Querida prima Anne escrita por EmilySofia


Capítulo 27
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Perdoe meus erros de ortografia. Mas aqui está o fim do baile.
É bem longo então se prepare para ler.



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Capítulo 24

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A noite estava indo bem. Todos pareciam se divertir, até mesmo Fitz. Anne sorriu ao ver o primo olhando novamente para Lizzy. Ela não iria comentar nada com ele, por enquanto. Se ele não contasse nada para ela então ela iria comentar e não mais insinuar.

Por mais que Anne estava tranquila exteriormente, mas ela olhava a todas direções em busca de Wickham; até agora ele não havia chegado.

“Anne?” A voz de Mary Bennet a acordou.

“Olá Mary. Não vai mais tocar?”

“Lydia foi atrás dos oficias e eu não conseguiria tocar sozinha.”

“Por que? Você toca tão bem.”

“Antes eu faria de tudo pra mostrar os meus talentos, mas agora depois de tocar com vocês, eu não tenho coragem de tocar só. Não me sinto confiante.”

“Sinto muito Mary eu não queria…”

“Não.” Mary interrompeu. “Você me ajudou muito, não se culpe. Eu não mais ir lá e tentar ser alguém que eu não sou. Eu fico nervosa e toco mal em público.” Ela falou tão tranquila, como se comentasse um assunto trivial.

“Se eu for com você e nós tocarmos um dueto?”

“Talvez mais tarde, agora eu gostaria de beber algo e descansar um pouco. Tudo bem?” Ela acrescentou .

“Claro.” Anne estava um pouco decepcionada, mas escondeu bem.

“Maninas.” Elizabeth chegou. “Mary você e Lydia foram ótimas!” Ela abraçou a irmã.

“Obrigada Mary disse, desconfortável pela falta de costume em receber tais elogios. “Mas sem a voz de Lydia não seria metade do secesso que foi.” Ela estava desesperada para desviar da atenção que semanas atrás ela receberia de bom grado.

“Sim, ela também estava ótima. A voz dela é realmente linda.” Quando Anne começou a cantar com Lydia ninguém imaginou que cantar ia lhe caber tão bem. “Anne, você não vai tocar? Dentre todas mulheres desse baile você e sem dúvida a mais talentosa.”

“Eu e Mary vamos tocar mais.” Ela queria se mostrar, sendo melhor que os outros ou não, ela gostava que todos brilhassem.

“Certo, mas você vai tocar mais tarde.”

“Veremos.” Ela desafiou.

“Eu vou conseguir te convencer.” Anne sorriusorriu, mas não disse nada. “Eu vou conseguir te convencer.” Elizabeth afirmou com confiança. “Charlotte!” Ela saudou a amiga que chegou. “Como foi sua dança com o sr. Collins?”

“Eliza, você não deve falar desse jeito. O sr. Collins não é tão ruim.”

“Certamente não. Ele é tão gracioso e agradável.” As moças riram juntas.

“Lizzy, você não devia dizer isso! O pobre homem não tem culpa.” Charlotte disse quando as risadas acabaram.

“Charlotte, eu sou filha do meu pai. Amo rir do ridículo.”

“Bom meninas eu não sei quanto a vocês, mas eu preciso de uma bebida.” Disse Mary.

“Eu vou com você.” Anne disse e elas saíram.

“Eu não acredito que Mary não fez uma citação complicada!” Comentou Charlotte depois que as duas tinham ido embora.

“Ela percebeu que é melhor ter suas próprias opiniões.”

“Srta. Elizabeth, pode me conceder a próxima dançar.” Veio uma voz masculina da trás delas.

“Ah! Sr. Darcy, eu não te vi chegar.”

Ele fez uma rígida reverência, é só esperar pela resposta, por que nervosismo?

“Perdão senhorita, eu não queria te assustar. Somente pedir uma dança.”

“Ah, claro.” Ela ficou em silêncio até que Charlotte lhe lançou um olhar significativo. “Sim, eu danço com o senhor, sr. Darcy.” Ela respondeu.

“Obrigado.” Ele se curvou e saiu.

“Eu não acredito que vou dançar com o sr. Darcy!”

“O que há de impressionante? Eu achei que você já não pensasse tão mal dele assim.”

“Não, eu não penso mais assim…”

“Então?...” A voz de Charlotte insinuava algo.

“Ele só deve estar me convidando por causa de Anne.” Ela tentou se convencer.

“Claro.” A srta. Lucas revirou os olhos. “ E o fato dele ficar te observando o tempo todo?”

“Não é nada. Ela só quer ter certeza que sou uma boa amizade para Anne. Ele ama muito ela; quando estão juntos é preciso ser cego para não ver a afeição entre eles. Anne é capaz de fazê- lo rir!”

Charlotte não comentou nada, mas os olhares que o senhor Darcy lançava para sua amiga não era somente para análise e, muito menos crítica. Enquanto ela observava os olhares desse cavalheiro ela notou a prima dele também olhando; seu olhar não era de alguém apaixonada ou com ciúmes. Era na verdade, de alguém que sabia de um segredo e se divertia com a ignorância dos outros ao seu redor.

Naquele momento Anne voltou, dizendo que Mary tinha ficado para trás e se sentado perto do pai. Logo ela foi informada da próxima dança do primo e ficou excitada com a notícia.

“Ele te convidou? Eu sabia!” Nesse momento ela parecia uma criança animada, suas companheiras esperavam que ela começasse a quicar.

“Eu não ficaria tão feliz. Eu não sei como passar meia hora com ele.”

“Não vai ser difícil agrada- lo, tente conversar. Ele não gosta muito de dançar, então é provável que ele fique um pouco retraído, mas isso é normal.”

“Bom, eu só espero que ambos vamos nos divertir.” Anne não parecia ter dúvida, já Elizabeth não sabia como seria uma dança com um homem que não gostava de dançar e, aparentemente, também não gostava de falar.”

Logo o sr. Darcy veio e levou Elizabeth para a fila de dançarinos. Depois de várias tentativas de conversas frustradas, criadas por Elizabeth, o sr. Wickham surgiu na conversa.

A mudança no semblante do sr. Darcy foi visível a quem tivesse olhado para ele, Elizabeth pensou que essa era a primeira emoção real que ele mostrou entre as pessoasalém de sua prima.

“Eu aconselho a senhorita a não ficar na presença desse homem. Ele não é digno da sua atenção.”

“Da sua talvez sr. Darcy, mas eu não pretendo perder um bom companheiro só porque o senhor aconselha.”

“Ser um companheiro agradável talvez é sua única qualidade. Eu não tomaria esse conselho de animo leve. Apesar dele fazer amigos facilmente há um bom motivo para que ele não consiga mante- los.”

“Senhor, é preciso um bom argumento para me persuadir. Até agora o senhor não me ofereceu nenhum. Eu gostaria de saber a história por trás de suas palavras.” Ela lançou um sorriso desfiador, ela já não sentia tanta confiança em Wickham, mas o sr. Darcy estava sendo absurdo!

“Eu não gostaria de tirar o prazer de uma dança agradável ou mesmo da sua noite, com minhas histórias. Sem contar que boa parte, principalmente a parte referente ao meu aviso, não é minha história pra contar.”

“Dança agradável, senhor? Achei que não gostasse de tais passatempos.” Notando que ele não iria revelar nada, optou por provoca- lo.

“Geralmente eu não aprecio, mas quando encontro uma parceira agradável o prazer não é pouco.” Embora o elogio tenho sido sincero Elizabeth só podia ver que ele o tinha oferecido a contra gosto.

Sir William interrompeu o silêncio entre o par. Sua conversa ofereceu ao sr. Darcy uma que ainda não lhe tinha ocorrido; Bingley estava dando muita atenção a srta. Bennet mais velha. E ele com sua fascinação pela srta. Elizabeth não tinha notado.

Quando ele voltou a dança com sua adorável parceira não houve mais conversa, ele só a observou em silêncio. Mesmo que ele queria olhar seu amigo e o objeto de sua afeição, seus olhos não iram obedecer.

Quando a dança acabou, e o par se separou, o sr. Darcy estava indo em direção a prima, mas ouviu uma voz feminina.

“O sim, minha Jane logo estará casada. Eu digo: espere e verá! O sr.Bingley vai fazer muito bem a ela.

“E todas minhas meninas são tão amigas de Lady Anne. Vocês devem saber que ela convidou Lizzy e Kitty para ir ficar com ela durante a temporada. Imagine os homens ricos que elas vão conhecer! Talvez Kitty volte casada com um rico barão! Lizzy eu não sei, ela é tão teimosa! Mas eu espero que ela encontre alguém que suporte a sua impertinência.” Ele não podia ouvir mais, Anne estava certa, a sra.Bennet não era mais tão barulhenta, mas ainda conseguia chamar muita atenção. E ela ainda se gabava de uma casamento que não tinha certeza que ia acontecer! E como ela podia usar a amizade sincera de sua prima e as filhas dela desse jeito? E além de tudo isso ofender Elizabeth! ‘Elizabeth… srta. Elizabeth é uma dama, mesmo que não do tipo que a elite está acostumada, mas ainda assim muito agradável e educada!”

“Sua ultima dança foi tão ruim que agora seu rosto congelou em uma carranca? Pensei que achasse a srta. Elizabeth agradável.” Ele nem notou que tinha chegado ao lado de Anne, até que ela falou.

“Não, eu apreciei a minha dança, mais do que costumo. Foi algo que aconteceu depois que me desagradou.”

“O quê? A srta. Bingley não esta servido seu vinho favorito?” Ela sorriu. Ele quase a acompanhou, mas o pensamente de ver o desprezo pela mulher que ele amav, não ele não terminaria esse pensamento!

“Não, mas você sabe como eu odeio fofoca, e pessoas interesseiras.”

“Bom, você mesmo me disse uma vez que essas pessoas estão em toda parte. Não entendo sua surpresa agora.” Ela tinha uma ideia do porquê, mas a educação a impedia de perguntar isso em um baile.

“Você tem razão, estou colocando minhas esperanças muito alto.” Eles ouviram um pigarro, mas Darcy julgou que não fosse nada importante. “Você realmente vai contar a srta. Elizabeth? Você sabe que não precisa, ninguém vai pensar mal de você.” Outro pigarro.

“Eu sei, mas eu preciso fazer isso, não posso deixar ele enganar as pessoas.” Ela fez uma leve careta, mas não vacilou.

“Sim, eu sei , mas…” Outro pigarro, bem mais alto que os outro o interrompeu, seguido de uma voz

“Sr. Darcy.” Ele se virou eu estava de frente com um homem, que só poderia ser descrito como pateta. Ele se desculpou por algo como... não ter falado com ele mais cedo. E falou sobre sua tia menos querida, e mais um monte de coisas sem sentido. Em resumo o homem falou muito e não disse nada.

“Perdão senhor?...” Ele lançou um olhar sombrio no homem, mas aparentemente ele não possuía inteligência para entender.

“Collins.”

“Sr. Collins, eu sinto muito, mas eu não me lembro de conhece- lo.”

“Sim, eu sei. Mas o ilustríssimo senhor deve entender que , como clérigo eu não me encontro preso em certas regras como as que ditam uma introdução. Então vim introduzir a mim mesmo. O senhor deve compreender que sua tia diz que, o clero é certamente a profissão mais nobre…” Darcy não ouviu muito a partir daí. Quem era esse homem? Por que se via como superior aos outros? Não era isso que ele tinha aprendido. Um clero tão mais importante que os outros que não podia fazer as coisa da forma que dita a boa educação! “... Sua bondade é sempre sem limites.” Ele ainda estava falando?

“Sim sr. Collins, mas agora eu e minha prima temos que dançar a próxima dança.” Mesmo que Anne não gostava de ser usada, dessa vez ela estava grata por isso e entendia completamente o primo.

“Lady Anne Stevens!” Oh, não. “Que honra conhecer vossa senhoria! Minha anfitrião só tem elogios para a senhora. É claro que como membro da nobreza não é de se admirar a bondade de vossa senhoria. Lady Catherine diz que....” Ele novamente fez um discurso. “Claro que falou sobre as nobres ligações do sr. Darcy.”

“Sr. Collins nós precisamos ir ou vamos perder a dança.”

“Claro sr. Darcy. Eu sou da opinião que é sempre…”

“Com licença.” Ele cortou a palavrado outro homem e os dois fugiram para se juntar aos outros casais. O sr. Darcy não gostava de mal educação, mas nesse caso até mesmo ele perdoaria qualquer uma pela falta de boas maneiras com o homem. “Quem era aquele homem?”

“Eu acredito que seja um primo distante dos Bennets. Lizzy me disse que ele só está sendo tolerado na casa dela porque é o herdeiro de Longbourn.”

“Herdeiro?”

“Ao que parece a propriedade não passa para mulheres.”

“Hum.”

“Mas até onde eu sei e o óbvio, ninguém na casa o suporta mais.”

“Eu compreendo perfeitamente. O clero de minha tia é bem adaptado para ela.” Ele sorriu e Anne riu. Ele não costumava fazer piadas, mas Anne trazia o pior nele. O resto da dança foi tranquilo, os dois conversaram muito, relembrando outras danças que tiveram juntos e várias memórias de infância…

Depois do fim da dança Anne foi tocar seu dueto com Mary, e como era da se esperar, agradou todos. Menos Caroline Bingley, que tinha a intenção de ser o centro, a pessoas mais sofisticada e apreciada da festa. Mostrando a esse caipiras o que era de alta classe.

Lady Anne estava tornando sua vida um inferno, e ela não podia fazer nada para impedir. Afinal ela não podia desagradar o sr. Darcy. Mas agora ele passava todos os dias com aquela garota e com aqueles Bennets estúpidos! No entanto ela iria remover essa influência, pelo menos desse Bennets, da sua vida.

A música acabou e Caroline colocou um sorriso afetado no rosto. Como ela odiava Anne! Odiava a classe que ela tinha, odiava a capacidade de encantar a todos e ainda manter a postura nobre, odiava o cabelo dela, odiava suas roupas sofisticadas, e odiava que ela recebia tanta atenção do sr. Darcy.

“Muito bem srta. Stevens, você toca como anjo.” Disse com falsa cortesia.

“Obrigada, mas eu tenho certeza que você também deve ser capaz de tocar assim.” Ela apontou em direção ao piano e a srta. Bingley não deixou a oportunidade passar. Mesmo que ela não conseguiu a mesma animação dos elogios da outra garota, ficou satisfeita por ter sido capaz de mostrar sua superioridade no piano.

Anne só ficou perto do piano enquanto Caroline tocava para não desprezar a moça , mas assim que acabou ela foi embora.

Enquanto ela andava ouviu algo sobre o casamento de Jane Bennet. Jane estava noiva? De quem? Logo ela ouviu o nome do sr. Bingley no meio dessas conversas e ficou confusa. Foi assim que ela encontrou Elizabeth.

“Lizzy, sua irmã está noiva? Eu não sabia.” Elizabeth ficou vermelha, e deu um sorriso constrangido.

“Isso deve ser obra da minha mãe. Ela acha que o sr. Bingley está tão apaixonado por ela, que já pode considerar minha irmã noiva.”

“Mas ela não esta realmente noiva?”

“Tanto quanto ela gostaria, não.”

“Gostaria? Por que? Ela é apaixonada por Bingley?”

“Lógico que é Anne o que você pensou que minha irmã fosse? Uma caçadora de fortuna?” Elizabeth estava visivelmente brava com a amiga.

“Não! Não, eu só pensava que ela não queria magoar ele e então não o desencorajava.”

“Minha irmã não gosta de engano, se ela não o amasse iria desencorajar ele.”

“Entendi. Perdão pelo que eu disse. Eu não queria te ofender, mas ela realmente… Esqueça, deve ser porque eu não a conheço direito.” Elizabeth então recordou do que Charlotte tinha dito sobre Jane demostrar mais seu afeto. Podia ser verdade? Nesse momento o sr. Hurst chegou para dançar com Anne e a deixou sozinha.

Ela resolveu ir para fora dentro do salão estava muito quente. Ficou la apenas as estrelas fazendo companhia até que ouviu passos. Quando se virou para ver quem era, estava em frente ao sr. Darcy.

“Perdão senhorita! Eu não pretendia incomodar.” Ele parecia um pouco nevoso. “Eu só estava esperando Anne se juntar a mim.” Ele engoliu, mas Elizabeth não viu. “Para decidir como contar a você o que ela havia prometido.”

“Não se incomode senhor. Eu só queria me refrescar um pouco, se bem que agora é um pouco tarde para isso. Eu admito é um pouco frio aqui fora.” Ela sorriu.

“Então tome o meu casaco, lhe garanto tenho mais roupa do que seria confortável.” Ele começou a tirar.”

“Não obrigada, estou bem. Realmente não esta tão frio.” Ele somente balançou a cabeça. “Será que alguém o viu vindo aqui?”

“Não, somente Anne. Ela já vem não se preocupe.”

“Estou bem sr. Darcy. Ao que parece que está desconfortável é o senhor.”

Ele engoliu novamente.

“O tema da nossa futura conversa é o que me incomoda.”

“Se o senhor se sente assim, não precisa estar aqui.”

“Eu preciso, Anne vai precisar de apoio.”

“Deve ser algo muito triste então. Ela não precisa me contar se a causa dor.”

“Ela sabe.”

“Eu não respeitar ela menos por isso.”

“Ela sabe. Falei com ela, por mais que vá doer ela que te contar. Anne confia muito em você.”

“Eu não sei por que.” Ela sorriu triste, era difícil saber porque toda essa confiança.

“Isso não devia te surpreender. A senhorita é uma pessoas muito digna.” Elizabeth corou com o elogio, agradecida que a noite cobria o rubor. Então ela viu o sorriso fantasma e corou mais ainda. Ele só podia dizer que essa mulher o fascinava e deixava muito desconfortável

Anne chegou salvando o par constrangido. O conforto durou pouco, enquanto os primos revesavam contado a história, deixando de lado a parte de Georgiana. Elizabeth queria não acreditar, mas ela tinha visto a reação da Anne quando Wickham era mencionado e também quando ela viu ele. Não dava para simular isso. Agora também entedia a reação do sr. Darcy ao ter visto ele pela primeira vez em Meryton.

Provavelmente Anne estava na cidade por teimosia própria, pois mesmo Wickham reconheceu a natureza super protetora de Darcy, ele não deixaria sua prima correr o risco de rever o vilão.

No fim do conto Anne parecia a ponto da chorar e Darcy estava tentando conforta- la. Sentindo que estava intrometendo em um momento privado, Elizabeth levou seus pensamentos perturbados para outro lugar, um tranquilo, em que ela pudesse pensar.

Com um ultimo olhar para trás, ela pensou em tudo sofrimento que o par tinha passado. E ainda estava aqui, tentando se divertir e viver como se tudo estivesse bem. Mas não estava.

“Anne, Tudo bem?” Darcy perguntou para prima.

Não tendo esquecendo completamente de Elizabeth por um segundo, então olhou ao redor e viu que ela os tinha deixado só. Tomou a prima pela mão e levou Anne para um banco perto da estufa.

“Logo vou estar.” Ela disse quando os soluços começaram. “Obrigada.” Ela pegou o lenço que ele estendeu.

“Anne se eu soubesse que você estava sofrendo tanto! Eu teria…”

“O quê? Você não pode fazer nada Fitz.” A voz dela foi baixando até chegar a um sussurro.

“Eu devia! Eu sou seu irmão! Eu decepcionei a todos.” Ele sentou ao lado dela desanimado.

“Você sabe que não é verdade. Não vamos ter essa conversa de novo.” Ela soluçou baixinho.

“Não! Eu estou falando sério. Eu devia cuidar de você e Georgi e tudo que eu fiz foi colocar vocês dentro da toca da raposa, não na boca delas. Meus pais seus pais estariam decepcionados comigo.” Ela abraçou Anne. “Mas agora eu vou cuidar de vocês. Prometo.”

“Eu sei que vai.” Ela sorriu entre lágrimas.

Ele ouviu a música vindo da casa, provavelmente a última da noite. Então se levantou, curvou estendeu a mão e disse:

“Venha. Pelos velhos tempos?” Seu olhar suplicou

“Pelos velhos tempos.” Ela sorriu. “E Elizabeth?”

“Ela entrou.” Eles já estavam dançando.

“Não era isso que eu queria dizer.” Ela levantou a sobrancelha. “Eu não sou cega, vejo o jeito que você olha pra ela.”

“Bom… Ela… É muito cativante e inteligente, mas…”

“Mas o quê? Não é bonita o suficiente?”

“Claro que não é isso! Ela é tão bonita quanto você, se não mais.”

“Agora eu estou magoada.” Ela riu.

“Anne, por favor!” Ele sorriu.

“Certo. Mas se você gosta tanto dela, qual é o problema?”

“Ela não é o que esperam da mim. E eu não quero dar falsas esperanças a ela.”

“Isso foi arrogante da sua parte. Mas você não tem que se preocupar, ela não parecer ter esperanças em cima de você. Ou mesmo te ter um alta conte ou gostar muito de você.”

“Ah…” Então ele ficou em silêncio o resto da dança. Com haviam deduzido aquela foi a ultima da noite. Após isso os convidados foram todos embora, os Bennet por ultimo.

Foi um alivio quando todos partiram.

Quando não havia mais ninguém Anne subiu para o seu quarto, mas os outros ficaram. Darcy e a srta. Bingley a tinha algo a dizer para o sr. Bingley.


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Notas finais do capítulo

O de sempre: eu gostaria de saber sua opinião.



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