It's you! escrita por Senhorita Fernandes


Capítulo 29
Capítulo XXIX


Notas iniciais do capítulo

Olá. Boa noite!

Bom, eu definitivamente cansei de esperar! A partir de agora eu vou começar a postar os capítulos com ou sem comentários.

Todas as quartas ou quintas eu vou tentar postar um capítulo novo. Se não sair nesses dias sai do domingo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/541136/chapter/29

Clara Oswald

Algumas semanas depois

Clara encarou o teto do quarto, já passava das oito horas da manhã, porém o quarto continuava escuro como se ainda fosse noite. John não estava ao lado dela, havia saído cedo naquela manhã juntamente com Eric para resolver alguns problemas.

Clara suspirou e sentou cruzando as pernas. Ela pegou o celular embaixo do travesseiro e discou rapidamente o número do namorado, Clara estava quase desligando quando ele antedeu.

Fale rápido, Eric vai chegar daqui a pouco e vai me matar se me encontrar conversando com você agora. — John disse rapidamente, Clara conseguiu escutar alguns gritos abafados e a respiração ofegante do namorado. Ela suspirou e deitou novamente, fechando os olhos com força. — Clara?

— Oi. — Clara respondeu rapidamente, lembrando-se do namorado e que queria desesperadamente escutar a voz dele. — Estou com saudades!

Clara conseguiu visualizar John apertando o celular contra o ouvido e se escondendo atrás de alguma porta e sorrindo com uma covinha aparecendo.

Eu volto daqui a pouco. Que tal o parque novamente?

— A Mandy não sai do quarto faz semanas.

Só eu e você — John disse depois de uma risadinha.

— Mas...

Clara, só diga a resposta!

— Tudo bem! — Clara sorriu. — John? Te amo!

Clara ouviu novamente o moreno sorrir antes de responder:

Eu também te amo!

Clara jogou o celular nos pés ao ouvir o som indicando que John havia desligado a ligação. Ela enrolou-se, deixando somente a cabeça para fora do grosso cobertor. Ela com certeza estava um pouco dramática naquele dia. As ideias para os próximos capítulos vinheram em sua mente, ela puxou o notebook e o ligou.

Clara já havia escrito quase um capítulo completo quando Mandy entrou em seu quarto, quase derrubando a porta. A garota sentou rapidamente na cama enquanto a amiga pulava na cama, chorando como se sua própria mãe tivesse morrido.

— Qual o problema dessa vez? — Clara perguntou de olhos arregalados.

Mandy se jogou em cima de Clara, ao fazer isso ela deixou que algo caísse na cama do casal. Enquanto passava os braços ao redor de Mandy, Clara pegou o objeto. Era um teste de gravidez. Por que Mandy estaria com um teste de gravidez?

Clara analisou e olhou para o resultado, Clara girou o objeto em suas mãos e viu o resultado. Ela não acreditou no que via.

— Você está grávida?

Mandy apertou a blusa da garota, começando a soluçar. Clara entedia porque ela estava daquela forma, os pais dela, nunca, em nenhum mundo deixaria a filha ter um filho sem casar com quem fosse o pai. Mandy era a filha única e sua mãe ou veria a filha grávida e casada, ou veria a filha solteira e sem filho.

— O que eu vou fazer agora? — Mandy disse entre uma série de soluços.

Clara ainda de olhos arregalados passou a mão nas costas da amiga tentando acalma-la, só que ela própria necessitava de alguém para acalmar ela. Clara não conseguia acreditar! Sua melhor amiga estava grávida!

Clara suspirou e perguntou:

— Mandy, quem é o pai?

Mandy afundou o rosto no pescoço da garota, chorando mais ainda.

— É o Luther, é aquele bastardo desgraçado! Aquele imbecil filho da puta.

Clara ignorou os xingamentos. Luther Baker? Pai do filho da sua melhor amiga. O quão ruim aquilo poderia ficar?

Clara fechou a porta do quarto atrás de si e desceu as escadas rapidamente. Mandy havia ficado chorando no quarto, sussurrando para si mesma que faria de tudo por aquele bebê, mas que não deixaria que Luther chegasse perto dela com alguma proposta estúpida de casamento.

John abriu a porta e entrou. Luther e Eric entraram logo atrás dele, Clara xingou em um sussurro Luther por ele está ali.

— Clara! — John disse sorrindo e indo em direção à garota. Ele a abraçou, Clara aproveitou o abraço para sussurrar:

— Precisamos conversar. É sobre a Mandy e o Luther.

John Smith

— Tem certeza?

John caiu sentado na cadeira que girou após escutar toda a história, desde o aniversário de 15 anos onde Mandy descobriu que Phil na verdade era um otário que estava usando-a, até o momento em que desconfiou está grávida e saiu na madrugada para comprar um teste de farmácia.

John não sabia sobre o que ficava mais chocado. Sobre o fato do seu melhor amigo agora ser pai do filho da melhor amiga da sua namorada, ou sobre o fato que se os pais de Mandy descobrissem só haveria duas escolhas: ou casava e tinha o bebê ou não casava e abortava o bebê.

— Tem certeza? — John repetiu a pergunta novamente.

Clara estava sentada de frente para ele. Suas pernas estavam balançando, John havia percebido que isso só acontecia quando ela estava nervosa. Ela segurava os cabelos atrás da orelha e mordia o lábio inferior.

— Tenho — ela respondeu finalmente o olhando.

John coçou a nuca e sentou ao lado de Clara, a garota virou-se para ele, visivelmente assustada, John abraçou-a.

— O que vamos fazer agora? A mãe da Mandy é uma maluca. Ela vai ser capaz de qualquer coisa e a Mandy não quer casar, ela quer o Luther longe dela. — Clara disse.

John suspirou.

— Traga a Mandy pra cá. — John disse.

Clara o olhou com os olhos arregalados e John não aguentou e riu, recendo uma tapa no ombro logo em seguida.

Enquanto Clara saia, ainda de pijama, John saiu em direção a sala. Seus melhores amigos ruivos continuavam ali na sala, ambos de ternos, a diferença entre os dois era apenas que um era responsável e o outro havia engravidado uma filha de judeus de 22 anos.

— Luther, precisamos conversar.

O ruivo mais velho o olhou, seus grandes e intensos olhos azuis demonstrando uma noite inteira sem dormir. John até já imaginava o que ele havia passado a noite fazendo!

Eles subiram as escadas rapidamente. Ao abrir a porta, John escutou Luther murmurar um palavrão em outra língua. Mandy estava sentada no sofá, abraçada as próprias pernas.

— O que foi agora? — Luther perguntou.

Clara o fuzilou com os olhos.

— O que ele faz aqui? — Mandy perguntou.

John sentou na poltrona, Luther permaneceu de pé.

— Vocês realmente precisam conversar.

— Não a nada pra ser conversado! — Mandy disse.

Clara ficou de pé, John notou que enquanto se levantava Clara havia jogado sua paciência em algum lugar do outro lado do mundo e havia ficado realmente com raiva dos dois.

— Qual o seu problema? Conte pra ele! Vai!

Mandy ergueu os seus olhos castanhos em direção aos de Clara.

— Eu não tenho nada pra contar.

Mandy voltou a encarar o chão e o rosto de Clara passou do branco para o vermelho.

— Pelo amor de Deus! — ela virou-se para Luther. — Ela está grávida!

Luther arqueou as sobrancelhas, dando de ombros.

— Parabéns! — ele disse.

Clara massageou as têmporas.

— O quão idiota você consegue ser? De quem você acha que é o filho? — Clara perguntou. Luther ergueu apenas uma sobrancelha olhando para John, o moreno apenas cruzou os braços e sorriu. — Se chamei você aqui é porque você tem alguma coisa a ver com essa porcaria toda!

Luther virou a cabeça em direção as duas, parecia que o teto da casa havia caído sobre a cabeça dele naquele momento. Seus ombros relaxaram e sua boca se abriu, nenhuma palavra saiu.

— Está querendo dizer... que... que... — Clara assentiu antes dele terminar. Luther enterrou as mãos entre o mar vermelho que era seus cabelos. — Isso é uma grande porcaria. A culpa é sua, ok? — ele apontou pra Mandy que continuava em algum lugar longe daquela sala.

— Espere aí! — John olhou para trás, Eric estava lá. Os seus olhos verdes analisando toda a situação que acontecia ali. Quando ele havia entrado? — A culpa é dos dois!

Mandy ficou de pé.

— Pare de agir como o garoto responsável, ouviu Sr. Bolter! — Mandy disse, seus olhos já brilhavam. — Eu assumo que bem lá no fundo queria dormir com esse filho da puta, mas eu não queria um filho com ele.

Luther sorriu vitorioso.

Eric coçou a bochecha.

— Vocês parecem duas crianças, sempre pareceram. Com 15 anos você planejava matar ele e você com 19 a detestava e nem se conheciam direito — Eric disse também já irritado. — Vocês já são adultos. Conversem como adultos, ok? Cheguem a uma decisão normal e não fiquem se acusando. Vocês vão ser pais!

Eric saiu batendo a porta.

Clara passou por John o puxando para fora da sala.

— Só saiam dessa porcaria de sala quando estiverem certos do que vão fazer com o filho de vocês! — Clara disse antes de bater a porta também.

John correu e entrou no quarto antes que Clara batesse a porta também.

— Desse jeito as portas vão quebrar. Calma, Stra. Oswald.

Clara jogou-se na cama e John sentou ao lado dela, alisando seus cabelos.

— Promete que um dia, por acaso, eu ficar grávida antes da gente resolver casar você vai aceitar numa boa? — ela perguntou o olhando.

John sorriu com a ideia. Casar e ter filhos? Parecia uma boa coisa a se fazer com ela!

— Eu prometo!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "It's you!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.