Forget-me-not escrita por ohhoney


Capítulo 2
Tulipa


Notas iniciais do capítulo

PUTA QUE PARIU GALERAAAA FUDJTHSDFJHJSGREIBGIDA

Eu vo chorar. Sério. Vocês devem ser as pessoas mais legais do mundo! Eu realmente achei que ninguém mais shipava esses dois e essa fic seria minha humilhação nesse site, mas NÃO! NÃO, MUITO PELO CONTRÁRIO! Existem algumas entusiastas como eu (amém), que também gostam de MorIzuki. Oh, Deus, obrigada, obrigada, obrigada...

Gostaria de dizer que, por enquanto, os capítulos estão curtos o suficiente pra ocuparem um post só, mas que daqui a pouco eu terei que dividí-los em dois haha

Enfim, um beijo super ultra mega especial para MaryChan, pequena midorima Nanodayolo, Lili Gomez, Ta1ga da foto mais perfeita ever e Buono Tomato. É isso aí gente. Vocês são pica.

Um beijo especial também para aqueles leitores que leem mas não comentam por falta de tempo/criatividade ou vergonha. Obrigada a QUALQUER um que lê essa fic! Tia Honey ama vocês!



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Tulipa

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Izuki-kun. Ah, meu Deus, ele está aqui. A loja ainda está aberta. Ele está me oferecendo uma xícara com um sorriso no rosto.

Acho que meu dia acaba de ficar um pouco melhor. Mas só um pouco.

Sorrio para ele. Izuki-kun é realmente bem gentil. Levanto-me do chão úmido e pego a xícara das mãos dele. Está quentinha.

Ele me guia até o interior da loja e puxa duas cadeiras na frente do balcão. Nós sentamos e bebemos nossos chás em silêncio.

É gostoso.

Estou com tanto frio. Na verdade, sabe quando está frio, seu corpo está frio, mas seu peito é o verdadeiro palácio de gelo? É assim que me sinto.

–Vou pegar uma toalha - Izuki-kun anuncia e vai para o fundo da loja.

Estou sozinho novamente. Não gosto disso. As várias flores da loja parecem rir da minha cara, zombar de mim e de todas aquelas tulipas.

Não acredito que ela jogou fora as tulipas.

–Pronto, peguei uma camiseta e uma calça também.

–Não consigo acreditar que ela terminou comigo, Izuki-kun.

Minha voz treme, que nem minhas mãos. Estou ferido, meu peito sangra. Nunca senti tamanha dor na vida.

–Talvez ela não merecesse todas aquelas tulipas.

–Ela merece, Izuki-kun. Ela merece todas as tulipas do mundo. Ela só não as merece de mim.

–Tenho certeza de que o problema não foi você, Moriyama-san.

Ouvir Izuki-kun dizer isso até me faz querer acreditar.

Aperto a xícara mais forte. Ela, definitivamente, merece todas as tulipas do mundo. Porque ela é mesmo um copo-de-leite, como Izuki-kun sugeriu.

Eu não consigo me ver sem ela. Eu a amo.

–Vá trocar de roupa, senão vai ficar doente.

Izuki-kun me olha com aqueles olhos prateados. Ah, ele é realmente um bom garoto. A alma dele é bonita.

Pego a toalha e seco o cabelo. Tiro a roupa molhada enquanto conto a ele. Conto tudo.

Não faço ideia de como vim parar aqui. Só lembro de chegar em casa e vê-la sentada no sofá. Eu tinha trazido uma garrafa de vinho e estava pronto para ter uma noite agradável com ela. Mas aí eu vi as tulipas no lixo.

E ela começou a falar que não me amava mais, e que tinha outro.

Outro para dar tulipas a ela.

E eu saí de casa. Andei, andei, andei, até parar na frente da floricultura. Sentei no chão, liguei para o meu chefe, e pedi demissão. Estava de saco cheio do trabalho fazia um tempo, e já que estava tudo indo para o buraco, melhor escavar mais um pouco mesmo.

–Entendo. - Izuki-kun diz com a mão no queixo - Não é culpa sua, Moriyama-san. Se ela não gostava mais de você, não há nada a se fazer.

–Eu deveria ter levado lírios.

–Você levou flores ótimas. - coloca a mão no meu ombro - Se ela não as quis, a culpa não é sua. Você foi um namorado prestativo e deu flores a ela todos os dias. Honestamente, não haveria namorado melhor.

Ah. A alma de Izuki-kun é realmente bonita.

–Eu ia pedi-la em casamento.

Tiro as alianças do bolso. Elas parecem pesar vinte quilos.

–Não sei o que fazer com isso agora.

–Guarde-as. Outra oportunidade pode aparecer - ele sorri.

Coloco as mãos na cabeça. Sinto-me desesperado. Está tudo dando errado.

–Tomei um pé na bunda, pedi demissão, mal tenho onde cair morto...

–Pode passar a noite aqui, se quiser. Há um quartinho nos fundos.

Por que ele está sendo tão gentil? Eu mereço tudo isso mesmo?

Gostaria de ter levado mais tulipas. Talvez assim ela não tivesse parado de me amar.

–Obrigado - digo.

Izuki-kun fecha a loja e me leva até a porta do quarto, dizendo que iria para sua casa agora. Também diz para chamá-lo se precisar. Ele mora no prédio aqui atrás, no terceiro andar. Concordo com a cabeça e ele sobe para sua casa.

Entro no quarto. Acendo as luzes. Não é um quarto muito grande, tem somente uma cama e uma mesa de cabeceira com algumas gavetas. Há uma janelinha na direita. Ainda chove forte lá fora, e a luz dos relâmpagos ilumina as casas da frente.

Embaixo da janela estão vasos e vasos de tulipas.

Sento na beirada da cama e choro.


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Notas finais do capítulo

Moriyama, vem chorar aqui em casa, pelo amor de Deus. Eu te consolo, não tem problema.