Apaixonada por Acaso escrita por Chocolatra


Capítulo 30
New York


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Meu corpo paralisa ao ouvir aquelas palavras, aquelas três palavras que pode mudar a vida de uma pessoa, as três palavras que demonstra um dos sentimentos mais fortes e ao mesmo tempo o mais dolorido. Não consigo acreditar nele, ele não pode amar, ele não é capaz de amar ninguém.

–Eu te amo, Bonnie – ele repete, esperando uma resposta minha.

Dou as costas para ele e entro em casa.

Ando pela a sala e começo a subir as escadas, ele me segura no meio da escada, olho para ele.

–Me solta?

–Eu me declaro para você e você me dá as costas? – vejo dor em seu olhar.

Não posso cair no joguinho dele, ele está fazendo isso para me fazer sofrer.

–Declarar?! Damon, não vou cair no seu joguinho! – tento me soltar, mas ele me segura.

–Não é joguinho! Eu disse a verdade.

–O que está acontecendo? – pergunta Matt na sala.

–Nada – me solto de Damon e entro no meu quarto.

–Não! Voce não vai me dar às costas! Eu sei que você sente o mesmo – diz ele entrando.

–Dá para sair?! Quero ficar sozinha!

–Bonnie! Para de me ignorar! Admita para mim que sente o mesmo.

–Não sinto – minto.

–Claro que sente, eu...

–Não sinto... Sinceramente nunca pensei que Damon Salvatore poderia ser enganado por uma garota, mas foi.

–Não, não... Bonnie eu sei.

–Não sabe, Damon eu te odeio! Tudo o que você fez com a minha melhor amiga, foi cruel!

–Não sou o mesmo.

–Voce não mudou.

–Mudei, e você sabe disso.

–A única coisa que sei é que não quero nada com você.

Seus olhos enchem de lágrimas.

–Não acredito no que diz.

–Então estamos quites!

Ele olha para o chão e ficamos calados.

–Vou provar a você que eu sei – ele se aproxima e me beija.

Passo meus braços em volta de seu pescoço, ele envolve seus braços em minha cintura e me aproxima cada vez mais do seu corpo. Nos beijamos loucamente como se nunca mais pudéssemos nos beijar, é tão bom e não quero perder esse momento, mas não posso cair no joguinho dele... Não consigo me soltar dele! Que ódio! Por que tenho que sempre sofrer por amor? Por que sempre escolho o cara errado?

Ele afasta lentamente seus lábios do meu, como se tirasse partícula por partícula. Nossas testas ficam grudadas uma na outra, ele acaricia meu rosto e deixa sua mão nele.

–Diga-me que não sinta nada por mim, diga que irei embora e nunca mais te perturbarei – diz ele encostando seus lábios no meu enquanto fala.

Seus olhos azuis penetram no meu, é como se fosse uma hipnose, não consigo parar de olhar para seus olhos.

Estou completamente sem ar e sem consciência. Quer saber? Vou deixar para responder isso outra hora!

Puxo sua cabeça pelo o pescoço e nos beijamos novamente, puxo seus cabelos selvagemente, ele vai me andando, até eu sentir a parede, minhas costas batem, mas continuo a beija-lo, ele dá um chupão no meu pescoço e retiro sua camisa, passo minhas mãos em seu abdômen e ele revira os olhos, ele me puxa com força e me beija novamente, caminha comigo e me joga na cama violentamente, sobe em cima de mim e desabotoou sua calça, ele a puxa e joga no chão, ele deita sobre mim e me beija. Ele fica de joelhos e eu faço o mesmo, desço os meus beijos para o seu queixo e vou descendo, enquanto ele desabotoa meu vestido, quando chego a seu umbigo, eu retiro o vestido e jogo no chão, ele põe suas mãos sobre os meus seios e massageia, gemo de prazer. O beijo, ele me deita na cama e retira minha calcinha, ele começa a dar beijos na minha barriga enquanto eu retiro sua cueca. Ele penetra, gemo de prazer, coloco minhas duas mãos em seu rosto e o beijo. Passo minhas unhas em seu abdômen, ele geme e vejo seu abdômen ficar marcado, ele olha para seu abdômen e olha para mim, e me beija, me beija tão violentamente que faz minha boca sangrar.

–Tive que te dar o troco – ele sussurra em meu ouvido, fazendo meu corpo estremecer.

Fico calada e só o beijo. Ele tomba ao meu lado e respira para recuperar o folego, deito de lado e ele faz o mesmo, fico olhando para ele e ele olhando para mim. Acaricio seu rosto e dou um selinho, aproximo-me de seu corpo, me aconchego em seus braços e adormeço.

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POV Elena

Depois de passar a noite passada chorando e soluçando dentro do avião, cheguei à Nova Iorque. Estava muito deprimida por ver Stefan, mais cedo, daquele jeito, mal me despedi dele... Pensei que fosse mais fácil eu ir sem me despedir, mas parece que foi mais difícil. Bom, agora que já cheguei aqui é esquecer o Stefan, e seguir minha vida.

Estou no apartamento de Jeremy, passarei algum tempo aqui até arrumar um lugar fixo.

–É bem pequeno, mas cabe nós dois – diz ele andando pelo o apartamento, ele abre um quarto – aqui vai ser seu quarto – vejo um quarto vazio – pode decorar do jeito que você quiser, ele é seu.

Olho para ele e sorrio.

–Obrigada.

–Sabe que não precisa agradecer por um quarto.

–Não por isso, mas por tudo! Por entender que eu estava passando por um momento difícil.

Ele sorri.

–Faço tudo por você – ele beija minha testa – você chorou dormindo.

Fecho os olhos e tento conter as lágrimas, olho para ele.

–Tem certeza?

–Chorou e chamou pelo o Stefan.

Desvio meu olhar e passo a mão no meu cabelo.

–Tem certeza de que é isso que você quer?

Olho para ele.

–Sim... Eu tenho certeza.

–Ótimo, fique a vontade – ele me dá as costas e vai para a sala.

Entro no quarto vazio, sento-me em um canto, abraço meus joelhos e choro.

Dói tanto, tanto, é uma dor insuportável! Eu o amo tanto! O que eu mais queria era estar ao lado dele, pelo menos vê-lo sorrir e me abraçar. Ás vezes penso que essa possa ser uma escolha ruim, mas depois caio na realidade e vejo que estou fazendo o certo.

1 mês depois

–Voce é novata, certo? – um homem se aproxima de mim e me pergunta.

–Sim... Estou completamente perdida – digo andando pelo os corredores da faculdade, com o papel da minha sala.

–Posso? – ele pergunta olhando para o papel.

–Ah, claro – entrego o papel a ele.

Ele lê e olha para mim com um sorriso. Um sorriso completamente lindo.

–O que foi?

–Vamos ser colegas de classe.

Sorrio.

–Ótimo! Agora vou ter um amigo.

–Vamos? – ele anda na frente.

Concordo com a cabeça e o sigo.

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–E finalmente estamos namorando – diz Bonnie ao telefone.

–Sabe que tem que ter cuidado com ele, né?

–Sei muito bem... Damon é um cara meio difícil de lidar, mas estou disposta a tentar – ouço uma voz tão alegre e apaixonada no telefone, que me faz abrir um sorriso.

–Fico muito feliz por você, Bon... Voce merece ser feliz.

–Sabia que você também.

Suspiro.

–Talvez eu não mereça ser feliz.

–Ah Lena! Todos nós merecemos! Vai me dizer que não se interessou por ninguém hoje? Afinal foi seu primeiro dia de aula.

–Hum...

Ela dá um grito no telefone.

–Sabia! Qual é o nome dele?

–É Peter.

–Nome sexy, gosto desse nome.

Começo a rir.

–O que foi? Estou só dizendo verdades.

–Mas relaxa, ok? Nem o conheço.

Escuto um barulho de mensagem recebida no meu celular.

–Espera ai, Bon. Recebi uma mensagem.

–Ok.

Coloco a ligação em espera e olho a mensagem.

“O que acha de sair hoje? Precisa comemorar seu primeiro dia de aula. Peter.”

Um sorriso se abre em meu rosto.

–O Peter me chamou para sair.

–O que?! – ela grita surtando de felicidade – Diga que vai!

–Não sei se estou pronta.

–Lena! Stefan é passado, precisa seguir sua vida.

–Sei que é passado, mas ainda toma conta do meu coração.

–Essa é uma hora de pegar seu coração dele.

Fico calada pensando.

–Ele ainda te liga, né?

–Eu bloquei o celular dele, não recebo mais nada.

–Está vendo! Voce até bloqueou o numero dele! Agora o bloqueia do seu coração.

Ela está certa, já faz um mês que fui embora e vivi chorando todos os dias, para mim já chega! Está na hora de seguir em frente e ser feliz de verdade.

–Voce está certa, vou aceitar.

Ela grita novamente.

–Vá se arrumar, e deixe-o babando em cima de você.

Rio.

–Obrigada, Bon.

–É para isso que os amigos servem.

–Tchau.

–Tchau.

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2 meses depois

–Sério acho que vou acabar desistindo da faculdade... Está tão difícil! – digo descendo as escadas com Peter.

–Ás vezes penso nisso também... Mas sabe o que eu faço?

–O que?

–Faço um grupo de estudo... Quer que eu te ajude na matéria?

Flashback.

Levanto-me da carteira e Stefan se aproxima.

–Já que você é a melhor aluna nessa matéria, você podia me ajudar essa semana? É que a prova é na sexta e eu preciso de ajuda – diz ele.

–Claro – sorrio – quando começamos?

–Hoje?

–Ok.

–Lena? Terra chamando Elena! – chama Peter.

–O que?

–Quer que eu te ajude?

–Hã... É claro.

–Quando começamos?

Por que ele teve que usar a mesma frase?

–Hã... Depois conversamos tá? – entro no carro e dirijo para casa.

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–O que está acontecendo? – pergunta Jeremy na mesa de jantar.

–Que? – pergunto meio desligada.

–Voce nem tocou na comida, está ruim?

–Não, não... Está ótima, é só que... Deixa para lá – bebo um gole do refrigerante.

–É só que? – insiste.

–Stefan.

Ele suspira e me encara.

–Já se passaram dois meses, Elena.

–Idaí? Passaram milhares de meses e você não esqueceu a Bonnie!

Ele fica calado e volta a comer.

–Desculpa... É que eu estou sofrendo com isso, e acabo despejando tudo nas pessoas.

Ele olha para mim.

–Falou com ele?

–Não... Eu quero muito, mas não falei. Ele me ligava milhares de vezes...

–Ligava?

–Eu bloqueei o numero dele.

Ele fica surpreso.

–Que ótimo.

–Me sinto horrível por ter feito isso.

–Não sinta, você quer seguir sua vida.

–Mas não consigo! Todos os dias me vêm a imagem dele gritando o meu nome, enquanto eu ia embora.

–Precisa superar isso, senão vai te destruir.

Concordo com a cabeça.

–Farei o possível – suspiro – vou para o meu quarto.

Levanto-me e entro no quarto, sento na cama e começo a chorar.

Por que eu o amo tanto? Quero ele ao meu lado, sempre, a todo o momento! Quero ver seu sorriso e seus olhos verdes brilhando, quero sentir seu abraço, seus carinhos, seus beijos. Nunca amei ninguém desse jeito, por que ele? Porque logo o irmão do meu ex-namorado? Todos os dias eu tenho que chorar por ele, mas e ele? Está sofrendo por mim? São tantas perguntas que me sufocam.

–Elena? – vejo o rosto de Peter aparecer na porta.

Me assusto, seco minhas lágrimas rapidamente.

Vejo que ele fica preocupado, fecha a porta e se aproxima.

–Está tudo bem? – ele senta ao meu lado.

–Vá embora, por favor – viro a cabeça para o outro lado.

–Elena, o que está acontecendo?

–Peter, por favor, me deixa em paz – ele vira meu rosto, fazendo-me olhar para ele.

–Não vou te deixar – diz convicto – me diga o que incomoda.

Como ele pode me dizer isso? Nos conhecemos há 2 meses e já se preocupa tanto comigo? Isso me lembra do Stefan, desde o começo ele foi assim... Droga! Por que o Peter tem que se parecer tanto assim com ele?

Olho para o chão.

Ele segura minha mão.

–Se não quiser me contar tudo bem, mas quero que saiba que tem meu ombro para chorar – olho para ele e vejo um sorriso reconfortante.

Caio no choro, corro para seus braços, ele me envolve em seus braços e choro até encharcar sua blusa.


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Notas finais do capítulo

Eai?! O que acharam do capitulo? Me contem nos comentarios, beijos!