Am I a Psychopath? escrita por vegetal1993


Capítulo 12
Nossa Morte Não É Uma Passagem


Notas iniciais do capítulo

volteii de novoooo. BOUA LEITURA



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N/Clarisse.

Odeio essa escola, odeio a minha família, a não ser pelo Jason, acho que ele deve me entender.

Nessa escola a única coisa importante e engraçada são as inimigas que consegui formar, elas me perturbam o dia inteiro.

– Eai, Samara!-debochou do meu cabelo liso e preto-quando é que você vai voltar para o seu poço? Se perdeu?

– Não, acho que ela vai assustar as crianças da escola- falaram Rebecca e Jamilly me provocando.

– que eu saiba, eu não vou assustar ninguém, é você quem vai Jamilly, com essa sua cara de Anta! Ah, menina, o dia do seu aniversário já está chegando! Feliz Halloween monstrinho!!(risos)-falei quase gargalhando.

– olha aqui garota! Você não meche com a gente não hein!

De repente as duas se jogaram pra cima de mim e começou uma briga.

No final o diretor viu, e isso acabou com tudo.

– Será que alguém pode explicar isso?O por quê?- perguntou o diretor Charlie.

– ela já veio pra cima da gente! Olha como nos deixou!- sim, eu rasguei as roupas de marca delas.

–Clarisse...?- perguntou ele.

– o que vai adiantar eu dizer alguma coisa se você vai acreditar nelas?

– Vocês duas, podem ir, e você, quero conversar- elas saíram da sala fazendo pouco da minha cara. Bem que o diretor poderia ver isso!

– olhe.., não é só porque elas sabem se fingir de santas que eu vou acreditar nelas. Mas bem..., os pais delas financiaram essa escola e não vão gostar de saber dessa notícia- explicou.

– Elas falaram mal de mim, daí dei uma resposta pra elas e então vieram pra cima de mi com tudo- falei- só isso.

Levei suspensão, por uma semana. Por um lado bom eu ia ficar sem ver aquelas garotas, e por um lado ruim, eu ia perder as matérias. Meus pais ficaram uma fera comigo, mas foi só de passagem. Quando eu estava chegando da escola eu vi aquela garoa que ficava perturbando o Jason com um dos irmãos. Ele era bonito. Derreti-me todinha por ele.

N/Kitty.

–Cedrico..., Okay, eu te ajudo, só uma vez- fiquei falando o que deveria fazer.

– preciso conhecer a Clarisse, eu amo ela, bem.., eu acho.

– Claro que acha! Não podemos ficar apaixonados por alguém principalmente com vida!- expliquei para ele.

– vou falar com ela!- depois fizemos o nosso toque de mão que inventamos. Ele estava muito ansioso por isso. Com certeza aquela garota mexeu com ele.

N/Cedrico.

Fui chagando perto dela, percebi que estava nervosa.

– oi..., qual é o seu nome mesmo?- perguntei.

–É Clarisse- respondeu rindo- você é amigo dela? Qual é o seu nome?

– Ah, não, ela é minha irmã. Meu nome é Cedrico- respondi logo tudo de uma vez. Eu não estava indo nada bem com ela depois disso.

N/Kitty.

– Vamos lá! O que mais você pode fazer? Bolas de fogo? Levitação de pedras? Causar um tsunami? Um furacão?- perguntou Angel todo empolgado.

– Amor(risos), eu não sou um Avatar!Okay?- respondi rindo. – mas..., não custa tentar não é? Eu li sobre isso no meu livro! Tem que estar com a mão na posição certa, mentalizar...

De repente uma bola de fogo nasceu na minha mão, eu não sentia nada. Parecia bem forte. Também consegui aumentar o tamanho dela.

–Isso é muito legal!- falei pra mim mesma.

– tenta os outros elementos- sugeriu Angel.

Tudo o que eu fazia dava certo. Certamente me senti um Avatar na vida real!(risos). O meu único problema é controlar o dom. Demorei muito tempo até descobrir outras formas de usá-lo, era incrível!

Depois de um mês eu já saberia fazer qualquer coisa. Se eu tivesse alguma dúvida era só ler. Bem, nesse mês eu fiz com que o Jason ficasse apaixonado por mim (completamente), mas a Clarisse não achava uma boa ideia Jason sair comigo, acho que ela pensava que eu era uma louca! Eu tinha que acabar logo com o Jason, ele já estava me dando nojo, era meio grudento. Conversei com Angel para que nós fizéssemos logo algo com ele.

– Eai? Quando vai ser?- perguntou Angel.

– Se der tudo certo hoje..., hoje! Quantos já estão entre nós?

– acho que 6...

– Vou dormir no quarto dele, e quando for o outro dia já se foi à vida “perfeita” dele.

– não acha que ele vai te odiar depois disso?- perguntou estranhando.

– primeiro ninguém me odeia, se me odeia sabe que vai perder, segundo, tem muitos modos de ele não se lembrar de nada- expliquei.

– que seja assim...

Pedi para o Jason se eu podia passar uns dias na casa dele (como se ele não fosse aceitar a proposta), peguei umas roupas velhas que encontrei no quarto da Clarisse, ainda bem que ele não reconheceu elas!

Fomos dormir. Foi estranho. É a primeira vez que ele não ficou me perturbando que essa história de “Amorzinho”! Ele dormiu bem rápido, ficou como uma pedra.

–Angel?- Chamei cochichando.

Ele me deu um sinal de que já estava no quarto. Jogou pelo chão para mim uma faca de cozinha. Tive coragem e enfiei no peio do Jason. O grito dele foi abafado porque o Angel tampou o rosto dele com um travesseiro, mas acho que mesmo assim deu para escutá-lo;

–Anda! Temos que levá-lo antes que reapareça na casa!- expliquei e ordenei- para onde está o meu corpo.

Levamos o corpo para debaixo do piso da casa. Fizemos o possível para abafar o cheio. Aquele era o melhor lugar, ninguém se atrevia a ir lá, tinham medo de encontrar aranhas, ratos e baratas.

– Fim do trabalho!- falou Angel.

– Nossa! Como ele é pesado! E ele nem parece ser gordo!- falei rindo da minha própria piada.

Entramos na mansão novamente e fomos para o sótão. Aquele lugar já era como uma casa pra nós.

N/Jason.

Quando acordei parecia que levei uma cadeirada na cabeça.

–Ai caramba! Já são sete e meia! To atrasado, to atrasado!- cantarolei.

– o que isso faz aqui? Clarisse? Porque deixou sua roupa aqui?- Clarisse já havia ido para a escola. Quando terminei de me arrumar já eram oito horas, quase que eu tinha um treco! Fui correndo direto pra porta.

–O que?- eu não conseguia chegar nela, e nem se quer sair da casa.

–Isso é um sonho! Acorda Jason!!- me belisquei. Percebi que não acordei e que não era um sonho.

– Eu to ficando maluco!- voltei pro quarto correndo e quando eu entrei eu estava no porão.

– Precisamos conversar... - Uma garota pareceu no meio da escuridão do porão.

– quem é você?- perguntei assustado.

– Bem você deve ter muitas perguntas. Mas só vou responder uma, não tem como sair da casa, você está morto!

– sentido literário ou morto mesmo?- perguntei rindo.

– você me entendeu- depois quando pisquei ela desapareceu. Fui direto para o quarto, mas dessa vez sem correr, fiquei pensativo por horas. Como aquilo pode acontecer?

–Okay, vai ficar tudo bem! Vou aproveitar que ainda tenho tempo!- fiquei passeando pela casa, testando minhas teorias e tentando reencontrar aquela garota. Com certeza não não podia sair da casa. Esperei meus pais voltarem e eles conseguiram me ver.

– oi filho! Tudo bem?- falaram os dois em coro. Legal! Um fantasma que não faz nada de bom!

Eu ainda não tinha desistido de procurar, eu precisava fazer mais perguntas e ela. Finalmente consegui encontrá-la.

–Hey! Por favor, não vai embora! Só me responde..., quem é você?

– meu nome é Kitty, sou igual a você.


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Notas finais do capítulo

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