Of Everyone Here Has To Be You? escrita por Winterfell Son, DeadPotter


Capítulo 5
Fineus Nigellus... I Love You


Notas iniciais do capítulo

W.S.
VOLTEI PRA ESSA BAÇAÇA!
Espero que tenham notado que eu fiz algumas mudanças nos capítulos anteriores e, se não viram, confiram! A ficha da Lanna está no cap. anterior!



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Draco Malfoy II

LEIAM AS NOTAS INICIAIS

Filho de Scorpius Malfoy e Rose Weasley. Pele branca como leite, 1,80 de altura, cabelos louro-platinados e olhos azul-acinzentados. uma copia fiel do avô. Sonserino, astuto, inteligente, lindo, rico, ambicioso, pegador, põe o orgulho acima de tudo. Ele era assim, antes de se apaixonar por Jane Katrina Rosier. Agora, só tem olhos para ela e manda seu orgulho para o ralo por ela. Sua única ambição é tê-la como namorada, e, futuramente, esposa.

Jane Katrina Rosier

Depois de toda aquela loucura, a última coisa que eu queria era ir para a aula de herbologia. Caminhei lentamente até o meu dormitório. Lancei um feitiço Colloportus na porta e deitei-me na cama.

A minha varinha e a do Draccon têm núcleos gêmeos. Ou seja, pegaram a fibra do mesmo coração do mesmo dragão para fabricar nossas varinhas.

Tem uma chance de 50% de ter o espírito de um deus egípcio maligno em mim.

A McGonnagal não quer nos contar nada que ajude a entender melhor a situação.

Ela shippa eu e o Draccon. Credo. Sem querer ofender, mais ela pode ir tirando o hipogrifo da chuva se acha que eu terei alguma coisa com aquele filho de mãe trouxa. Eu sou uma sangue puro. Não me rebaixarei a esse nível.

Fucei o meu malão até encontrar um velho passe para a sessão reservada da biblioteca. O professor Neville me deu esse passe permanente porque eu o estou ajudando em uma pesquisa sobre mandrágoras. Não que eu goste de herbologia, mas é sempre uma boa ter liberdade pra transitar pela sessão reservada. Lá podemos encontrar de tudo.

Peguei minha bolsa e a varinha, coloquei cuidadosamente aquele precioso papel no bolso interno das minhas vestes e saí andando. Quando cheguei na biblioteca, mostrei o passe para Madame Pince, que logo me deixou entrar. Demorou um pouco até encontrar um livro útil, mas nada é impossível. Principalmente para mim.

Já eram umas seis e meia quando eu acabei o livro que estava lendo. Não me ajudou muito. Só repetiu o que a McGonnagal já tinha falado. Estressada pelo fato de não ter conseguido nada relevante, fui para o meu dormitório e tomei um banho relaxante.

Quando desci para o Salão Comunal, vi Draco sentado em uma mesa, fazendo tarefas. Reconheci a capa do livro de Herbologia.

– Depois me passa as suas anotações? – perguntei, enquanto sentava-me ao seu lado.

– Por onde você esteve? E o que foi aquilo na aula de DCAT? – lá vem. Ele é a coisa mais próxima que eu já tive de uma amigo, por isso eu me esforço muito pra manter a calma com ele. O problema é que, ás vezes, ele começa a me metralhar com perguntas, e eu odeio isso.

– Um de cada vez. Eu estava na biblioteca, estudando aquilo que aconteceu na aula de DCAT. Pelo que parece, Set, o deus egípcio, vive dentro ,ou de mim, ou do Draccon. Um velho louco que amava a dor colocou o espírito dele em uma criança. Pelo que parece um de nós é da linhagem dessa coitada. E era isso que eu estava pesquisando, porque a McGonnagal não disse nada de útil. Nem o livro que eu passei a tarde lendo. – resumi, de mau humor.

– Nossa. Enfim, você não perdeu nada muito importante na aula de herbologia. O Neville ficou uns vinte minutos te esperando antes de começar a aula e o Draccon estava mais estranho que o normal. Em poções, o Slughorn ia passar a poção do morto-vivo, mais como você não apareceu, ele passou qualquer coisa mais simples. Do que adianta passar uma poção difícil se a aluga-gênio não vai estar presente?

– Certo. Agora a gente vai pro Salão Principal comer, porque eu estou com fome. Depois você termina de me contar. – falei. Ele assentiu e saímos andando. No caminho, pude perceber que muitas pessoas olhava para mim, apontavam e cochichavam. A escola toda já deveria estar sabendo do acontecido. E aumentado tudo para parecer pior. Simplesmente levantei a cabeça e continuei andando.

Sentei-me no meio da mesa, como sempre. O Draccon estava exatamente de frente para mim, na mesa da Grifnória. Percebi que ele olhava para mim. Não estava com vontade de joguinhos agora, por isso simplesmente virei a cabeça em direção ao estrado, na ponta do Salão, onde Minerva tentava chamar a atenção de todos. Ela aponta a varinha para o pescoço e murmura alguma coisa, que entendo como um “sonorus”.

– Hoje teremos ma aluna nova em Hogwarts. – ela fala. – Vinda de Beauxbatons, está no quinto ano. Dêem boas-vindas para Julie Cavion. – ela fala. Meu queixo cai. Não posso acreditar que essa vadia veio para cá. Você não deve estar entendendo a minha ração. Eu explico.

França, primeiro ano em Bauxbatons. Eu estou totalmente animada. Com o vestido azul e chapéu da mesma cor, ao lado da minha melhor amiga, ando pelos corredores da minha nova escola, tagarelando sem parar.

– Esse lugar é muito legal, Julie! Quando sairmos daqui, seremos bruxas treinadas e damas exímias! – falo, e ela rola os olhos.

– Claro. – seu cabelo loiro platinado está preso em um rabo de cavalo, perfeitamente amarrado, como o meu.

Nós duas entramos para a Casa Juste

... ...

– Você vai mesmo me trocar por ela? – pergunto, chorando. Faziam dois meses que tínhamos começado a estudar.- Vai trocar essa amizade, de toda a vida, por uma que acabou de começar? Me despachar como lixo?

– Claro. Eu estava andando com você por fama, amor. Agora que tenho minha reputação perfeita, posso conseguir amigas menos chatas. – ela fala e sai andando com toda a dignidade que uma filha de veela consegue.

Depois desse dia, comecei a me afastar daquelas patricinhas. Meus olhos se abriram. Não haviam pessoas decentes naquela escola com exceção da Madame Maxime, que era uma diretora muito boa e refinada.

Ela entrou pela porta por onde entram os alunos do primeiro ano e sentou-se no banquinho que a diretora McGonnagal conjurou. Sua roupa era curta, e acentuava muito os peitos. Típico.

A diretora colocou o Chapéu Seletor na cabeça dela. Não demorou dez segundos até que ele gritasse:

– SONSERINA! i minha raiva subiu. Por mais que eu soubesse que ela iria para essa Casa, não gostei da ideia de ela infectar a Casa mais honrada da escola.

A criatura veio andando elegantemente e sentou-se na minha frente. Enquanto caminhava, todos os meninos a olhavam. Não era a toa. A avó dela era uma veela. Ela exercia esse poder simplesmente por existir.

– Que surpresa agradável! Jane, minha querida, quanto tempo! - ela fala, com aquela foz fina e irritante.

– Já não bastava desonrar o azul da Juste, agora vai trazer mal tempo para o verde-e-prata? - pergunto.

– Ora, mais porque esse tom? Não éramos amigas até você sair da França? - ela pergunta.

– Ha. Boa piada. Agora, minha querida, ouça. Aqui a rainha não é você. Eu cheguei primeiro e vou me agarrar ao meu trono com unhas e dentes. Se prepare. - levantei-me. - Draco. - ele fica olhando para a veela por alguns segundos, até que sai do transe e me segue para fora do salão.

– Adorei o seu amigo! - ela fala, antes de nos afastarmos.

– Vadia dos infernos - murmuro.

– Calma, Jane. Ela não chega aos seus pés. Você ainda é a mais importante. E fazem anos desde que vocês se viram da última vez. Ela pode ter mudado. - meu último resquício de paciência se foi.

– VOCÊ ESTÁ DEFENDENDO A VADIA QUE TORNOU A MINHA VIDA NA FRANÇA EM UM INFERNO? TEM UMA PARTE QUE EU NÃO TE CONTEI! GRAÇAS AO CONTROLE DELA NINGUÉM, REPITO, NINGUÉM DAQUELA ESCOLA SEQUER TROCOU UMA PALAVRA COMIGO PELO ANO TODO! EU FIQUEI SOZINHA, A ÚNICA PESSOA QUE FALAVA COMIGO ERA O MEU IRMÃO, QUE SÓ PODIA FALAR COMIGO POR CARTAS, JÁ QUE MORA NA BULGÁRIA! SE VOCÊ QUER "DAR UMA CHANCE A ELA"- fiz aspas com os dedos- , VÁ EM FRENTE, MAIS EU NÃO VOU NEM OLHAR PRA CARA DE VADIA DELA. - saí andando rapidamente. Nós já estávamos perto da entrada da Sonserina, por isso não tardei a chegar lá.

– Olá, senhorita Rosier. Creio que ouvi suas palavras. - falou Fineus. - Essa menina não parece de grande prestígio.

– Você não viu nada. Ela usa roupas mais curtas que Pansy Parkinson na época dela. Uma desonrosa aquisição para a nossa honrada Casa. - falo.

– Ah. Se ela é assim, posso ter certeza que não gostarei dela. - ele dá um sorrisinho. Entendo a mensagem subliminar.

– Você deve ter sido o melhor diretor que essa escola já teve, - falo. Eu sei que ele ama ser elogiado, e é um bom aliado.

– Sem dúvidas a escola teve um bom desenvolvimento na minha época. Enfim, vou parar de tomar o seu tempo. Entre, tome um banho relaxante e durma. Eu soube o que lhe aconteceu na aula de Defesa Contra as Artes das Trevas. – arregalei os olhos. Uma idéia surgiu em minha mente.

– Senhor Nigellus, o senhor poderia me contar alguma coisa sobre Set ou esta maldição de família? – pergunto. Ele dá um risinho.

– Creio que não no meio do corredor da entrada da Sonserina, onde há tantos ouvidos atentos, porém há, sim, um jeito. Na Casa dos Gritos há um retrato meu. Se você conseguir me encontrar lá hoje, á meia-noite, posso lhe responder o que quiser. Só precisa encontrar um jeito de ir para lá. – ele fala e eu assinto.

– Darei um jeito. – falo e entro no Salão. Sento-me em uma das poltronas negras, em frente à lareira. Depois de alguns minutos divagando sobre o assunto, encontrei uma solução suficientemente boa para o meu problema. Tomei um banho apressado, arrumei os cabelos e a maquiagem e andei pelos corredores até parar ao lado de uma coluna próxima as portas do Salão Principal. Apoiei-me lá e comecei a esperar. Não tive de ficar lá por muito tempo. Uns cinco minutos depois, o Draccon e a Malfoy saíram do Salão Principal. Eles estavam conversando animadamente, tanto que nem viram quando eu apareci na frente deles.

Pigarreei, e ambos passaram a me encarar. O Potter, com curiosidade e a Malfoy com raiva.

– Preciso falar com você. – digo, séria, olhando para o Potter e ignorando a Malfoy. Ela ficou vermelha.

– E ele não tem nada pra falar com você. – ela disse, agarrando o braço do amigo e ficando atrás dele, ao receber o meu olhar. Ele desvencilhou o braço das mãozinhas da Lanna.

– Ela estava falando comigo, e, pra isso acontecer sem nenhuma provocação o negócio deve Sr sério. – ele fala.

– Que bom que você entendeu. Lanna, pode ir andando. A conversa tem de ser particular. – digo e ela fica com a face da cor dos cabelos.

– Anda, Lanna. – o Draccon fala e ela sai, derrotada. Depois de alguns minutos, ele pega um pergaminho do bolso.

– Juro solenemente não fazer nada de bom. – ele encosta a varinha no papel enquanto murmura. Linhas começam a aparecer. Ele abre o mapa, e posso ver do que se trata. É o lendário Mapa do Maroto. Ele checa a posição de Lanna, que está atrás de uma coluna próxima. – Lanna, sério, vaza. Te falo seja lá o que for depois. E você sabe que eu posso ver onde você está. – ela sai, vencida. Arrasto-o até a Sala Precisa.

Penso no Salão Comunal da Sonserina e abro a porta.

– Sério mesmo? Trazer um grifinório pra Sala Precisa e desejar o Salão Comunal da Sonserina? Ah, a propósito, se queria NE pegar era só pedir, que eu te rejeitava no corredor mesmo. – ele fala e eu bufo.

– Primeiro: foi o primeiro lugar que veio na minha mente. Segundo: eu nunca vou queres essas suas mãos nojentas perto da minha pessoa. Enfim, eu te chamei aqui porque descobri um jeito de saber mais sobre esse negócio de Set. – os olhos dele se arregalam.

– Como? E onde você esteve a tarde toda?

– Preocupado, Draccon? - pergunto com a voz um pouco mais rouca, provocando.

– Nunca. E não utilize mais esse tom de voz perto de mim. - ele fala, nervoso. Rio.

– Eu estive na sessão restrita da biblioteca, procurando alguma coisa sobre essa coisa do Set. - ele arregala os olhos. - Não, eu não entrei de penetra. O Neville me deu um passe permanente. Eu sempre consigo o que quero. - ele faz uma careta. - Não achei nada novo. Então, eu acabei falando com uma amigo meu. Ele disse que se eu for até a Casa dos Gritos hoje á meia noite ele vai me contar tudo o que sabe. - ocultei o nome do Fineus de propósito. Draccon é um Grifinório. Isso com certeza despertará a sua curiosidade.

– Quem? - ele pergunta.

– Eu sei que você tem a capa da Invisibilidade do seu avô. Não tente me enganar. Você pode me levar lá e podemos descobrir o que a Minerva não quer nos contar. O que acha? - pergunto.

– Eu acho que estou me metendo em uma furada, mais aceito.- sorrio.

– Me encontre ás onde horas em ponto na frente do quadro da Sonserina. Deixe sua mão à mostra para que eu consiga te ver. - falo, já me levantando.

– Rosier. - ele chama. viro-me e encaro-o.

– Eu?

– Como você consegue fazer palavrões parecerem palavras finas? - penso um pouco sobre a pergunta.

– Tive o começo do treinamento de Beauxbatons. Sou da França. Isso ajuda muito. - falo, viro-me e saio andando.


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Notas finais do capítulo

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