Green Eyes escrita por Charlotte


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoas! Cap curtinho hoje. Espero que gostem! Beijos e boa leitura :)



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Annabeth correu para o gabinete de Reyna, sorrindo. Enfim os dois estavam se acertando. Bateu quatro vezes ritmicamente na porta, que se abriu de supetão.

- Reyna. Deu certo. Como você disse, eles estão indo para o Circus Maximus.

Reyna sorriu, triunfante.

- Ótimo, então está dando tudo certo!

- Sim, sim.

- Mi reina! Leo chamou de longe. Hum, olá Annie! Se me permite, vou roubar a Ice Queen um pouquinho de você...

- Leo!

- Não, imagine! Eu é que estou a roubando de você! É toda sua. E Rey, não se preocupe. Eu cuido disso. Vá se divertir.

- Obrigado, Annie. Leo riu, e Reyna suspirou.

- Tudo bem. Qualquer problema, me chame.

- Sim senhora, pretora! Annabeth bateu uma continência, e Reyna riu. vou continuar espionando os dois.

- Até logo!

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Octavian sentia seu coração bater muito forte ao sentir as mãos de Rachel junto às suas, correndo junto com ele para qualquer lugar. Nunca tinha sentido nada parecido com aquilo com nenhuma outra garota. E a cada segundo ele se encantava mais por Rachel.

- Hey! Vamos para as colinas!

- Tem certeza de que quer sair do acampamento?

Os olhos de Rachel chamuscaram de energia.

- Ainda pergunta?

Octavian não pôde deixar de sorrir.

- Você gosta do perigo...

- Sei disso. Eu ainda vou te ensinar a gostar também. Octavian, o áugure irritante e certinho, correndo para as colinas junto com uma ruiva psicopata irreconhecivelmente arrumada. Rachel disse, rindo. Isso até que soa bem.

- Sim, soa muito bem.

Os dois andaram até a divisão do acampamento. Octavian parou.

- Qual é o problema? Rachel perguntou, ofegante.

Respirando fundo, o áugure pôs o pé para fora da divisa e suspirou. Um pouco longe, Rachel estava esperando. E então se decidiu: iria a qualquer lugar com aquela garota. Logo, estava ao lado dela, subindo a colina.

Logo depois de subirem tudo aquilo, tinha uma grande descida, que levava até a rua. Enquanto Octavian observava a paisagem, Rachel arrastou um pedaço de metal amassado para perto deles. Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, a ruiva já o tinha puxado para junto dela, obrigando-o a se sentar abraçado a ela.

- Rachel, o que você vai fazeeEEEEEER! Octavian não chegou a terminar a frase. Rachel já tinha dado impulso e os dois desciam o barranco com uma velocidade incrível.

- Apenas aproveite! Rachel gritou, tentando soar mais alto que o vento.

Octavian segurava a cintura dela com força, tentando não cair para o lado. Em pouco tempo eles já estavam no asfalto, e ele soltou um longo suspiro de alívio. Rachel ria muito, e cambaleava ao tentar se levantar. Os dois ficaram alguns minutos tentando se recuperar, até que apoiaram um no outro e conseguiram ficar de pé por mais de cinco segundos.

- Uou. Isso foi...

- Incrível!

- Apesar do choque... É, foi... Octavian riu. Para onde vamos agora? Acho que os mortais vão estranhar dois adolescentes arrumadinhos e cheios de lama nos pés.

- Nah, eles tem coisas mais interessantes para reparar. E pra onde vamos? Ora, você já me mostrou o seu mundo. Hora de mostrar o meu.

- Seu... Espera, você também é mortal?

- Sim. Mortal que enxerga através da névoa. Você também?

- Sim, mas sou legado de Apolo. Por isso o dom da profecia.

Rachel sorriu.

- Então vamos, mr. Legado. Vou te mostrar como as coisas funcionam por aqui.

- Starbucks?

- E que outro lugar poderíamos ir?

Octavian sorriu.

- Não sei, você que está guiando. Se nos perdermos, a culpa vai ser sua.

- Exatamente por isso, não banque o engraçadinho comigo.

- Ok, ok... Octavian mostrou as palmas das mãos em sinal de rendição. Você conhece por aqui? Que eu saiba você é de New York.

- Na verdade sim, mas minha família vinha pra cá, e algumas vezes eu vinha junto... Rachel suspirou pesadamente, como se fossem lembranças ruins.

- Sente falta da família?

- De jeito nenhum. Milionários são extremamente irritantes!

- Você é milionária?! E por que saiu de lá?

- Eu não dou a mínima para o dinheiro deles. Eles só davam valor a isso. Todas as coisas que faziam pra mim não eram porque realmente me davam valor, e sim para ser bem vistos. Meu pai faz tanta coisa errada... Ele contribuiu para a morte do deus Pã, porque destruía a natureza para fazer o que? Construir shoppings! Nunca vou perdoá-lo por isso!

Octavian a observou. Ela realmente não aparentava ser filha de um milionário, tanto na personalidade, quanto na aparência.

- O que foi? Não vai me julgar, me chamar de louca, como as outras pessoas fazem?

- Não. Eu concordo com você. Milionários são ridículos. Sem ofensas.

Rachel suspirou, agradecendo mentalmente.

- Tudo bem... Vamos entrar.

Os dois passaram pela porta, que tocou um sininho. Rachel ficou em silêncio por alguns minutos, enquanto observava Octavian ler o cardápio. Ele já era muito atraente, e lhe pareceu ainda mais depois que ele começou a ser ele mesmo para ela. Rachel saiu do transe ao ouvi-lo pedindo.

- O que vai querer, Rachel?

- O mesmo que ele, por favor.

Em pouco tempo, os dois já tinham pego seus frapuccinos e sentado na mesa.

- Sabe, é estranho que a gente se conhece há dois dias e parece que nos conhecemos há anos.

- Pois é. Nunca ia imaginar que fosse gostar tanto de você, Dare.

Rachel corou.

- Nem eu. Pode apostar que não!

Octavian riu, corando um pouco.

- Quer mesmo ficar aqui?

- Hum, muito cheio. Vamos andar mais um pouco?

- Okay.

Sairam de lá, com mais um tilintar do sininho da porta. E Octavian sentiu que aquele era um momento propício para que ele dissesse o que sentia de uma vez.


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Notas finais do capítulo

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