First Date escrita por Uma Morsa


Capítulo 11
Trabalho em Dupla


Notas iniciais do capítulo

Ola Leitores, só vim desejar uma ótima leitura e que gostem desse capitulo.
E gostaria de pedir desculpa por ficar um bom tempo sem atualizar ela.



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Não há ninguém no corredor, pois acabara chegando cedo à escola, arrependo-me por ter aceitado a carona de Charlie. Sebastian me estuda por um tempo antes de falar.

− Escutei toda a conversa com a Sra. Leary. – admite. Encaro-o sem saber oque devia falar a ele nessa situação. – E sei que você não quer falar comigo. Acho melhor eu indo...

− Sebastian... – chamo-o no impulso.

− Você tem algo para me falar? – pergunta-me

− Não, mas...

Mas... Mas oque? Você quer ter eu insistindo em falar com você só para você não se sentir aquela que ninguém sabe que existe da sala? – debocha.

− Não Sebastian... – peço com os olhos cheios d’água.

− Se você estava confusa... – continua dando a mínima para meu pedido. – Não poderia ter respondido as mensagens? Ou atendido meus telefonemas? Avisar oque você esta sentindo depois de muitas mensagens e ligações não fazem mal.

− Para falar que eu estou confusa por que não consigo agir quando estou com você como se fosse qual quer outra pessoa? – grito entre lágrimas. Sebastian parece sem saber oque responder, então continuo. – E mesmo se eu conseguisse isso, é para eu agir normalmente depois que você me beija? Sendo que na noite anterior você estava beijando ela?

− Clary, já te falei que foi ela que me beijou.

− Não interessa se foi ela que o beijou. Se você não quisesse beija-la não teria retribuído.

Faz-se um longo silêncio, não me ouso a quebra-lo. Podia ver em minha volta os corredores enchendo-se, minhas lágrimas acabam secando.

− Clary, desculpa. – diz Sebastian pondo suas mãos em meus ombros, tentando me virar de forma que eu pudesse ver seus olhos, mas eu hesito. – Não devia ter sido grosso com você. Por favor, Clary. – implora. Viro-me em sua direção, lentamente. Seus olhos estão como eu me lembro, fico com uma vontade maior que mim de abraça-lo, mas resisto ao impulso. E por fim balanço a cabeça positivamente. Ele me abraça, como uma forma de consolo para si mesmo. Retribuo o abraço, de uma forma ou outra, estava louca para fazer isso. − Eu posso te beijar ou...? – sem dar resposta, afasto-me dele rindo.

− Acho melhor eu indo. – sugiro.

− Ótimo, vou com você.

− Você não se cansa?

− Por tudo tem seu sacrifício – diz dando os ombros.

Sebastian me acompanha ate a minha sala de aula, por mais que não é o destino que eu queria mesmo ir, Sebastian cumprimenta seu primo, Bob, cujo me cumprimenta com um olhar amigável. Bob esta com a morena-cor-de-rosa que eu não lembro o nome, possivelmente irei lembra-la apenas com esse apelido que jamais foi dito em voz alta. Sebastian prende sua atenção em Bob. Permitindo que eu vá para um canto qualquer.

Ouço alguns rapazes falando sobre a festa, e quem eles pegaram, e tentando decidir quem é que é o “pegador”. Prendo-me a atenção neles, não que o assunto seja interessante, mas é melhor do que ficar pensando no nada.

− Ela não vale, ela estava quase caindo bêbada. – fala o primeiro garoto, ele tina pele escura, e seu cabelo me lembra Bombril.

− E aquela que você pegou? Não estava bêbada também? – fala o segundo, que é louro, parecido, quase idêntico a o jogador Lucas Digne do PSG.

− Mas ai é diferente. – defende o primeiro.

− Eu quase peguei a morena da sala. – disse um terceiro, cujo era o que me convidou para dançar forçadamente. Ele devia estar falando da morena-cor-de-rosa.

− Quase, mas não conseguiu. – diz o quase-idêntico-ao-Digne.

− Vai dizer que você pegou todas Cinderella. – retruca o rapaz que me convidou para dançar.

− Eu quase peguei a irmã de Sebastian. – diz o primeiro, os dois outros olham para ele supressos – Ela não testava bêbada ainda, mas foi por pouco.

− Eu quase peguei a Monique. – diz o quase-idêntico-ao-Digne. – Quando fui à caçada ela estava dando em cima de Sebastian. Eca!

Então essa tal Monique, que é a morena-cor-de-rosa é que deu em cima do Sebastian... Não me importa, não mudaria nada minha situação.

− Eu quase peguei a que foi com Sebastian. – disse o louro da festa.

− Eu a vi chegando com ele, ela parecia uma criança que perdeu a mãe no shopping. – diz o quase-idêntico-ao-Digne.

− Mas parecia mesmo. Eu a vi logo depois, quando tinha outro, amigo de Bob talvez, dando em cima dela. – disse o do cabelo Bombril

− O que importa isso? Talvez ela nunca foi à uma festa. – defende-me ele.

− Mas ela poderia ter agido menos... – diz o primeiro e faz uma imitação ridícula, de um rato nos cantos tentando se esconder.

− E daí? Ela é gata. – diz ele.

− Quem é gata Cato? – chega uma garota que anda muito com a morena-cor-de-rosa e fica toda enroscada nele.

− Você é claro. Quem mais poderia ser? − diz ele.

Os dois outros rapazes saíram, deixando ele e a garota morena dos olhos azuis a sós. Pensei que os dois estavam namorando, mas por fim ela se afasta dele e começam a conversar como amigos.

O sinal da escola de repente toca. Entramos na sala e eu me dirigi o mais rápido possível para meu lugar, agora que já tem mais gente que me viu na festa e sabem que eu existo.

A primeira aula é de historia. Minha professora, a Sra. Paiano estava de super bom humor. A Sra. Paiano é uma mulher alta, de cabelos curtos e altamente cacheados, tinha olhos escuros e sua voz é muito baixa.

− Boa tarde turma. – diz ela antes de fazer a chamada. Ao termina-la ela levanta folhando o livro de historia tentando se decidir oque ela vai fazer hoje. – Bom, gostaria que vocês se juntassem em duplas e fizessem o resumo...

Houve uma bagunça, interrompendo a Sra. Paiano de explicar o restante do trabalho. Todos queriam se decidir com quem vão fazer, e havia um arrasta-arrasta mesa para todos os lugares. Ao meu lado uma mesa encosta na minha. Bob. Ele senta ao meu lado ansioso.

− Desculpa pelo meu comportamento ontem. – disse. Eu apenas concordo. – Aonde podemos começar?

Olho para ele de olhos assustados. O que? Você vai fazer o trabalho comigo? Olha quanta gente na sala. Por que eu? Penso.

− Por que vais fazer trabalho comigo? Tem tanta gente na sala... – pergunto.

Ele da os ombros.

− Ninguém parece querer fazer com você. Achei que seria legal se alguém se mostrasse disposto a fazer trabalho com você. – explica. Eu olho para ele ainda desconfiada. – Que foi? É só um trabalho. – Assinto, sem saída.


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Notas finais do capítulo

Então amores, oque vocês acharam desse capitulo? Deixem sua sugestão, ela é de extrema importância para mim. E não esquece de acompanhar a historia, assim você já recebe quando eu postar um novo capitulo.



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