Amizade... Ou Não? - É só o começo. escrita por Alessa Beckett Castle
Notas iniciais do capítulo
O nome fará sentido mais pro final do capítulo.
Espero que gostem!
Eles haviam ido almoçar no fast food favorito de todo mundo. Johnny queria um lugar mais desconhecido para tirar suas dúvidas.
- Então... O J.R. ainda existe. Por quê? – Questionou tranquilamente.
- Como eu disse, ele é promissor. Se oferecêssemos ao Governo, eles pagariam uma nota por isso. Enquanto eles trabalham na proposta, ele está sob nosso controle. Eu posso usar no que for necessário. Como foi esse caso.
- Você vai vender? Achei que você adorasse ele.
- E adoro. Mas dormiria melhor à noite sabendo que ele está prendendo os maiores bandidos e assassinos da América.
- Ele realmente é um excelente projeto. Ainda não acredito que ele perdeu para uma bola de hamster com sensor de movimento. – Resmungou Johnny, com a testa franzida.
- Era a sétima série. Não podíamos esperar muita coisa. Sem falar tudo que passamos para cria-lo.
- Ah, os velhos tempos. Mas, que “melhorias” você fez nele?
- Identifica placas de veículos, codifica mensagens criptografadas, rastreia por GPS e por rede social. Essas coisas.
- “Essas coisas”, ela diz. – Comentou Johnny, fazendo Anne rir.
Eles iam seguir a conversa quando receberam uma mensagem de Espo, com a foto e a identificação do sobrevivente: Mark Stevens.
- Johnny, por acaso não é o rapaz sentado lá no canto? – Indicou Anne a um rapaz sozinho.
- Ele mesmo. – Respondeu, comparando com a foto. – Vamos lá. Entra no meu jogo.
Eles se aproximaram devagar, fingindo uma conversa. Quando chegaram bem perto da mesa, Johnny disse, para que ele pudesse ouvir.
- Viu? Eu disse que não era ele. Mas você insiste em teimar.
- Tá certo, você ganhou. Não era mesmo. Feliz? Desculpa moço, é que de longe você me lembrou de um jogador de beisebol.
- Sem problemas, não é a primeira vez.
- Prazer, Jonathan. – Cumprimentou Johnny. – Esta é Annelise, minha namorada. Não querendo me intrometer, mas qual o seu nome?
- Mark. Mark Stevens. O prazer é meu. A que devo esta introdução?
- Bem esperto. Somos da NYPD e gostaríamos que o senhor nos acompanhasse. – Respondeu Anne. – Estamos investigando um caso do qual o senhor é a única testemunha.
- Somente depor? Minha vida não vai ficar em risco? – Perguntou, nervoso.
- Exato, somente depor. Vamos garantir que esteja seguro. Acompanhe a gente, por favor. – Pediu Johnny.
******
- Certo, temos a identidade do sobrevivente. Podemos ficar de olho pelas ruas. Vamos verificar os lugares que ele visita com... – Kate foi interrompida pelo som do elevador se abrindo, e Anne e Johnny saindo dele, com a testemunha. – Ou deixar aqueles dois trazerem a testemunha até nós.
- Onde vocês o encontraram? – Indagou Ryan, surpreso.
- Numa lancheria. – Responderam, simultaneamente.
- Assustador. Sr. Stevens, acompanhe-me, por favor. – Disse Espo.
- Muito bem. Vocês deram a maior sorte. – Comentou Ryan, indo atrás de Espo.
- Agora quem vai me dizer como o trouxeram até aqui? – Questionou Kate, sabendo que eles tinham ido longe para almoçar.
- Eu já tenho carteira. – Respondeu Johnny. – E Espo me emprestou o carro dele.
- Eu ainda acho injusto. Eu quero uma carteira. – Resmungou Anne.
- Faça 16, e terá. – Devolveu Kate.
Ela ia comentar algo, mas deixou quieto, substituindo por outro argumento.
- Vou ver se tem alguma placa para identificar no vídeo.
- Ok, isso foi estranho. – Declarou Kate. – Pode me explicar o que se passa com ela?
- Quem sabe? Ela é doida. Ficou assim quando eu questionei do J.R.
- Do quê?
- O algoritmo de hackear câmeras. O desenvolvemos juntos na sétima série. A base de muita briga. Aaaah. Agora eu entendi.
- Johnny? Eu me referia ao lance da carteira e do aniversário.
- Ah tá. Nem ideia, só sei que é semana que vem e... Aaaah. Ela pensa que esquecemos.
A única resposta que recebeu foi uma revirada de olhos.
******
- Qual é Anne, você ficou um bom tempo fora, não podia esperar que eles lembrassem. – Dizia para si mesma. – Mas poderia haver a chance... Ah, esquece. Já passou um aniversário em branco mesmo. O que é mais um?
Ela seguia analisando o vídeo, prestando atenção na moto. Quando ela aparece na imagem, podia-se ver a placa, mas sem distingui-la.
- E se eu fizer... - Pensou, escrevendo um novo código no sistema que estava utilizando. – Aha! – Exclamou, vendo que funcionara. Agora tinham uma placa para rastrear. – Vamos ver aonde você está... – Acessou o método de rastreio para a placa detectada.
- Alguma sorte? – Questionou Kate, na porta.
- Hã? Ah, sim. Temos uma placa e estou rastreando a moto. – Respondeu, olhando para a tela. – Huh.
- O que foi?
- O sistema diz que a moto está aqui na delegacia. Acabou de estacionar.
Eles ouviram o barulho do elevador se abrindo e dele saiu... Nada além de uma fumaça de gelo seco. E uma carta amarrada num tijolo.
- Ok, isso é sinistro. Legal, mas sinistro. Tenho que aprender a fazer um dia. – Comentou Anne.
Johnny caminhou até o tijolo e pegou a carta. Abriu e leu em voz alta o que dizia.
“Olá NYPD. Vejo que estão atrás de mim. Eu poderia me revelar e acabar com isso, mas qual seria a graça? Quero ter os policiais mais experientes e habilidosos investigando este caso, descobrindo quem eu sou e sabendo que nunca vão me encontrar. E o jogo continua aonde ele começou. Vejo vocês lá em uma hora. Que os jogos comecem! Opa, fala errada.”
- Tá certo, isso foi a carta mais bizarra que eu já li. – Respondeu Johnny.
- Está bem. Quem vai ao Rockfeller? – Questionou Anne. – Eu me voluntario.
- Eu também. – Seguiu Johnny.
- Vocês estão loucos. Por que vocês querem ir? – Questionou Ryan, saindo da sala de interrogatório.
- Eu respondo? – Perguntou Anne. Johnny assentiu. – Esse cara, só pelo assassinato e o jeito de escrever, demonstrou ter um fator Joker. Sabe? O arquinimigo do Batman. Ele só quer ver o circo pegar fogo. Seria bom alguém investigar esse “convite”.
- Está bem. Vamos. – Disse Kate.
- Espera... O quê? – Indagou Anne.
- Está sonhando se acha que vou deixar vocês dois irem até lá sozinhos. Eu dirijo.
******
Eles adentraram o Rockfeller, ainda isolado e manchado com o sangue de vinte e quatro vítimas. Olharam para todos os lados da pista, porém, não tinha nada a ser encontrado.
- Certo. Ele está nos fazendo perder tempo. – Concluiu Anne. – Apareça. Saia de onde estiver. – Disse, com a arma em mãos.
Um holofote os iluminou no meio da pista, e uma voz ressoou no local.
- Bem vindos! Vamos começar mais um Show de Horror no Rockfeller Center. Os nossos convidados especiais já chegaram. Três representantes da NYPD. No entanto, show não é show sem conhecer o apresentador. Com vocês, Jack Napier.
- Jack Napier? – Indagou Johnny. – Este não é o...
- O nome do Joker do Batman de 1989. – Respondeu Anne. – Ele mesmo.
- Vocês querem me dizer que estamos atrás de um psicopata de HQs? – Questionou Kate.
- Obrigado! Obrigado. Sabem, vocês têm sido uma pedra no meu sapato. – Disse um rapaz usando o melhor cosplay de Joker que você jamais verá. De longe, jura que é o verdadeiro. – Isso não pode continuar. Quando tudo isto começou, eu esperava ganhar um Batman para me combater. Não esperava a Polícia de Gotham. Creio que essa delegacia precise de uma lição. O que acham, pessoal? – Perguntou ele, apertando um botão que fez ressoar aplausos de plateia.
- Alguém mais acha isso ridículo? – Questionou Kate. Ambos os adolescentes concordaram.
- O público quer, o público terá. Vamos ao primeiro desafio! – Começou Napier. – Paredes de fogo! Vocês têm cinco minutos para escapar daí, enquanto as paredes se aproximam do centro da pista, o que vai derreter o gelo em volta. – Anunciou, ativando um botão que criou quatro paredes em chamas, uma em cada saída do Rockfeller. – Estão prontos? Que comece o desafio!
- Agora é oficial. Estamos fritos. – Disse Johnny.
- Muito cedo, Johnny. – Comentou Anne.
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Eu sei, eu sei. Mereço uns tapas. Condenem a minha pessoa nos comentários!
Bjs, Ale ;*