – falou e arregalei os olhos. – Você vai saber daqui a... – ela abriu a carta e passou os olhos pela mesma, sorrindo. – algumas horas. – ergui a sobrancelha e ela pulou em cima de mim. – Você vai gostar da surpresa, tenho certeza. – revirei os olhos e ela me beijou, apertando minha bochecha logo depois. – Hm, gostoso! – ela mordeu meu lábio inferior, se afastando, pegando duas xícaras e colocando o café. Me entregou e colocou açúcar no dela, bebendo. Bebi um pouco.

– Pode me dar dicas dessa surpresa? – perguntei encostando na bancada ao lado dela.

– Você vai amar! – ela disse e ergui a sobrancelha. – Tem a ver com nós dois, Gina e Harry, Ron e Luna e Blás e Pansy. – completou e fiquei mais confuso ainda. Suspirei.

– Vai afetar alguma coisa na minha reputação? – perguntei e ela riu, dando um tapa em meu braço.

– Fica tranquilo, Draco. Só confie em mim e nas meninas. – ela disse e arregalei os olhos. Que medo.

– Okay, eu desisto. Fica por sua conta. – ela comemorou e terminou de tomar seu café.

– Estou indo. – falou e me deu um selinho.

– Até mais tarde. – falei e ela aparatou.

Terminei meu café e aparatei para a empresa onde trabalhava, em Hogsmead, junto com Potter, Weasley e Zabini. Entrei no escritório em que nós quatro ficávamos e vi os outros três conversando com cara de confusos e curiosos.

– Bom dia bando de gays. – falei jogando minha pasta em cima da mesa.

– Hermione te falou o que elas estão aprontando? – perguntaram ao mesmo tempo e ergui as mãos, negando com a cabeça.

– Peraí, vocês também não sabem?! – perguntei e eles negaram. – Juro, estou ficando com medo. – eles concordaram.

– Gina recebeu uma carta da sua mãe hoje. – Potter disse.

– É, as meninas também. – Rony e Blás falaram.

– É, Hermione também. E quando fui ler, ela tirou da minha mão. – falei e eles reviraram os olhos.

– Se nem no casal cute-cute a Mione deixou, nunca vamos conseguir com as meninas. – Zabini disse e todos suspiramos.

– Okay, vamos trabalhar que em algumas horas vamos receber a tal “surpresa”. – sentei na minha mesa e comecei o trabalho.

Depois de seis horas, mais ou menos, bateram na porta e mandamos entrar quase juntos. Cinco loucas desesperadas entraram falando que estávamos atrasados e saíram nos puxando, sem ao menos falar nada. Mione pegou no meu braço e aparatou comigo, parando em frente a uma casa preta de vidros também pretos. Os outros apareceram em seguida com minha mãe no meio, sorrindo.

– Vamos, vamos, vamos! – ela apressou e as meninas saíram nos puxando para dentro. Subimos uma escada e entramos em uma sala com vários instrumentos escrotos.

– Onde estamos? – os homens perguntaram todos juntos quando as mulheres nos soltaram.

– Vamos fazer uma tatuagem! – elas disseram juntas e arregalamos os olhos.

– Hermione Jean Granger, como assim uma tatuagem? – perguntei calmamente. Ela me olhou com os olhos tristes e não aguentei, suspirando. – Me convenceu. – ela comemorou e uma mulher toda tatuada apareceu.

– Suzi! – Pansy a cumprimentou com dois beijos. – Esses são meus amigos que eu falei. – ela apontou e a mulher sorriu.

– Quem vai ser o primeiro? – ela perguntou e Mione me olhou.

– Eu vou. – falei meio rendido meio cansado. Não adiantaria discutir com Hermione, eu sempre me rendia, então vamos acabar logo com isso, não?!

Depois de mim, foi Hermione. Tatuamos uma coroa no braço. Depois de mim foi o Potter. Depois dele, a ruiva. Então Rony e depois Luna. E por fim Pansy, depois Zabini, que ficou reclamando. Depois de pagar, fomos para uma sorveteria. Ficamos falando quase o tempo inteiro, até que pareceu ser instantâneo e eu e os caras nos olhamos.

–Vocês terminaram o contrato, não? – perguntei calmamente e eles negaram. Demos um beijo nas namoradas ao mesmo tempo e aparatamos para o escritório.

Quando acabamos os cinco contratos para amanhã, fomos para casa. Fui para a minha e vi Hermione com minha mãe, as duas conversando com malas prontas no meio da sala. Ao me ver, Hermione sorriu e levantou, pulando em cima de mim e me beijando.

– Vamos pra casa? – perguntou e assenti, olhando para mamãe. Fui até ela com Hermione nas costas e dei um beijo em sua testa.

– Tudo bem pra você? – perguntei e ela sorriu.

– Seja feliz, Draco. – disse dando um beijo em meu rosto. Peguei as malas e aparatei para a casa de Hermione.

***

Terminei de arrumar a casa, apenas esperando Hermione chegar do trabalho. Eu tive uma decisão, junto com os garotos. Uma decisão que já tinha passado da hora pra todos nós. E que nós tínhamos certeza do que aconteceria quando as meninas se encontrassem.

Coloquei um terno e peguei a caixinha preta em cima da cômoda, descendo as escadas correndo e parando na sala. Me olhei no espelho e ajeitei o cabelo, ouvindo as chaves. Hermione nunca aparatava direto para casa. Então parei na sala e liguei o som, vendo ela entrar e deixar as bolsas caírem no chão. Seus olhos se arregalaram e ela fechou a porta devagar, vindo andando lentamente até mim.

– Boa noite. – falei e ela parou à minha frente.

– O que é isso, Draco? – ela falou com a voz doce. Ela estava emocionada. Sorri.

– Bem, eu estava pensando num dia desses que, se eu já estou aqui, você já está aqui, eu te amo mais que tudo, você me ama, eu pensei que... – eu estava todo embolado. Ela me deixava dessa forma. – É, adeus discurso. Mione, eu amo você, não sei mais o que falar, você me deixa encabulado, bobo, e eu quero casar com você. – falei e as lágrimas caíram de seus olhos. Ajoelhei e abri a caixinha, mostrando o anel de noivado. – Casa comigo? – perguntei e ela ajoelhou junto, me beijando.

– Sim, claro, com certeza, sempre, eu te amo! – ela disse me dando vários selinhos.

***

Ajeitei a gravata olhando no espelho do meu antigo quarto em Hogwarts. Sim, casaríamos aqui. Os meninos estavam aqui comigo. Blás se vestia no banheiro e o resto se trocou no quarto mesmo. Então ele bateu na porta.

– Estão prontos para ver o gostosão? – ele perguntou e reviramos os olhos.

– Sai logo daí, Blasio! – mandei e ele saiu. Acho que mais pasmo do que eu estou não dá pra ficar. Os outros ficaram na mesma. – Puta merda, Blás, o que é isso? – perguntei pasmo e ele gargalhou.

– Eu e a gatinha combinamos. Na verdade, ela me obrigou a colocar isso, mas eu não vi a roupa dela. – ele disse e revirei os olhos. Então dois flashes ao mesmo tempo e vi o Weasley e o Potter com os celulares.

– Isso vai parar em todas as casas possíveis de pessoas que conhecemos. – eles disseram e gargalhamos juntos.

Depois disso, fomos chamados por minha mãe para entrarmos. Saímos juntos dos quartos e vi as três mães, Molly, Narcisa e Christine, mãe de Blás. Vi o Potter baixar a cabeça e dei uma cutucada nele, que me olhou. Neguei e ele suspirou, sorrindo. Pois é, né? Acabou que viramos amigos. Quando Chris viu Blás, teve três reações. Arregalou os olhos, perdeu a cor e rapidamente a ganhou, ficando vermelha.

– O que é isso, Blásio Zabini?! – ela perguntou e caímos todos na gargalhada. Então Minerva apareceu e todos a olhamos.

– Senhor Potter, eu posso não ser sua mãe, mas seria uma honra leva-lo até o altar. – ela disse para Harry, que sorriu.

– Obrigada, professora. A honra será minha. – ele disse e ela sorriu.

Então fomos para o jardim e fomos andando até o altar ao som de All Of My Love - Led Zeppelin instrumental. Elas nos deixaram lá e ficamos esperando as meninas. Bem, não foi tão simples assim. Eu andava de um lado pro outro, Blás bebia a nona garrafa de água, Potter olhava o relógio o tempo inteiro e o Weasley... Bem, o Weasley estava comendo as coisas que a mãe trouxe. Era uma cena até engraçada, se eu não estivesse mais nervoso do que quando tive que virar Comensal. Então ouvi o começo de Vivaldi e todos os noivos brotaram no altar automaticamente.

Vi então Neville e Astória entrando no lugar. Padrinhos de Pansy e Blás. Quando eles pararam ao nosso lado, entraram Hagrid e Olímpia Maxime. Padrinhos do Potter e da Weasley. Então entraram Molly e o pai de Luna. Padrinhos dela, claro, com o Weasley. E então vi minha mãe entrando com Nott. FUI OBRIGADO!

Então, quando todos tomaram seus lugares, as meninas foram entrar. Pansy entrou sozinha e, meu Merlin, eu me segurei o máximo possível para não cair na gargalhada. Ela estava completamente vestida de Marilyn Monroe. Muitos riram, mas eu consegui segurar. Quando ela pegou na mão de Zabini, vi seus olhos brilharem e eles deram um selinho, subindo no altar.

A segunda foi Luna. Seu vestido era longo e seus cabelos estavam presos num coque. Ela entrou sozinha e com um sorriso largo. Vi a cara de tacho do Weasley ao ver ela, que parou em frente ao altar, inclinando um pouco a cabeça. O olhamos e ele estava boquiaberto. Eu e o Potter nos entreolhamos e o empurramos, fazendo ele acordar e segurar a mão dela, subindo no altar.

Então a música mudou. Começou a tocar November Rain no piano. Sorri. Hermione... Vi ela e a Weasley entrando de braços dados com Arthur Weasley. Ela estava simplesmente magnífica. Acho que quem é o bobo agora sou eu. Seus cabelos estavam soltos e cacheados, e por um momento senti o cheiro deles de manhã quando acordava e ela ainda estava adormecida. Seus olhos castanhos brilhavam com as lágrimas, que caíam. Ela parou à minha frente e peguei sua mão, a beijando. Ela segurou a minha e levou até seu peito. Senti seu coração acelerado e sorri, dizendo um “amo você” mudo, que ela devolveu. Subimos no altar e nos ajoelhamos nas almofadas junto dos outros.

– Estamos aqui reunidos hoje para unir esses quatro casais ligados pelo amor e por nada menos. – o padre disse e eu e Mione nos entreolhamos, mandando beijo um para o outro.

O padre falou o que devia falar e chegou a hora dos votos. As meninas, é claro, tinham preparado tudo.

– Draco.

– Harry.

– Blás.

– Ron.

– Primeiramente quero dizer que te amo. – Hermione falou olhando nos meus olhos.

– Imensamente. – Gina acrescentou.

– E infinitamente. – Luna disse.

– E nada nesse mundo vai me tirar de perto de você. – Pansy disse.

– Quando nos conhecemos nos odiamos de cara. – Hermione disse.

– Nos amamos. – Gina.

– Você me achou uma louca e eu te achei um idiota, bobo. – Luna.

– Você queria me comer. – Pansy disse e alguns riram. – Mas eu era louca pelo Draco, então viramos irmãos.

– E no fim, me apaixonei por você. – Hermione disse.

– Naquela noite na Torre, até aquela tarde naquele café. – Luna.

– E todas as vezes que te via, me apaixonava cada vez mais. – Gina.

– Quanto mais me apaixonava, mas ficava louca. E quanto mais louca, mais boba. – Pansy.

– E quando você disse sentir o mesmo, meu mundo parou. – Hermione.

– E eu comecei a nos imaginar juntos. – Pansy.

– Na mesma casa. – Luna.

– Com alianças. - Gina

– Um menininho ruivo de olhos azuis e sardas. – Luna.

– Uma menina de olhos pretos e cabelos castanhos. – Pansy.

– Dois meninos de olhos verdes e cabelos pretos e uma menininha de cabelos ruivos e olhos azuis. – Gina.

– Uma menininha loira de olhos castanhos e cabelos cheios. E um menininho de olhos cinza, cabelos castanhos lisos. – Hermione e sorri. – E eu tenho uma notícia. – Hermione.

– Que nós sabemos que ele vai adorar. – todas as meninas e ergui a sobrancelha.

– Eu estou grávida. – ela disse e fiquei estático.

As lágrimas tomaram conta dos meus olhos e ouvi um choro. Hermione sorria e as lágrimas caíam de seus olhos. Sorri largamente, a puxando pela cintura e a girando no mesmo lugar. Dei um selinho em seus lábios.

– Vou ser pai? – perguntei e ela assentiu. Ri, a abraçando. – Eu amo você. – sussurrei e ela sorriu mais.

– Também amo você. – disse roçando nossos narizes.

– E como sempre estamos certas. – Luna continuou.

– Um menininho loiro. – Gina.

– Olhos castanhos. – Pansy.

– E cabelos encaracolados. – Hermione completou. – E eu prometo-te.

– Que vou te amar eternamente. – Luna.

– Na alegria e na tristeza. – Pansy.

– Na saúde e na doença. – Gina.

– Até o fim das nossas vidas. – falaram juntas e as pessoas aplaudiram.

– Hermione.

– Gina.

– Pansy.

– Luna.

– Primeiramente quero dizer que te amo. – falei olhando profundamente em seus olhos.

– Imensamente. – Harry.

– E infinitamente. – Rony.

– E nada nesse mundo vai me tirar de perto de você. – Zabine disse.

– Quando nos conhecemos nos odiamos de cara. – falei.

– Nos amamos. – Harry.

– Você me achou um idiota, bobo e eu te achei uma louca. – Rony.

– Eu realmente queria te comer, mas como você era toda amores pelo Draco, viramos irmãos. – Zabine.

– E no fim, me apaixonei por você. – falei.

– Naquela noite na Torre, até aquela tarde naquele café. – Rony.

– E todas as vezes que te via, me apaixonava cada vez mais. – Harry.

– Quanto mais me apaixonava, mas ficava louca. E quanto mais louca, mais boba. – Zabine.

– E quando você disse sentir o mesmo, meu mundo parou. – falei.

– E eu comecei a nos imaginar juntos. – Blás.

– Na mesma casa. – Rony.

– Com alianças. – Harry.

– E várias criancinhas correndo. – falei passando a mão em sua barriga.

– Eu as ensinando a jogar quadribol. – Harry.

– A cantar as meninas. – Zabine e Pansy riu.

– E a ter confiança em si mesmo. – Rony.

– E eu sei que vou te amar eternamente. – falei.

– Na alegria e na tristeza. – Rony.

– Na saúde e na doença. – Zabine.

– Pela eternidade. – Harry.

– Pelo resto de nossas vidas. – Rony.

– Para sempre. – Zabine.

– Sempre. – falei.

– As alianças, por favor. – o padre pediu e um menino de cabelos verdes entrou junto com uma menina loirinha, com as bochechas vermelhas. Cada um segurava uma almofada vermelha. Primeiro vieram até nós. Peguei a de Hermione e ela pegou a minha.

– Eu amo você. – coloquei a aliança.

– Eu amo você. – ela me colocou a aliança. Então ouvi uma pequena discussão.

– Porra, Zabine, você é muito idiota mesmo! Como você esqueceu as alianças?! – ouvi a voz de Pansy e olhamos, vendo ela discutindo com ele.

– Ele não esqueceu nada, não foi? – Hermione me perguntou e assenti sorrindo de canto. Quando ela estava quase batendo nele, ele ergueu a sobrancelha.

– Tem uma coisinha no seu cabelo. – ele disse e levou a mão para o cabelo dela, mostrando em seguida as alianças juntas. Ela arregalou os olhos, revirando os olhos e rindo. Olhei novamente para Hermione.

– Eu vos declaro marido e mulher. – o padre disse e ficou em silencio. Todos o encaramos esperando. – O que estão esperando pra beijar suas mulheres? – ele perguntou e rimos.

Olhei para Hermione sorrindo e juntando nossos lábios.

***

Depois na festa, entramos na limusine. Pegamos o champanhe e brindamos, bebendo. Deixamos Harry e Gina na casa dos Black, Rony, Luna, Zabine e Pansy no aeroporto e fomos a caminho da praia. Quando chegamos, saímos do carro e fomos andando pela areia até o deque. Fomos para o fim do mesmo e abracei Hermione pelas costas.

– Então, o que fazemos aqui? – ela perguntou.

– Sabe aquele iate vindo até aqui? – falei apontando e ela olhou bem, assentindo. – É seu. – falei e ela arregalou os olhos, me olhando.

– Sério? – perguntou e assenti. A virei novamente. – E sabe aquela ilha lá no fundo? – perguntei e ela assentiu novamente. – É nossa. – ela deu um gritinho.

– Ai Deus! Ai Deus! – ela gritou e me olhou, dando vários beijos no meu rosto. – Amo você, amo você, amo você, amo você. – ela dizia e ri.

– Também amo você. Mas a ilha era da mamãe. Agradeça a ela. – falei e ela assentiu.

Quando o iate chegou, entramos no mesmo e fomos direto para o quarto, onde passamos o resto da noite nos amando e comemorando.

***

Quinze anos depois

Eu e Hermione passamos pela passagem e vimos os outros com seus filhos. Scorpius estava com quatorze anos e Anne com onze. Acabou que as meninas estavam certas. Ele nasceu loiro, com olhos castanhos e cabelos encaracolados. Já Anne era morena, com olhos cinza e cabelos lisos. Harry e Gina tiveram dois filhos homens, Alvo e James, e uma baixinha, Lily Luna, que ainda tinha apenas oito anos. Luna e Rony tiveram gêmeos, Lorcan e Lysander e a mais velha, Rose. Já Pansy e Blás... Bem... Eles tiveram... TRIgêmeos. Sim, três ao mesmo tempo. John, Ravennah e Eliza. Os mais velhos tinham a mesma idade. Eram James, Scorpius e Rose, que tinham um caso escondido, achando que eu não sabia. Os trigêmeos, Alvo e Anne tinham a mesma idade. Lorcan e Lysander eram mais velhos que Anne e mais novos que Scorp.

Quando nos viram, Pansy sorriu, Gina deu pulinhos e Luna riu. Nos cumprimentamos e começamos a conversar. Scorpius e Rose sumiram, assim como os dois grupos de gêmeos. Então, quando faltavam dois minutos, nos preocupamos.

– Onde eles estão? Vão perder o trem! – Gina disse desesperada.

– Só um segundo. – Mione pigarreou pegando a varinha. – SCORPIUS MALFOY, ANNEMARIE MALFOY, ALVO POTTER, JAMES POTTER, LORCAN WEASLEY, LYSANDER WEASLEY, ROSE WEASLEY, JOHNATHAN ZABINI, RAVENNAH ZABINE E ELIZABETH ZABINE, SE OS DEZ NÃO ESTIVEREM AQUI AGORA VÃO FICAR DE CASTIGO O RESTO DAS VIDAS! – ela gritou e em seguida todos apareceram completamente constrangidos. – Muito bem. – ela guardou a varinha.

Nos despedimos e vimos eles entrando todos na mesma cabine. Eles se davam muito bem. Afinal, cresceram juntos. Mas... tem dois que... Não sei, eles simplesmente se odeiam... Já devem imaginar quem é, certo? Sim, Rose e Scorpius. Eles são como cão e gato, pelo amor de Merlin, Rose quebrava o nariz dele, ele pintava o cabelo dele de verde... Era uma confusão! Vi pela janela a cara de Scorpius esmagada na mesma, e cabelos ruivos atrás. Fizemos careta ao ver o trem partindo.

– Eles vão acabar juntos um dia. – Hermione comentou e assenti concordando.

Depois, aparatamos para casa e deitamos na cama. Ficamos namorando um pouco e depois de algumas horas, pra ser exato, depois de doze horas, uma coruja entrou pela janela e pegamos a carta.

– Deixa que eu leio essa. – falei e ela assentiu. – Mamãe e papai, vocês me devem vinte galeões. Scorp beijou a Rose na cabine. HA! – ri. – Hogwarts é incrível. Eu adorei isso aqui. Depois mando uma carta só minha, Scorp tá me mandando acabar logo pra ele escrever. Amo vocês. Anne. – li e respirei fundo. – Mãe, pai, Anne caiu na Grifinória, acreditam?! Mas não é isso o que eu quero falar, essa inscrição no salão dos monitores é complicada, heim? Coisa mais clichê... Mas quero saber essa história direitinho. – rimos. – Acabei de ler isso aqui, e sim, eu beijei a Weasley, mas ela estava me irritando demais. Aquela grifinóriazinha... – gargalhei.

– Você ensinou direitinho pra ele, viu Malfoy? – Mione me empurrou e ri.

– Okay, senhora Malfoy. – ela fez bico e ri, voltando a ler. – Os trigêmeos caíram na Sonserina, óbvio. Alvo caiu na Grifinória, acho que só foi James mesmo pra cair na Sonserina. Bem, Minerva já nos deu uma detenção antes mesmo de chegarmos. O motivo? Azarações no trem. Mas como eu já disse, a Weasley me irrita demais. Mamãe, que feitiço eu uso para tirar o vermelho do cabelo? Espero uma resposta. Se a Weasley te pedir um feitiço pra tirar o verde, por favor, dê um pra ficar mais verde ainda, obrigada. – rimos. – Notei um clima estranho entre Anne e John, devo ficar de olho? Acho que sim. Bem, é só isso. Ah, e se você, pai, não entendeu, eu virei monitor. Dois beijos pro recalque. Droga, eu mato a Weasley! Essa frase foi fruto de um Império, ela morre quando eu a ver de novo. Mandem cartas! Amo vocês. Até logo! – então caí na gargalhada. – Eu não aguento essas crianças. – falei me deitando novamente.

– Pelo menos eles mandam cartas. – ela disse e assenti. Olhei a tatuagem em seu braço e ela pegou o meu, olhando. – Cadê a marca, Draco? – ela perguntou e suspirei. – Eu não vou mais brigar. Cansei. A escolha é sua. – ela disse e a puxei para perto.

– Amo você. – sussurrei dando um beijo em seu pescoço.

– Então não esconda quem você é. – ela pediu.

– Harry me ajudou. – declarei e ela ergueu a sobrancelha. – Achamos um contra-feitiço para tirar a marca. – ela arregalou os olhos.

– Draco... – ela sussurrou e a beijei.

– Não discuta. Só diga que me ama. – falei e ela sorriu.

– Mas eu te amo. – ela disse.

– Eu sei. E também te amo muito. – ela riu.

– Você fica cada vez mais doido. – falou.

– Você me deixa louco. – declarei e ela riu.

– Que tal outra tatuagem? – perguntou e a olhei bem. Sorri.

– Eu escolho dessa vez. – falei. – Agora vamos dormir. – mandei e ela revirou os olhos, virando de costas para mim. A puxei pela cintura.

– Boa noite, doninha. – sussurrou.

– Boa noite, sabe-tudo. – falei e depois de um tempo em silencio, ela estava dormindo e eu quase. Bem...

– Que tal eu tatuar uma doninha e você livros? – ela disse do nada.

– Boa noite, senhora Malfoy. – falei e ela riu. E então caí no sono.


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Notas finais do capítulo

Caso os links não abram:

Tatuagens:
Harry e Gina: http://goo.gl/iYYDHx
Draco e Mione: http://goo.gl/bLb5ga
Ron e Luna: http://goo.gl/tdv8YL
Blás e Pansy: http://goo.gl/sELBrv

Vestidos:
Luna: http://goo.gl/Uzwlti
Gina: http://goo.gl/G0Vzis
Pansy: http://goo.gl/GxFIcV
Hermione: http://goo.gl/WFR6fa

Próxima música: Yesterday - The Beatles *-*