Apaixonada por Acaso escrita por Chocolatra


Capítulo 16
Brigas


Notas iniciais do capítulo

Gente me desculpa pela a demora, era para eu ter postado ontem, mas não sei o que aconteceu que a postagem não foi. E eu acabei apagando o capitulo pensando que tinha postado, ai hoje eu vi que não tinha e tive que reescrever o capitulo. Quero agradecer a Lanna Salvatore por ser uma fofa, sempre comentar a fic e sempre elogiá-la, obrigada! Galera está ai o capitulo, espero que gostem!



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Abro os olhos, dou um sorriso, lembrando-me da noite passada, a melhor noite da minha vida. Tudo passa na minha cabeça como se fosse um filme, cada toque, cada beijo, cada carinho, me lembro de tudo.

Pareceu que foi a minha primeira vez, sei que não foi, mas pareceu. Quando eu transava com o Damon era diferente, era como se a gente transasse por diversão, sem compromisso, sem medo. Não havia amor, paixão, carinho. Era selvagem e prazeroso, era um amor que me consumia, era aventura, loucuras, mas nunca foi amor de verdade.

Já com o Stefan foi completamente diferente, foi especial, foi incrível! Cada toque que dele em meu corpo, cada beijo, cada carinho, eu percebia que ele queria me mostrar o quanto me amava. Com ele sim teve amor, paixão, carinho, me senti amada. O jeito que olhava para mim e o jeito que entrelaçava nossas mãos, era incrível! Simplesmente não posso viver sem ele, nunca!

Olho para o lado, imaginando vê-lo dormindo, mas não. Vejo a cama vazia, está somente eu.

Levanto-me e visto meu roupão. Abro a porta do quarto e me aproximo da escada, sinto um cheiro de café. Estranho. Desço a escada e sigo até a cozinha.

Deparo-me com Stefan só de cueca Box, na frente do fogão. Meu Deus! Como ele pode ser tão lindo e tentador? Fico aqui, parada, o observando caminhar pela a cozinha fazendo o café da manhã.

–Ai está você – diz ele.

Sorrio e aproximo-me dele. Coloco meus braços em seu pescoço.

–Bom dia – digo.

–Bom dia – ele responde com um sorriso maravilhoso.

Pressiono meus lábios no dele. Um beijo com amor, paixão, um beijo apaixonado, um beijo que eu nunca tive com ninguém, somente com ele. Um beijo irresistível, que não dá vontade de parar.

–Você estragou a surpresa, deveria estar dormindo – ele faz um biquinho.

Dou uma risada.

–Mas agora posso ajuda-lo.

–Não! Não precisa! – diz ele assustado.

Solto meus braços de seu pescoço.

–Se não queria que eu te ajudasse era só falar, não precisa gritar.

–Desculpe, é que eu quero fazer isso para você, quero ser romântico.

Dou um sorriso.

–Tudo bem, te espero lá em cima.

Dou alguns passos em direção á porta, até ele me puxar pelo o braço, fazendo nossos corpos ficarem bem próximos.

–Eu te amo – ele diz logo me beija.

Coloco minha mão em seu rosto.

–Também te amo.

Ele sorri. Dou as costas e subo para o meu quarto. Ligo a TV e fico esperando-o.

–Cheguei – diz ele com uma bandeja na mão, contendo um prato cheio de torradas, duas xicaras de café, um pote com algumas frutas e um pequeno vaso no meio.

Ele se senta ao meu lado.

–Acho que esse vasinho é da cozinha não? – pergunto.

–Sim, é que eu queria que ficasse bonitinho.

–Está perfeito – dou selinho nele.

Pego uma torrada e a como, enquanto ele dá um gole do café.

Pego outra torrada, mas ele a tira da minha mão e come.

–Ei! – reclamo.

–Perdeu – diz ele.

Encaro-o.

–Vai ser assim? Então tá! – pego sua xicara de café e dou um gole.

–Agora você vai ver! – ele pega três torradas.

–Ei! São todas minhas! – pego algumas outras, mas me deparo com algo no prato, não sei se é o que eu estou pensando, mas congelo. As torradas caem da minha mão e tento conter as lágrimas, encaro o objeto por alguns segundos e depois olho para o Stefan, ele está com um sorriso maravilhoso no rosto – isso é o que eu estou pensando?

–Não sei, veja você mesma.

Pego a caixinha preta que está no meio das torradas, e abro. Vejo um par de alianças lindas, olho para ele.

–Elena Gilbert quer namorar comigo?

Lágrimas escorrem pelo o meu rosto.

–Claro! – o abraço e começo a chorar feito uma boba.

–Nossa se só com o pedido de namoro você fica assim, imagina com o de casamento – ele brinca.

Afasto-me e dou um tapinha em seu braço.

–É que eu sou muito chorona e a forma que você fez o pedido, foi lindo! Esconder a caixinha no nosso primeiro café da manhã juntos.

Ele sorri. Pega uma aliança e coloca no meu dedo, pego a outra e coloco em seu dedo.

O abraço novamente e depois o beijo.

–Obrigada, isso tudo foi perfeito – digo acariciando seu cabelo.

–Não agradeça isso tudo eu fiz porque eu te amo.

Subo em cima dele e ele coloca sua mão em minha nuca e vai aproximando meu rosto do seu, até nossos lábios se tocarem.

–Você é o namorado mais fofo do mundo – digo.

–Ah não! Fofo não! – ele faz uma careta.

Dou uma risada.

–Por quê?

–Nunca chame um cara de fofo, não é legal.

–Mas você é – provoco.

Ele me encara.

–Não me provoque!

–Quem disse que eu estou provocando meu namorado fofinho?

–Fofinho é demais! – ele rola na cama me deixando em baixo e ele em cima, ele começa a dar um monte de beijos em meu pescoço rapidamente, fazendo cocegas.

Começo a rir escandalosamente.

–Para! Isso faz cocegas!

–Que bom! – ele continua, enquanto eu rio desesperada.

Ele me olha e diz:

–Eu te amo.

–Também te amo.

Ele me beija. Ficamos rolando de um lado para o outro, se beijando, rindo, se divertindo. Não tem outro lugar que eu queira estar, só quero estar aqui, com ele.

–Elena?! – reconheço essa voz, congelo na hora. Stefan sai de cima de mim rapidamente e olha para a porta. Fico parada tentando saber o que dizer ou como agir, sento-me na cama e olho para a porta. Vejo meu pai e minha mãe em pé me encarando, minha mãe assustada e meu pai com raiva.

Ficamos em um silencio constrangedor, um olhando para o outro.

–Garoto saia daqui – diz minha mãe firmemente.

Stefan se levanta, somente de cueca, coloca sua roupa rapidamente e sai do quarto.

Enquanto meus pais continuam me encarar.

–É... Eu... Posso explicar – digo.

–Se vista e depois desça – diz minha mãe batendo a porta.

Levanto-me, corro para o banheiro e tento pensar em argumentos para dizer a eles.

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Entro na sala, vejo os dois olhando para o chão, sentados no sofá. Sento na poltrona ao lado do sofá e fico esperando eles dizerem algo.

–Não sei o que dizer – começa minha mãe – eu saio de viagem atrás de um estágio para ao meu filho mais velho, e quando volto vejo minha filha seminua agarrada com um garoto, que eu nunca vi na minha vida!

Engulo seco.

–A minha vontade é de ir atrás daquele menino e dar uma surra nele – diz meu pai olhando para mim – e depois bater em você, para ver se cria vergonha nessa cara! – ele levanta nervoso. Assusto-me. Minha mãe segura sua mão e o puxa para se sentar.

–Nunca pensei que minha filha caçula iria aproveitar que eu não estaria em casa, e iria trazer um garoto desconhecido para transar! – diz minha mãe nervosa.

–Mãe, desculpa...

–Não se desculpe Elena! – ela se levanta nervosa – não aguentei vê-la chorando todo esse tempo pelo o Damon, e agora já está com outro que irá te machucar de novo!

–Ele não é assim!

–Claro que é!

–Você não o conhece!

–Nem irei conhecer, não vai mais vê-lo!

–Como é que é?!

–É o que você escutou, te proíbo de vê-lo!

Levanto-me.

–Não pode fazer isso! – meus olhos se enchem de lágrimas.

–Além de trair nossa confiança, não quero vê-la sofrendo de novo.

–Não interessa se você quer-me ver sofrendo ou não! Quem cuida da minha vida sou eu!

–Olha como você fala comigo!

–Ou o que? Vai me bater?! Daqui á três meses já vou fazer 18 anos, sei muito bem o que eu faço da minha vida! – lágrimas descem pelo o meu rosto sem parar.

–Não interessa se vai fazer 18, 20, ou 40! Enquanto morar em baixo do meu teto vai me obedecer!

Dou as costas e corro para o meu quarto.

–Elena! Volte aqui! Não terminamos! – ela grita, mas a ignoro.

Tranco a porta e pego o celular.

“Você está bem?” – pergunta Stefan preocupado.

“Não, estou péssima, tive uma briga feia com a minha mãe!”

“Se você quiser eu falo com ela”.

“Melhor não, pode só piorar as coisas”.

“Quer que eu faça algo?”

“Só queria que estivesse aqui”.

“Olha para a janela”.

Olho rapidamente para a janela o vejo pendurado com o celular na mão.

Corro para a janela, a abro, ele entra e o abraço instantaneamente.

Seu abraço é reconfortante, carinhoso e aconchegante, não tem ninguém que me abrace que me faça me sentir tão bem, como ele, o jeito que me envolve em seus braços e acaricia minha cabeça, é maravilhoso.

Olho para ele.

–O que vamos fazer agora?

–Vamos passar por isso juntos – diz ele.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Me conte! Será que Stefan e Elena vão passar por mais esse obstaculo para conseguirem ficar juntos? Espero que tenham gostado, e quem puder comente e recomende a fic, isso irá me fazer muito feliz! Bom, é isso amores, beijos!