Of Everyone Here Has To Be You? escrita por Winterfell Son, DeadPotter


Capítulo 2
Clarifying things


Notas iniciais do capítulo

Oi, sou o outro escritor dessa fanfic e vou escrever os capítulos sobre o ponto de vista do Draccon. Espero que gostem!
~BrunoBaumg



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Alto, 1,80 de altura. Filho do bruxo Albus Severo Potter e da trouxa Clara Draccon. Grifnório, sempre bem-humorado e brincalhão. Pele clara, olhos azul-esverdeados e cabelos castanho-escuros, uma perfeita mistura física do pai e da mãe. Corajoso, leal, amigável, inteligente. De classe média, não é nem muito rico e, sem dúvidas nem um pouco pobre. Não gosta de ser chamado de Potter e utiliza mais o sobrenome da mãe.

James Daccon Potter

Acordei e abri a janela. Estava nublado.Hoje seria o dia de voltar para Hogwarts, em que eu iria começar o meu quinto ano lá.

Ainda de pijama, fiz minha higiene matinal e desci para a cozinha. Minha mãe estava dando comida para minha irmãzinha, Rose. Ela me disse "Bom dia" e me deu um prato com ovos fritos e bacon.

– Onde está o papai? - Perguntei, sério. Quando o assunto é meu pai, eu não consigo me conter. As brigas entre eu ele são constantes, mesmo, na maioria das vezes, ele estando fora o dia inteiro. Meu pai é chefe do departamento de aurores, o vovô Harry praticamente deu esse cargo para ele. Parece que ele não consegue entender que só quero ele presente na minha vida, mas sempre estou tentando mudar isso, e esse é o motivo de nossas brigas e também porque prefiro que me chamem de Draccon, e não Potter. Mesmo que esse seja o sobrenome da minha mãe trouxa. Na verdade, eu me orgulho dela. É uma ótima mãe.

– Ele teve que ir ao trabalho resolver algumas coisas, filho - Ela respondeu, um tanto aflita.

– Era de se esperar - Falei, resmungando algumas coisas sem importância depois. Talvez até chamei ele de bosta de dragão...

– Filho, coma isso logo e vá se arrumar. Precisamos ir para a Plataforma - Ela olhou para mim carinhosamente - Filho, eu sei que a relação entre você e seu pai está difícil, mas não precisa ficar reprovando ele. Seu pai anda trabalhando muito para sustentar essa família, então você devia respeitá-lo mais -

– Vou tentar mãe, vou tentar - Falei e subi as escadas, indo para meu quarto.

Coloquei uma roupa qualquer e arrumei meu malão. Não podia se esquecer da minha vassoura, uma bela Firebolt 2.0. Eu adoro quadribol. Quando acabei de arrumar tudo, fui para baixo. Minha mãe me esperava na frente da lareira, com Rose no colo. Cada um com um pouco de Pó de Flu na mão, entramos lá e gritamos "PLATAFORMA NOVE TRÊS QUARTOS". Um segundo depois,estávamos em King's Cross. Logo me despedi de minha mãe e da minha irmã, e fui procurar Lanna. Ela estava estranha o verão todo, parecia diferente. As cartas dela pareciam estar cada vez mais melosas, estava usando palavras que só... Namoradas usariam.

Avistei-a ao lado de Draco, seu irmão. Eu não falo muito com ele, nem com a melhor amiga dele. Jane Katrina Rosier. A garota mais chata e idiota de todas. Nós se odiamos desde o segundo ano. Vou explicar o por que.

...

"Você já viu a nova sonserina que chegou na escola? Ela é gata, mas dizem que é muito otária". Meus amigos não paravam de falar na tal garota misteriosa. Eu nunca tinha ligado para ela. Até que um dia, por acaso, nos encontramos. Estava andando pelos jardins com Lanna e mais alguns amigos e bati de frente com ela.

– Sai da minha frente, cara - Ela me olhou desafiadoramente.

– Sai você, não preciso fazer o que você diz - Falei, e a fixei diretamente nos olhos. Eram tão lindos... Até ela me lançar um um feitiço.

Diffindo! - Ela gritou. Por sorte, eu era bom em duelos e me desviei, mas o feitiço causou um pequeno corte na minha roupa.

Cara-de-lesma! – Foi só lançar esse feitiço, e ela caiu no de quatro no chão, vomitando lesmas para lá e para cá. Draco a levou para a enfermaria logo depois, e eles viraram amigos.

Mesmo sendo por algo bobo, tenho certeza que ela me odeia até hoje.

...

Fiquei conversando com a Lanna até aquela idiota chegar.

– DRACO! - Eu escutei. Pensei que tivessem me chamado, mas na verdade era Jane chamando o irmão da Lanna. Então, continuei conversando.

Bem, acho que vocês já sabem o que veio depois disso, então vou continuar de quando eu e a Lanna saímos do trem.

Nós nos distanciamos do Draco e ficamos conversando. Lanna estava estranha. Ela ficava puxando o papo para assuntos de namoro, perguntando se eu tinha ficado com alguém nas férias. Respondi que não, e ela pareceu receosa.

Fomos pegar uma carruagem e, para a nossa surpresa e tristeza, Draco e Jane foram à mesma que a nossa.

– Caramba, vocês estão seguindo a gente? – a idiota perguntou.

– Claro que estamos, sua espertalhona – falei, sarcasticamente.

– Escuta aqui, seu merda, eu estou irritada hoje, por isso não me incomode! – ela aumentou a voz. Agora eu ia pegá-la de jeito.

– Entendo... TPM... – falei, rindo. Acho que devia ter pensado antes de falar, por que ela me deu um tapa. Parecia que minha bochecha estava queimando. Aquela vadia...

– Filha da p... – proferi ferozmente, com a mão no lugar em que ela bateu. Mas fui interrompido por Malfoy.

– Não se preocupe, Draccon. Tapa de amor não dói! – ele cai na gargalhada. Pelo menos mais três carruagens escutaram a briga toda e começaram a rir. Que vontade de dar um soco naquele rosto idiota...

– Porra Draco, cala essa boca! – Jane gritou.

Eu e o Draco somos praticamente rivais. Eu e ele somos os maiores pegadores da escola. De acordo com a maioria das garotas, somos os mais bonitos e legais. Mas elas não sabem o que eu sei sobre ele... Algo que vocês vão saber agora.

Nós éramos melhores amigos até o segundo ano. Ele tinha começado a andar com a Jane e estava me deixando de lado, até que um dia decidi conversar sobre isso com ele.

– Cara, por que você não anda mais comigo? –

– James... Eu te considero um grande amigo, mas... Mas eu gosto da Jane! E estou tentando me aproximar dela!-

– Isso você já conseguiu! Vamos voltar a perambular juntos por aí, zoar os outros, essas coisas! Pode ser só eu, você e a Lanna! O novo “Trio de Ouro”! O que me diz? – Um homem apaixonado às vezes faz loucuras. E é isso o que aconteceu com Draco.

– Porra, James! Me deixa em paz! Eu posso fazer o que eu quiser! Por que você não anda com trouxas como sua a puta da sua mãe? Se muda pra uma escola trouxa e viva sua vida sem mim! Filho da puta! – fiquei puto. Só de escutar a palavra “mãe”, já queria bater nele. Não admito que falem mal da minha família, principalmente da minha mãe.

Dei um soco tão forte, que seu nariz começou a sangrar. Ele me olhou com uma cara de pura raiva, e me empurrou. Já falei que estávamos brigando na beira dos montes do jardim? Acho que não. Cai rolando até lá embaixo. Desmaiei. Acordei na enfermaria, com uma dor insuportável nas costas. Quando cai, bati em uma arvorezinha. E tenho a cicatriz até hoje.

–-

Quando chegamos no castelo, enquanto estava jantando, eu não conseguia parar de pensar na briga entre eu e a Jane. Por que a gente se odeia por um motivo tão bobo? E por que eu estou pensando nisso? Afinal, por que estou pensando nisso se odeio ela?

Bem, o que importa é que eu não consegui parar de pensar nela a noite toda.

Putz, acho que tem alguma coisa de errado comigo.


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Notas finais do capítulo

Por favor, comentem!



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