Querida prima Anne escrita por EmilySofia


Capítulo 17
Capitulo 15


Notas iniciais do capítulo

Um pouco da nossa amada família



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Capitulo 15

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Elizabeth esperava que o sr. Darcy traria a prima para conhecer sua família naquele dia, mas isso não aconteceu. Depois de falar tanto da srta. Stevens a família toda, inclusive seu pai, estava curiosa para conhecer a mulher que era o oposto do seu parente. Na casa especulações corriam por todos lados.

No dia seguinte logo pela manhã as mulheres foram a Meryton. A senhora Bennet queria saber o máximo possível sobre a moça. Infelizmente ou felizmente tudo que a ela conseguiu foi saber que a srta. Stevens era filha de um conde e que o pai do sr. Darcy era irmão da sua mãe. Não descobriram nada sobre o quanto a moça tinha de dote ou se ela tinha algum jovem solteiro na família para ser apresentado para suas filhas. Então essa senhora esperava que seus visitantes essa tarde viriam de Netherfield.

A suas preces foram atendidas, realmente o grupo de Netherfield, ou parte dele, uma vez que a srta. Bingley resolveu ficar e forçar a irmã a acompanhar e o sr. Hurst, bem ele só queria ficar comer e beber o que podia. A sr. Bennet gostou da visita, mas ela esperava que a moça iria usar a carruagem, afinal a cavalo ela não podia ver o quão fina a ela era e quanto dinheiro ela devia ter. Mas ela ia atender bem a moça, mesmo que viesse com desagradável sr. Darcy.

“Sr. Bingley, sr. Darcy e srta. Stevens, madame.” Anunciou o mordomo. A anfitriã estava quase quicando, se a srta. Stevens se tornasse amiga de suas filhas ela poderia colocar elas no caminho de homens ricos, principalmente Lydia uma vez, que Jane logo estaria casando com o sr. Bingley era mais provável a fazer amizade, e a srta. não Lady Stevens era da idade de Kitty ou Mary.

“Sr. Bingley, que bom que o senhor veio nos visitar! Venha sente- se e você também sr. Darcy e a srta…” O sr. Darcy tinha ignorado a conversa da sr. Bennet e agora teve que pagar o preço. Anne quase riu do seu embaraço.

“Ah! Posso apresentar minha prima Srta. Stevens...” Seu desconforto foi interpretado como desagrado pela senhora enquanto o sr. Darcy fazia as apresentações. No canto da sala Lizzy observou que Anne parecia desfrutar de um piada secreta, imaginando que o motivo foi o sr. Darcy ela olhou para ele, mas diferente da última vez ela não conseguiu detectar nada, ele parecia tão sério como antes.

“Muito prazer srta. Stevens. Como vai?”

“Muito bem, obrigada.” Anne sorriu. “E a senhora como está?”

“Bem, ou pelo menos tão bem quanto poderia.” Ela começou a a lamentar com uma estranha? Pensou a moça. “Você entende que essa época do ano o frio pode fazer uma mulher da minha idade se sentir terrível.”

“Eu sinto, muito mas não posso saber, nunca fui afetada pelo tempo frio.” Ela perdeu o sorriso que tinha no começo da conversa. Elizabeth notou que, embora não fossem fisicamente muito parecidos, ela lembrava muito o sr. Darcy agora com aquele olhar sério.

“Claro que não! Você é muito jovem para sentir essas coisas nos seus osso! Mas eu tenho quase certeza que, a parti, de uma certa idade nós podemos sentir tudo em nossos ossos até quando vai chover.” Então mamãe foi assim que você fez Jane ficar doente na casa do sr. Bingley? “ Venha sente do aqui, podemos conversar melhor assim.” Então a sra. Hill entrou na sala com chá.

Anne foi um pouco a contragosto ao lado da senhora, não querendo ofender. Darcy queria rir do olhar de cachorro perdido da prima. Lizzy embora não tinha certeza do que pensar sobre a srta. Stevens, sentou perto da mãe para ajudar a moça.

“Eu soube srta. Stevens que você é de Derbyshire como seu primo.”

“Sim, senhora. Nos dois crescemos juntos.” Esse assunto era tranquilo, Elizabeth por pouco não suspirou de alívio. “A senhora conhece o lugar?”

“Não, mas a mulher do meu irmão veio de lá. Lambton eu acho que é o nome da cidade.”

“Sério?” A sra. Bennet concordou, a conversa não estava indo aonde ela queria. “Fitz, a irmã da sra. Bennet é de Lambton!” Se ela ia conversar ele também podia. Darcy deu um olhar fulminante para a prima, ela só levantou um sobrancelha que dizia: duvido que você se livra dessa.

“Interessante Anne.” Sua voz mostrava todo seu desinteresse na conversa. Ela não ia deixar ele escapar, não mesmo.

“O que você acha? Talvez nós conhecemos sua família.” Lizzy estava entendendo o que a srta. Stevens estava tentando fazer com o primo e sentiu um vontade súbita de rir, mas escondeu o riso em uma leve tosse.

“Talvez.” Quando Anne olhou para ele como se dissesse: e o que mais? Ele então tinha que falar, afinal ele não queria ser alvo da punição que Anne iri lhe dar. “Qual é o nome de família, mesmo?” Sua cara de dor estava fazendo Anne gargalhar interiormente. A sra. Bennet não falou por alguns segundos. O sr. Darcy nunca tinha feito uma pergunta diretamente para ela.

“Ah… o nome… a família da sra. Gardner é… Evans.” Ela por tinha esquecido todo seu plano elaborado por um momento.

“Não me lembro de ninguém de nome Evans.” Ele resolveu que era hora de parar.

“Não se lembra? O sr. Evans vendia livros. Lembra que nós e… nós passávamos horas dentro da loja lendo livros de aventura!” O sr. Darcy soltou um gemidinho que só foi ouvido por Anne, que deu um sorriso torto para o tapete.

“Sim, eu me lembro, ele é um homem muito educado .”

“Sim meu irmão fez um ótimo casamento com a antiga srta. Evans. Foi muito bom para o meu irmão ganhou muito destaque no ramo quando se casou. ”

“E eles se amam mamãe. ” Ela tentou tirar a atenção das idéias interesseiras da sua mãe. “Que na minha opinião é o que faz o casamentos deles ser tão feliz.”

“Perdoe a mente apaixonado de Lizzy srta. Stevens.” Anne não sabia o que dizer e Fitz já não falava nada. O silêncio reinou no grupo, mas é claro que a sra. Bennet tinha que falar.

“Srta. Stevens eu soube que tem um título!” Ela falou mais alto que o educado.

“Ah, sim eu… tenho.” Como é que a fofoca pode ser tão rápida aqui?

“Então, que título a senhorita carrega?” Ela disse animada. Talvez seja filha de um conde, que boa coisa para minhas meninas, imagine quantos homens ricos ela deve conhecer!

“Meu pai era um visconde, madame.” Anne estava ficando quase tão séria quanto sua primo, Lizzy sentiu pena da moça, obviamente ela não gostava de falar sobre títulos. Elizabeth não percebeu que, enquanto ela considerava a seriedade de um nada mais que desconforto o outro ela estava determinada a achar arrogante.

“Mesmo eu achei que seu era no mínimo um conde!” Mesmo um visconde era suficiente para a sra. Bennet, já era muito impressionante.

“Meu pai ia herdar o condado do meu tio quando morresse.”

“E por que isso não aconteceu?” Darcy queria gritar essa mulher não tinha tato! Sua prima estava começando a fechar em si mesma. Se ele perdesse todo progresso que tinha feito nos últimos meses…

“Os pais da minha prima estão mortos, madame. Sua voz indicava que o assunto estava terminado. Lizzy achou impressionante, ao menos ele tinha uma qualidade, defendia os que amava. Mas o jeito que ele falou foi muito grosseiro.

“Eu sinto muito não sabia Lady Anne.” A sra. Bennet parecia realmente arrependida.

“Esta tudo bem a senhora não podia saber. Por favor não me chame de Lady, eu prefiro que não mostrem distinção de classes comigo.”

“Claro. Srta. Stevens, a senhorita tem algum irmão?”

“Ah...Eu…” A sra. Bennet tinha feito de novo, Darcy se preocupava com a sua irmã e Lizzy com sua nova amiga. “Ele também morreu.” O tapete se tornou muito interessante de repente.

“Oh…” Ela tinha que assustar a pobre moça duas vezes na mesma conversa?

“Srta. Anne Falena como está?” Elizabeth não podia deixar sua mãe espantar sua nova amiga.

“Ela está bem, obrigada.” Ela sorriu, mas não tinha inclinação para dizer mais nada.

“Anne, se você não está se sentindo bem nós podemos ir embora.” Ele disse lançando um olhar fulminante em direção a sra. Bennet, mas ela já não prestava atenção, estava conversando com suas filhas mais novas sobre os oficias.

“Estou bem Fitz não se preocupe.” Ela sorriu. Elizabeth e o sr. Darcy soltaram um suspiro de alivio. Ela estava voltando ao normal.

Durante o resto da visita Anne se recuperou e passou a conversar com Elizabeth. Ela falou com Jane e Mary Também, até mesmo com Kitty e Lydia. Mesmo que algumas das conversas das últimas não interessava muito, Anne foi capaz de falar sobre vestidos e rendas.

Quando o grupo da Netherfield partiu todos começaram a falar de LadY Anne.

“Oh lizzy por que você não contou que ela era tão legal?” Uma menina gritou animada.

“Mas eu disse Lydia. Eu contei tudo o que sabia sobre ela.”

“O que você disse era muito chato. Mas Lady Anne sabe tudo sobre moda! Ela até disse que se eu quisesse ela podia me comprar um dos novos chapéus que tem na cidade e me enviar!”

“Eu ouvi isso Lydia e ela não disse que ia te dar e sim te ajudar comprando pra você!”

“É tudo a mesma coisa. Vou pesquisar os melhores modelos e depois mostrar pra ela, vou ter um chapéu direto da cidade. Ah como a srta. Webb vai morrer de inveja! Ela sempre se exibe dizer que tem melhores roupas do que eu!”

“É claro a mãe dela vende as roupas.” Mas Lydia não ouviu, ela e Kitty estavam girando pela sala pensando nas coisas maravilhosas que iam ter para impressionar os oficiais. Lizzy então foi para perto de Mary e Jane, que estavam conversando tranquilamente.

“Então o que acharam da srta. Anne?”

“Ela é muito gentil.” Disse Jane doce como sempre.

“Bem melhor que o primo não é?”

“Eu não sei Lizzy eles se parecem um pouco. Certamente é algo que a família compartilha como um vinculo que os mantem ligados e todos tem essas características em comum.” A tentativa de ser inteligente de Mary não foi ignorada, mas mesmo assim suas irmãs não sabiam o que responder.

“Eu sinto pena dela, não ter mais família.” Disse Jane depois de um tempo. “Ter só os Darcy ao que parece.”

“É bem triste de fato, mas embora ela tenha um olhar um pouco triste ela não parece sofrer tanto.”

“Talvez ela prefira esconder a tristeza.” Disse Mary espontaneamente.

“Tem razão.” Disse Lizzy antes que ela acrescentasse algo de deixasse seu pensamento defeituoso por sua tentativas de ser filosófica.

“Ela parece tão jovem pra ter passado por isso.” Suspirou Jane. “Mary o que vocês conversaram aquela hora?”

“Olha só Jane notou algo além do sr. Bingley.”

“Oh, pare Lizzy.” Jane disse corando. “Mary ainda não respondeu.” As moças olharam para a irmã que se contorceu sobre seu olhar. Mesmo que Mary tentava, chamar atenção com suas realizações ela não gostava muito de ser o centro de uma conversa.

“Ela… Ela me… perguntou se eu tocava.”

“Só isso?” Elizabeth levantou uma sobrancelha.

“Ela queria… tocar junto comigo algumas vezes… Falou que eu… que seria bom pra nós praticar duetos… Ela não tem feito isso a um tempo... exceto com a sua… prima… a...a irmã do sr. Darcy.”

“Que bom Mary!” Jane disse feliz. “Vocês podem ser amigas! Eu gostei muito dela.”

“Eu não sei…” Mary olhava para as mãos.

“O que foi Mary?” Lizzy ficou preocupada.

“Ela parece tocar muito bem. E se… ela não me achar boa o bastante? E se eu errar tudo? E se ela não tiver paciência e brigar comigo?” Foi então que Lizzy percebeu. Todos esses anos tentando se mostrar era só Mary tentando agradar, tentando se reconhecida por alguém para ter um amigo verdadeiro. Todas as pessoas pra quem Mary se apresentava eram conhecidas ou não olhavam para ela duas vezes. E agora essa estranha simpática queria dar atenção para ela, mas ela sentia vergonha. Mary era tímida e só queria fazer amigos, mas tinha vergonha de tentar por si só. Agora Elizabeth se sentia negligente no papel de irmã.

“Mary eu não acho que ela vai ficar decepcionada. Ela tem a sua aproximadamente a sua idade é bom que vocês toquem juntas, afinal eu não sou boa o suficiente para isso. Se você tem medo avisa ela que você não acha que toca bem ou simplesmente recosa sua oferta.”

“Mas ela foi tão simpática me convidadando!” Mary lamentou.

“Só você pode decidir o que fazer Mary, ninguém vai te obrigar. Se ela não te aceita assim não merece ser sua amiga.” Ela sorriu para a irmã. Mary se sentiu muito bem, Lizzy não sorria para ela só Jane, ela sentiu que finalmente sua irmã favorita estava satisfeita com ela, então sorriu de volta. “Vem vamos andar pelo jardim.”

“Mas eu não…” Ela começou a protestar. Resolveu pedir ajuda pra Jane mas ela já tinha saído sem que nenhuma das irmãs notasse.

“Vamos, é bom andar até correr.” Ela sorriu. “E não importa o que a mamãe diga!” Mary sorriu e as duas deram uma volta no jardim.

Enquanto caminhavam Lizzy percebeu que enquanto Mary não estava tentado parecer inteligente e sim dando suas próprias opiniões ela podia ser muito agradável. Ela se perguntou se tinha julgado mal sua outras irmãs, talvez Kitty e Lydia não fossem tão ruim assim.

Enquanto observava suas duas filhas no jardim os sr. Bennet ouviu sua esposa entrar na biblioteca gritando.

“Sr. Bennet, não sabe quem acabou de nos visitar!”

“Tem razão minha cara, eu não, mas acho que vou descobrir logo.” Ele olhou com desanimo para a esposa.

“Como o senhor não pode ter nenhum pouco de curiosidade? É o natural.”

“Bem senhora eu não faço idéia de como isso não desperta minha curiosidade.” Ele disse com sarcasmo. “Talvez eu não seja natural.”

“Oh, sr. Bennet por que insiste em me torturar assim!?” Ela choramingou.

“Pelo contrário minha cara não tenho a intenção de te tortura apenas que possamos nos divertir.” Ele sorriu para a esposa e ela deixou passar. Era impressionante depois de tantos anos como sorrisos sinceros podiam afetar um ao outro.

“Bom sr. Bennet.” Ela voltou a falar tão alto como antes. “A pessoa que veio aqui o senhor não vai acreditar, é uma Lady.”

“Lady Lucas vir aqui não é motivo para esse alvoroço minha cara.” Ele provocou.

“Oh sr. Bennet o que me importa Lady Lucas vir aqui!?” Ela ficou zangada. “Ela nem é Lady de verdade! Não essa Lady é verdadeira e prima do sr. Darcy!”

“O desagradável sr. Darcy?” Mesmo que o sr. Bennet não se importava com esse homem ele não podia deixar de ficar ofendido com esse cavalheiro pelo insulto a sua filha. “Não sei se tenho a intenção de saber nada sobre esse homem, exceto talvez seus maus modos.” Ele sorriu com a perspetiva de rir do homem.

“Sr. Bennet eu não sou Lizzy para ficar rindo de coisas tão fadigantes!”

“Claro isso não é a coisa certa para damas fazerem.” Ele não resistiu.

“Com certeza!” Ela bufou. O sr. Bennet teve piedade da sua esposa.

“Diga sobre a prima do querido sr. Darcy.”

“Querido aquele homem não é.” Ela disse com desdém. “Ele não foi agradável hoje, como sempre. Lady Anne por outro lado é uma menina tão simpática! Ela já se tornou uma grande amiga das meninas! Se elas continuarem a amizade com ela logo estarão casadas!” Ela deu pulinhos de alegria.

“Não vejo como essa moça pode casar nossas filha.”

“Ora sr. Bennet, não percebe que ela pode apresentar nossas meninas a homens ricos. Imagine minha Lydia casando com um conde, marquês até mesmo um duque!”

“Não acho que poderia ser assim senhora. Lydia é a menina mais tola da Inglaterra, não vejo um conde casando com ela.”

“Sr. Bennet pode falar dessa forma de sua própria filha.”

“O que posso fazer se ela é tão tola?” Então ele voltou a ler o livro que tinha abandonado e sra. Bennet entendeu e saiu da sala, fazendo tanto barulho como quando entrou.


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