Kind Monster escrita por Yagyuu


Capítulo 1
Christa


Notas iniciais do capítulo

YmirxChrista, um casal adorável.
Essa fic é para ter apenas dois capítulos, ou seja, uma Two-Shot ( né?)
Pode vir a ter mais que dois, mas provável que não.



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A vila de Trost, antes uma pacata vila no meio do nada, agora era cheia de vida, comerciantes e caçadores fizeram de la seu lar temporário desde que os boatos sobre o monstro começaram.

Alguns meses atrás, muitas pessoas começaram a aparecer mortas de maneiras horríveis, como se tivessem sido devoradas e outras começaram a sumir dentro da floresta que ficava próxima a vila. Boatos começaram, se espalharam e agora pessoas dos mais diversos lugares estavam la em busca de dinheiro e fama.

Mas até o momento, nem um caçador conseguiu caçar o monstro de que tanto falavam, as mortes e os desaparecimentos não acabaram, qualquer caçador que estivesse na floresta ao entardecer nunca mais era visto, não importava o quão conhecido ou habilidoso era, e isso estava começando a desanimar os forasteiros e os moradores.

Em meio a isso tudo, Christa, uma jovem que nos últimos meses esteve trabalhando na vila, por causa do movimento e do perigo, ela conseguiu um trabalho rápido, e que pagasse bem. Para alguém da sua idade, e uma mulher ainda por cima, era difícil conseguir trabalhos que pagasse a quantidade que estava recebendo, então valia a pena o risco...

Pelo menos era o que Christa pensava até alguns minutos atrás.

Com o cair da noite, a cidade se tornava tão perigosa quanto a floresta para uma jovem desacompanhada, Christa não se lembrava direito como, nem quando isso tudo começou, mas o importante agora era correr.

Pela última meia hora, a jovem tem fugido de um grupo de homens que com certeza não eram da vila.

Christa não ousava olhar para trás em sua fuga, qualquer passo em falso seria seu fim, disso sabia bem, suas pernas já queimavam e seus pés já estavam doloridos, com certeza sangrando, devido ao esforço, mas a jovem não parava, virava as ruas da vila, ouvindo os xingamentos e as blasfêmias dos homens que estavam a perseguindo.

Até que virando novamente, chegou ao fim da vila, ao longe avistava a floresta tão famosa entre os caçadores, e, pensando rápido, correu na direção da maldita floresta, alguns dos homens xingaram-na mais uma vez e desistiram, mas Christa ouviu que não foram todos.

Entrou na floresta sem pensar duas vezes, seu coração parecia que explodiria de tão rápido que batia, estava cansada e dolorida, mas não podia parar agora, mas uma dor excruciante a fez cair, olhando para sua perna, uma faca atravessada sem dó.

Engoliu o seco, e olhando para trás viu dois homens diminuindo o passo, os homens a olharam como lobos, mesmo que mais parecessem ratos , imundos e de aparência desagradável, com fedor que podia ser sentido ao longe.

Christa fechou os olhos com força, quando um agarrou seu cabelo sem cerimonia, uma dor acrescentada a outras, mas nada comparado ao medo e ao nojo que sentia. Perdida pelo medo, não percebeu o homem descer uma pedra em sua cabeça.

E com uma última dor aguda perto da nuca, tudo escureceu.

Quando consciência retornou para Christa, já não estava em meio a terra, folhas e pedras, estava em um conforto bem conhecido de uma cama, o calor e maciez de um cobertor, e um travesseiro sobe sua cabeça.

Abriu os olhos, não identificando o lugar se levantou assustada.

Uma dor passou por todo seu pequeno corpo e sentindo uma mão em seu ombro, olhou para o lado e seu coração acalmou ao ver Ymir.

– Não levante.- Disse com uma voz estranhamente triste, faltando aquele tom autoritário ou brincalhão que sempre a faz sorrir, mas Christa obedeceu e deitou-se novamente, agora já calma.- Fique deitada.- Após alguns segundos de silencio, que para ambas, mais pareciam duas horas, Ymir continuou, agora uma voz tremida e com a cabeça abaixada de tal forma que o cabelo cobria seus olhos.- Desculpa...

– Não.- Disse Christa colocando a mão sobre o rosto da outra.- A culpa é minha, você me avisou muitas vezes para ter cuidado e não sair a noite.

Ymir colocou a mão sobre da de Christa e fechou os olhos.

Não era preciso mais do que isso para Christa perceber que não era apenas ela que estava sentindo dor.

– Desculpe Ymir.

Ymir abriu os olhos, apesar da expressão em seu rosto sugerir, não chorou, mesmo sentido a garganta fechar e queimar, resistiu a necessidade que no momento tinha e apenas disse após tirar gentilmente a mão de Christa de seu rosto e beijar a parte de cima da mão da mesma.- Idiota.


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