O Alvorecer De Um Novo Sol escrita por Marimachan


Capítulo 48
Capítulo Extra II - Sentimentalismo.


Notas iniciais do capítulo

Hey! Antes de qualquer coisa, para todos aqueles que comemoram essa data. Feliz Natal, minhas delícias! ♥ Mt paz, amor e alegria no coração! Que possam estar tendo um Natal mt abençoado e não se esquecendo do aniversariante! ^^

Agr sim. Outro surto que deu nisso! Eu só comecei a escrever a cena e deu essa maluquice aí. kkkkkkk' Vamos ver como Zoro se sente sendo um papai preocupado. :p Lembrando que não é um capítulo obrigatório. :)
Boa leitura! ;)



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É estranho como às vezes você se pega pensando em coisas inúteis e que você, antes de pensá-las, nunca achou que pensaria. Quem diria que um dia eu, o cara mais assustador da face da terra ― segundo nossa rena médica, Chopper ― estaria de bobeira pensando no que sua filha estaria fazendo por aí. Aliás, quando diabos eu pensei que seria pai?! Muito estranho.

Não pense que eu me agrade com isso. Eu simplesmente repudio a mim mesmo quando percebo que entrei em pensamentos tão “sentimentais”. Por que isso me irrita tanto? Pelo simples fato de que sempre acreditei fielmente que sentimentos demais acabam levando você a tomar atitudes e decisões igualmente sentimentais. E droga. Eu não sou sentimental. Detesto qualquer coisa que envolva sentimentalismo demais. Isso inclui pensamentos sentimentais, reações sentimentais e toda droga mais que for sentimental!

Argh! Chega dessa palavra!

Mas às vezes eu realmente paro pra pensar no que aquela peste deve estar aprontando por aí junto da outra peste filho do idiota do meu antigo capitão com a bruxa. Se estão causando muita confusão ou apenas vadiando por aí.... mas que pergunta. É óbvio que a primeira. Sem dúvidas algumas. Será que estão tendo muitos problemas? Bem... resposta óbvia novamente...

Mas... o que estou fazendo?!

Está conversando consigo mesmo como um verdadeiro louco.

Ah! Cale a boca idiota!

Mas que diabos?!

Acabei de chamar a mim mesmo de idiota? E por que estou continuando com esses pensamentos inúteis? Isso é falta do que fazer! Só pode!

É. É isso.

Talvez eu devesse sair por aí pra ver se arranjo algum encrenqueiro pra brigar....

Só uma pensa não estar com minhas espadas. Eu entreguei àquela maluca... espero que ela esteja cuidando muito bem delas! Ou meu próximo passo é assassinar minha filha. Que coisa horrível, Zoro. Mas se ela merecer, vai ter. Ok. Isso nunca aconteceu antes. Deve ter alguma coisa estranha nessa garrafa de sakê.

Hum... será que Issa continua tentando avisar à Nara dos altos níveis de álcool no organismo?

Ri comigo mesmo.

Como se isso fosse resolver alguma coisa...

Mas que droga....

― Robin! ― entrei em casa, irritado.

― O que houve? ― questionou levemente curiosa por eu ter jogado a garrafa no lixo.

― Onde você comprou esse sakê? Deve estar com alguma coisa metida aí dentro. ― respondi ainda irritadiço e já abrindo o armário da cozinha para procurar outra marca qualquer que tivesse por ali.

― Hum... Comprei na mercearia do Kashi-san. Como sempre. ― informou à sua maneira. ― Mas por que diz isso? ― fechou o livro e o deixou num canto qualquer da mesa.

― Nada não. ― disfarcei, já abrindo a garrafa. Pretendia ignorar o olhar curioso e desconfiado que ela me lançava. Apenas pretendia.

Bufei.

― Eu comecei a... pensar em coisas inúteis demais. E a conversar comigo mesmo. ― fiz uma careta desgostosa, relembrando os minutos anteriores. Ela, por sua vez, soltou sua risadinha costumeira, o que me fez bufar novamente.

Oh como odeio essa mulher!

― Isso é curioso. ― começou em seu tom tranquilo. ― Por acaso esses pensamentos inúteis têm a ver com nossa filha?

― Não sei do que está falando... ― tentei ocultar a verdade, mas isso era impossível. Ao menos quando se trata de Nico Robin. Suspirei vencido, embora ainda aborrecido. ― Sim.

Mais uma risadinha....

― Isso não é por conta de coisas estranhas na sua bebida, querido. ― se levantou e me surpreendeu com um selinho rápido. ― Se chama saudades. ― sorriu dando uma piscadela e saiu carregando seu livro abraçado contra o peito, deixando-me estacalado, com minha garrafa na mão.

Eu não estou com saudades! Saudades significa sentimentalismo e eu já disse que não sou sentimental!

― Arrrgh! ― reclamei mais uma vez, entornando o líquido pela garganta.

Só devo estar preocupado com a pirralha... afinal, querendo ou não, ela é minha filha. Pais têm essas coisas, não têm? E só talvez eu sinta um pouco de falta de xingá-la e ser xingado de volta. Ou de irritá-la sempre que a derroto numa luta. Ou das crises de insanidade que ela tem de vez em quando, quando começa a gritar com todos que vê pela frente...

Ok. Talvez, só talvez, eu esteja com saudades daquela pirralha maluca...

Bebi mais um gole no gargalo e saí andando para a varanda novamente. Precisava repetir aquilo mentalmente até largar esses pensamentos idiotas de lado.

Eu não sou sentimental. Eu odeio sentimentalismo. Eu não sou sentimental. Eu odeio sentimentalismo. Eu não sou sentimental.

EU NÃO SOU SENTIMENTAL!


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Notas finais do capítulo

Até mais! :)



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