Klaroline- Devilish Baby. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 17
A Primeira




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P.O.V. Medusa.

Estávamos á caminho do refeitório quando ouço alguém pedindo:

—Não me toque. Por favor não me toque.

Eu reconheceria esse pedido, esse tom de voz em qualquer lugar.

—Que droga.

Assim que entrei no refeitório vi que os imbecis do time de futebol estavam cutucando ela.

—Não me toque.

—Ei! Você é surdo?! Ela não gosta que toquem nela. Não ouviu?!

Eles se voltaram pra mim.

—Como é que é garota?

Eu perguntei novamente e sinalizei enquanto falava.

—Você é surdo? Ela não gosta que toquem nela. Não ouviu?

Ele veio e parou na minha frente de braços cruzados.

—E o que você vai fazer?

—Não devia ter perguntado isso.

Eu expus as minhas presas e voei no pescoço dele.

—É isso o que eu vou fazer babaca. Tem mais alguém?! Mais alguém vai tentar colocar a mão nela?!

Todo mundo tava me olhando chocado.

—Foi o que eu pensei.

Eu cheguei perto dela e perguntei:

—Ta tudo bem tia? Ta machucada?

—Não.

—Porque você tá aqui? Aconteceu alguma coisa? Te fizeram alguma coisa?

—É a sua mãe. Ela ta sangrando.

—Sangrando?

—Os pulsos dela estão sangrando. Antes disso ela sangrou á noite e chorou.

—Ai, ela sofreu um aborto. Vem tia, temos que voltar pra casa.

P.O.V. Diretora Santos.

Uma aluna me chamou e disse que o capitão do time de futebol estava morto, que ele havia sido assassinado.

—O que aconteceu?

—Ela o matou.

—Ela quem?

—Medusa. Medusa o matou, o matou com os dentes.

—Porque ela o mataria? E com os dentes?

—Ela é um monstro. Tinha uma garota aqui, o Dan e os outros estavam brincando com ela, era só uma brincadeira.

—Que tipo de brincadeira?

Uma garota, Sandy Lee veio e falou:

—Uma de muito mal gosto. A garota pediu para que não a tocassem, pediu por favor e dai foi ela pedir pra não tocarem nela eles começaram a cutucar a coitada. Dan, Steve, Clark e James.

—E?

—Medusa veio defender a moça, que era sua tia. E daí Dan e os outros avançaram sob ela e perguntaram o que ela ia fazer a respeito, então ela o matou. Bem feito. Ninguém vai sentir falta dele mesmo.

—Isso é muito cruel da sua parte.

—Não, é a verdade. Já vai tarde, saco de carne ridículo.

Ela chutou o corpo de Dan.

—Posso saber onde está Medusa?

—A mãe dela sofreu um aborto. Onde acha que ela tá?

—Não seja desrespeitosa comigo!

—E porque não? Me desrespeitaram a vida toda.

P.O.V. Medusa.

Quando cheguei em casa o meu pai tava em pé na sala bebendo uísque.

—Cadê a mamãe? Ela tá legal?

—O seu bisavô deu uma dose cavalar de sedativo pra ela. Ela está dormindo.

P.O.V. Elijah.

Hoje de manhã ocorreu uma tragédia. Renesmee estava grávida de seis semanas quando sofreu um aborto.

Flashback On.

—Não! Não! O meu filho! Meu filhinho!

Eu corri até o quarto e ela estava de pé, segurando o lençol ensanguentado com as mãos.

—Não! O meu filho!

Estava chorando desesperadamente. Amara estava abraçando ela.

—O que aconteceu?

—Eu não sei. Não entendi direito.

—Ele morreu. Eu perdi ele Elijah.

Dai eu liguei os pontos. Ela tinha sofrido um aborto, por isso o sangue.

—Oh, meu amor.

Ela correu para os meus braços e chorou desesperadamente.

—Eu também estou triste, mas podemos tentar de novo.

—Eu não suportaria outro fracasso, o meu coração não suportaria tanta tristeza.

—Amara, por favor vá pegar a minha filha na escola.

—Tudo bem.

Renesmee desceu as escadas como um tiro e nós a encontramos na cozinha, ela tinha cortado os pulsos com a adaga de prata que ela escondia numa das gavetas.

—Renesmee!

Eu a desarmei e tive que segurá-la. Ela soltou-se de mim e mordeu a ferida fazendo ela sangrar mais. Eu a segurei novamente e ela gritou:

—Não! Me deixe morrer, eu quero morrer! Quero estar com o meu filho!

Tive que chamar o avô dela e ela enfaixou seus pulsos e deu a ela uma bela dose de calmantes.

Dai a minha filha chegou acompanhada dos outros.

—Cadê a mamãe? Ela tá bem?

—O seu bisavô deu uma dose cavalar de sedativo pra ela. Ela está dormindo.

—O que aconteceu?

—Ela estava grávida de seis semanas, hoje pela manhã ela sofreu um aborto.

—Oh Meu Deus!

—A sua mãe é uma mulher forte. Ela tem a força e o fogo das Petrova, mas perder um filho foi demais para ela suportar, o coração dela é muito grande. Você sabe disso.

—É eu sei.

—Ela não aceitou a perda do menino. Entrou em pânico, ficou extremamente deprimida, ela correu para a cozinha e abriu os pulsos com uma adaga.

—Caramba! Mas, ela tá bem agora né?

—Não sabemos a extensão dos danos psicológicos que ela sofreu. Ela está inconsciente agora e só saberemos a verdade quando ela voltar a si.

—E o lençol?

—Troquei e virei o colchão.

—Sabe que isso não vai funcionar né pai?

—Como não?

—Ela vai sentir o cheiro do sangue.

—É verdade. Eu consigo sentir daqui.

—Ela está acordando.

—Mas, era pra isso durar o dia todo.

—O veneno no corpo dela combate o anestésico.

Ela chorou o resto do dia. Chorou a perda do nosso filho.

—Podemos tentar de novo. Temos a eternidade.

—Eu sei. Mas, dói demais.

—Eu sei. Sinto muito meu amor.

—Eu também.


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