Forget-me-not escrita por ohhoney


Capítulo 16
Amor-Perfeito 1/3


Notas iniciais do capítulo

ATUALIZANDO A FIC DIRETAMENTE DA IRLANDA AWWWWWW YEAAAAAHHHHHH

Gostaria de pedir perdão por não ter atualizado semana passada. A vida estava um caos enquanto eu tentava ajeitar as coisas pra viagem, mas agora que eu to aqui, está tudo muito melhor.

Gostaria de dizer que esta brasileira pegou neve pela primeira vez na vida e eu queria compartilhar isso com vocês hehehe

Além disso, gostaria de dizer que esse capítulo (Amor-Perfeito) é o penúltimo da história, mas como ele deu mais de 10.000 palavras, não vai dar pra postar direto. Por isso vou programar a segunda parte para daqui uns dias, assim não preciso me estressar sobre atualização.

Peço desculpas por qualquer erro de português e por não ter trocado os - por travessões (oi preguiça e mãos geladas), depois eu releio e corrijo o que tiver que corrigir. Beijinhos!



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Amor-Perfeito (1/3)

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O jantar estava magnífico. Izuki, Kobato, e Suzume, acompanhada de Enzo, dividiram a mesa com Moriyama, Kasamatsu, e Kise. Eles tiveram uma conversa agradável enquanto jantavam seus risotos. Tudo estava uma delícia.

Feito o brinde, a valsa começaria em breve. Todos os convidados viraram-se nas cadeiras para observar o casal que entrava de mãos dadas. O sorriso no rosto de ambos era contagiante, e logo o salão ficou inundado com a melodia da valsa.

Hayakawa e Nora pararam no meio da pista e se olharam por um momento, sussurrando alguma coisa um para o outro. Quando a música começou, Hayakawa pegou na cintura de sua esposa, enquanto ela segurava firmemente no ombro de seu marido, e os dois começaram a rodar levemente pela pista, sorrindo um para o outro, mostrando a língua, fazendo caretas.

O vestido de Nora deixava uma trilha bonita por onde passava. Eles dançavam com muita facilidade e elegância. Izuki assistia a tudo com um sorriso no rosto. Ele apertou os dedos de Moriyama contra os seus. O outro rapaz olhava o casal com um olhar apaixonado. Era realmente uma cena bonita. E Moriyama gosta de coisas bonitas.

Logo os convidados foram chamados para valsar também. A pista encheu de casais, que rodavam e rodavam pelo lugar. Logo Kobato e Suzume puxavam as mangas do paletó de Izuki.

–Shun-nii, vamos valsar! - Kobato resmungava.

–Também quero, eu vou primeiro! - Suzume retrucava.

–Fala com seu namorado - Izuki responde a Suzume, que olha para Enzo. Ele somente responde que não sabia como dançar valsa - Bom, eu não posso ir com duas ao mesmo tempo.

–Eu danço! - Moriyama sorriu, erguendo-se da cadeira, ajoelhando e pegando a mão de Suzume, que sentava ao seu lado - A senhorita faria a gentileza de me acompanhar nessa valsa?

Suzume olha para os lados enquanto sente suas bochechas esquentando, e coloca uma mão no peito instintivamente. Ela, então, sorri de orelha a orelha e levanta da cadeira.

–Claro que sim, Moriyama-san.

O rapaz segura a mão de Suzume delicadamente enquanto a conduz até a pista de dança. Por cima do ombro, lança um olhar provocativo para Enzo, que se limita a desviar o olhar.

Kobato se morde de inveja da irmã, mas também é levada por Izuki até a pista, onde eles começam a valsar. Os saltos dela deixam-na um palmo mais baixa que seu irmão. Eles rodam pela pista suavemente.

–Onde aprendeu a dançar valsa assim? - pergunta Izuki.

–Eu dançava com o papai, em cima dos pés dele. Aí você começou a dançar comigo também, Shun-nii.

–Jura?

–Eu lembro até da música. - Kobato sorri, vendo seu próprio reflexo nos olhos prateados do irmão - Era aquela tal de My Way. Do Frank Sinatra.

Izuki ri, lembrando-se das tardes que passou dançando com Kobato e com Suzume na sala de casa e na floricultura. Elas eram tão pequenas, ele lembrava, tão fofas e inocentes. E agora ele estava aqui, dançando com uma mulher. 15 anos se passaram muito rápido.

Kobato sorri também. Izuki sente uma mão no seu ombro, e uma voz na sua orelha:

–Vamos trocar, Izuki-kun.

Moriyama solta Suzume nos braços de Izuki, e pega Kobato nos seus, valsando com ela para longe dos irmãos da garota. Kobato sente o peito disparar e o calor vindo da base das costas inunda-lhe o rosto. Moriyama sorri para ela carinhosamente, observando cuidadosamente o rosto da menina. Ela e Suzume tinham pouquíssimas diferenças; Kobato tinha lábios mais parecidos com os de Izuki, mas era Suzume quem tinha a pintinha na pálpebra.

Moriyama estava perto; perto demais. Kobato estava incrivelmente nervosa com aquela mão na sua cintura, segurando-a firmemente contra o corpo magro a sua frente. Seus pés moviam-se mecanicamente. Kobato ficou perdida nos olhos de Moriyama, tentando oxigenar o cérebro. Ela apertou a mão que estava sobre o ombro do rapaz.

O coração de Kobato quase explodiu quando Moriyama começou a se aproximar dela. Ele estava incrivelmente perto. Era só ir um pouquinho pra frente, só fingir que tropeçou...

Moriyama sorri de novo, seus olhos semicerrados encaram a garota. Kobato aperta os lábios juntos e respira fundo. "É agora. É agora."

"Ele vai me beijar."

Moriyama inclina-se para frente, encostando os lábios suavemente contra a bochecha esquerda de Kobato. Ele fica assim por mais de um minuto. Kobato sente-se tonta. O cheiro do perfume de Moriyama não deixa que ela se acalme. O pescoço dele está muito perto; ela consegue ver as veias saltadas, a curva forte do maxilar, a pele lisa, perfeitamente barbeada. Ela fecha os olhos, sentindo aquele cheiro demasiadamente bom, e tomando consciência dos lábios úmidos na sua bochecha. É um beijo gostoso. Kobato tem vontade de ficar ali a noite toda.

Por que Moriyama não a escolhera? Por que seu irmão, e não ela? Ela havia feito de tudo para chamar a atenção do rapaz, mas realmente parece que caras de 25 não ligam para menininhas de 19. Moriyama afasta-se de Kobato e volta a olhar nos olhos dela. Eles brilham, marejados.

–Essa é a única coisa que eu posso te dar agora, Kobato-chan. - Moriyama sorri tristemente, suspirando.

Kobato continua olhando para o rapaz com aqueles olhos grandes e prateados, cercados por cílios escuros, e cheios de água. A expressão da menina não é das melhores.

–Eu sei que você gosta de mim, Kobato-chan. - aquelas palavras fazem o coração de Kobato parar no peito. Ela abre a boca instintivamente - Eu sei que faz tempo que você gosta de mim. - a voz de Moriyama é suave - Não me leve a mal, Kobato-chan, mas eu acho que você daria uma ótima namorada.

–E-Então... - ela mal conseguia achar sua própria voz - Por quê?

–Não sei. - Moriyama apertou a mão da garota, desviando das pessoas em volta - Kobato-chan, por favor, desculpe. Eu não vi a coisa toda acontecendo. Não percebi que estava me apaixonando pelo seu irmão. Foi rápido, sabe?

Moriyama solta uma risadinha sem graça. Kobato respira fundo, limpando a mente.

–Eu teria ficado com você. - confessa Moriyama, nervoso - Você é incrível, Kobato-chan. Eu acho que a gente daria certo. Mas as coisas não aconteceram desse jeito, e eu acredito que tudo acontece por um motivo. - o rapaz tinha um olhar sério - Acho que eu me apaixonei pelo seu irmão por algum motivo que nenhum de nós compreende.

Kobato abaixa o olhar, mas Moriyama coloca o indicador no queixo dela, erguendo seu rosto. Ele sorri de novo. O coração de Kobato palpita.

–Desculpe, Kobato-chan. Eu gosto muito de você, mas não do jeito que você queria que eu gostasse.

–Tudo bem, Moriyama-san. - Kobato suspirou. Seu peito doía, mas ela sentia-se feliz - Eu fico grata que a gente pôde resolver isso.

–Eu te amo, Kobato-chan. Não quero que você fique chateada comigo ou que tenhamos ressentimentos.

–E-E-Eu também te amo, M-Moriyama-san. Não estou chateada. - a garota sorri brevemente - Estou até feliz. Obrigado por ser sincero comigo, tá?

Moriyama sorri, sentindo um peso enorme saindo de seus ombros. Ele para de conduzir Kobato e fica parado no meio da pista. O rapaz aperta a garota em seus braços, dando-lhe um abraço. Kobato é pega de surpresa, mas sentir o cheiro de Moriyama acalma seus nervos. Agora pelo menos as coisas estavam resolvidas.

Ela finalmente poderia seguir em frente.

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Izuki dançava com Suzume enquanto conversavam sobre casamentos.

–Quero saber quando vai ser o seu, Shun-nii. - Suzume pergunta, erguendo as sobrancelhas sugestivamente.

–Q-Que coisa! Fala sério, Suzume, eu e o Moriyama-san estamos namorando faz pouco tempo... Uns cinco ou seis meses.

–E nem aliança vocês usam... - a garota estala a língua e balança a cabeça, decepcionada.

–É muito cedo pra essas coisas. Você é bem apressada, não? Acalma esse fogo. Aliás, nós temos que conversar sério sobre...

Izuki para de dançar ao sentir uma mão forte no seu ombro. Suzume olha através dele. Izuki espia por cima do ombro, e Enzo está lá, com o rosto numa expressão séria, mas com certeza envergonhado.

–Eu poderia dançar com a Suzume? Por favor?

Izuki encara o garoto de cima a baixo algumas vezes, meio receoso. Contudo, ele cede. Enzo pega na mão e na cintura de Suzume.

–P-Pensei que você não soubesse dançar valsa - Suzume sussurra.

–Eu olhei vocês dançando e acho que peguei o jeito - confessa. Enzo ergue o olhar e sorri sem jeito para a garota - Você vai ter que me ajudar, ok?

Suzume perde o fôlego.

–Ok. P-Primeiro, você precisa me segurar direito.

–Como?

Suzume coloca a mão sobre a de Enzo, apoiando-a sobre sua cintura e juntando os corpos. O garoto fica meio sem jeito.

–Assim.

–Ahn, tá. E agora?

–Move seus pés desse jeito.

Suzume mostra como se faz, e, após algumas tentativas, eles começam a valsar devagarzinho pela pista.

Izuki observa tudo ao longe, de braços cruzados sobre o peito. Um garoto dançando com sua irmãzinha. A pequena Suzume estava nos braços de outro homem. Isso o perturbava um pouco, apesar de tudo.

–Você não pode ser assim tão superprotetor, Izuki-kun.

Izuki vira a cabeça para a direita, encontrando o olhar com Moriyama, que chegava perto dele com dois copos nas mãos e um sorriso no rosto.

–Elas são minhas irmãs, sabe...

–Sei, mas mesmo assim.

Izuki pega o copo da mão de Moriyama e bebe um pouco, ainda mantendo o olho em sua irmãzinha.

–Onde está Kobato?

–Foi ao banheiro.

A música da valsa foi substituída por uma música mais animada, de festa. Todo mundo na pista começou a dançar mais animadamente. Enzo e Suzume perderam-se na multidão.

–Não fique preocupado, Izuki-kun. - Moriyama apoia-se na coluna, ao lado de Izuki. Os dois observam Hayakawa e Nora dançando na pista.

–Não estou preocupado.

Moriyama espia com o canto dos olhos, vendo Izuki esticando o pescoço, tentando achar sua irmã no meio da galera. Ele morde o lábio ansiosamente. Moriyama ri consigo mesmo, balançando a cabeça.

O rapaz puxa Izuki pelo ombro para ficar frente a frente com ele. Os dois se olham e sorriem carinhosamente.

–Será que pega mal?

–O quê?

–Você sabe...

–Ah. Num casamento cheio de pessoas conservadoras?

–Hm, sim.

–Deve pegar mal. Mas eu nem ligo.

–... Nem eu.

Moriyama fecha os dedos nos cabelos da nuca de Izuki e puxa-o para frente, juntando a boca na dele. O rapaz menor segura firmemente na gravata vermelha de Moriyama.

Os dois beijam-se como se não estivessem sendo observados pela meia dúzia de amigas de Nora que se interessaram em Moriyama. Elas suspiram pesadamente, mas Moriyama continua beijando seu namorado, encostando-o contra aquela viga de gesso ornada com algumas flores amarelas. Elas escondiam os rostos dos rapazes, que olhavam-se ternamente.

Izuki segura o lábio inferior de Moriyama entre os seus, puxando-o de leve. O mais velho sente seus pelos se arrepiando, voltando a esfregar a língua na de Izuki com um pouco mais de afobação. Eles se agarram mais um pouco antes de Izuki afastar o rosto por um segundo.

–Espera.

–Que foi? - Moriyama pergunta, sem fôlego.

Isso é Bee Gees? - os olhos prateados estão arregalados, e um sorriso forma-se nos cantos da boca do mais novo.

–A-Acho que sim...

Izuki pega na mão de Moriyama, e os dois vão até a pista de dança, onde quase todos os convidados dançam alegremente. Os dois rapazes param ao lado de uma das pilastras decoradas com magnólias, e Izuki começa a balançar o corpo levemente, sorrindo ao som da música. Moriyama sorri também.

Izuki estava curtindo o ritmo e dançava discretamente no meio do pessoal quando uma coisa na direita chamou sua atenção.

–M-M-MO-MORIYAMA-SAN!

Izuki arregala os olhos ao ver Suzume - sua pequena, indefesa, preciosa irmãzinha - beijando aquele... "italiano filho da puta!"

Suzume e Enzo estavam parados no meio da pista. O garoto segurava o rosto de Suzume com as duas mãos, e curvava o corpo para poder beijá-la. A garota segurava o tecido branco que cobria as costas de Enzo. Izuki quase engasga na própria saliva.

–M-Moriyama-san, ele está beijando a Suzume!!

Moriyama morde o lábio, olhando para o lado também.

–Eles estão se pegando legal, hein?

–Moriyama-san! É a minha irmã!

–Izuki-kun, ela não é mais uma criança.

O rapaz mais novo arregala seus olhos prateados para o namorado, tentando acreditar no que estava ouvindo.

–Minha irmã! - Izuki volta a olhar para o lado. Suzume agora está com as costas apoiadas numa pilastra e beija Enzo com furor. Izuki começa a sentir um calor intenso. Como assim estavam beijando sua irmãzinha? Era um absurdo!

–Relaxa, Izuki-kun...

Ele tenta ir até a garota, mas Moriyama segura-o no lugar. Ah, mas Izuki iria dar uma lição naquele tal de Enzo atrevidinho, que vivia roubando a pureza das garotinhas... Era só uma questão de tempo até Izuki chegar e torcer aquele pescoço branquelo...

–Tem um cara beijando minha irmã!

–E tem um cara beijando o irmão dela.

Moriyama segura o rosto de Izuki e aperta os lábios nos dele sem o menor pudor. Izuki empurra o peito do outro.

–E-Espera, Moriyama-san, e-eu preciso...

Mas Izuki não consegue terminar a frase antes de voltar a ser beijado com entusiasmo pelo rapaz a sua frente. Ele tenta se livrar, mas as mãos de seu namorado são firmes em suas bochechas.

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A festa até que está interessante e teria sido perfeita se não fosse por aquela conversa super emocional que eu e o Moriyama-san tivemos.

Apesar de tudo, eu fico feliz de termos nos resolvido. Quero dizer, eu nunca soube que ele sabia que eu gostava dele... Isso foi meio cabuloso... Enfim, acho que agora vou poder seguir em frente, sabe? Tentar esquecer Moriyama-san.

Obviamente não é saudável ser apaixonada pelo namorado do seu irmão mais velho. Isso é no mínimo estranho.

Apoio o queixo na mão. Estou sozinha aqui na mesa, todos os outros estão dançando. Meus pés doem um pouco por causa do salto e eu estou começando a ficar cansada.

Avisto Suzume se pegando com o namorado novo num cantinho. Hm... Pena que não tem um garoto bonito nessa festa... Por sinal, cadê Shun-nii?

Oh. Oh, Deus. E-E-Eles estão se beijando... I-Isso é tão...

Por que isso é tão excitante?

Sinto minhas bochechas pegando fogo. Jesus, tanto o meu irmão quanto o Moriyama-san são rapazes tão bonitos... Não é justo, sabe.

E eles estão se agarrando muito. Algumas pessoas estão olhando torto, mas eu acho que eles nem percebem. Meu coração 'tá disparado. Eu não consigo parar de olhar.

E... E pensar que poderia ser eu ali...

–'Tá fazendo o que, Kobato?

–A-Ahn?

Olho para o lado. Suzume está de pé na minha esquerda, segurando a mão de Enzo. Ela nem tem mais batom na boca. Ela olha para a pista, tentando descobrir o que eu estava olhando. Suas sobrancelhas sobem quando ela vê.

–Hm, nossa.

–Eu sei.

–Isso é tão...

–Sexy?

–Eu ia falar excitante - ela fala baixinho, tomando cuidado para que Enzo não escute -, mas também serve.

Balanço a cabeça, concordando. Nossa telepatia de gêmeas está forte hoje. Batemos os punhos no nosso cumprimento secreto. Suzume e Enzo sentam-se nas cadeiras do lado e também ficam observando.

Enzo pergunta se queremos beber alguma coisa e sai para o bar. Suzume aperta os olhos e apoia o braço na minha cadeira.

–Kobato, diz.

–Hm?

–Quem você acha que... Você sabe...

Engulo em seco.

–Bom, não sei. - aponto para os dois com o queixo - Na verdade, ali parece que é o Shun-nii que está no controle.

–Mas... Mas o Moriyama-san é bem maior do que ele. Tá, nem tão maior assim, mas você entendeu.

–Eu acho que eles revezam.

–É, deve ser assim.

.

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–Eu sei que te deixei na mão, por isso eu faço o que você quiser hoje.

–Quanta gentileza.

–Acho que isso você não vai ter hoje.

–Não mesmo. Eu estou esperando por isso desde ontem de manhã. É a minha vez.

Moriyama suspira e sorri sem jeito.

–Ok. O que você quer?

Izuki abre a porta do quarto com seu cartão e joga-o em cima da mesinha, já arrancando a gravata. Moriyama chega em Izuki por trás, beijando sua nuca.

–Isso. - Izuki levanta a mão, segurando seu celular.

–Ahn...

Dois pares de bochechas ficam vermelhas. Izuki vira tenta parecer confiante, mas gagueja um pouco.

–Vídeo. Eu q-queria gravar um.

–Isso é sério?

–Super sério.

Moriyama dá de ombros, dizendo que devia essa para seu namorado. Os dois vão até a cama, largando os paletós na cadeira.

–Ugh, eu estou todo duro desde aquela hora - Moriyama confessa, soltando a gravata, deixando-a frouxa no pescoço enquanto deita nos travesseiros apoiando a cabeça nas mãos - Minhas bolas estão até doendo.

Izuki ri baixinho e tira os sapatos e as meias. Ele apressa-se para colocar o celular em cima da mesinha de centro para gravar, para logo depois ir até a cama. Ele puxa Moriyama para cima, sentando a frente dele. Eles juntam os lábios, puxando os cabelos.

Moriyama volta a deitar nos travesseiros, colocando Izuki no meio de suas pernas. O mais novo tem pressa para desabotoar a camisa branca, mas não consegue abrir os malditos botões. Izuki, por outro lado, sente duas mãos apalpando suas costas já nuas.

Moriyama ajuda Izuki a tirar a camiseta, que quase voa pela janela aberta. Duas calças pretas são jogadas no chão logo em seguida. Izuki sente os músculos da barriga de Moriyama entre seus dedos, ainda esfregando a língua na do outro, tentando respirar entre os beijos.

Moriyama prende as pernas nas costas de Izuki, que aperta sua cueca cinza contra a azul repetidamente, arrancando alguns gemidos baixinhos de Moriyama. O mais velho segura firme no cabelo de Izuki, que continua a balançar para frente e para trás, apertando sua ereção contra a bunda de Moriyama repetidas vezes.

Moriyama está completamente vulnerável, duro contra a barriga de Izuki. Ele ri internamente, pensando no quanto Izuki gostava de provocar com beijos no pescoço, mordidas, simulação de sexo - como a que deixava Moriyama louco no momento -, e chupões. Era a parte que mais gostava.

Izuki cansou da brincadeira. Ele ergue-se e apoia-se nos joelhos, puxando a cueca azul para baixo. O pinto de Moriyama está colado à barriga e tem a cabeça meio úmida. Izuki coloca-o na boca.

Izuki dizia que não gostava de chupar, diferentemente de Moriyama. Foram raras as vezes que Izuki chupou Moriyama por pura vontade. Porém, ele era incrivelmente talentoso nesse aspecto. Ele fazia alguma coisa que deixava as pernas de Moriyama totalmente bambas e trêmulas.

Izuki desce a cabeça devagarzinho, deixando a saliva escorrer por todo o comprimento. Moriyama apoia-se nos cotovelos para assistir. Izuki fecha os olhos, chupando a cabeça cuidadosamente, rondando-a com a língua. Ele, depois, enfia tudo na boca até onde consegue, fazendo Moriyama gemer sem nenhum pudor, e sobe e desce a cabeça devagar várias vezes.

Moriyama deixa a cabeça cair para trás. Suas pernas já estão tremendo, e ele sente tudo pegando fogo. Izuki suga com força, arrancando mais e mais gemidos do namorado, e toma todo o pênis em sua boca, engasgando-se levemente. Ele volta a dar atenção à cabeça, pois sabe que é lá que Moriyama gosta.

Izuki já pode sentir o pré-gozo na boca, mas continua chupando, ouvindo Moriyama perder o juízo.

–E-Eu vou gozar - Moriyama avisa, abrindo um olho. Ele mal estava se aguentando de tanto tesão.

Izuki afasta o rosto e estimula Moriyama com as mãos rapidamente. O rapaz dos olhos pretos abre mais a boca, tentando pegar ar, gemendo e tremendo enquanto goza nas mãos do namorado.

–Eca.

–Você... - Moriyama sorri, tentando recuperar o fôlego - Você ainda tem nojinho de gozo, Izuki-kun?

–Você não? - ele limpa a mão no lençol e sorri um pouco, passando a língua pelos lábios.

–Não mais.

Moriyama pega na franja da Izuki e puxa-o em sua direção, juntando a boca na dele, esfregando a língua um no outro, amassando lábios, mordendo. Izuki tateia a cama às cegas atrás de uma camisinha e o lubrificante. Moriyama guia o pinto de Izuki até sua entrada.

–Calma, Moriyama-san - Izuki diz baixinho, abrindo os olhos, procurando pela maldita camisinha - Não estou achando...

–Põe sem, Izuki-kun - a voz de Moriyama era desesperada, e suas bochechas estavam incrivelmente vermelhas - Põe sem, vai logo...

Izuki engole em seco.

–Certeza?

Moriyama só geme, voltando a beijar Izuki. Ele pega o potinho transparente e passa o gel rapidamente.

–E-Eu vou por.

Izuki respira fundo, ajeitando-se no lugar.

–Rápido, Izuki-kun, vai lo- AH.

Izuki abre a boca levemente, forçando-se contra Moriyama, que fechou os olhos com força ao sentir tudo começar a arder.

Izuki pisca várias vezes, sem acreditar no que estava sentindo. "Ah, deuses, sem camisinha é tão bom..." Um palavrão acaba escapando sem querer, fazendo Moriyama rir um pouco em meio a dor.

Izuki começa a se mover, devagar para não machucar. Moriyama finca as unhas nos ombros do menor, franzindo a testa, mordendo o lábio para conter a voz. Izuki beija-o, sendo abraçado com força, mexendo o quadril contra Moriyama ritmicamente. Ele sussurra seu nome entre os lábios entreabertos. Izuki suspira baixinho no ouvido de Moriyama.

Os dois colam os lábios e não se afastam.


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Notas finais do capítulo

(novamente, eu sou insegura com as partes mais "quentes", então tive que me segurar pra não apagar tudo e deixar o capítulo como está)

Curiosidades #13

—Hayakawa aprendeu de última hora a dançar valsa.

—Uma das amigas de Nora que tinha ficado a fim de Moriyama consolou Kobato no banheiro.



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