Querida prima Anne escrita por EmilySofia


Capítulo 20
Capitulo 18


Notas iniciais do capítulo

Falta poucos capitulos para deixarmos Hertfordshire. Mas quando eu vou postar eu não sei, porém vou tentar continuar a postar toda semana



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Capitulo 18

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Elizabeth sentou na mesa para o café da manhã, quando um mensageiro entrou e lhe entregou uma carta.

“Abra Lizzy! Diga de quem é!” Sua mãe exigiu com sua histeria habitual.

“Calma, mamãe!” Lizzy disse quebrando o selo.

“E leia em voz alta.” Ela ordenou.

“Depois que eu ler posso fazer isso.”

A carta era um convite:

“Lizzy, eu sei que posso parecer um pouco presunçosa, mas eu gostaria muito que você e a srta. Mary viessem aqui para me fazer companhia.”

“O que? Por só vocês duas! E minha Jane? E a querida Lydia? Por que Logo Mary?”

“Mamãe espere eu terminar!

“Eu gostaria de poder convidar todas vocês, mas eu tenho motivos egoístas nisso, pois eu gostaria muito de ter companhia para tocar um pouco. A srta. Bingley é sempre uma acompanhante presente, mas é sempre bom variar.” Elizabeth sorriu, ela duvidava que a srta. Stevens gostasse muito de Caroline Bingley. “E sei que esse passatempo pode ser cansativo para as suas outras irmãs, uma vez que ela não tocam.

Por favor venham! Se quiser traga também a srta. Catherine, uma vez que ela me disse que queria que eu a ensinasse. Talvez essa seja uma boa oportunidade, mas já vou avisando, posso não ser a melhor professora!

A toda sua família minhas saudações, e até que nos vejamos novamente.

Anne Stevens.

Ps: Vou mandar uma carruagem as dez para busca- las, espero que não importe, mas eu estou impaciente!”

“Oh, querida Lady Anne!” A sra. Bennet, suspirou.

“Muito gentil da parte dela nos convidar.” Disse Kitty contente. Ela nunca tinha sido convidada quando Lydia não era.

“Você não me disse que queria aprender a tocar, Kitty.” Lizzy disse confusa.

“Bom eu gosto da idéia de aprender um pouco de harpa, mas eu quero mesmo é desenhar e srta. Stevens prometeu me ensinar.”

“Por que você vai querer tocar harpa? Nós não temos uma aqui!” Lydia bufou nada satisfeita por não ter sido convidada.

“Papai pode comprar uma se pedirmos.” Interferiu Jane. “Mas eu acho que você vai ter que provar que gosta Kitty.” Os olhos da moça brilharam.

“Você acha mesmo Jane, Lizzy?” Ela olhou esperançosa para as irmãs mais velhas.

“Se você mostrar interesse duvido que ele te negue isso .” Lizzy sorriu para a irmã.

“Sim, se mostrar interesse em algo eu vou apoiar, Kitty. Desde que não seja fitas ou chapéus.” Disse o sr. Bennet entrando na sala.

“Oh, sr. Bennet. Você não vai acreditar. A srta. Stevens vai mandar uma carruagem para buscar as meninas para uma visita em Netherfield!” Disse a exitada sra. Bennet.

“Todas, não! Eu e Jane ficamos para trás.” Lydia fez bico. “Eu achei que a srta. Stevens gostasse de mim!”

“Ela gosta meu amor!” Disse a sra. Bennet com determinação. “Mas ela está certa você iria ficar entediada, vendo as meninas praticar sem poder fazer nada.”

Demorou, mas Lydia acabou por ser convencida, depois de promessa de uma fita nova e que no futuro a srta. Stevens, provavelmente, a convidaria para visitar.

Mais tarde, uma bela carruagem chegou a Longbourn e logo Elizabeth, Mary e Kitty estavam a caminho de Netherfield. Onde foram muito bem recebidas não pela dona da casa, mas a querida srta. Stevens.

“Que bom que vocês aceitaram meu convite! Por um momento achei que não vinham.” Ela disse animada, e como de costume, com um grande sorris no rosto.

“Mamãe não nos permitiria recusar. Sorte que, dessa vez, nossos desejos eram iguais aos dela.” Disse Elizabeth.

Todas moças se comprimentaram e Anne abraçou cada uma das moças Quando todas estavam confortáveis, na sala de música, a conversa começou para decidir o que tocar, com quem tocar e como ensinar.

Os medos de Mary foram em vão. Apesar de Anne ser muito mais realizada na música, ela nunca fez nenhuma das garotas se sentir inferior. Na verdade elas logo estavam usando o nome uma das outras com intimidade.

Anne sugeria algumas técnicas, certas músicas que Mary ou Lizzy podiam tocar melhor. Kitty ficou frustrada quando não conseguiu avançar o quanto ela queria, mas Anne disse que, mesmo que ela não sabia ler partituras, dava para aprender algo. E com a promessa de que suas irmãs iam ensinar- lá, Kitty pode se divertir muito.

Anne queria mostrar a Lizzy e Mary uma partitura, depois de falar o nome, as moças se separaram para na busca.

Enquanto as irmãs Bennet procuravam em várias gavetas a srta. Stevens buscava na suas pastas próximo ao piano. Nessas posições quem entrasse na sala veria apenas Anne e não o restante dos ocupantes. Depois de procurarem por algum tempo sem sucesso as moças ouviram a porta se abrir e um sorridente sr. Darcy entrar.

“Anne eu não acredito que você está na sala de música, em vez de fugir montando Falena, ou se esconder na…” Ele então notou as outras moças e seu sorriso desapareceu.” Biblioteca…” Ele então passou a encarar Elizabeth, que se sentiu inquieta de baixo do seu olhar e seu rosto a ferver.

“Eu as convidei para uma tarde musical, Fitz.” De todos Anne foi a primeira a se recuperar. Darcy então foi capaz comprimentar as damas da forma adequada, seu rosto tão sério como sempre foi.

Por mais que seu olhar viajou para todas moças, ele sempre voltou a Elizabeth.

Sem aviso prévio Anne puxou seu primo para perto do piano e entregou um violino para ele.

“O que é isso Anne ?” Ele perguntou confuso.

“Vem, vamos tocar juntos.” Ela lhe mostrou uma partitura. Elizabeth, que estava prestando atenção aos primos, pode detectar o aquele sorriso fantasma no rosto do sr. Darcy, quando ele olhou para a partitura.

“Essa música?” Ele disse em um tom que poderia ser dito como frio, mas seus olhos não eram nada disso.

“Sim, essa mesmo! Agora, vamos tocar.” Anne sorriu abertamente, mas levantou uma sobrancelha avisando que ele não podia fugir “Lizzy, Mary uma de vocês podem tocar a parte do piano? Eu vou para a harpa.” Ela se virou para o primo que tinha pego o diapasão para afinar o violino. “Está afinado, confie em mim.”

“Eu confio em você, é mim que eu não confio.”

“Tudo bem. Meninas?” Ela chamou

“Vá você Lizzy. Eu não sei se tenho coragem de acompanhar o sr. Darcy.” Mary cochichou.

“Tudo bem, eu vou.” Ela se sentou no piano. Orou para que a música não fosse muito complicada. E suspirou quando percebeu que, embora não fosse realmente simples, com atenção ela poderia tocar muito bem. Com esses pensamentos ela não prestou atenção ao acontecia na sala e foi só quando ouviu Anne pigarrear a garganta, que ela percebeu que algo estava errado.

“Vai Fitz, começa.”

“Claro... Ah… Já vou começar.” Ele então mexeu nas partituras nervoso, se posicionou e começou a tocar. Nas primeiras notas ele olhou para as folhas a sua frente muito ciente da platéia, mas logo passou a sentir a música, fechou os olhos e tocou com muito sentimento. No próximo compasso o piano se juntou a ele e logo a harpa, seus olhos sempre fechados. Conforme a música de desenrolava. Kitty notou que podia dançar com ela e, praticamente forçou Mary a dançar junto. Todos na sala não conseguiam ficar quietos durante a música, até o sr. Darcy parecia estar a ponto dançar, seus pés só não vaziam isso porque o dono era muito rigoroso para permitir.

Quando a música terminou, todos estavam excitados. Lizzy viu quando o sr. Darcy abriu os olhos, eles pareciam duas tochas acesas, mas quando ele percebeu que não estava só na sala com fogo, que logo apagou e ele voltou a ser, o rígido, sr. Darcy que apareceu naquela noite em Meryton. Como ele podia mudar tanto em alguns segundos? Ele olhou para ela e novamente sorriu, o sorriso fantasma, que ela retribuiu com um muito aberto sorriso.

“O senhor toca muito bem bem sr. Darcy.” Ele voltou a ficar sério.

“Obrigado... senhorita...” Ele ficou mais rígido quando as outras moças vieram comprimentar os músicos. Logo ele se desculpou afirmando que tinha negócios a tratar e saiu.

“Nunca imaginei ver o sr. Darcy tocando.” Comentou Kitty.

“Ah! Quando éramos mais jovens, nós tocávamos muito juntos.” Anne sorriu. “Vem Mary você vai gostar dessa música, não é difícil.”

E assim a tarde passou com muito música e risos das jovens moças. Mas Lizzy não podia deixar de pensar no comportamento do sr. Darcy. Debaixo da mascara de indiferença parecia haver um homem capaz de sentimentos melhores que o desgosto e o aborrecimento.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler :D



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