Querida prima Anne escrita por EmilySofia


Capítulo 25
Bonus: Tio Willy


Notas iniciais do capítulo

Para você não ficar sem nada enquanto eu não faço o capítulo do baile, um prólogo alternativo



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Ele ouviu os passinhos de uma menina de sete anos correndo para a biblioteca. Ela abriu a porta nas mesma velocidade em que corria. Quando ela olhou para ele, por um momento era quase como se estivesse decepcionada, mas então ela abriu um largo sorris e gritou:

“Tio Willy!” Ele abriu os braços e ela veio correndo pular neles, quando ele a tinha abraçado girou a menina, que riu de alegria.

“Little Ant! Como que saudade!” Ele sempre a chamava assim, era uma menina pequena e enérgica, nunca parava quieta muito tempo, lembrando as formigas trabalhando.

“Tio Willy, eu cresci olha.” Ela pulou do seu colo para mostrar como tinha crescido.

“Sim cresceu mesmo.” Ele tentou ficar sério diante do rostinho sério da menina. Ela e seu filho tinham esse talento.

“Então o senhor não precisa mais me chamar de Little Ant.” Ela fez um biquinho e ele, não resistiu e riu.

“Anne, você pode ter três metros de altura um dia, mas eu sempre vou te chamar de Little Ant.” Ela olhou para ele como se perguntando porque. “Você nunca vai parecer outra coisa pra mim, Little Ant. Uma dia isso vai ser uma boa memória, você vai ver.” Ela ficou quieta alguns minutos pensando em suas palavras. Então ela sorriu e acenou com a cabeça, concordando. William mais uma vez provou ser um dos únicos capazes de vencer a teimosia da menina com tanta facilidade.

“Onde está o Fitz, tio Willy?” Ela sempre encontrava seu primo na biblioteca. Fosse lendo ou brincando ele sempre estava lá, exceto… “Ele está nos estábulos, ou montando o Sid?”

“Puxa Anne você não gosta da minha companhia?” Ele disse parecendo magoado.

“Não! Eu gosto de ficar com o senhor é só que…” Ela tentou tranquilisar o tio achando que o tinha magoado. “Bem…” Ela ficou vermelhinha. Seu tio começou a rir e deu esperanças para ela acreditar que tudo estava bem.

“Eu só estou brincando Ant. Ele está com Georgiana.” A menina franziu a testa com a informação.

“Será que você não quer que ele fique com ela?” Ele perguntou suavemente.

“Não, é só que… não é justo.” Ela olhou pela janela, com um biquinho no rosto.

“O que não é justo.”

“O senhor vai brigar comigo, mamãe brigou.”

“Não eu não vou brigar. Não sou minha irmã. Fala Anne.” Sua voz era muito gentil.

“Bem…” Ela exitou, mas tomou coragem, virou e encarou o tio. “Por que só o Fitz tem uma irmã? Por que eu não tenho ninguém?”

“Bom… Anne…” Ela não sabia o que dizer para aquela menina, que era sempre tão alegrem as agora estava triste. Ele pegou no colo e ela apoiou a cabeça no seu peito, como se fosse o travesseiro mais macio e fechou os olhinhos, por um tempo não ninguém disse nada. “Anne você logo vai ter um irmãozinho Will acabou de ganhar Georgi e ele já tem onze anos espera. Enquanto isso Will pode ser seu irmão e Georgi também.”

“Mas não é a mesma coisa eles não moram na minha casa só eu moro.” Pequenas lagrimas escorreram dos seus olhinhos.

“Eu sei, mas você vai ter que aguentar firme.” Ele tocou no narizinho dela. “Como aperto de cobra.” Ele sorriu.

“Tudo bem. Como aperto de cobra.” Ela sorriu de volta da sua piada secreta.

“Agora você não vai atrás dos seus primo? Gergi cresceu muito desde a ultima vez que você a viu” A menina foi para o quarto do neném e passou o resto da manhã lá com seus primos.


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