O Alvorecer De Um Novo Sol escrita por Marimachan


Capítulo 30
Capítulo 28 - Arco de Izra: Presos?


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas! O/
Bem, só passando aki para dar Boas-Vindas aos novos leitores! Espero que eu esteja agradando e qd ou se quiseram mandar reviews para dar um oi, estarei mt feliz em respondê-los! :p
Boa leitura! ;)

Ps: Alguém mt interessante vai aparecer no final. :p



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Ilha natal de Seion e Nara, Novo Mundo

― Tudo bem, Nami? Está quieta. ― Robin virava-se para a mesa de sua cozinha, onde a velha amiga estava, lhe entregando uma das xícaras de chá que tinha em mãos.

Nami a agradeceu pelo chá e tomou um gole, experimentando a sensação gostosa do líquido quente descendo por sua garganta. Era uma manhã fria e, como de costume, a antiga navegadora dos Mugiwaras fora até a casa de Robin jogar conversa fora. Contudo, naquele dia estava muito quieta e pensativa, o que a arqueóloga logo percebeu.

― Você leu o jornal hoje? ― perguntou encarando a amiga com certa preocupação no olhar.

― Sim. Aparentemente os ataques estão se tornando mais frequentes. ― a morena sentou-se na outra ponta da mesa, abandonando ali xícara.

― Quem você acha que está por trás disso, Robin? Eu até tentei entrar em contato com o Dragon-san para perguntar o que ele sabe até agora, mas a única coisa que ele me disse foi “Ainda não tenho certeza de nada.”. ― suspirou frustrada.

Seu sogro continuava a ser uma das pessoas de mais difícil comunicação que conhecera. Quanto a isso não fazia ideia de como Luffy podia ser filho dele, sendo tão acessível como sempre foi.

Robin apenas deu sua característica risada abafada e tomou um gole do chá.

― Dragon-san continua o mesmo. Mas bem, eu estive pensando e, como todos já perceberam, os ataques são diretamente a famílias que possuem o D. e que têm alguma influência considerável como a penúltima família atacada. A família real do Reino de Sakura.

― Reino de Sakura... Dragon-san deve ter ficado furioso ao saber que eles foram atacados...

― Sim... Afinal de contas... Era a família de sua esposa.

― Acredito que o Seion ainda não saiba... ― pensou consigo mesmo. ― Ou ele já teria dado algum sinal quanto a isso.

― Também penso dessa forma. Eles não têm tanto contato, mas Seion se importa muito com Hana e sua família. Onde será que ele está agora? ― Robin sorriu imaginando como estaria seu “sobrinho”, filha e cia, enquanto Nami suspirou bebendo mais um gole do chá.

― Vivo, eu espero. ― e fez bico, como se estivesse emburrada, o que novamente arrancou uma risada, dessa vez mais aberta, da arqueóloga.

(...)

Ilha de Izra, Novo Mundo

Assim que Ayssa e os garotos se despediram de Misaki, Takashi e os gêmeos, partiram para a estação da Cidade Sul. Ao chegarem, tomaram o trem para a Cidade Oeste sob vários olhares curiosos, que os encaravam confusos toda vez que percebiam que os jovens carregavam consigo quatro adultos amarrados.

A essa altura, os quatro já estavam acordados e obviamente furiosos. Os garotos haviam trocado os cipós por cordas grossas e seguras, dessa forma, a loira não poderia fazer nada para ajudar. Aliás, nenhum deles tinha como escapar, considerando o fato de que estavam não só amarrados juntos como também cada um tinha cordas apertadas envoltas de seus punhos e tornozelos.

Depois de quase uma hora, o trem parou na estação da Cidade Oeste e ali eles desembarcaram. Issa pediu informações ao segurança da estação sobre a base da marinha e então informados da localização rumaram à procura dela. Após vários minutos caminhando através das ruas das cidades, finalmente chegaram ao grande prédio ao final de uma praça circular e bem arborizada; seguiram em direção à construção, onde logo dois marinheiros os abordaram fazendo perguntas de todos os tipos.

― O que está acontecendo aqui? ― um homem robusto e de bigode cumprido e preto se aproximou do, agora, grupo de marinheiros que questionavam os cinco jovens após Seion repetir pela terceira vez seguida como haviam capturado os piratas. Pareciam um tanto céticos quanto a história.

― Eu não vou repetir outra vez! ― o moreninho afirmara, já irritado com a situação.

― Com licença, senhor. ― Ken empurrou Seion para o lado tomando a frente do grupo e se dirigindo diretamente ao bigodudo. ― Senhor...?

― Orlumbs. Walter Orlumbs. ― respondeu a pergunta muda do loirinho.

― Certo, senhor Orlumbs. Meu nome é Ken e estes são meus amigos: Seion, Nara, Issa e Ayssa. ― informou apontando para cada um enquanto os apresentava. O mais velho apenas mantinha seu olhar firme, esperando a explicação.

Dentro de alguns poucos minutos, o garoto contou toda a história de forma resumida para que o marinheiro pudesse compreender o que estava acontecendo.

― E agora estamos aqui para entregá-los a vocês.

Orlumbs revisou seu olhar entre os cinco jovens, os piratas amarrados e os marinheiros céticos por uns bons minutos, até que finalmente teve algum tipo de reação e a raiva dos garotos não poderia ser maior quando ouviram uma sonora gargalhada vinda do marinheiro.

― Os jovens de hoje são realmente criativos! ― colocava a mão sobre a barriga, não conseguindo conter as risadas que atravessavam sua garganta com ímpeto. Os outros marinheiros o acompanhavam até que foram interrompidos pela voz aborrecida de Nara.

― Escutem aqui, seus marinheiros de merda! Nada disso foi inventado, mas se vocês quiserem continuar a não acreditar, dane-se! Os caras estão aí e são procurados! Andem logo com isso, levem-nos daqui e nos dê a recompensa. Simples assim. ― encarou os homens, realmente furiosa.

― Oe, Nara. Não me importo com a recompensa deles. ― Seion logo tratou de chamar a atenção da “prima”.

― Não seja idiota, Seion. Precisaremos de dinheiro, então, não custa nada aceitarmos a recompensa sobre a cabeça desse maldito. ― Ken concordou com a espadachim.

― Acho que eles têm razão, Seion. ― Issa sorriu gentil e então ouviu-se um resmungo inteligível vindo do moreninho.

― Ótimo. Agora andem logo. ― Nara voltou-se novamente para os marinheiros, que agora os encaravam perplexos e aborrecidos pelo xingamento da mesma alguns instantes atrás.

― Você não acha que faltou com respeito demais para conosco não, mocinha? ― Orlumbs a encarou sério, de braços cruzados.

― Vocês me encheram a paciência. ― a morena declarou dando de ombros.

― Idiota! Não está ajudando. ― Ayssa xingou. ― Mas tio, ela tem razão. Vamos resolver isso de vez.

― Oras! Mais respeito com o Capitão Orlumbs! ― um dos marinheiros ralhou.

― Eles são piratas! ― uma voz até o momento não ouvida se pronunciou, então todos encararam os criminosos amarrados. Era Hayato. ― Como nós! Eles são piratas! ― repetiu em alto e bom som.

― Não nos compare a você, maldito! ― Ken gritou indignado, abandonando um chute no meio da face do capitão derrotado.

― Piratas? Vocês são piratas também? ― Orlumbs os encarou estupefato.

― Sim, somos. Algum problema com isso? ― Seion cruzou os braços, ainda irritado.

― Então está explicado. Vocês estavam envolvidos com esses criminosos e agora os traíram, certo? Então acho que teremos que prendê-los também. ― Walter concluiu.

― O quê?! Tá brincando?! ― Ayssa gritou indignada.

― Prendam todos! ― o bigodudo deu a ordem para seus subordinados, que prontamente passaram a obedecer.

― Ora, seus idiotas. Não se atrevam a fazer isso! ― Nara alertou quando dois marinheiros se aproximaram dela.

Logo os cinco iriam reagir, mas antes disso mais uma voz diferente fora ouvida.

― Deixe-os ir, Orlumbs. ― talvez nem tão diferente assim.

Seion conhecia aquela voz e constatou o que desconfiava assim que virou-se e enxergou o loiro. A exclamação que saiu de sua garganta não poderia ser de maior surpresa e entusiasmo.

― Tio Sabo?!


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Notas finais do capítulo

Até segunda. ^^